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Resumo Diário de Política 29/01/2020: Jair Bolsonaro recebe hoje o ministro Paulo Guedes

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Às vésperas do retorno do ano legislativo, o presidente Jair Bolsonaro recebe hoje o ministro Paulo Guedes, no Palácio do Planalto, em duas ocasiões – uma delas uma audiência entre os dois às 15h, além de um evento público pela manhã. Nos últimos dias, Bolsonaro tem dito que os textos da reforma tributária e da reforma administrativa estão praticamente prontos e que a redação final depende de conversa com o ministro da Economia. O ministro Sergio Moro se junta à conversa às 15h30.

Relator da reforma tributária, o deputado Aguinaldo RIbeiro disse ontem depois de reunião com Rodrigo Maia que a proposta precisa ser aprovada na Câmara e no Senado até junho – e que a PEC 45, a da Câmara, é o melhor caminho regimental para a sequência do texto (http://bit.ly/36A5uI0), apesar do funcionamento da comissão mista.

O Valor faz reportagem pontuando limites ao esforço do Planalto de aprovar este ano as três PECs do pacote Mais Brasil, além das reformas administrativa e tributária (https://glo.bo/3b1eTvQ). Como temos frisado, o texto menciona a definição da pauta na mão dos presidentes da Câmara e do Senado e lembra que Rodrigo Maia tem dado prioridade às tratativas da reforma tributária, que ontem teve mais uma reunião para ajustes de calendário.

Da reunião de secretários de Fazenda estaduais de ontem saiu pedido para alteração na PEC emergencial: os 18 secretários pedem que ela imponha aos Estados a obrigação – e não possibilidade – de adoção de parte dos gatilhos; e que eles sejam acionados gradualmente. As sugestões ainda têm de ser validadas pelos governadores antes de serem submetidas como contribuição ao Congresso (https://glo.bo/2uH38tP).

No bloco das mudanças no governo, a crise no INSS levou à substituição do presidente do órgão; Leonardo Rolim, o secretário de Rogério Marinho para a Previdência, assume em seu lugar (http://bit.ly/36BIM24). E Bolsonaro afastou o número dois de Onyx Lorenzoni por ter usado avião da FAB em uma situação que presidente achou indevida (https://glo.bo/2U5BlO5)

Para manter no radar, a fala de João Doria em evento ontem pontua o que tende a ser seu mantra até 2022: a comparação entre o crescimento do Estado e o do país, para dizer que fez melhor em São Paulo. (https://glo.bo/2UgIzzd)

Curtas: relator do caso Flávio Bolsonaro no TJ-RJ vota para anular a quebra de sigilo do senador; faltam os votos de outras duas desembargadoras (http://bit.ly/2vralyk); Bolsonaro terá 22 indicações para agências reguladoras neste ano (http://bit.ly/2RBSE7U); Gustavo Montezano, presidente do BNDES, dá coletiva hoje às 9h para explicar a auditoria contratada em gestão anterior para abrir a caixa preta do banco, que provocou reações de Bolsonaro (http://bit.ly/2O960X1).

Internacional

Com mais de 130 mortes e 5.974 casos confirmados, o coronavírus permanece no foco das notícias internacionais. Ontem, a China aceitou ajuda da Organização Mundial de Saúde (OMS) no combate à doença. Para saber mais veja nosso relatório especial com as principais informações sobre o vírus e perspectivas de especialistas e da OMS: http://bit.ly/2vxH3OL.

O líder republicano no Senado, Mitch McConnell, disse em reunião com senadores de seu partido que não tem votos o suficiente para bloquear a convocação de testemunhas para o julgamento de impeachment após a revelação de um manuscrito de John Bolton, em que o ex-assessor afirma que Trump teria congelado ajuda à Ucrânia para pressionar Zelensky a anunciar investigação contra Joe Biden.

Nos próximos dois dias senadores dos dois partidos terão 16 horas para fazer 100 perguntas à defesa de Trump e aos deputados. A possível convocação de testemunhas deve ser debatida apenas na sexta-feira (31) (https://glo.bo/2uKOAJm e https://wapo.st/2U6cn1m).

Hoje é o 395º dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 249 dias para as eleições municipais.

Faltam 279 dias para as eleições nos EUA.

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