Panorama Alternativos: Desafios e Oportunidades

Iniciando mais um evento 100% online e gratuito da XP Investimentos, a primeira Live da Alternative Week abordou as várias possibilidades de investimentos dentro do universo dos alternativos. Após a abertura de Gustavo Pires, Sócio da XP responsável pela diretoria de fundos de investimentos, Leon Goldberg, Sócio da XP e responsável pelo relacionamento institucional com gestoras, recebeu Andrea Minardi, Professora Senior Fellow Research do Insper, Marina Procknor, Sócia do Mattos Filho Advogados, e Chu Kong, Gestor do XP Private Equity, para iniciar a discussão.

O papo circulou uma discussão sobre o ecossistema no Brasil, dados, oportunidades e melhores práticas para os investimentos alternativos. Os especialistas também destacaram as diferentes modalidades disponíveis nesse mundo e como eles se diferenciam dos investimentos comuns. Confira os destaques:

Estrela em cenário de taxa de juros baixa

Na abertura, Gustavo Pires indicou que 87% dos investidores nunca investiram em fundos da classe e 89% desses tinham interesse em se aprofundar no assunto, segundo pesquisa da XP Investimentos. Um dos principais atrativos que aumentaram essa procura foi a baixa taxa de juros, já que países como EUA, Reino Unido e Israel, com taxas historicamente comedidas, tinham muita procura pelo segmento alternativo – com cerca de 1% a 2,5% do PIB investido nessa classe. As opções de modalidade dentro dos alternativos são:

  • Private Equity: investimentos em empresas de middle market, buscando acelerar o crescimento e alcançar uma possível venda ou abertura de capital.
  • Venture Capital: parecido com o Private equity, mas tem como alvo empresas mais jovens ou que nem iniciaram a operação. O Facebook e o Rappi, por exemplo, foram duas empresas financiadas por VC.
  • Insfraestrutura & Real Estate: investimentos em setores essenciais, focado na expansão da economia.
  • Distress & Special Situations: operação de alto risco, focado em empresas passando por situações delicadas como uma recuperação judicial, por exemplo.

Todas essas classes oferecem uma média de grande retorno, variando entre os 15% e 30%. Mas como é natural, o risco também é elevado mesmo se comparado aos ativos de renda variável. Outra característica é o iliquidez, ou seja, a rentabilidade precisa de tempo, focando no longo prazo e também o protagonismo do investidor institucional.

Vale lembrar que por enquanto os ativos alternativos são limitados à investidores qualificados ou profissionais. No entanto, a XP faz parte da luta por democratizar o acesso à classe.

Se você ainda não tem conta na XP, abra a sua aqui

Mercado em evolução

“A classe é apaixonante pois está mais próxima da economia real. O investidor é mais ativo e vai participar, ajudar nas tomadas de decisão e por consequência do crescimento. É um modelo muito eficiente.”, cita Andrea Minardi. A professora também relatou que o gestor do é parte importante na profissionalização das empresas que recebem o investimento.

Marina Procknor enfatizou a expansão do mercado de alternativos no cenário recente. “Os alternativos cresceram 15% em participação, de um ano para o outro, enquanto outros fundos ficaram na casa dos 7%. Existe um grande desenvolvimento desse universo”, identificou Marina.

Chu Kong, gestor do XP Private Equity, primeiro fundo de Private Equity focado no investidor PF, também destacou que o movimento de democratização desses ativos vai fortalecer ainda mais o mercado. “Quem vivia de Selic a 14%, ficou orfão. Com a Selic a 2%, a migração para os alternativos é um movimento natural e que vai aumentar muito”, disse Chu Kong.

Atenção com o risco

Os especialistas não deixaram de destacar o caráter de alto risco dessa classe. Dentro desse cenário, elencaram pontos importante para observar em um investimento alternativo: gestor, safra de mercado e tese de investimento. A segurança contra esses riscos vem a partir da diversificação das safras e das teses, além de um estudo minucioso dos gestores, buscando históricos de segurança e alta performance.

A regulação também é um ponto de atenção, pois os ativos possuem compliances diferentes entre si. Para se encontrar, Marina Prockner destacou a importância de buscar gestores que oferecem padrões internacionais nas relações com o investidor.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.