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Renault aposta em baterias acessíveis para competir com empresas chinesas  | Café com ESG, 09/09

Carros elétricos tendem a ficar mais acessíveis

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e ISE recuando 0,6% e 1,0%, respectivamente.

• No Brasil, projeções publicadas pelo Ministério de Minas e Energia e Empresa de Pesquisa Energética mostram que os projetos de biorrefino em escala comercial anunciados no Brasil somam uma oferta de 1,7 bilhão de litros em 2030 e cerca de 2,8 bilhões em 2035, mas serão insuficientes para atender a demanda projetada por mandatos do Combustível do Futuro e Corsia – a qual exige que a partir de 2027, companhias aéreas nacionais precisarão descarbonizar 1% de suas operações com o uso de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF).

• No internacional, (i) a montadora francesa Renault vai introduzir baterias mais acessíveis para veículos elétricos e acelerar os prazos de desenvolvimento de todos os modelos para competir melhor com as rivais chinesas, disse ontem o diretor-presidente da montadora, Francois Provost – ele também afirmou que a companhia tomou como referência os concorrentes chineses e está reduzindo os prazos de desenvolvimento, mirando cortar o custo dos carros elétricos em 40% entre 2023 e 2028; e (ii) investidores estão aplicando bilhões de dólares no incipiente mercado de armazenamento de eletricidade do Japão, à medida que a demanda por energia cresce após um longo declínio – no entanto, as mudanças propostas para suavizar o fluxo de energia na rede e reduzir os preços ameaçam limitar os retornos.

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Brasil

Empresas

JBS do Brasil intensifica rastreamento de gado no estado amazônico do Pará

“A JBS, maior empresa de carnes do mundo, entregou 123.765 brincos para rastrear individualmente o gado no estado do Pará, de acordo com um comunicado divulgado na segunda-feira, marcando um possível ponto de virada nos esforços para conter o desmatamento na Amazônia. O Pará aprovou uma lei no final de 2023 que exige que os pecuaristas do estado identifiquem seu gado até o final de 2026. Com a iniciativa, a JBS informou que pretende entregar 2 milhões de etiquetas em parceria com a Nature Conservancy, uma organização não governamental, para pequenos pecuaristas do estado. Do total de etiquetas entregues aos produtores até o momento, 65.902 já estão fixadas nas orelhas dos animais em 89 fazendas do estado, informou a JBS. A medida permitiu que a unidade de carne bovina da JBS em Marabá processasse gado rastreado individualmente no Pará pela primeira vez. Rastrear individualmente cada animal no Pará representa uma tarefa desafiadora, já que o estado possui um rebanho bovino de 26 milhões, aproximadamente o tamanho do da Austrália. No entanto, a medida pode ser um ponto de virada na luta para deter a destruição da maior floresta tropical do mundo, já que o gado e o cultivo de soja têm sido alguns dos principais impulsionadores do desmatamento na região.”

Fonte: Reuters; 08/09/2025

Grande Sertão II: Matrix amplia presença em geração no mercado livre de energia

“Com capacidade instalada de 80 MWac / 102,6 MWp, o projeto Grande Sertão II consiste em um ativo estratégico que amplia a presença da companhia em geração de grande porte no mercado livre, oferecendo mais segurança e previsibilidade no suprimento de energia para os seus clientes. Prevista para ser inaugurada no 4º trimestre de 2025, a usina deve se consolidar como um dos maiores complexos solares da região, ao Norte de Minas Gerais, no município de Várzea da Palma. Conectada diretamente à distribuidora e estruturada na modalidade de autoprodução, a usina foi concebida para atender à demanda crescente por energia limpa, eficiente e com previsibilidade de custos. “Além de ampliar a matriz energética renovável do país, o projeto fortalece a posição da Matrix como plataforma integrada de soluções em energia”, diz Rodrigo Lima, Diretor de Geração na Matrix Energia. A energia gerada será comercializada através da plataforma varejista da Matrix, que atende atualmente mais de 3 mil clientes, dentro de uma carteira total superior a 4 mil consumidores no mercado livre de energia. Esse diferencial reforça a integração entre geração, comercialização e consumo, consolidando a força da companhia no setor. “Grande Sertão II é um ativo de classe mundial, desenvolvido com tecnologia de ponta e todos os cuidados socioambientais para se tornar referência no mercado brasileiro de energia solar”, pontua Lima.”

Fonte: InfoMoney; 08/09/2025

Segurança jurídica no licenciamento ambiental

“Após 21 anos de debates e impasses no Congresso Nacional, o Brasil finalmente aprovou a Lei 15.190/2025, que regulamenta por lei o Licenciamento Ambiental previsto no inciso IV do § 1º do artigo 225 da Constituição Federal. Ao deixar de ser disciplinado por várias resoluções do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) emitidas entre 1986 e 1997, o licenciamento passa a contar com uma base legal mais sólida, elevando a segurança jurídica e trazendo previsibilidade para empreendedores, órgãos ambientais e a sociedade brasileira, uma sociedade que depende dos investimentos em infraestrutura para aprimorar sua qualidade de vida. Essa nova base legal é muito bem-vinda porque nosso licenciamento ambiental, tal como estava estruturado, era um sistema moroso, burocrático, vulnerável a interpretações subjetivas e sujeito a conflitos entre múltiplas instituições. Um estudo do Instituto Acende Brasil (White Paper 21 – Licenciamento Ambiental: equilíbrio entre precaução e eficiência) identificou, por exemplo, que a obtenção de uma licença ambiental para projetos de infraestrutura levava, em média, 40 meses, um prazo não raramente maior do que o prazo da execução da obra que havia sido submetida ao licenciamento. A aprovação do PL 2159/2021 – que se converteu na Lei 15.190/2025 – não foi fácil, pois precisou enfrentar forte oposição e algumas narrativas baseadas em teses como a do “atentado contra o bem-estar das futuras gerações”.”

Fonte: Valor Econômico; 09/09/2025

Brasil inicia corrida do SAF com tanque baixo

“Os projetos de biorrefino em escala comercial anunciados no Brasil somam uma oferta de 1,7 bilhão de litros em 2030 e cerca de 2,8 bilhões em 2035, mas serão insuficientes para atender a demanda projetada por mandatos do Combustível do Futuro e Corsia. As projeções estão no Caderno de Oferta de Biocombustíveis do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2035 publicado nesta segunda (8/9), pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A partir de 2027, companhias aéreas nacionais precisarão descarbonizar 1% de suas operações com o uso de combustíveis sustentáveis de aviação (SAF, em inglês), para cumprir a lei do Combustível do Futuro. Ao mesmo tempo, no cenário internacional, começa a fase obrigatória do Corsia, um acordo global do transporte aéreo para neutralidade climática onde o SAF também desempenha um papel importante. Juntos, esses mandatos vão significar o consumo de 1 bilhão a 3 bilhões de litros de SAF por ano nos voos que decolam no Brasil em 2027 — também acima do previsto para entrar em operação até lá (661 milhões de litros) e se tudo der certo. As plantas mapeadas pela EPE são as refinarias da Petrobras (Regap, Reduc e Revap) que já em 2025 devem fornecer 18 milhões de litros de combustível coprocessado com óleos vegetais. Esse volume considera apenas a parcela renovável.”

Fonte: Eixos; 08/09/2025

Internacional

Empresas

Renault vai introduzir baterias mais baratas para carros elétricos acessíveis

“A montadora francesa Renault vai introduzir baterias mais acessíveis para veículos elétricos e acelerar os prazos de desenvolvimento de todos os modelos para competir melhor com as rivais chinesas, disse o diretor-presidente da montadora, Francois Provost, nesta segunda-feira (8). Falando a jornalistas pela primeira vez desde sua nomeação ao cargo, em julho, Provost afirmou que a empresa tomou como referência os concorrentes chineses e está reduzindo os prazos de desenvolvimento, mirando cortar o custo dos carros elétricos em 40% entre 2023 e 2028. A Renault depende fortemente do mercado europeu para suas vendas, mas enfrenta a concorrência crescente das montadoras chinesas, à medida que elas se expandem na região. Mais cedo, a empresa apresentou a sexta geração do popular modelo Clio no evento, com a maior reformulação em 13 anos.”

Fonte: Valor Econômico; 08/09/2025

Volkswagen lançará linha de veículos elétricos pequenos em 2026

“A Volkswagen lançará uma linha de carros elétricos pequenos no próximo ano, enquanto almeja vendas anuais de várias centenas de milhares de veículos no segmento a médio prazo. A montadora alemã disse nesta segunda-feira (8) que espera conquistar uma participação de mercado de 20% no crescente segmento de elétricos pequenos. A família de carros urbanos elétricos será lançada em 2026 com dois modelos da marca Volkswagen e um de cada das marcas Cupra e Skoda, cada um com um preço inicial de cerca de 25 mil euros. Todos os carros compartilharão a mesma plataforma base, que inclui sistemas de assistência ao motorista e software, conectividade total, tecnologias premium de modelos mais caros e a nova tecnologia de células de bateria da empresa, que permite autonomias de até 450 quilômetros. A marca Volkswagen oferecerá um modelo hatchback chamado Polo e um veículo utilitário esportivo chamado Cross Concept. A Cupra lançará o Raval, um hatchback esportivo, enquanto a Skoda lançará o SUV urbano Epiq. Todos os modelos serão exibidos no salão do automóvel IAA Mobility em Munique nesta semana.”

Fonte: Valor Econômico; 08/09/2025

Participação de mercado da Tesla nos EUA cai para o menor nível desde 2017 com aumento da concorrência

“A participação de mercado da Tesla (TSLA.O) nos EUA caiu para uma mínima de quase oito anos em agosto, com os compradores optando por veículos elétricos de um grupo crescente de rivais, em vez da linha envelhecida oferecida pela empresa do CEO Elon Musk, de acordo com dados da empresa de pesquisa Cox Automotive compartilhados exclusivamente com a Reuters. A queda destaca a ameaça das montadoras que estão aumentando os incentivos para veículos elétricos em um momento difícil para o setor. Analistas esperam que o aumento nas vendas de veículos elétricos continue até setembro nos Estados Unidos e diminua quando os créditos fiscais federais expirarem no final do mês, aumentando a pressão financeira sobre a Tesla e outras montadoras. A Tesla, que já deteve mais de 80% do mercado de veículos elétricos dos EUA, foi responsável por 38% das vendas totais de veículos elétricos nos Estados Unidos em agosto, a primeira vez que caiu abaixo da marca de 40% desde outubro de 2017, quando estava aumentando a produção do Model 3, seu primeiro carro para o mercado de massa, de acordo com dados preliminares da Cox. Enquanto outras montadoras lançam novos veículos elétricos, a Tesla voltou seu foco para a construção de robotaxis e robôs humanoides, adiando e cancelando planos para modelos de veículos elétricos mais baratos.”

Fonte: Reuters; 08/09/2025

Japão expande produção de baterias, mas empresas temem que mudanças nas regras possam restringir o crescimento

“Investidores estão aplicando bilhões de dólares no incipiente mercado de armazenamento de eletricidade do Japão, à medida que a demanda por energia cresce após um longo declínio. No entanto, as mudanças propostas para suavizar o fluxo de energia na rede e reduzir os preços ameaçam limitar os retornos. O Japão, que depende de combustíveis fósseis importados para cerca de 70% de sua eletricidade, vem expandindo as energias renováveis para melhorar a segurança energética, mas enfrenta frequentes cortes de energia em seu sistema fragmentado de transmissão, especialmente nas regiões norte de Tohoku e sul de Kyushu. Isso está gerando um interesse crescente em sistemas de armazenamento de energia em baterias (BESS) para amenizar os descompassos entre oferta e demanda. Desde dezembro de 2023, empresas anunciaram investimentos de pelo menos US$ 2,6 bilhões em projetos japoneses de armazenamento de baterias, segundo cálculos da Reuters. Isso inclui US$ 677 milhões em investimentos da imobiliária japonesa Hulic (3003.T), anunciados em janeiro, e US$ 1,3 bilhão da corretora Sumitomo (8053.T), no ano passado. “Se o Japão quiser atingir suas metas de energia renovável, precisará abordar a questão das restrições, e o armazenamento de energia é uma solução óbvia”, disse Franck Bernard, diretor administrativo de armazenamento de energia e flexibilidade da Gurin Energy, com sede em Singapura.”

Fonte: Reuters; 09/09/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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