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Resumo Diário de Política 26/11/2019: TSE julga hoje permissão para coleta de assinaturas digitais para formação do novo partido de Bolsonaro

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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TSE julga hoje permissão para coleta de assinaturas digitais para formação do novo partido de Jair Bolsonaro, mas ainda que seja dada a autorização, custos e dificuldades técnicas e procedimentais da justiça eleitoral podem impedir que a legenda seja formalizada a tempo de participar das eleições de 2020 (http://bit.ly/2QNx802 e https://glo.bo/2qOfoH7).

Aproveitamos o tema para expor uma tese que temos ouvido de diversas fontes da política e do judiciário. Diversos atores sustentam que Bolsonaro teria decidido criar o novo partido nesse momento sabendo que dificilmente a legenda conseguiria participar das eleições municipais de 2020. Com isso, evitaria ser medido pelo desempenho eleitoral do PSL ou da APB no pleito do próximo ano bem como ficaria livre de envolvimento em polêmica gerada por candidatos, seja no campo político quanto na seara da justiça eleitoral.

Reportagem da Folha com base em levantamento de dados de notas fiscais de campanha diretórios estaduais do PSL mostra que campanha de Bolsonaro foi beneficiada por pelo menos R$ 420 mil em santinhos produzidos pelas campanhas locais, mas que não foram declarados pela campanha nacional (http://bit.ly/34n2sXo). Não parece ser algo que deve avançar ou ter maiores repercussões.

Gerou polêmica a decisão do governo enviar ao Congresso um PL para autorizar o emprego da GLO (Garantia da Lei e da Ordem) para reintegração de posse em propriedades rurais, uma atribuição hoje da polícia militar dos estados (http://bit.ly/2OJxlP3). A decisão tem apoio da bancada ruralista.

Da série a bruxa está solta na América Latina, segue a busca de fontes de possíveis fagulhas no Brasil. No radar, uma possível greve de caminhoneiros, que o Ministro da Infraestrutura tenta evitar em reunião na 5ª feira com a categoria (http://bit.ly/2pR9vsh) e a greve de petroleiros iniciada ontem e que segue, apesar de derrotas em série na justiça do trabalho. A categoria prevê paralização até sexta-feira, mas garante que não haverá desabastecimento (http://bit.ly/2QSwz5d).

Paulo Guedes, comentando as manifestações na América Latina, disse [a citação ficou longa, mas não queremos tirar nada do contexto]: “É irresponsável chamar alguém pra rua agora pra fazer quebradeira. Pra dizer que tem que tomar o poder. Se você acredita numa democracia, quem acredita numa democracia espera vencer e ser eleito. Não chama ninguém pra quebrar nada na rua. Este é o recado pra quem está ao vivo no Brasil inteiro. Sejam responsáveis, pratiquem a democracia. Ou democracia é só quando o seu lado ganha? Quando o outro lado ganha, com dez meses você já chama todo mundo pra quebrar a rua? Que responsabilidade é essa? Não se assustem, então, se alguém pedir o AI-5. Já não aconteceu uma vez? Ou foi diferente? Levando o povo pra rua pra quebrar tudo. Isso é estúpido, é burro, não está à altura da nossa tradição democrática” (https://glo.bo/2XMnImS).

Na área econômica, o Paulo Guedes atua contra a nova lei de concessões, chamada de “monstrengo, um elefante voador que expira fogo” por ter 231 artigos, segundo uma fonte ouvida pelo Valor (https://glo.bo/2OJiDaV). E o governo deve propor que uma empresa privada cuide do auxílio-doença e acidente de servidores públicos, especialmente de pequenos municípios. O mesmo projeto, chamado de Lei de Responsabilidade Previdenciária, concede incentivos para que estados e municípios mudem as regras de pensões e aposentadorias (http://bit.ly/34o5XwC).

Curta: Doria defendeu Joice Hasselmann (PSL-SP) para vice de Bruno Covas (PSDB-SP) na disputa para prefeitura da capital em 2020 (http://bit.ly/2DiQLVM).

Hoje é o 330º dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 313 dias para as eleições municipais.

Faltam 343 dias para as eleições nos EUA.

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