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🌎 RADAR GLOBAL: Tesla para todos

Supercarregadores compartilhados, resultados da Johnson & Johnson e desafios energéticos.

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MACRO

Mercados globais amanhecem levemente positivos (EUA +0,2% e Europa +0,9%) enquanto investidores aguardam dados sobre pedidos de seguro-desemprego dos americanos, que servem de indicador para a retomada econômica do país. Na Europa, ações estendem de ganhos e o foco hoje está no pronunciamento do Banco Central Europeu, que anunciará novas metas de inflação e possivelmente novidades a respeito da política monetária. O petróleo sobe +1,2% após o rali de ontem (+4%), e retorna aos US$ 73/barril.

Coronavírus: Expectativa de vida nos EUA registrou, em 2020, a maior queda (-1,5 anos) desde a 2º Guerra Mundial, de acordo com o CDC. 75% do declínio foi ocasionado pelas fatalidades da COVID-19, com população negra (-2,9 anos) e hispânica (-3,7 anos) representando as fatias mais afetadas.

EMPRESAS

Temporada de resultados do 1T21 nos EUA – Ontem: Johnson & Johnson, SAP, ASML, Coca-Cola, Verizon. Hoje: AT&T, American Airlines, Twitter, Snap, Domino's e Crocs. Amanhã: American Express.

Johnson & Johnson surpreende: A farmacêutica reportou ontem, no período pré-mercado, uma receita de US$ 23,3bi, superando em +3,4% as expectativas de US$22,5bi; o lucro líquido foi de US$ 6,6bi vs. US$ 6,1bi do consenso, +8,3% superior e gerando um LPA de US$ 2,48. Resultados vieram muito sólidos, superando o consenso em todos os segmentos de receita, além de apresentar uma margem bruta mais alta. O destaque principal foi para o segmento de equipamentos médicos, que excluindo os impactos de desinvestimentos e aquisições, cresceu +58,7% em receita, impulsionado recuperação dos procedimentos médicos pós-pandemia.

A companhia também aumentou suas projeções para 2021; suas expectativas de receitas de US$ 91,3bi – US$ 92,1bi passaram para US$ 93,8bi – US$ 94,6bi. Parte desse aumento é proveniente de expectativas da venda da vacina do COVID-19, que devem somar US$ 2,5bi ao fim do ano.

SAP, reação negativa: A gigante de tecnologia reportou uma receita de € 6,67bi em linha com o consenso. Por outro lado, a surpresa nos lucros foi alta, o lucro líquido foi de € 2,21bi vs. €1,49bi e o LPA de € 1,75 veio 44,1% acima das expectativas. Investidores reagiram negativamente à falta de crescimento do faturamento e ações caíram -3,7%.

Coca-Cola recupera-se com reabertura: A empresa de bebidas divulgou uma receita de US$ 10,1bi vs. US$ 9,3bi do consenso, uma diferença de +9,10%; O lucro líquido da companhia foi de US$ 2,9bi vs. US$ 2,4bi esperados, gerando um LPA de US$ 0,68 e 21,2% acima das projeções do mercado. O bom resultado da companhia veio impulsionado pela reabertura global da economia e um crescimento orgânico de receitas na casa dos 37%, muito acima das expectativas de 26%.

Tesla para todos: Elon Musk, CEO da Tesla confirmou, via Twitter, que "Nós tornaremos a nossa rede se Supercarregadores disponível para outros veículos elétricos ainda neste ano" e ainda reforçou que a infraestrutura, com o passar do tempo, seria disponibilizada para outras marcas em todos os países onde esteja instalada.

Em nossa visão, o anúncio é positivo para o mercado global de veículos elétricos, uma vez que a multi-compatibilidade das estações de carregamento ajudará a suprir um dos principais desafios para a viabilidade deste mercado: a instalação de uma rede mundial de carregadores que poderá custar US$ 300bi em investimentos até 2030; US$ 50bi apenas nos EUA, de acordo com estimativas da AlixPartners.

Revolução energética: Se o desafio de substituir a frota de veículos à combustão por EVs já é grande, ele torna-se ainda maior quando incluimos a matriz energética nesta fórmula, pois, sem a mudança na geração, a eletricidade consumida pelos automóveis ainda teria origem fóssil.

Nesta linha, o Japão anunciou uma meta agressiva de, até 2030, multiplicar por 2x a participação de fontes renováveis em sua matriz energética, bem como reduzir em 50% a fatia de origem fóssil. Hoje, o 75%+ da eletricidade do país vem de petróleo, carvão e gás. Nos mercados, este cenário de busca pela renovação global é benéfico para lítio, cobre, alumínio, créditos de carbono, empresas de geração renovável e fornecedoras de componentes para estas novas tecnologias.

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ANÁLISES

Fonte: CNN

Pânico nos mercados? O indicador de mercado da CNN busca identificar períodos de medo e euforia no sentimento dos investidores. Atualmente, a combinação de fatores analisados por este “termômetro” aponta para um medo extremo no mercado americano. Dentre os destaques estão a baixa performance relativa das ações contra títulos de renda fixa nos últimos 20 dias, sugerindo que investidores procuram um pouco mais de estabilidade em seus investimentos e o put/call ratio que se encontra em ~0,6, um dos níveis mais altos dos últimos 2 anos, indicando uma busca por proteção dos portfólios e possivelmente apostas na queda do mercado.  No cenário atual, a falta de catalisadores aparentes no mercado, somados ao aumento da incerteza com o avanço da nova variante delta, podem reduzir os retornos no curto prazo. Ainda assim, a menos que haja uma paralisação total da economia global novamente, a retomada econômica de muitos países deve dar suporte para uma apreciação dos ativos internacionais no longo prazo. 

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