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Resumo Diário de Política 18/01/2022: Dia de mobilização por reajustes em Brasília

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Entidades de servidores protestam nesta terça-feira por reajustes de até 28% (bit.ly/3A8Mwss). A mobilização ocorrerá em frente às sedes do Banco Central (10h) e do Ministério da Economia (14h), e é tida como determinante para avaliar a resposta do Planalto e os próximos passos do movimento, que não descarta greves (bit.ly/3IkzFGF e bit.ly/3fwzewz). Jair Bolsonaro tem até sexta-feira (21) para sancionar o orçamento de 2022, que prevê R$ 1,7 bilhão para aumento do funcionalismo, inicialmente prometido a policiais que compõem sua base de apoio.

Por falar em lei orçamentária, o noticiário menciona que o governo avalia recompor apenas R$ 3,8 bilhões dos R$ 9 bilhões de despesas julgadas subestimadas pela equipe econômica, sendo R$ 3 bi para gastos com pessoal e R$ 800 milhões para o fundo de financiamento de campanhas (FEFC). O corte viria das emendas parlamentares setoriais de comissão, com indexador RP8, que não são impositivas (bit.ly/3AanGs9).

Passando à pauta dos combustíveis, Rodrigo Pacheco admitiu discutir em fevereiro projetos para segurar a alta nas bombas, preferindo o PL que cria um “programa de estabilização” ao que muda regras do ICMS – opção de Arthur Lira (bit.ly/3KgYIfz). E apesar das manchetes ventilarem investigações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) quanto a possíveis abusos da Petrobras (bit.ly/3rvCv4L e bit.ly/3IfSXgk), é baixa a chance de qualquer interferência em sua política de preços (bit.ly/3tBOwYV).

No ambiente eleitoral, nova coluna de Ciro Nogueira, agora à Folha, critica a estratégia petista de “radicalizar no primeiro turno para moderar no segundo”, posta como análoga à do presidente eleito do Chile, Gabriel Boric: “o PT radicaliza e quer discutir tudo para não discutir nada do PT”, como “cicatrizes que não se resumiriam às condenações de Lula” (bit.ly/3fwADTR).

Sobre a ainda ruidosa aliança Lula–Alckmin, Guilherme Boulos (PSOL) relembra o marco de dez anos da desocupação do Pinherinho (22) para repudiá-la (bit.ly/3qD3QTg e bit.ly/3Fx8eYc), enquanto José Dirceu acredita que a união moderaria reações golpistas de Bolsonaro pós-derrota (bit.ly/33liqGp). Nessa linha, também, o governador Paulo Câmara (PSB-PE) – ao defender que questões locais não devem abalroar a chapa (bit.ly/3IfTWNy).

Já Bolsonaro voltou a cutucar, malgrado indiretamente, as decisões da Suprema Corte (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra seus aliados, mencionando a existência dum “poderio ditatorial” (bit.ly/3rpjNeV). O presidente também ressuscitou o debate da medida provisória enviada ao Congresso para limitar a remoção de conteúdo publicado nas redes sociais, “devolvida” pelo pré-candidato Rodrigo Pacheco (PSD). Na seara econômica, apoiou a reforma trabalhista (bit.ly/3Ij3p6L).

Finalmente, os jornais destacam que o presidenciável do Podemos, Sergio Moro, já teve 8 de suas 45 sentenças na Lava Jato anuladas (bit.ly/3A9fxEq), e trazem as diretrizes de Felipe d´Ávila – aposta do Novo – para a retomada do crescimento: “sustentabilidade, transparência, abertura e privatizações” (bit.ly/3fzsGx5).

Nas redes

Segundo o monitor XP-Conatus, ofensiva contra o passaporte sanitário e recuo da base governista na ofensiva contra a vacinação infantil se destacam em período marcado pelo aumento no número de novos casos, ameaças de escassez de imunizantes infantis e amplo apoio à exigência do passaporte em locais fechados.

Internacional

Nos EUA, o Senado tem na pauta desta terça-feira (18) dois projetos sobre direitos de voto. O debate deve continuar até quarta-feira e a expectativa é que republicanos utilizem o filibuster (obstrução que requer 60 votos para ser superada) para impedir a aprovação. Em seguida, os correligionários de Biden devem pautar mudanças nas regras do Senado, com intuito de impedir futuras obstruções. Apesar da segunda votação apenas requerer 50 votos, sem apoio dos senadores Joe Manchin e Krysten Sinema, a expectativa segue sendo negativa para a agenda democrata (bit.ly/3IdWITh).

Na China, o Partido Comunista identificou a inflação e a desaceleração do crescimento doméstico como os principais riscos políticos do momento. Segundo nota da Comissão de Assuntos Políticos e Legais, “se os riscos econômicos e financeiros não forem bem administrados, eles podem ser facilmente transmitidos para a esfera social e política.” (bloom.bg/3qDBRmD).

Hoje é o 1112° dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 259 dias para as eleições presidenciais.

Hoje é o 676° dia da pandemia de Covid-19.

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