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🌎 RADAR GLOBAL: Bitcoin, o novo ouro?

2021 foi um desafio para a maioria dos ativos, mas não para o Bitcoin

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MACRO

Bolsas internacionais estendem a alta nesta manhã após S&P 500 alcançar patamar recorde ontem. Congresso dos EUA (+0,5%) aprovou incremento dos cheques individuais de US$ 600 para US$ 2.000. Na Europa (+1%), investidor vê menos incerteza na concretização de um acordo pós-Brexit.

Coronavírus: França planeja vacinar 40% de sua população até o verão. Nos EUA, já são mais de 9,5 milhões de doses distribuídas e 1,9 milhão aplicadas

EMPRESAS

Ano difícil? Não para o Bitcoin: A moeda que desperta curiosidade em alguns e ceticismo em outros praticamente multiplicou o seu valor por 4 desde o início de 2020. Hoje, cruza o patamar recorde de US$ 28 mil e, como o ouro, é vista por alguns como um ativo escasso que se beneficia do atual ambiente keynesiano, onde Bancos Centrais imprimem moeda em velocidade nunca antes vista.

41% dos investidores entrevistados pelo Deutsche Bank acreditam que o Bitcoin se manterá entre US$ 20 mil e US$ 40 mil em 2021 enquanto 12% apostam que ultrapassará os US$ 100 mil. Mas nem tudo são flores: Um governo Biden pode trazer incertezas para a moeda com novas ameaças regulatórias, especialmente no atual cenário de processos antitruste e erosão de privacidade.

Por dentro do luxo: Acionistas da Tiffany devem aprovar, nesta semana, a fusão com a LVMH, dando fim à uma longa novela. Mas o que aconteceu?

Antes da pandemia, a LVMH ofereceu comprar a Tiffany por US$ 135/ação e, então, a chegada do COVID-19 dizimou 1/3 das receitas da joalheria, fazendo a compradora recuar em sua oferta, buscando uma renegociação que foi respondida com uma série de processos legais. No final do dia, o CEO da LVMH concordou em pagar US$ 131,5/ação, incorporando mais uma gigante do luxo em seu portfólio

ANÁLISES

Revisando as estimativas para cima: Espera-se que o PIB americano contraia aproximadamente -3,5% em 2020. Em 2021, o consenso estima expansão de quase 4% ao passo que o Goldman Sachs traz ainda mais otimismo em suas projeções, esperando 5,8% de alta. Os motivos? 1) Pacote de US$ 900bi de estímulos aprovado por Trump veio acima do que haviam calculado e 2) Existe a possibilidade de incremento nos cheques para indivíduos de US$ 600 para US$ 2.000, que agora será discutido no Senado.

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