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IBP apresentará ao governo proposta de diretrizes para mercado de carbono no Brasil | Café com ESG, 26/08

Americanas: nova liderança; IBP deve apresentar diretrizes de carbono até outubro

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

•  O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território misto, com o IBOV (+0,04%) e o ISE andando de lado.

• No Brasil, (i) o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) vai apresentar ao governo até meados de outubro uma proposta de diretrizes para o mercado de carbono no Brasil – essa contribuição servirá para auxiliar o governo na regulamentação da lei, informou o presidente do IBP, Roberto Ardenghy; e (ii) a Americanas, em recuperação judicial, aprovou ontem a eleição de Fernando Dias Soares para o cargo de diretor-presidente da companhia, com mandato que se inicia em 1° de outubro de 2025 – Soares dará continuidade ao plano estratégico da companhia com “foco em crescimento, baseado em produtividade e rentabilidade, para atender todos os stakeholders”.

• No internacional, os principais fabricantes de painéis solares da China ampliaram seus prejuízos no primeiro semestre deste ano devido à produção excedente, enquanto os players da indústria enfrentam uma pressão crescente para reduzir a produção em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos – essa tendência se manteve desde o ano passado, quando sete principais fabricantes registraram, pela primeira vez, um prejuízo líquido combinado em 2024, frente à uma oferta resultante de novos investimentos em produção que superou a demanda.

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Brasil

Empresas

Conselho da Americanas elege novo diretor-presidente; saiba quem é o executivo

“Americanas, em recuperação judicial, aprovou, nesta segunda-feira (25), a eleição de Fernando Dias Soares para o cargo de diretor-presidente da companhia, com mandato que se inicia em 1° de outubro de 2025. Soares é formado em administração de empresas, com pós-graduação pela Fundação Getulio Vargas (FGV SP) e MBA pelo Insead (França), tendo iniciado sua carreira na Americanas em setembro de 2024 como vice-presidente de operações. Anteriormente, foi diretor-presidente da Domino’s Pizza no Brasil, onde conduziu a reestruturação estratégica, tendo também desenvolvido carreira como executivo na AB-Inbev, onde foi presidente da divisão de bebidas não alcoólicas no Brasil e liderou unidades de negócio na Colômbia, no Peru e no México. De acordo com a varejista, na posição de diretor-presidente da Americanas, Soares dará continuidade ao plano estratégico da companhia com “foco em crescimento, baseado em produtividade e rentabilidade, para atender todos os ‘stakeholders’ [partes interessadas], especialmente seus milhões de clientes espalhados por todo o Brasil, assim como seus milhares de fornecedores e colaboradores”. Com a eleição do novo diretor-presidente, Leonardo Coelho — que assumiu o comando da companhia em meio à crise em fevereiro de 2023 — passará a integrar o comitê financeiro da companhia.”

Fonte: Valor Econômico; 25/08/2025

Raízen é importante na estratégia da Shell, diz CEO

“A Raízen continua sendo uma peça importante na estratégia da Shell no país diante do potencial de crescimento dos biocombustíveis no mundo, disse nesta segunda-feira (25) o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa. O comentário foi feito dias depois de o Valor revelar que a Raízen poderá ter um novo sócio. A empresa é uma sociedade meio a meio entre Shell e Cosan, do empresário Rubens Ometto. Em entrevista a jornalistas, após apresentação do estudo “Cenários de Segurança Energética 2025”, com projeções para a indústria da energia, Costa disse que a Shell não comenta “rumores de mercado”, mas ressaltou: “O Brasil é extremamente importante na estratégia da Shell.” A Raízen, acrescentou o executivo, possui uma equipe de gestão que está “trabalhando ativamente” entre os diferentes parceiros, bem como realiza “diferentes estudos ou iniciativas” sobre seu nível de endividamento. No fim de junho, a dívida líquida da empresa de combustíveis era de mais de R$ 49 bilhões. A Shell, por sua vez, tem focado esforços no mercado de etanol, no qual atua por meio da Raízen. Esse segmento tem potencial de crescimento nos próximos anos, mesmo com um eventual aumento da frota nacional de veículos elétricos – o que reduziria a participação do combustível renovável na matriz. Neste caso, ponderou Costa, o etanol pode ser destinado para outros consumos. Um caminho seria o uso do etanol como matéria-prima para produção de combustível sustentável de aviação (SAF). A aviação, disse o executivo, é uma das indústrias nas quais a descarbonização é mais difícil.”

Fonte: Valor Econômico; 26/08/2025

Brasil avança na agenda climática, mas enfrenta impasses em energia e uso da terra

“O Brasil registrou avanços importantes em sua agenda climática nos últimos meses, com destaque para a implementação do Plano Clima e a regulamentação do mercado de carbono. Também houve progresso na institucionalização da transição energética, por meio do lançamento do Plano Nacional de Transição Energética (Plante). Ainda assim, desafios persistem, especialmente na reforma do setor elétrico e no uso da terra. A avaliação está no Panorama do Clima de agosto, relatório do Instituto Clima e Sociedade (ICS) divulgado nesta segunda-feira (25). Segundo o documento, as ações do governo federal, que envolvem sete planos setoriais de mitigação — desde a agropecuária até transporte e resíduos sólidos —, são uma forma de corrida para consolidar todo o Plano Clima a tempo da COP30, em novembro, em Belém, enquanto problemas de hospedagem e de rumo dos debates nublam a agenda. Mesmo assim, o órgão sublinha como destaque a regulamentação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE). “O governo planeja criar uma secretaria no Ministério da Fazenda para gerir o mercado de carbono até que seja instituída uma agência reguladora definitiva”, afirma o relatório. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também anunciou que atuará como órgão de certificação de créditos de carbono, em linha com a demanda internacional por instrumentos de alta integridade ambiental.”

Fonte: Valor Econômico; 25/08/2025

Com medo de COP esvaziada, Lula pede presença maior de países africanos

“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem que os países africanos tenham uma “participação expressiva” na Cúpula das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas deste ano (COP30), prevista para acontecer em Belém em novembro. A súplica tem como pano de fundo um receio, admitido nos bastidores do Palácio do Planalto, de que o evento internacional acabe esvaziado devido aos preços abusivos que estariam sendo cobrados para hospedagem na capital paraense. O clamor foi feito por Lula durante encontro com o presidente da Nigéria, Bola Tinubu, que cumpre nesta semana visita de Estado ao Brasil. “A Nigéria também compartilha da urgência com que precisamos combater a mudança do clima e preservar a saúde do planeta. A África é a região do mundo que menos emite gases do efeito estufa, mas uma das que mais sofrem as consequências perversas do aquecimento global. Espero contar com expressiva participação de países africanos na COP30”, disse Lula. O presidente brasileiro já havia tentado, na semana passada, engajar alguns vizinhos sul-americanos a participarem da COP. A solicitação foi feita em meio à participação do petista na reunião de chefes de Estado e representantes de países membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que aconteceu em Bogotá, na Colômbia. Além disso, recentemente, Lula decidiu enviar uma carta com o mesmo convite ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.”

Fonte: Valor Econômico; 26/08/2025

IBP deve apresentar ao governo diretrizes para regulamentação de mercado de carbono até outubro

“O Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) vai apresentar ao governo até meados de outubro proposta de diretrizes para o mercado de carbono no Brasil. A contribuição servirá para auxiliar o governo na regulamentação da lei, informou o presidente do IBP, Roberto Ardenghy. A intenção é que a proposta seja enviada a tempo de ser discutida no âmbito da COP30, 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, prevista para novembro em Belém (PA). Ardenghy destacou que a lei que estabelece o mercado de carbono no Brasil foi aprovada no ano passado, e que a regulamentação desta lei pelo governo está prevista para meados do próximo ano. Após a aprovação da lei, lembrou o executivo, o IBP montou um grupo de trabalho, composto por 28 empresas, algumas multinacionais, para agregar experiência internacional sobre o assunto. Com o auxílio dos integrantes desse grupo de trabalho, continuou ele, foi possível formar um conjunto de diretrizes práticas, que poderão ajudar ao governo na parte de regulamentação do mercado. As diretrizes, contidas na proposta, abrangem quatro parâmetros principais, para a formação do mercado, disse ele. O primeiro é a auditabilidade. Ardenghy destacou ser fundamental auditar tanto o carbono capturado, seja por soluções baseadas na natureza ou tecnologias, como a captura e reinjeção em projetos piloto da Petrobras; quanto as emissões compensadas.”

Fonte: Valor Econômico; 25/08/2025

Internacional

Empresa alemã deve descartar acordo politicamente sensível sobre turbinas chinesas

“Uma empresa alemã pode rescindir um acordo com uma empresa chinesa para o fornecimento de turbinas para um de seus parques eólicos offshore no Mar do Norte, informou a empresa na segunda-feira, citando razões operacionais, embora tenha acrescentado que a melhoria na segurança foi “um efeito colateral positivo”. A chinesa Ming Yang Smart Energy deveria fornecer turbinas para o parque eólico Waterkant, de 300 megawatts, conforme um acordo anunciado no ano passado, mas a gestora de ativos Luxcara, sediada em Hamburgo, afirmou que, em vez disso, reservou capacidade para 19 turbinas da Siemens Gamesa, subsidiária da alemã Siemens Energy. A empresa afirmou estar considerando a mudança para garantir eficiência operacional, já que se trata das mesmas turbinas utilizadas no projeto vizinho Waterkant, de 1,5 gigawatt — seu maior projeto eólico offshore até o momento no Mar do Norte, na Alemanha. O acordo com a Ming Yang foi anunciado após a Comissão Europeia iniciar, no ano passado, uma análise de possíveis distorções de mercado por fabricantes chineses de turbinas eólicas em cinco países da União Europeia, medida que a China classificou como “discriminatória”. A Luxcara informou à Reuters por e-mail que o debate político em torno do acordo com a Ming Yang Smart Energy não desempenhou um papel decisivo em suas considerações. “Mas o fato de nossa abordagem também ser compatível com objetivos políticos e abordar questões relacionadas a cadeias de suprimentos, dependência tecnológica e aspectos de segurança é um efeito colateral positivo”, afirmou.”

Fonte: Reuters; 25/08/2025

Indonésia pede que UE remova restrições à importação de biodiesel após decisão da OMC

“Na segunda-feira, a Indonésia instou a União Europeia a revogar imediatamente os direitos compensatórios sobre as importações de biodiesel, após a Organização Mundial do Comércio (OMC) ter apoiado diversas das principais alegações de Jacarta em uma queixa apresentada à entidade comercial. O maior exportador mundial de óleo de palma alegou, em sua queixa de 2023, que os direitos cobrados pela União Europeia — o terceiro maior destino de seus produtos derivados de óleo de palma — violavam as regras da entidade comercial. “Instamos a UE a revogar imediatamente esses direitos de importação compensatórios que não estão em conformidade com a OMC”, afirmou o Ministro do Comércio, Budi Santoso, em um comunicado. O caso se junta a uma série de disputas sobre tarifas de biodiesel e a ligação do óleo de palma com o desmatamento, à medida que a UE e a Indonésia se aproximam da assinatura de um acordo de livre comércio, após um acordo político firmado em julho. A UE impõe os direitos, que variam de 8% a 18%, desde 2019, alegando que os produtores de biodiesel do país do Sudeste Asiático se beneficiam de subsídios, benefícios fiscais e acesso a matérias-primas abaixo dos preços de mercado. O Ministério do Comércio afirmou que o painel da OMC considerou que o imposto de exportação e a taxa de exportação da Indonésia sobre o óleo de palma não poderiam ser categorizados como subsídios.”

Fonte: Reuters; 25/08/2025

Setor solar da China amarga prejuízos com excesso de oferta e tensão com os EUA

“Os principais fabricantes de painéis solares da China ampliaram seus prejuízos no primeiro semestre deste ano devido à produção excedente, enquanto os players da indústria enfrentam uma pressão crescente para reduzir a produção em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos. A tendência se manteve desde o ano passado, quando sete principais fabricantes registraram, pela primeira vez, um prejuízo líquido combinado em 2024, já que a oferta resultante de novos investimentos em produção superou a demanda. A Tongwei informou na sexta-feira (22) que seu prejuízo líquido de janeiro a junho aumentou para US$ 693 milhões, ante US$ 437 milhões no mesmo período do ano passado. Já sua concorrente, a Trina Solar, teve prejuízo de US$ 408 milhões, revertendo o lucro de US$ 73 milhões registrado no ano anterior. A China instalou 212,2 gigawatts de capacidade fotovoltaica no primeiro semestre de 2025 — mais que o dobro do registrado no mesmo período do ano passado —, em antecipação à implementação de um novo mecanismo de preços, segundo a Administração Nacional de Energia. Com isso, a capacidade solar instalada total do país chegou a 1,1 terawatts no final de junho, tendo quadruplicado desde o final de 2020.”

Fonte: Valor Econômico; 25/08/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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