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Setor Elétrico: Principais destaques da LIVE com 6 das maiores distribuidoras de energia do Brasil

Principais destaques da live realizada com os CEOs das 6 maiores distribuidoras de energia do Brasil: Copel, Cemig, Equatorial, Light, Energisa e Neoenergia

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Hoje, realizamos uma LIVE com participação dos CEOs das 6 maiores distribuidoras de energia do Brasil, sendo eles:

  • Daniel Slaviero – CEO da Copel;
  • Ricardo Botelho – CEO da Energisa;
  • Augusto Miranda – CEO da Equatorial;
  • Ana Marta Veloso – CEO da Light;
  • Mario Ruiz – CEO da Neoenergia;
  • Reynaldo Passanezi – CEO da Cemig.

A reunião foi mediada pelo Sr. Luiz Barroso, CEO da PSR, renomada consultoria especializada no setor elétrico. O foco foi discutir como as empresas estão lidando com os desafios provocados pela pandemia do coronavírus e possíveis soluções no campo regulatório.

Apresentamos os principais destaques do evento:

  1. Todas as empresas enfatizaram que se dedicam a garantir a continuidade do fornecimento de energia em um ambiente desafiador para a população em geral, além de preservar as condições de saúde de sua força de trabalho atuando em campo;
  2. Todos os executivos destacaram que o segmento de distribuição de energia é um dos pilares mais importantes do setor elétrico, uma vez que é responsável pela arrecadação dos recursos que remuneram toda a cadeia de valor (ou seja, empresas de transmissão e geração), além de impostos e encargos setoriais. Essa responsabilidade em um momento desafiador não está alinhada com a participação de 18% a 20% das distribuidoras de energia nas contas de luz, especialmente quando se considera os grandes investimentos necessários e o papel social dessas empresas;
  3. A primeira preocupação de todos os executivos é o caixa de suas companhias, tendo em vista que a crise do coronavírus levou a um aumento abrupto de inadimplência;
  4. A segunda preocupação mencionada por várias empresas é que a crise em curso possa acarretar impactos de maior duração para o setor elétrico, como aumento de inadimplência e perdas não-técnicas (isto é, furtos de energia) devido à deterioração da atividade econômica e da renda das famílias. Vários paralelos foram feitos com a crise do racionamento de 2001, que teve impactos nos hábitos de consumo de eletricidade dos brasileiros por mais de 10 anos. No entanto, notamos que tal crise se restringiu ao âmbito do setor elétrico, e não foi generalizada como a atual;
  5. Em relação às empresas que apresentaram a seus fornecedores (especialmente geradores) cartas de “força maior” (Equatorial e Light, bem como a Enel), executivos dos grupos presentes observaram que essa ação foi tomada por motivos de precaução do ponto de vista jurídico, a fim de tornar explícito a todas as partes os impactos potenciais da crise em curso, bem como por razões fiduciárias junto a investidores;
  6. Todas as empresas destacaram que o governo e a agência reguladora ANEEL estão abertos para escutar as preocupações do setor de distribuição de energia e estão trabalhando ativamente para apresentar soluções para mitigar os impactos da crise do COVID-19, com executivos mencionando um pacote de R$ 15-20 bilhões já citado em jornais. Os executivos fizeram menções positivas para medidas como maior flexibilidade para responder às reclamações de clientes e prazo para serviços de manutenção Dito isto, todos os executivos enfatizaram que o conjunto de medidas a ser apresentado pelo governo deve ser o mais abrangente possível, garantindo ao mesmo tempo que o modelo regulatório do setor de serviços públicos de energia seja preservado;
  7. Entre as principais propostas para o setor apresentadas pelos executivos, destacamos:

    a. Injeções imediatas de liquidez para distribuidoras de energia, a fim de garantir o fluxo normal de recursos por toda a cadeira de valor. As fontes de recursos poderiam ser (i) reservas de encargos regulatórios, (ii) empréstimos de um conjunto de bancos semelhantes à conta ACR de 2013-14, que seriam então custeados pelos consumidores em tarifas no futuro e (iii) injeções diretas de recursos do Tesouro, que não gerariam impactos nas tarifas e poderiam ser incluídas entre as medidas como parte do “Orçamento de Guerra” em discussão;

    b. Uma divisão justa dos possíveis impactos econômicos entre clientes cativos, do mercado livre e geração distribuída;

    c. Aliviar consumidores de custear subsídios em suas tarifas que já não fazem mais sentido, excetuando casos como os subsídios para consumidores enquadrados na tarifa social (famílias de baixa renda);

    d. Diferir temporariamente os encargos dos serviços de dívida da Usina de Itaipu com o Governo Federal;

    e. Medidas para fornecer liquidez aos clientes, como parcelamento de faturas de energia elétrica (prática já adotada pela Neoenergia e Cemig);

  8. Com relação à distribuição de dividendos, em geral as empresas planejam distribuir o mínimo de 25% estabelecido pela Lei das S.A. e diferir os proventos remanescentes do ano de 2019 até o final do ano. O tema deve ser discutido nas próximas Assembleias Gerais de Ordinárias nos próximos meses (observamos que algumas empresas postergaram as reuniões para julho);

Em nossa cobertura, as empresas expostas ao setor de distribuição de energia são:

• Copel: Recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 65/ação;

• EdP Energias do Brasil: Recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 20/ação;

• Equatorial Energia: Recomendação de Compra e preço-alvo de R$ 21/ação;

• Cemig: Recomendação Neutra e preço-alvo de R$ 11/ação.

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