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Metaverso chega a varejistas; Nissan elétrica e mais notícias – 🌎RADAR GLOBAL

Investimento bilionário da Nissan, produção europeia de chips e adoção do metaverso

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MACRO

Mercados globais voltaram a negociar no vermelho (EUA -1,2% e Europa -1,3%), puxados principalmente por setores mais cíclicos, como consumo, turismo e indústria automotiva. Depois de uma breve recuperação ontem, o CEO da Moderna, Stephane Bancel, afirmou que as vacinas atuais serão menos eficazes contra a variante Ômicron e que podemos esperar meses até que doses específicas estejam disponíveis em larga escala. Na China (-0,4%), uma melhora nos dados de manufatura também foi ofuscada por notícias negativas do coronavírus e o índice Hang Seng (-1,2%), de empresas offshore, negocia em seu menor patamar desde 2016.

Coronavírus: Os casos da nova variante Ômicron têm se espalhado para diferentes países, totalizando 12 mil casos. Várias nações já vêm fechando suas fronteiras para os viajantes estrangeiros, como Japão, Israel e Marrocos. Com o avanço, as fabricantes de vacina, como a Moderna e Pfizer, já começam a trabalhar em alternativas para a contenção da nova cepa, caso as existentes se provem não efetivas.

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EMPRESAS

Expansão de veículos elétricos: A empresa Nissan Motor Co. afirmou nesta segunda-feira que planeja investir US$ 17,6 bilhões nos próximos cinco anos com o objetivo de adicionar 20 novos veículos movidos a bateria no seu portfólio. O valor anunciado pela fabricante é 2x maior que o gasto que eles tiveram com EVs em 2010. A companhia pretende se recuperar no setor de veículos elétricos, segmento no qual já foi a pioneira no mercado há mais de uma década com o modelo Leaf EV. Os investidores tendem a preferir pares que apresentam altos investimentos em modelos elétricos, como Ford (FDMO34), que teve uma valorização de +42% no ano, a GM (GMCO34) +53% e Volkswagen +46%.

O CEO da Nissan, Makoto Uchida, "pretende liderar o mercado à medida que os carros mudam de gasolina para energia elétrica". A empresa afirma que 9 dos 20 carros lançados até 2026 serão exclusivamente elétricos e movidos a bateria, e o resto híbridos. Em sequência, buscam remover materiais mais caros como cobalto de suas baterias, o que poderá reduzir o custo para US$ 75 por quilowatt-hora (-65% de redução de custo), tornando os modelos novos mais acessíveis.

O novo braço do varejo O tema Metaverso está sendo encarado com mais seriedade pelas empresas desde a mudança do nome do Facebook para Meta, e seu plano de investir cerca de US$ 10 bilhões para a criação de um mundo digital. A gigante tem planos para criação de um canal de vendas, interação e conteúdos personalizados. Depois das iniciativas do Facebook, empresas como como Chipotle Mexican Grill e Vans, marca de vestimentas, já seus próprios cenários em plataformas semelhantes a metaversos. O objetivo de marcas como Roblox Corp e Fortnite Creative, é fazer que seus clientes interajam mais com as marcas, podendo resultar em mais engajamento e melhores vendas.

A Vans lançou um parque de skate virtual em Roblox, onde seus clientes acumulam pontos e resgatam itens virtuais para a personalização de suas pranchas virtuais. A empresa afirma que já atraiu 48 milhões de visitantes desde setembro em seu cenário digital, gerando receitas com as vendas virtuais. Dessa forma, essa nova forma de interação tem se tornado uma possível avenida de crescimento no faturamento, bem como nos investimentos de marketing.

Os desafios da Europa na fabricação de chips: De acordo com a chefe de concorrência da União Europeia, se tornar completamente independente na produção de semicondutores é "simplesmente impossível" devido aos altos níveis de investimento necessários. As empresas do bloco, principalmente automotivas, enfrentam dificuldades com a escassez global de semicondutores, diante disso, os legisladores europeus buscam maneiras de aumentar a produção de chips.

Para algumas autoridades, a UE precisa se tornar uma potência global neste espaço, mas Vestager alertou que os investimentos iniciais especulados para tonarem o bloco autossuficiente são inviáveis. O anúncio ocorre poucos meses depois da apresentação em setembro do European Chips Act, que visa tornar o bloco competitivo na corrida pelos chips, expandindo a pesquisa e a produção na Europa. No início deste ano, o bloco também lançou uma aliança industrial com o objetivo de aumentar a participação da UE na produção global de semicondutores para 20% até 2030. No momento, a participação de mercado da Europa é de 10%. Uma das razões por trás do impulso para a autossuficiência é estar livre da geopolítica. Há preocupações de que atritos entre os EUA e a China possam perturbar ainda mais as cadeias de abastecimento. Na corrida global, os EUA têm intensificado esforços para impulsionar o setor. Os legisladores dos EUA aprovaram um projeto de lei no início deste ano com o objetivo de impulsionar a produção doméstica de semicondutores, parte de uma rivalidade mais ampla com a China sobre comércio e tecnologia.

ANÁLISE

Fonte: Rhodium Group

Investimentos chineses nos Estados Unidos e na Europa despencaram nos últimos cinco anos:  O gráfico acima mostra que os investimentos chineses realizados na Europa e nos Estados Unidos caíram cerca de -85% desde o pico de 2017 até junho desse ano. O investimento chinês foi modesto antes de 2010, com média bem abaixo de US$ 15bi por ano, depois disso, acelerou rapidamente atingindo um pico de US$ 45bi em 2016 nos EUA e cerca de US$ 90bi na Europa em 2017 graças a várias aquisições de bilhões de dólares que foram alimentadas pela alta liquidez no mercado chinês e por poucos controles de investimento de saída.

Desde então, o investimento estrangeiro caiu drasticamente, devido principalmente a controles mais rígidos da saída de capital, aumento da regulação de investimentos realizados, deterioração do sentimento público em relação à China e tensões crescentes nas relações geopolíticas. Durante o boom de investimento de saída da China em 2016-2017, os investimentos chineses nos EUA se concentraram em apenas alguns setores, como imóveis, hotelaria, transporte e infraestrutura. Essa combinação de setores mudou substancialmente nos últimos anos, com investidores gravitando para outras áreas. O investimento agora se concentra nos setores de entretenimento, produtos e serviços de consumo, saúde e biotecnologia. Investimento em setores que estão sujeitos a regulações maiores na China, como o imobiliário e infraestrutura praticamente desapareceram.

   

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