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“Qualquer desfecho é possível no impasse entre China e EUA”, diz CIO da WHG

Andrew Reider, CIO da WHG, e Brian Doherty, direito de investimentos na Wellington Management LLP, estiveram em painel sobre China e EUA na Expert 2022

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Após quase 40 anos da chamada “Pax Americana”, do qual os Estados Unidos era soberano na geopolítica mundial, a influência do país sendo posta em cheque com o crescimento da China como potência econômica e militar.

A relação entre as duas nações e seu impacto para os mercados globais foi o destaque do painel “EUA ou China: quem dá as cartas?”, ocorrido com intermediação de Alberto Bernal, estrategista-global da XP, e Rachel de Sá, chefe de economia e head de conteúdo da Rico, no segundo dia da Expert 2022. Andrew Reider, CIO da WHG, e Brian Doherty, diretor de investimentos na Wellington Management LLP, foram os convidados.

“Esta recessão não deverá ser traumática como as anteriores”

A recessão projetada para 2022 acontece pela normalização da economia mundial e não deve ter impactos severos como 2008. Segundo Andrew Reider, o estímulo monetário e fiscal decorrente do enfrentamento dos efeitos da COVID-19, aliado ao período de taxas de juro reais negativas e injeção de liquidez ocorridos na última década, geraram efeitos colaterais que serão enfrentados pelo FED gerando, nesse cenário, desaceleração na atividade ao invés de um evento traumático. Brian Doherty complementa afirmando a importância do FED em seu papel de derrotar a dinâmica inflacionária sem levar o país a uma recessão mais séria.

De acordo com ele, a autoridade monetária ainda não levou a taxa básica de juros para o nível suficientemente contracionista, mas grande parte do trabalho está em ancorar as expectativas e reiterar o seu compromisso em cumprir o objetivo.

“Estamos num ponto de inflexão da relação entre China e EUA”

O país asiático deve conduzir a dinâmica de inovação nos próximos anos, seja com inteligência artificial ou biotecnologia, e o cenário para o futuro é de competição entre as duas grandes potências, de acordo com Andrew. O catch-up dos chineses como o segundo “superpoder” na geopolítica mundial é demonstrada na questão da Rússia e no impasse em Taiwan.

O mundo pós Guerra Fria e de soberania norte-americana acabou e a realidade é a bipolarização entre as duas nações, disputando influência em outras tais quais ocorria na segunda metade do século 20 com os soviéticos.

Além disso, Brian ressalta os avanços ocorridos em educação e defesa nos EUA no período, e a busca de Japão e Europa na busca por fontes alternativas de energia em decorrência da crise recente. Nesse sentido, o resultado dessa nova dinâmica não é de todo ruim.

“O cenário a partir de agora é de ciclos mais curtos e voláteis”

Após 25 anos do vetor deflacionário da inserção da mão de obra chinesa na economia mundial, estamos entrando num período no qual a inflação deve ser mais volátil, os bancos centrais reagem com maior defasagem e os ciclos econômicos são mais curtos e voláteis.

Para Brian, as causas vêm da competição entre as duas potências, os estímulos fiscais vindo de Japão e Europa em busca de energias alternativas, e a busca do governo chinês por maior crescimento. Em paralelo a isso, por conta da melhora dos indicadores de preço na margem, Andrew é otimista quanto a volta da inflação americana à meta por conta da normalização da oferta e do arrefecimento da demanda vindo do aperto de política monetária.

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