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Assessores esperam o Ibovespa acima dos 120.000 pontos em 2022: Pesquisa com assessores XP

Confira os destaques da edição de março da Pesquisa XP de Sentimento com os assessores de investimento da XP e de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos.

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Nos últimos dias, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre investimentos. Nesta edição, obtivemos 231 respostas únicas.

Alocação em Renda Variável continua em baixa. Segundo os assessores, 66% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (-5p.p. M/M), 26% possui entre 25% e 50% (+5p.p. M/M), 7% entre 50% e 75% (+1p.p. M/M) e por fim, 2% entre 75% e 100% (-1p.p. M/M). O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável caiu em -5p.p. M/M atingindo um patamar de 23%, o que se compara com 60% que pretendem manter e 17% que pretendem aumentar.

Interesse em Renda Fixa ainda em alta. Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (72%, -9p.p. M/M); 2) Fundos Imobiliários (65%, +8p.p. M/M); 3) Fundos de Renda Fixa (63%, +5p.p. M/M); 4) Fundos Multimercado (56%, +8p.p. M/M); 5) Investimentos Internacionais (20%, -8p.p. M/M); 6) Fundos de Renda Variável (18%, +7p.p. M/M); 7) Criptoativos (12%, +0p.p M/M); 8) Ouro (3%, -4p.p. M/M).

Perspectivas quanto ao Ibovespa melhoraram, maioria acredita que em 120 mil pontos até o final do ano. Segundo a pesquisa desse mês, 42% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos até o final de 2022, um aumento de +24p.p. com relação a última pesquisa realizada em julho. Em seguida, 32% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, uma queda de -7p.p M/M. A média de palpites calculada foi de 122.473 pontos, um aumento de +7,4% em relação a julho (114.047 pontos na pesquisa passada).

Em relação aos riscos, o destaque agora são as eleições presidenciais, chegando a 32%, um aumento de +13p.p M/M. Riscos relacionados a desaceleração econômica foram vistos como a segunda maior preocupação em 25% (-7p.p. M/M), seguido de riscos fiscais em 19% (-3p.p. M/M).

Em agosto, um sentimento de otimismo voltou às bolsas do Brasil e dos EUA, pelo menos em boa parte do mês. Muito disso se deve às perspectivas do mercado de que as taxas de juros podem não subir tanto diante de um cenário em que os dados de inflação estão sinalizando que já passamos do pico. Como resultado, vimos uma disparada nos setores mais sensíveis aos juros com destaque às ações de crescimento – conforme mostrado no Guia sobre Factor Investing.

Retorno absoluto dos fatores por ano

Alocação em Renda Variável continua em níveis baixos

Agosto foi mais um mês na qual os investidores permaneceram cautelosos em relação a ativos de risco. Segundo os assessores, 66% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (-5p.p. M/M), 26% possui entre 25% e 50% (+5p.p. M/M), 7% entre 50% e 75% (+1p.p. M/M) e por fim, 2% entre 75% e 100% (-1p.p. M/M).

O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável caiu em -5p.p. M/M atingindo um patamar de 23%. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 60%, +6p.p. M/M. Por fim, apenas 17% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, +0p.p M/M.

Interesse em Renda Fixa continua em alta

Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (72%, -9p.p. M/M); 2) Fundos Imobiliários (65%, +10p.p. M/M); 3) Fundos de Renda Fixa (63%, +5p.p. M/M); 4) Fundos Multimercado (56%, +8p.p. M/M); 5) Investimentos Internacionais (20%, -8p.p. M/M); 6) Fundos de Renda Variável (18%, +7p.p. M/M); 7) Criptoativos (12%, +0p.p M/M); 8) Ouro (3%, -4p.p. M/M).

Nesse mês, o destaque continuou sendo o alto interesse em Renda Fixa. Essa classe de ativos continua oferecendo um retorno atrativo para investidores com a elevação da taxa de juros Selic, que subiu rapidamente de 2,0% no ano passado aos atuais 13,75%, e deve continuar a subir mais pra controlar a inflação persistente.

Na outra ponta, o interesse em Fundos de Renda Variável continua baixo, apesar de uma leve alta no último mês. Investidores continuam mais interessados em Renda Fixa, que têm oferecido taxas de juros bem mais atrativas.

Interesse em investimentos internacionais também continua em baixa

Neste ano, apesar de um cenário ainda bastante desafiador globalmente com riscos de recessão aumentando, continuamos a acreditar na importância estrutural de ter exposição ao mercado fora do Brasil. Em termos de tamanho, o Brasil representa menos de 1% do mercado de ações global, e investir só em ações brasileiras é ignorar de 99% das oportunidades oferecidas por diversas empresas globais. E ter exposição diversificada em ativos, regiões e moedas diferentes tende a ser a estratégia vencedora.

Diante de um cenário ainda negativo no exterior, o interesse de assessores e seus clientes em diferentes tipos de investimentos internacionais se mantem em níveis baixos. Segundo a pesquisa desse mês, os resultados foram: 1) Fundos Internacionais (45%, +4p.p. M/M); 2) Dólar (32%, +1p.p. M/M); 3) BDRs (24%, +1p.p. M/M); e 4) ETFs (20%, -3p.p. M/M). Por fim, 32% dos que responderam disseram que não estão interessados em investimentos internacionais, um aumento de +1p.p M/M.

Também decidimos incluir novamente na pesquisa desse mês quais são as temáticas de investimentos mais procurados pelos clientes na visão dos assessores, os maiores são: 1) Commodities (63%, -2p.p M/M); 2) Tecnologia (48%, +2 p.p M/M); 3) Criptoativos e Blockchain (29%, +2p.p M/M); e 4) ESG (25%, +3p.p M/M)

Quer saber mais sobre ações internacionais? Acesse aqui e saiba se vale a pena investir em Apple, Google, Amazon, Disney e outras Ações Internacionais.

Ibovespa acima dos 120.000 pontos até o fim de 2022?

Segundo a pesquisa desse mês, 42% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos até o final de 2022, um aumento de +24p.p. com relação a última pesquisa realizada em julho. Em seguida, 32% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, uma queda de -7p.p M/M. Outros 14% acreditam que o índice ficará entre 130.000 e 140.000, +10p.p M/M, 6% acredita que ficará entre 100.000 e 110.000, -22p.p M/M, e 3% acredita que terminará o ano abaixo dos 100.000 pontos (-6p.p M/M). Por fim, os 3% restantes acreditam que o Ibovespa terminará 2022 acima dos 140.000 pontos.

A média de palpites calculada foi de 122.473 pontos, um aumento de +7,4% em relação a julho (114.047 pontos na pesquisa passada).

Foco nas eleições presidenciais e cenário econômico brasileiro

Em relação aos riscos, o destaque agora são as eleições presidenciais, chegando a 32%, um aumento de +13p.p M/M. Riscos relacionados a desaceleração econômica foram vistos como a segunda maior preocupação em 25% (-7p.p. M/M), seguido de riscos fiscais em 19% (-3p.p. M/M).

Em relação aos propulsores da Bolsa, na visão dos assessores, os maiores são: 1) resultado das eleições presidenciais (39%, +4p.p. M/M); 2) cenário econômico brasileiro (37%, +6p.p. M/M); 3) cenário econômico (23%, -7p.p. M/M); e 5) outros (1%, -1p.p. M/M). Esses resultados mostram que os assessores já estão mais atentos ao cenário interno à medida que começamos a entrar em um período eleitoral.


A edição de julho da pesquisa foi realizada entre os dias 22 e 28 de agosto de 2022, via um formulário eletrônico contendo dez questões e obteve 231 respostas únicas.

Abra sua conta na XP Investimentos e conte com o nosso time especializado de assessores.

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