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Fabricantes europeus de veículos elétricos defendem metas de emissões da UE  | Café com ESG, 08/09

Indústria europeia exige metas climáticas; setor solar dos EUA sofre recuo

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou a semana passada em território positivo, com o Ibovespa avançando 0,9% e o ISE subindo 1,4%. No pregão de sexta-feira, o IBOV e o ISE avançaram 1,2% e 1,5%, respectivamente.

• No Brasil, sete projetos em escala industrial, somando R$ 63 bilhões em investimentos, planejam chegar à decisão final de investimentos (FID, na sigla em inglês) em 2026, colocando o país, de fato, na rota do hidrogênio verde – serão os primeiros FIDs brasileiros de produção de hidrogênio a partir da eletrólise em escala industrial, etapa que marca a transição da fase de planejamento para a implementação.

• No internacional, (i) segundo relatório da Solar Energy Industries Association e Wood Mackenzie, a indústria solar dos EUA corre o risco de instalar 27% menos capacidade entre 2026 e 2030 do que o previsto antes da aprovação da lei tributária do presidente Donald Trump, que revogou os subsídios para esses projetos; e (ii) mais de 150 executivos da indústria europeia de carros elétricos assinaram uma carta instando a União Europeia a cumprir sua meta de zero emissão para carros e vans até 2035 – os signatários, incluindo Volvo Cars e Polestar, alertaram contra qualquer atraso nas metas, afirmando que isso paralisaria o mercado europeu de veículos elétricos, daria vantagem a concorrentes globais e minaria a confiança dos investidores.

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Brasil

Empresas

Petrobras avalia investir no mercado de etanol de milho

“A Petrobras tem planos de comprar ainda neste ano uma empresa produtora de etanol de milho, apurou o Valor. O negócio, se confirmado, vai marcar o retorno da estatal ao setor, do qual saiu em meados da década passada, com a venda de ativos. Esse segmento de mercado é crescente e visto como alternativa à cana-de-açúcar na produção do biocombustível. Projetos em andamento na área de etanol de milho somam R$ 23 bilhões em investimentos, conforme mostrou o Valor no fim de agosto. A Petrobras afirmou, em nota, que conduz estudos e análises de possibilidades de negócios nos segmentos de bioprodutos, que incluem cadeias de etanol. A companhia acrescentou que o atual plano de negócios, de 2025 a 2029, prevê investimentos no segmento de etanol, “preferencialmente por meio de parcerias estratégicas minoritárias ou com controle compartilhado, com ‘players’ relevantes do setor.” Embora não negue os planos, a empresa diz que ainda não há definições sobre projetos de etanol a partir do milho. “A companhia esclarece que não há definição quanto à matéria-prima a ser utilizada nos projetos de produção de etanol”, disse a empresa. O potencial retorno da Petrobras ao etanol se dá no contexto de um movimento mais amplo da empresa no segmento de distribuição de combustíveis. Desde o começo do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras sinaliza o interesse em retornar ao mercado de distribuição.”

Fonte: Valor Econômico; 08/09/2025

Geração solar nas empresas médias triplica

“A perspectiva de reduzir a conta de luz, que em alguns casos pode ser em até 90%, acelerou nos últimos anos a instalação de sistemas solares fotovoltaicos em médias empresas com faturamento anual entre R$ 15 milhões e R$ 500 milhões. Tanto que projetos de geração própria no local da carga nessa faixa do mercado já somam 4,3 gigawatts (GW) de potência instalada, representando pouco mais de 10% da capacidade instalada total na modalidade de geração distribuída no país (42 GW), segundo a Greener Consultoria. A instalação anual crescente de sistemas fotovoltaicos com porte entre 100 quilowatts (kW) e 1 megawatt (MW) fez triplicar a capacidade instalada de geração solar nos médios negócios: de 349 MW adicionados em 2020 passou para 1.180 MW no exercício passado, ultrapassando o teto de potência. Até julho deste ano foram mais 569 MW e a previsão é chegar a dezembro com cerca de 900 MW. As empresas aproveitaram uma janela de oportunidades, aberta pela legislação que redefiniu a classificação de usinas fotovoltaicas e estabeleceu a cobrança a partir do uso da rede da distribuidora para o escoamento do excedente da energia gerada, afirma Luiza Bertazzoli, diretora de inteligência da Greener. A energia está entre os principais itens dos custos operacionais das empresas. Com a geração própria, se livram de impostos, de reajustes de tarifa muitas vezes acima da inflação e da variação de bandeira tarifária.”

Fonte: Valor Econômico; 08/09/2025

Brasil tem quatro novos projetos aprovados pelos Fundos de Investimento Climático

“Quatro novos projetos brasileiros foram aprovados junto aos Fundos de Investimento Climático (Climate Investment Funds – CIF), no primeiro trimestre de 2025. Os recursos são provenientes da da Janela do Futuro e do Fundo de Tecnologia Limpa. Juntos, os projetos totalizam US$ 160 milhões. Os projetos aprovados serão executados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Além das aprovações recentes na Janela do Futuro, o Brasil teve aprovado, em fevereiro de 2025, seu Plano de Investimento no Programa Natureza, Povos e Clima (NPC), com recursos da ordem de US$ 47 milhões. Foi, ainda, um dos quatro países convidados a elaborar um Plano de Investimento no Programa de Descarbonização da Indústria, com potencial de acesso a até US$ 250 milhões. Dentre os projetos aprovados está o Programa de Financiamento à Descarbonização da Indústria (Prodecarb). A iniciativa contará com US$ 30 milhões do CIF e cofinanciamento de US$ 500 milhões do BIRD. O Prodecarb é voltado para a descarbonização e o desenvolvimento sustentável da Região Nordeste e do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.”

Fonte: Eixos; 05/09/2025

Merceeiros pedem que comerciantes de grãos apoiem a iniciativa de moratória da soja do Brasil

“Grandes varejistas de alimentos na Europa instaram comerciantes globais de grãos a defender a iniciativa brasileira da moratória da soja, um pacto criado para proteger a floresta amazônica do desmatamento causado pela soja, em meio aos esforços dos produtores rurais para suspender o programa. Em uma carta datada de 5 de setembro, vista pela Reuters, supermercados — incluindo Tesco (TSCO.L), Sainsbury’s (SBRY.L), Lidl e Aldi — pedem diretamente aos CEOs da ADM, Bunge, Cargill, Louis Dreyfus Company e da chinesa Cofco que reafirmem publicamente seu compromisso de proibir a compra de soja de produtores rurais da Amazônia que desmataram terras na região após a data limite de 2008. “Estamos escrevendo a vocês em um momento crítico para o futuro da Moratória da Soja na Amazônia, uma iniciativa que suas empresas têm defendido, protegendo a Amazônia por quase duas décadas…”, dizia a carta, acrescentando que a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) de suspender o programa em agosto “representa uma séria ameaça a este acordo vital”. A carta sugere que consumidores e grandes empresas renovarão a pressão sobre os comerciantes caso não se abstenham de comprar soja cultivada em terras desmatadas na Amazônia. O Brasil, maior produtor e exportador mundial de soja, vende a maior parte para a China, que precisa dela para produzir matéria-prima.”

Fonte: Reuters; 05/09/2025

2026 será o ano das decisões de investimento em hidrogênio no Brasil?

“Sete projetos em escala industrial, somando R$ 63 bilhões em investimentos, planejam chega à decisão final de investimentos (FID, na sigla em inglês) no Brasil em 2026, colocando o país, de fato, na rota do hidrogênio verde. Serão os primeiros FIDs brasileiros de produção de hidrogênio a partir da eletrólise em escala industrial, etapa que marca a transição da fase de planejamento para a implementação. Isto é, quando os recursos passam a ser destinados para compra de equipamentos, por exemplo. Na quinta (4/9), executivos do setor estiveram em Brasília, em um evento da Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (Abihv) para apresentar o andamento dos projetos e expectativas tanto em relação ao Brasil quanto ao cenário internacional.Em comum, eles apontam a necessidade de ampliação da infraestrutura de transmissão e mudanças nas regras de acesso à rede, já que alguns pedidos de conexão estão recebendo negativas do ONS. Ao todo, os sete empreendimentos preveem 6,15 GW de capacidade de eletrólise. Há também uma cobrança por clareza sobre os incentivos que serão adotados no mercado doméstico para neutralizar a diferença de preço entre hidrogênio verde e fóssil. Aprovado há um ano, o marco legal do hidrogênio trouxe a previsão de subvenções para dar o pontapé nessa indústria, mas o setor ainda aguarda a conclusão da regulamentação.”

Fonte: Eixos; 05/09/2025

Novo diretor-geral da ANP promete compromisso com fortalecimento da agência e recomposição do orçamento

“O novo diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Artur Watt, disse nesta sexta-feira (5) que se compromete em seu mandato a fortalecer a atuação da agência. Segundo ele, em cerimônia de posse dos novos diretores da ANP e da Autoridade Nacional de Segurança Nuclear (ANSN), será preciso atuar na recomposição do orçamento da agência, que vem sendo contingenciado a cada ano, causando restrições na operação. Watt defendeu o fortalecimento da fiscalização da agência, uma vez que práticas ilícitas enfraquecem a concorrência. Watt disse ainda que um dos desafios do setor e da ANP é a transição energética justa. Para ele, reduzir a pegada de carbono não pode significar o retorno do país à condição de importador de petróleo. Também durante a cerimônia, o novo diretor Pietro Mendes defendeu a regularidade de ofertas de novas áreas de petróleo, como forma de manter a reposição de reservas no país. Afirmou que o licenciamento ambiental de projetos de exploração e produção é um gargalo e a agência tem que se “engajar” no debate sobre a reposição de reservas. “Dependemos de um calendário local de ofertas de áreas”, disse Mendes.”

Fonte: Valor Econômico; 05/09/2025

Internacional

Empresas

Indústria europeia de carros elétricos pede à UE que não adie metas de emissões de CO2

“Mais de 150 executivos da indústria europeia de carros elétricos assinaram uma carta na segunda-feira, instando a União Europeia a cumprir sua meta de zero emissão para carros e vans até 2035. Os signatários, incluindo Volvo Cars e Polestar, alertaram contra qualquer atraso nas metas, afirmando na carta que isso paralisaria o mercado europeu de veículos elétricos, daria vantagem a concorrentes globais e minaria a confiança dos investidores. A carta segue outra, enviada no final de agosto pelos líderes das associações europeias de fabricantes e fornecedores de automóveis à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, enfatizando que a meta de redução de 100% para carros até 2035 não era mais viável. A carta incluía a assinatura do CEO da Mercedes-Benz (MBGn.DE), Ola Kaellenius. Em 12 de setembro, von der Leyen discutirá o futuro do setor automotivo com os participantes do setor, que enfrentam a dupla ameaça do aumento da concorrência de rivais chineses e das tarifas americanas. O enfraquecimento das metas agora enviaria um sinal de que a Europa pode ser convencida a abandonar seus próprios compromissos, afirmou Michael Lohscheller, CEO da Polestar, em um comunicado.”

Fonte: Reuters; 07/09/2025

Previsão de instalação de energia solar nos EUA é reduzida devido às políticas de Trump, diz relatório

“A indústria solar dos EUA corre o risco de instalar 27% menos capacidade entre 2026 e 2030 do que o previsto antes da aprovação da lei tributária do presidente Donald Trump, que revogou os subsídios para esses projetos, afirmou um importante grupo comercial em relatório divulgado na segunda-feira. A previsão da Solar Energy Industries Association, principal grupo do setor nos EUA, e da empresa de pesquisa energética Wood Mackenzie, reflete as medidas do governo Trump para impedir o desenvolvimento das indústrias de energia limpa, que eram a base da agenda de mudanças climáticas do ex-presidente Joe Biden. “Em vez de impulsionar esse motor econômico americano, o governo Trump está deliberadamente sufocando investimentos, o que está aumentando os custos de energia para famílias e empresas e colocando em risco a confiabilidade da nossa rede elétrica”, disse Abigail Ross Hopper, presidente e CEO do grupo, em comunicado. A energia solar e o armazenamento foram responsáveis por 82% da nova capacidade elétrica dos EUA no primeiro semestre de 2025. A capacidade de fabricação de módulos solares domésticos cresceu 13 GW no primeiro semestre de 2025, totalizando 55 GW. Mais de três quartos da capacidade solar instalada em 2025 foram em estados conquistados por Trump, como Texas, Indiana e Flórida.”

Fonte: Reuters; 08/09/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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