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Resumo Diário de Política 1/04/2020: Bolsonaro muda o tom mais uma vez

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Jair Bolsonaro foi à TV na noite de ontem pela quarta vez desde o início da crise do coronavírus (https://bit.ly/3430jAP). Confrontado nos últimos dias com o isolamento a que foi submetido – no próprio governo, inclusive – pela postura radical que adotou, o presidente ajustou a forma de sua mensagem. Manteve em alta a necessidade de preservação de empregos e retomada da economia, mas falou em pacto contra a pandemia, citou os outros poderes e mencionou a preocupação em salvar vidas.

Aqui um bom apanhado do “antes e depois” no discurso do presidente: https://bit.ly/2UAczp6
Embora o ajuste seja notável, é difícil dizer que se trata de uma mudança definitiva. “Bolsonaro muda o tom e fala em união” é a manchete de hoje do Estadão. Mas é também a do dia 17 de março: https://bit.ly/2JxwgYB . O anedótico ilustra como é errática a posição de Bolsonaro na crise. O pronunciamento de ontem é um ajuste na forma do discurso de dias atrás, mas o histórico mostra como ele adapta a fala às circunstâncias e não será surpresa se alterar o volume da fala mais uma vez.
Desta vez, Bolsonaro trocou os conselheiros de redação: saiu a ala ideológica e entraram outros ministros e até o Supremo (https://glo.bo/3aAfaVU).

Enquanto Bolsonaro busca conciliação, Rodrigo Maia e Paulo Guedes se desentendem. Os dois entraram em confronto pelo prazo de sanção do auxílio emergencial, aprovado de maneira definitiva pelo Congresso na segunda (https://glo.bo/2xERr8t e https://bit.ly/2Juc3mz). Guedes diz que é necessária a aprovação da PEC do Orçamento de Guerra para dar tranquilidade jurídica à sanção – e pede pressa de Maia (https://glo.bo/3439qSc). Maia diz que a decisão de Alexandre de Moraes, do Supremo, é suficiente – e diz que, então, Guedes mente. A previsão de início dos pagamentos é no dia 16 de abril.

Outro prazo que incomoda a Câmara é o da MP para trabalhadores formais (https://bit.ly/2R2A20b). Maia disse que, sem o texto do Planalto, tocará o assunto por conta própria. Dissemos isso desde o início: o Congresso não deixará de produzir leis. Se não chegarem os projetos do governo, encontrará os seus próprios textos. E aí o risco de bola quadrada é maior.Entre os projetos que o Legislativo vai tocar está um texto que altera relações contratuais, sugerido por Dias Toffoli e por Antonio Anastasia, que deve ser votado na sexta-feira (https://glo.bo/39FiD4k)

E, se a MP dos trabalhadores formais ainda não saiu, o governo publicou outras duas ontem à noite: reduziu à metade as contribuições ao Sistema S e adiou o reajuste de medicamentos (https://glo.bo/39zKTVZ).
Na agenda do Congresso para o restante da semana, a Câmara pretende analisar o Plano Mansueto e, pelo menos, dar início à tramitação do Orçamento de Guerra – além de votar projeto que repõe valores do FPE e FPM. O Senado pretende, além do projeto de Anastasia e Toffoli na sexta, votar o substitutivo de Esperidião Amin aos projetos que tratam da inclusão de novas categorias no auxílio emergencial (falamos sobre um deles ontem, o 766 de Randolfe Rodrigues). Deve haver amanhã sessão do Congresso Nacional para deliberar sobre o PLN2, que regulamenta o Orçamento Impositivo.
InternacionalCoronavírus: Segundo a OMS, são 750.890 casos confirmados no mundo e 36.405 óbitos. Os epicentros de novos casos continuam sendo Europa e Américas, que registram 90% dos 57.610 novos confirmados  (https://bit.ly/2xGCpie). 
Com impactos da pandemia na economia cada vez mais fortes, o governo de Donald Trump avalia novo pacote de estímulo de USD 2 trilhões para infraestrutura (https://glo.bo/33YFXZw).
Na corrida eleitoral americana, o ex-vice presidente Joe Biden, que é o favorito para indicação democrata à presidência, alerta que a crise deve deve impedir a realização da Convenção Democrata, onde será escolhido o candidato do partido (https://bloom.bg/2USWkT9).
Hoje é o 457° dia do governo Jair Bolsonaro.
Faltam 186 dias para as eleições municipais.
Faltam 216 dias para as eleições nos EUA.

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