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Resumo Diário de Política 23/06/2020: Terça-feira mais calma após semana conturbada

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A terça-feira começou com temperatura mais baixa no caso Fabrício Queiroz. Com o presidente evitando a entrevista matinal na porta do Palácio da Alvorada nos últimos dias, o ruído também é menor.

Mas a operação em um imóvel de parentes do ex-assessor de Flávio Bolsonaro (https://glo.bo/2Yqcoil) lembrou que alguns “fios desencapados” permanecem visíveis e vão produzir faíscas: entre esses fios, está o mandado de prisão da mulher de Queiroz, que continua valendo; há também a falta de justificativa para Queiroz ter ficado abrigado na casa de Frederick Wassef, que ontem falou em “questão humanitária”* para hospedá-lo (https://bit.ly/2V8pm2f); e o fato de o Ministério Público ter pela frente a decisão de apresentar ou não denúncia no caso.

Outro inquérito, o dos atos antidemocráticos, segue repercutindo, com a informação de que a Procuradoria-Geral da República suspeita que deputados tenham usado verba de gabinete para financiar as manifestações (https://bit.ly/3duiGSa).

O volume menor de informações no caso Queiroz abre espaço para outras discussões: o Senado deve votar hoje a PEC que adia eleições, sem a certeza de que será aprovada na Câmara (https://glo.bo/3doG7wo). A proposta do TSE é ampliar o período de campanha e realizar o primeiro turno em 6 de novembro (em vez 4 de outubro) e o segundo turno em 6 de dezembro (e não mais 25 de outubro). O relator deve apresentar nesta manhã sua definição (https://bit.ly/2Z3zoT8).

Para além da eleição em si, o adiamento abre uma janela maior no segundo semestre para a retomada de discussões da agenda pós-pandemia. 

Uma dessas pautas é a reforma tributária, que vem recebendo pressão do presidente da Câmara para sair do lockdown. Em evento ontem sobre o tema, Maia afirmou que o texto pode estar pronto para ser discutido e votado na comissão especial da Câmara no meio de agosto (https://bit.ly/2CzqmpF). Ele afirmou que as discussões sobre renda devem ficar fora dessa PEC (https://glo.bo/2BtTyhl).

A equipe de Paulo Guedes diz que a proposta do governo é enviar sua contribuição assim que o país atravessar a crise do coronavírus, e que a prioridade agora é o redesenho de programas de assistência social (https://bit.ly/3dsS307)

Nessa linha, a discussão é crescente sobre o valor da extensão do auxílio emergencial. Bolsonaro reafirmou ontem a impossibilidade de prorrogar o auxílio no valor de R$ 600, como tem sido defendido por Rodrigo Maia (https://bit.ly/2CpxxAv). A discussão é uma crise contratada.

Também no calendário pós-pandemia, o Ministério da Economia decidiu fundir a PEC Emergencial e a PEC do Pacto Federativo, ambas em discussão na CCJ do Senado (https://glo.bo/2Vb1jiZ).

E, na véspera da votação do marco regulatório do saneamento no Senado, Tasso Jereissati disse que ainda busca acordo para evitar mudanças no texto (https://bit.ly/2Nj43Xo) e que eventuais alterações podem ser feitas por meio de vetos presidenciais, depois da aprovação. Bolsonaro disse ontem que o marco é a grande prioridade (https://bit.ly/2YqAFVB).

Internacional

Covid-19: Segundo a OMS, são 8.860.331 casos confirmados e 465.740  óbitos (https://bit.ly/2BzxaTO).

Uma segunda onda de coronavírus também preocupa os EUA, com aumento de número de casos em estados como Florida e Texas (https://bloom.bg/2Z0Omtm).

A declaração do assessor comercial do governo Trump, Peter Navarro, de que o acordo comercial entre a China e os EUA “acabou” gerou ruídos na política internacional. No entanto, Navarro logo se corrigiu e o presidente Donald Trump esclareceu que o acordo permanece “intacto” antes que a crise chegasse a aumentar (https://bloom.bg/3erpcKT).

Hoje é o 540° dia do governo Jair Bolsonaro.

Hoje é o 94° dia da pandemia de Covid-19.

Faltam 103 dias para as eleições municipais.

Faltam 133 dias para as eleições nos EUA.

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