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🌎 RADAR GLOBAL: Guerra e-comercial

Alibaba vs. Amazon, Twitter silenciado e transações cripto.

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MACRO

Mercados globais amanhecem levemente negativos (EUA -0,3% e Europa -0,1%) enquanto investidores aguardam as primeiras divulgações da temporada de resultados americana, que terá início amanhã com anúncio dos grandes bancos. Na China (+1,2%), autoridades planejam injetar liquidez nos mercados via redução de 50bps das reservas bancárias compulsórias. Bolsa japonesa (+2,2%) recupera-se parcialmente da queda após a declaração do estado de emergência na quinta-feira; a melhora do sentimento foi liderada pelo setor industrial, que tem demonstrado fortes resultados até o momento.

Coronavírus: O secretário geral da OCDE alerta que novas ondas de COVID-19 representam um sério risco para a recuperação econômica global e apela para que países desenvolvidos auxiliem os emergentes em seus programas de vacinação, principalmente quando o mundo alcança 4 milhões de fatalidades pelo vírus. 

EMPRESAS

Guerra e-comercial: O Alibaba (BABA34) estabeleceu uma meta agressiva de realizar entregas da China para todo o mundo em até 72 horas, desafiando a Amazon num mercado que pode valer US$ 1,4tri em 2025, de acordo estimativas do Euromonitor. Com estratégias diferentes, a empresa chinesa trabalha com entregas terceirizadas e foca no desenvolvimento tecnológico, via 10 empresas subsidiárias, para aprimorar seus centros logísticos e plataforma de pagamentos, ao passo que a Amazon opera uma frota de mais de 40 mil caminhões e 75 aviões de carga.

Este modelo de parceria, que inclui mais de 3.000 companhias aéreas e serviços de correio, permitiu ao Alibaba processar o equivalente a US$ 75bi em vendas durante o maior evento da companhia, o Singles Day. Para se ter uma ideia, a cifra supera o faturamento em conjunto da Black Friday, Cyber Monday e Amazon Prime Day.

Olhando para o futuro, um dos principais desafios para as empresas manterem-se competitivas será o desenvolvimento de tecnologias para aprimorar a "última milha" do sistema de delivery, etapa que representa ~50% do custo total do frete, por ainda necessitar de mão-de-obra. Neste sentido, ambas testam sistemas potencialmente revolucionários, que incluem drones e veículos autônomos.

Transformação digital: Após lançar o seu primeiro cartão que permite transações com criptomoedas em março de 2021, a Visa (VISA34) parece apresentar bons resultados com o projeto arrojado. A empresa afirma que os gastos utilizando o novo Crypto.com Visa Card, desenvolvido em parceria com a corretora de criptomoedas Crypto.com baseada em Hong-Kong, ultrapassaram US$ 1bi no primeiro trimestre de 2021. Apesar do volume relativamente baixo vs. o total de US$ 4,7tri apresentado em 2020 pela companhia, os dados refletem o potencial do novo produto com a crescente adoção das criptomoedas. 

Um novo mercado a ser explorado: Hoje, existem poucas alternativas no mercado de cartões de crédito utilizando criptomoedas. A Visa, sendo uma das principais companhias do setor, possui uma grande avenida de crescimento pela frente caso a adoção do produto se concretize. Um levantamento do deVere Group aponta que millenials são 2x mais suscetíveis a comprar Bitcoin do que ouro como reserva de valor, reforçando o potencial futuro desta classe de ativo. A capitalização de mercado das duas criptomoedas mais relevantes (Bitcoin e Ethereum) já soma mais de R$ 7tri. 

Twitter silenciado: Após descumprir regras locais da Índia, o Twitter (TWTR34) perdeu a sua proteção legal. Conforme a lei do país, serviços de Internet não são responsáveis pelo conteúdo postado por seus usuários. Agora, sem a proteção, o Twitter será responsabilizado pelas publicações dos mais de de 100 milhões de indianos na plataforma, expondo também os seus executivos, que estarão sujeitos a acusações criminais por conteúdo questionável. BDRs empresa caem -4% desde o anúncio. Além do Twitter, a regulação estabelecida em fevereiro de 2021 apresenta novos desafios para gigantes como Facebook, Google e Netflix que vêem na Índia uma importante fonte de crescimento.

Um risco político: Durante as eleições americanas de 2020, o Twitter censurou ativamente publicações do então presidente Trump, levantando preocupações de uma possível retaliação do governo americano. Nos EUA, as plataformas sociais estão protegidas pela Section 230, que garante imunidade legal similar à indiana; no entanto, tanto Biden como Trump acreditam na necessidade de mudanças regulatórias para conter a enorme influência das Big Techs.

ANÁLISES

Fonte: Goldman Sachs

Resumo da vacinação mundial: Mercados globais começam a precificar negativamente o avanço da variante Delta da COVID-19 devido ao baixo nível de imunização mundial e ao receio de uma nova paralisação econômica para a contenção da pandemia. De acordo com o levantamento do Goldman Sachs, os destaques positivos em termos de vacinação vão para o Reino Unido, Canadá e Chile que possuem ~70% da população vacinada com a 1ª dose e figuram na liderança mundial. Os negativos ficam por conta do Japão e Austrália, por serem países desenvolvidos, e ainda sim um possuírem um percentual de vacinação inferior a 30%. No entanto, um indicativo positivo do levantamento é que boa parte dos países emergentes analisados estão superando as expectativas de imunização.

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