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Seleção de Fundos XP: Renda Fixa Inflação

Quer descobrir mais sobre a classe, a tese e alternativas de investimentos? Conheça o Seleção de Fundos XP, versão: Renda Fixa Inflação.

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  • Seleção de Fundos XP: uma lista mensal de fundos escolhidos a dedo pelo nossos time de analistas, pautados por critérios como histórico e confiabilidade da gestora, desempenho e capacidade de adicionar retornos consistentes e diversificação aos seus investimentos
  • Como o conteúdo ajuda a tomar uma decisão? A cada mês analisamos o panorama, o pano de fundo atual, para uma classe de ativos específica e porquê você deveria investir ou não investir nos fundos dessa classe

Se as taxas negociadas desses títulos estão chegando ao fim desse movimento de elevação, isso pode representar uma boa oportunidade para novos aportes nesse tipo de fundo.

Rodrigo Sgavioli, head de Alocações do Research da XP

Em nossas carteiras recomendadas, trazemos indicações de como você pode alocar seus recursos da melhor forma, dentro das particularidades de seu perfil de investidor, indicando quais são os percentuais adequados para investir em cada classe de ativos e até mesmo em cada produto. Você sempre pode contar conosco para compor sua carteira.

Neste relatório exclusivo, o Seleção de Fundos XP, você terá acesso as nossas nossas escolhas de fundos para cada classe de ativos, levando em consideração o cenário atual, as melhores e mais sérias gestoras, a análise dos fundos em si e a capacidade que esses fundos tem de tornar o seu portfólio mais sofisticado e eficiente.

Para tal, se faz necessário entender o Pano de Fundo, ou seja, uma ter visão sobre o cenário atual, para entender como este irá afetar as oportunidades para Renda Fixa Inflação.

O que aconteceu até aqui

Após mais de dois anos em alta, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), índice que reflete a inflação de preços no Brasil, registrou queda de 0,68% no mês de julho. A deflação foi causada principalmente pela redução de impostos nos preços de combustíveis e nos serviços de fornecimento de eletricidade e telecomunicações. Foi a primeira vez desde maio de 2020 que o índice registra variação negativa, por isso, no acumulado de 12 meses, a inflação acumulada segue em dois dígitos (+10,07%), mas talvez por não muito tempo.

Essa movimentação afetou também as projeções e metas de inflação para os próximos meses. Os especialistas de macroeconomia da XP, por exemplo, passaram a projetar uma inflação de 6,8% ao final deste ano, já colocando uma expectativa na conta de mais um mês deflacionário para o índice, de -0,26% no IPCA referente a agosto, que será divulgado somente em setembro.

Além dos efeitos da redução de impostos para telecomunicações, combustíveis, energia elétrica e gás de cozinha, o movimento deverá ser de queda do IPCA daqui em diante por uma série de outros fatores, incluindo: i) a normalização da atividade na China; ii) o reajuste para baixo de preços de combustíveis pela Petrobras (em linha com o mercado internacional); iii) a queda no preço de commodities; e, finalmente iv) um arrefecimento da demanda “reprimida” pós pandemia.

Com as pressões inflacionárias globais começando a diminuir, o Banco Central do Brasil deverá finalmente realizar uma pausa no ciclo de alta de juros que vem sinalizando há algum tempo nos patamares próximos aos 13,75%. Não podemos ignorar a possibilidade do BC optar por ir um pouco mais longe, para garantir que o IPCA, de fato, recue adiante.

Em circunstâncias normais, o Banco Central deve encontrar espaço para flexibilizar a política monetária no ano que vem. As taxas de juros reais (considerando as expectativas de inflação) estão próximas de 8%, o que é muito alto mesmo para padrões brasileiros. Especialmente após importantes reformas estruturais aprovadas nos últimos anos, como a da Previdência, a TLP, a independência do Banco Central, entre outras.

Existe uma tendência de maior procura por títulos IPCA+ e por fundos de inflação quando a inflação começa a subir e este pode não ser o melhor momento para começar a aumentar a exposição desse tipo de alocação na sua carteira. Isso ocorre pois, no início de um ciclo de alta da inflação, as taxas de juros esperadas normalmente também tendem a se elevar, com os agentes de mercado prevendo uma ação do Banco Central para combater a alta de preços.

Nesse processo, a tendência é que as taxas prefixadas que acompanham os títulos IPCA+ subam também, ocorrendo marcação a mercado negativa nos preços desses papéis, o que pode prejudicar os fundos que estão carregando títulos mais longos. Portanto, quando as taxas negociadas desses títulos estão chegando ao fim desse movimento de elevação e os ativos desvalorizaram de forma significativa, isso pode representar uma boa oportunidade para novos aportes nesse tipo de fundo.

Lembrando que, principalmente nos títulos mais longos de inflação e, consequentemente no resultado dos fundos de inflação que investem nesses papéis, há uma influência nas taxas ofertadas não só por conta das expectativas de inflação medidas pelo IPCA, mas também pelo cenário político e fiscal brasileiro, além de fatores externos também poderem contribuir para que o mercado “cobre um prêmio” maior ou menor para financiar o governo através desses títulos.

No gráfico acima podemos ver com mais clareza essa relação inversa entre preço do título e a taxa ofertada. Pegando um período mais recente como exemplo, repare o que acontece com o Preço (PU) da NTN-B 2035 a partir de dezembro de 2020. Enquanto a taxa sai de um percentual pouco abaixo dos 3,50% indo até os atuais níveis de aproximadamente 5,70%, o preço cai de cerca dos R$4.500 para R$4.100, representando uma desvalorização de quase 10% no período.

Está na hora de investir?

Da mesma forma que, em outros períodos pudemos observar uma valorização expressiva desses títulos quando a taxa esteve em queda.

Portanto, tomar a decisão de aumentar ou não a exposição aos fundos de inflação não é tarefa fácil e tampouco deve ser realizada imaginando acertar o timing exato. Em tese, no mundo ideal, o melhor momento seria quando as taxas já estão elevadas, mas apresentam uma expectativa de queda adiante, dessa forma, quando esse processo de queda das taxas se inicia de forma mais consistente, o fundo, e consequentemente você, conseguiriam capturar esse aumento do preço dos títulos, logo uma valorização da cota do fundo.

Entretanto, o cenário macroeconômico, político e fiscal brasileiro não costuma ser tão previsível assim, logo, recomenda-se cautela nesse tipo de alocação, de preferência respeitando os limites sugeridos pelas carteiras recomendadas para a exposição em renda fixa inflação.

Antes de tomar qualquer decisão, é muito importante que você conheça seu perfil de investidor e a sua política de investimentos. Utilizar os fundos de inflação como mecanismo de exposição aos títulos IPCA+ pode ser uma forma de ter liquidez, baixo custo para uma gestão passiva ou até mesmo ativa da carteira de títulos e sem a necessidade de escolher quais títulos comprar (e vender).

Para ajudar nesse processo de decisão e investimento que trazemos uma Seleção de Fundos XP de Renda Fixa Inflação!

Esse é um conteúdo exclusivo, cliente XP poderá solicitar ao assessor vinculado à sua conta o envio do material.

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