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Como esperado, em discurso na ONU, Bolsonaro tenta reverter a imagem negativa do país sobre a preservação ambiental

Em seu discurso de abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na tentativa de se eximir das cobranças por recordes de queimadas na Amazônia e no Pantanal, o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso defensivo.

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Em seu discurso de abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ontem, na tentativa de se eximir das cobranças por recordes de queimadas na Amazônia e no Pantanal, o presidente Jair Bolsonaro fez um discurso defensivo, negando a dimensão das queimadas e acusando estrangeiros de promoverem uma “campanha de desinformação” sobre o tema com “interesses obscuros”.

Como esperado, pressionado por investidores e organizações internacionais, Bolsonaro iria mesmo usar seu pronunciamento para tentar reverter a imagem negativa do país sobre a preservação ambiental, em um momento em que o Brasil vive alta nos índices de desmatamento na Amazônia, além de enfrentar incêndios na região e na área do Pantanal.

Organizações ambientais e políticos criticaram o discurso de Bolsonaro. Sem citar diretamente o presidente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse que o combate ao desmatamento não é escolha política - e sim dever constitucional, assumido pelo país em acordos internacionais. Por outro lado, o vice-presidente, Hamilton Mourão, concordou com o discurso, dizendo que é preciso "contrapor a desinformação" quanto ao meio ambiente e destacou que a fala do presidente está dentro da visão do governo.

Sem poder ignorar o tema, a percepção geral é de que o discurso feito pelo presidente não traz sinalizações de mudanças e insiste nas ações que o governo já tomou, sem modificar a agenda, o que deve, portanto, agregar pouco em termos de atratividade brasileira, não devendo alterar, assim, a visão externa sobre o Brasil. De acordo com dados publicados pela B3, em 2020, os investidores estrangeiros já retiraram R$88,9 bilhões do mercado acionário brasileiro e, no mês de setembro, o fluxo está negativo em R$3,6 bilhões.

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