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Retorno de renda fixa no mercado de ações: conheça os fundos a termo

Elaboramos esse relatório para apresentar o que são, como funcionam e quais são as oportunidades dos fundos a termo, fundos que obtém retorno de renda fixa com operações no mercado de ações.

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Com a Selic atingindo 13,25% após a última reunião do COPOM na quarta-feira (15/06), o investidor que busca por ativos com menor exposição a risco, mas com retornos atrativos, tende a se beneficiar nesse cenário.

Com uma migração em massa de recursos para ativos e fundos de renda fixa, se torna cada vez mais importante entender que os fundos de renda fixa pós fixados vão muito além dos que somente aqueles que investem em títulos públicos (Tesouro Selic) e/ou ativos bancários (CDB, LCI/LCA, entre outros). Com essa publicação queremos mostrar uma das opções pouco conhecidas de fundos de renda fixa, que utilizam uma estratégia no mercado de ações, porém que tem comportamento de renda fixa, com excelentes expectativas de retornos acima do CDI e com risco bastante controlado.

A ideia é apresentar mais uma alternativa de alocação em renda fixa, que ofereça baixo risco, baixa correlação com outros ativos de renda fixa e excesso de retorno acima do CDI. Por isso elaboramos esse relatório para apresentar o que são, como funcionam e quais são as oportunidades dos fundos de operações a termo, ou simplesmente, fundos a termo.

Mas antes de falar dessa estratégia que apresenta (i) comportamento conservador; (ii) alta liquidez; e (iii) retornos atrativos; é importante entender o que de fato é uma operação a termo no mercado de ações. 

Como funcionam as operações a termo

Imagine que você é um investidor experiente de ações e em um determinado momento do mercado identifica uma oportunidade no preço de um determinado ativo. Por isso passa a cogitar a compra desse ativo para se beneficiar de um possível aumento no seu preço, ou seja, na sua valorização. Entretanto, você enfrenta um problema: nesse exato momento você não tem recursos disponíveis suficientes para fazer essa nova compra de ações, mas você já possui outras ações na sua carteira.

Agora imagine se houvesse uma espécie de “compra a prazo” no mercado acionário em que o investidor consiga garantir a compra daquela ação que ele viu como oportunidade, mas para pagamento futuro, em troca de uma taxa pelo financiamento da operação? Sim, essas operações são possíveis e se chamam operações a termo.

Operação a termo se trata de um contrato “não padronizado” de financiamento de compra de ações, ETFs e BDRs com preços e prazos pré-fixados. Na prática, ao contrário de comprar uma ação no mercado à vista em que o pagamento é realizado em 2 dias úteis, o investidor vai comprar a mesma ação a termo e tem até o vencimento do contrato para pagar a operação (valor da ação + taxa prefixada de juros).

Como calcular o preço de uma operação a termo

De fato, o investidor vai pagar mais caro na operação em relação a cotação do preço atual (à vista), mas por outro lado, os benefícios desse tipo de operação são diversos, além do fato de (i) permitir o acesso ao mercado de renda variável sem desembolso de um valor inicial, essas operações permitem uma (ii) participação integral em todos os eventos corporativos da ação, além da (iii) isenção de IOF em determinadas operações de termo.

Essas operações podem ser utilizadas para diferentes finalidades como (i) garantir o preço de uma ação; (ii) diversificar o risco da carteira; (iii) se alavancar na operação; aumentando o potencial de retorno; ou até mesmo (iv) realizar uma alavancagem com proteção; no caso da compra de um termo associado à compra de uma opção de venda (chamada de PUT) da mesma ação.

O investidor que está comprando ou vendendo ações a termo, deve oferecer alguma garantia à bolsa (B3) para a realização da operação, definida por um percentual sobre o volume da compra/venda. A B3 aceita essas garantias em forma de outras ações, ETFs e/ou BDRs, além de títulos do tesouro, carta fiança bancária e valores em ouro ou em moeda nacional (R$).

Em relação ao prazo dos contratos, estes podem ter no mínimo 16 dias e podem chegar no máximo a 999 dias. O termo “não padronizado” na referência desses contratos se dá pelo fato de que a operação pode ser realizada mediante um contrato particular, não necessariamente através de uma bolsa de futuros.

Em relação aos riscos dessas operações, para quem está comprando o termo, ou seja, pedindo esse “financiamento”, existe o risco da queda do papel, que caso aconteça, pode exigir aportes adicionais de margens de garantias. Para quem está vendendo o termo, ou seja, para o “financiador”, não existe risco, pois a operação é garantida pela bolsa de valores, no caso do Brasil, pela B3.

Vale pontuar que esse prazo de liquidação que consta em contrato pode ser antecipado por parte do comprador da operação, movimento que para acontecer depende de movimentações do mercado – seja a favor da operação, seja de forma negativa, que faça com que o comprador deseje encerrar o contrato. Nesse caso, mesmo com a antecipação, o comprador do termo pagará o preço pré-fixado, sem descontos ou acréscimos.

Por mais complexa que pareça a operação, é importante entender que além do tomador e vendedor da operação, existe a necessidade de recursos para financiar essa operação. E é aí que entram em cena os fundos a termo.

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Retornos de renda fixa no mercado de ações

Os fundos de operações a termo são fundos de investimento que assumem o papel de financiadores dessas operações no mercado acionário – através da disponibilização dos recursos. Mesmo se tratando do financiamento de operações em ações, esses fundos possuem no momento da disponibilização de recursos as regras de remuneração definidas, e por isso, são considerados fundos de renda fixa.

As vantagens de financiar essas operações são diversas: a começar pelo fato de que no caso de um risco de inadimplência, o financiador, nesse caso o fundo de investimento, possui a B3 como intermediadora da operação, sendo esta a garantia do recebimento do valor disponibilizado.

Além disso, no cenário base, em que o comprador da operação leva o contrato até o vencimento, o fundo garante um retorno similar ao CDI. Vale pontuar que a medida que o comprador da operação a termo antecipa a operação, isso tende a beneficiar o fundo, já que garante o mesmo retorno em um prazo menor.

Por outro lado, em relação aos riscos, é importante olhar para a liquidez média das operações dentro da carteira do fundo, e do percentual comprometido – já que não existe a possibilidade de antecipação por parte do fundo que entra como financiador. Por exemplo: as operações a termo costumam variar de 50 a 60 em relação ao prazo médio, já os fundos a termo existentes possuem liquidez entre 5 a 6 dias. Um potencial problema poderia ocorrer no caso de um alto fluxo de resgates nesse tipo de fundo no mesmo período.

Vale pontuar que esses fundos se beneficiam de forma direta de momentos de alta volatilidade do mercado – que tendem a aumentar o fluxo de antecipação desses contratos. Em resumo, são fundos conservadores, com alta liquidez, que apresentam garantia das suas operações tendo a B3 de contraparte, e podem oferecer à carteira do investidor retornos descorrelacionados com outros mandatos de renda fixa.

Conheça as opções de fundos a termo

Na plataforma da XP você possui acesso a 4 fundos desse tipo, que financiam operações a termo. Abaixo apresentaremos todos eles para que você possa escolher o que mais atende às suas necessidades.

XP Termo FIC FIRF

Lançado em julho de 2021, o fundo XP Termo reserva até 75% do seu patrimônio líquido para financiar compras a termo de ações. O restante do patrimônio que não estiver financiando essas operações pode ser alocado em títulos públicos soberanos (tesouro direto). O fundo está sob a gestão da XP Asset, braço de gestão de recursos da XP, sendo a oitava maior gestora do Brasil.

retorno acumulado fundo a termo XP

Com aplicação mínima de R$100 e objetivo de superar o CDI, o fundo tem apresentado um retorno acumulado de 8,70% desde o seu início versus o CDI que variou 7,87% no mesmo período. O fundo possui um prazo de cotização + liquidação (pagamento) de resgates em 6 dias (5 dias corridos + 1 dia útil).

Um ponto muito interessante e até mesmo a justificativa para essa rentabilidade acima do CDI, é que o fato de ser um fundo sem risco de contraparte, permite a essas estratégias um risco equivalente ao de um título público, com um diferencial relevante: a dinâmica de antecipação de contratos, que acontece nesse tipo de operação, oferece um retorno superior a esses ativos.

Com o objetivo de se enquadrar como um fundo de tributação de Longo Prazo, o XP Termo direciona cerca de 15% do seu portfolio na alocação de LFTs de prazos mais longos, fornecendo aos investidores que desejam alocar os recursos para um horizonte de investimento superior a 2 anos, a possibilidade de pagar uma alíquota de 15% de IR no resgate. O saldo remanescente fica alocado em CDI.

AZ Quest Termo

Lançado em 2015, o fundo da gestora AZ Quest possui foco no financiamento das operações a termo no mercado acionário, assim como os demais aqui apresentados. Com aplicação mínima de R$500, o Az Quest Termo objetiva superar o CDI oferecendo segurança e liquidez na alocação.

retorno acumulado fundo a termo AZ Quest

Desde seu início em agosto de 2015, o fundo apresentou um retorno de 108,4% do CDI, acumulando um retorno de 73,51%, contra o CDI que acumulou variação de 67,81% no mesmo período. Um ponto que vale destacar nesse histórico é o comportamento do fundo em 2020: um período de grande volatilidade para todo mercado financeiro. Mesmo nesse período o fundo não apresentou variações negativas em decorrência à marcação a mercado.

Isso é possível em decorrência da estrutura das operações a termo, que conforme comentado anteriormente, as taxas de financiamento são prefixadas e a operação só pode ser finalizada da parte do comprador, que pagará a taxa mesmo em caso de antecipação. Por este motivo, o fundo não sofre com a marcação na precificação de ativos em decorrência as dificuldades do cenário.

V8 Cash e V8 Vanquish Termo

Fazendo parte do portfólio de produtos da V8 Capital, os fundos V8 Cash e V8 Vanquish Termo são também fundos de renda fixa pós fixados que apresentam financiamento de operações a termo em seu portfólio. No caso do V8 Vanquish, este reserva até 80% do capital para financiamento dessas operações, enquanto o V8 Cash, tem uma exposição de cerca de 50% e diferente da primeira estratégia, o fundo conta com uma parcela de até 10% em ativos de crédito privado.

retorno acumulado fundos a termo V8

Em termos de retorno, o fundo focado apenas em operações a termo, no caso o V8 Vanquish, apresentou uma variação de 12,68% desde seu início, contra o V8 cash que variou 11,47% e o CDI que variou 10,37% no mesmo período.

A aplicação mínima de ambos é de R$100, e em relação ao prazo de cotização e resgate, o V8 Cash possui liquidez D+0, ou seja, imediata. Já o V8 Vanquish Termo possui liquidez D+7 para resgates, sendo 6 dias corridos para cotização e 1 dia útil para liquidação. A disponibilidade para aplicação nesses fundos deve ser verificada junto ao assessor de investimentos.

Diversificação na busca de eficiência

Entender o racional das operações auxilia na compreensão da relevância desses fundos em promover liquidez ao mercado acionário. Entretanto, como estamos falando em investimentos através de derivativos, muitos investidores podem acabar acreditando que os fundos de operações a termo possuem riscos elevados vinculados à alavancagem.

Mesmo com os históricos de retornos conservadores demonstrados através das estratégias apresentadas aqui, é importante reforçar que a compra de termos para operações em ações feita diretamente por um investidor Pessoa Física é indicada para os que possuem um perfil de investimento agressivo. Por outro lado, o investimento nessas operações através de fundos que financiam essas operações, pode se encaixar de maneira estratégica no portfólio de investidores mais conservadores e moderados, devido ao seu risco mais controlado.

Além dos benefícios já reforçados, como a liquidez, estabilidade e potenciais retornos acima do CDI, esses fundos apresentam baixa correlação com outras estratégias de renda fixa, se tornando uma alternativa eficiente para o investidor que deseja obter retornos descorrelacionados dentro da sua alocação em renda fixa pós fixada.

Matriz de correlação dos fundos a termo

A correlação mede a relação estatística entre duas variáveis, e varia entre 0 a 100, neste caso, é possível perceber o baixo índice de correlação mesmo entre os próprios fundos que financiam exclusivamente operações a termo (XP Termo, Az Quest Termo, V8 Cash e V8 Vanquish Termo). O fundo XP Termo se destaca com uma correlação abaixo de 32 para todas as estratégias e índices apresentados no comparativo.

Com o objetivo de representar a rentabilidade dos ativos de crédito privado, o Idex-CDI (índice da gestora JGP para acompanhar o mercado de crédito de ativos indexados ao CDI) foi utilizado. Aqui, reforçamos a importância de ter dentro da carteira retornos descorrelacionados, inclusive dentro dos ativos pós-fixados.

Por fim, reforçamos que em cenários de alta volatilidade como atual, o fluxo de operações tende a aumentar, bem como a tendência de antecipação de contratos, que aumenta o potencial de geração de retornos acima do CDI, para os fundos que financiam as operações à Termo.

Buscar eficiência na sua alocação, mesmo em uma classe de ativo mais conservadora, é um dos pilares para obter sucesso de longo prazo nos investimentos.  

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