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Como está a venda de casas nos EUA e quem está comprando?

Artigo realizado pela CONTI

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Em se tratando da maior economia do mundo, abundam as séries de dados que nos ajudam a observar como os mercados estão funcionando. Quando o assunto são a venda de casas novas e usadas, não é diferente. Observando um panorama desde 2000 até o que temos de informações mais recentes, bastante coisa interessante pode ser notada.

Sobre as vendas de casas novas, o ápice ocorreu no segundo semestre de 2005, quando o número chegou a 1,4 milhão de unidades. De lá para cá, o maior número já visualizado foi de um milhão de casas novas vendidas, no segundo semestre de 2020.

Quando o assunto são as vendas de casas no mercado secundário, o ápice também ocorreu no segundo semestre de 2005, quando 7,25 milhões de residências usadas foram vendidas. O segundo maior número ocorreu recentemente, em novembro de 2020, quando o registro foi de 6,86 milhões de unidades.

Levando em conta que os números mais próximos indicam que há movimentação relevante neste mercado – mesmo que ainda estejamos vivendo uma em pandemia – mas ainda não superam as máximas, é possível depreender que ainda existe espaço para crescimento, principalmente levando em conta também que, apesar de queda recente, os índices de confiança do consumidor na economia americana seguem superiores a boa parte do que já foi observado neste século.

Oportunidade não é apenas doméstica

A importância de acompanhar as movimentações relevantes e o que os dados nos trazem está em entender como funciona a dinâmica local. Mas, para além de saber como está funcionando por lá, para verificar as oportunidades é preciso que saibamos como está o cenário para quem é estrangeiro e tem interesse em entrar naquele mercado.

Atualmente os maiores estrangeiros compradores de casas nos EUA são os canadenses (representando 8% do total), seguidos pelos mexicanos (7%), chineses (6%), moradores do Reino Unido e da Índia (4% cada), argentinos (3%) e italianos, japoneses, colombianos e israelenses (cada um destes últimos com 2% cada) – ou seja: os dez maiores grupos estrangeiros formam 40% dos indivíduos de outras nacionalidades que compram casas nos EUA.

A presença de estrangeiros comprando propriedades em um país indica não só que o mercado imobiliário deste país justifica que essas aquisições façam sentido como também que, como um todo, aquela economia apresenta dinamismo suficiente para isso – até porque nem todo imóvel que for comprado em outro país será com o olhar de investimento (comprar apenas para revender mais adiante), sempre temos como possibilidade o estabelecimento de uma nova residência em um país com mais possibilidades.

Se por um lado a aquisição de um imóvel nos EUA per se não significa que você terá acesso a cidadania no país, ao menos será possível ter acesso a um mercado imobiliário em uma economia que, como apresentado neste artigo, apresenta uma resiliência tamanha que, como bem disse Warren Buffet e é o nome deste artigo, justifique que você nunca aposte contra a América.

Nem tudo são flores – e quase tudo é crédito

Um fator importante para ficar de olho é o fato de que, apesar de um nível de dinamismo elevado e uma produtividade dos fatores econômicos, nos EUA há uma presença bastante elevada de crédito em todo o crescimento observado. Especificamente na janela compreendida entre a crise de 2008 e os tempos atuais (com um notável aumento no ano passado), vimos o FED, Banco Central do país, aumentar muito sua inserção financeira direta na economia.

Na prática, todas as vezes em que há uma injeção de liquidez na economia, os ativos tendem a ser irrigados por recursos que antes não se encontravam presentes e, no fim das contas, um dos efeitos disso é o majorar de preços, sobretudo na economia real, não necessariamente de modo a traduzir a real produtividade aumentada. Ou, de maneira mais direta: pode ser que alguns preços estejam acima do que deveriam basicamente porque há muito dinheiro em circulação. Não é demais lembrar que 20% de todos os dólares em circulação foram criados em 2020, em meio à crise da pandemia e a necessária injeção de liquidez dos mercados.

Há de se observar, antes de realizar qualquer tipo de investimento nos EUA, sobre não só a viabilidade real de suas possibilidades como também os fundamentos daquilo que se pretende tornar seu ativo. Essa dica é válida para qualquer investimento em qualquer lugar, na verdade, mas quando falamos de uma das economias do mundo em que a base de crédito é mais presente, essa dica torna-se ainda mais importante.

Sobre a CONTI

A CONTI Capital (conticapital.com [conticapital.com]) é uma empresa americana especializada em investimentos imobiliários nos Estados Unidos. A companhia oferece soluções financeiras para adquirir, gerenciar e investir no mercado de real estate suportada por mais de 12 anos de experiência, forte cultura empresarial, relacionamentos locais estratégicos e uma busca incansável por desempenho. Com sede no Texas, a empresa conta ainda com escritórios em Miami e São Paulo.

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