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Óculos de realidade virtual da Apple – 🌎 Radar Global

Ações da Electronic Arts disparam com rumores de aquisição pela Amazon, Xiaomi mira produção de veículos elétricos e disputa de big techs na corrida dos óculos virtuais.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem negativas (EUA -0,9% e Europa -1,1%) ainda reverberando os comentários mais duros do Jerome Powell em relação ao combate da inflação americana. O líder do banco central americano pontuou, em discurso no Simpósio de Jackson Hole, que retomar a estabilidade dos preços levará tempo e poderá trazer consequências para as famílias e empresas locais. Na Europa, Isabel Schnabel, que faz parte do conselho do Banco Central Europeu, deu suporte à narrativa de Powell e sinalizou que os bancos centrais devem agir duramente para combater a inflação, mesmo que isso leve as economias ao cenário de recessão. O mercado atualmente precifica uma probabilidade de apenas 24% de uma alta de 75bps por parte do ECB, segundo a Refinitiv, mas o comentário revelou uma possível trajetória mais hawkish no futuro. Na China, o índice de Hang Seng (-0,7%) encerra em baixa, acompanhando os pares globais. A venda generalizada nos mercados acabou ofuscando o otimismo com a resolução das questões de auditoria entre a Comissão de Valores Mobiliários da China e a SEC. Segundo modelo do US Bank, com o progresso das discussões o risco de deslistagem das ações chinesas nos EUA já caiu de 95% em março para 50% atualmente.

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EMPRESAS

Óculos de realidade virtual da Apple: Novos pedidos de registro de marca sugerem que a Apple (Nasdaq: AAPL, BDR: AAPL34) pode estar reivindicando nomes em potencial para seu altamente antecipado óculos de realidade virtual. Os pedidos foram apresentados nos EUA, UE, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Arábia Saudita, Costa Rica e Uruguai para os nomes “Reality One”, “Reality Pro” e “Reality Processor”. Embora a própria Apple não tenha feito as solicitações, eles seguem um padrão que a fabricante do iPhone usou no passado, incluindo contar com escritórios de advocacia que a empresa contratou anteriormente para reservar nomes de marcas. Ainda assim, os pedidos de marca registrada ainda não foram aprovados e não há garantia de que os futuros produtos da Apple terão qualquer um dos nomes.

Meta vs. Apple: espera-se que o dispositivo da Apple inclua versões baseadas em realidade virtual de aplicativos da companhia, como Maps e FaceTime, além de recursos de colaboração para vários usuários. O dispositivo também parece estar programado para se concentrar no consumo de conteúdo de mídia, como esportes e filmes em realidade virtual e jogos. As marcas registradas mais recentes também implicam que o dispositivo pode ter funções relacionadas à saúde. A disputa no segmento começa a ganhar tração ao passo que o óculos inicial da Apple rivalizará com o próximo Quest Pro da Meta (NASDAQ: META, BDR: M1TA34), que a empresa planeja estrear em outubro com recursos como rastreamento ocular e corporal. Google (NASDAQ: GOOGL, BDR:GOGL34), Samsung e outros rivais da Apple também estão explorando seus próprios dispositivos.

Ações da Electronic Arts disparam com rumores de aquisição pela Amazon: A EA (Nasdaq: EA, BDR: EAIN34) foi alvo de especulação sobre possível aquisição nesta sexta-feira, causando uma alta em suas ações de até 16% no início do pregão. Um relatório publicado no USA Today pela GLHF, site de jogos e esports, disse que a Amazon poderia anunciar na própria sexta-feira uma oferta para adquirir a EA, uma editora de jogos de sucesso. Contudo, após o forte movimento de alta, os meios de comunicação refutaram o rumor de compra da empresa e ambas Amazon e EA não se pronunciaram.

O rumor ganhou força durante o dia à medida que a Amazon (Nasdaq: AMZN, BDR: AMZO34) ainda não conseguiu causar muito impacto no segmento de jogos por conta própria, mesmo depois de contratar veteranos da indústria e comprar o serviço de streaming de videogame Twitch. A EA tem um conjunto de títulos consagrados, como Apex Legends e The Sims, que podem ser atraentes para a gigante da tecnologia. Sendo assim, um acordo poderia dar o controle do popular desenvolvedor de jogos de RPG BioWare, como Dragon Age, para a Amazon. O mercado ficará de olho nos próximos passos das empresas.

Xiaomi estaria em negociação com montadora chinesa para produção de veículos elétricos: De acordo com a Bloomberg, a Xiaomi está em negociações com a Beijing Automotive Group para colaborar na produção de veículos elétricos, enquanto a empresa de tecnologia corre para cumprir a promessa de fabricar seus próprios carros até 2024. As duas gigantes estão explorando opções diferentes, incluindo a compra da Xiaomi por uma participação na fábrica Beijing Hyundai nº 2, totalmente licenciada para fabricar carros na China. A empresa está de olho em uma parceria de produção, já que estaria enfrentando atrasos na aquisição de uma licença para fabricar carros por conta própria.

A colaboração permitiria que o cofundador da Xiaomi, Lei Jun, cumprisse uma promessa de investir cerca de US$ 10 bilhões ao longo de uma década para fabricar carros da marca Xiaomi em 2024. A China vem intensificando a fiscalização das empresas de veículos elétricos depois que uma série de empresas entrou no setor, atraídas por isenções fiscais e subsídios governamentais. Pequim está incentivando fusões e aquisições para melhor implantar recursos no setor.

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ANÁLISE

Fonte: Wall Street Journal

Número de novos jogos aprovados na China despenca em 2022: O gráfico acima, do Wall Street Journal, mostra que o número de jogos aprovados na China até agora em 2021 foi de 241, uma queda de -64,5% em relação a 2021. Muitos jogos aprovados nos últimos meses tinham sido enviados para revisão regulatória no início de 2021. Vários desenvolvedores disseram que, embora o licenciamento tenha sido retomado, o cronograma para futuras aprovações permanece imprevisível. O setor de videogames está entre os mais atingidos pela repressão regulatória da China à indústria de tecnologia. Desde o ano passado, as autoridades aprovaram significativamente menos jogos do que antes, censuraram mais os videogames e restringiram o tempo de jogo para jovens. Somado a esse fator, a economia enfraquecida da China, prejudicada pelas restrições persistentes do Covid-19, reduziu os gastos com jogos.

No primeiro semestre deste ano, o setor de videogames da China teve sua primeira queda de receita e de usuários desde que esses dados foram disponibilizados em 2008, de acordo com a China Audio-Video and Digital Publishing Association, apoiada pelo governo. A receita total do setor caiu 1,8% em relação ao ano anterior, para cerca de US$ 22 bilhões. As vendas domésticas de jogos nacionais caíram 4,3%, enquanto a receita do exterior cresceu 6,2%.

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