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EUA em foco: Investimento de US$2bi da Ford em elétricos; Minerais críticos recebe apoio governamental | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Ford anuncia investimento de US$2 bilhões em veículos elétricos (VEs)

Na mídia.Ford investirá US$ 2 bilhões na reforma da fábrica em Kentucky para produzir veículos elétricos mais acessíveis – Financial Times, 11 de agosto (link)

Nossa visão. Esta semana, a Ford anunciou um investimento de US$2 bilhões em sua fábrica em Kentucky, com o objetivo de produzir veículos elétricos com preços mais acessíveis e fortalecer sua competitividade frente às montadoras chinesas. A empresa planeja lançar uma picape elétrica — construída sobre uma nova plataforma universal para veículos elétricos — com produção prevista para 2027 e preço inicial estimado em cerca de US$30 mil. Para isso, a Ford está redirecionando a fábrica, que atualmente produz motores de combustão interna (ICE, em inglês), para a fabricação de veículos elétricos, visando atuar em um segmento ainda com baixa penetração no país, no qual o preço segue sendo uma das barreiras para adoção. Ao mesmo tempo, o movimento sinaliza uma mudança mais ampla na estratégia da empresa adiante. De forma geral, é importante ressaltar que o anúncio ocorre em um momento crucial para a indústria de veículos elétricos dos EUA, que está sendo remodelada por mudanças na dinâmica política, incluindo: (i) a revogação dos padrões de economia de combustível de veículos do governo Biden; (ii) o término antecipado do crédito fiscal federal de US$ 7,5 mil para veículos elétricos, previsto para 30 de setembro (sete anos antes do previsto pelo governo anterior); e (iii) tarifas elevadas (~27,5%) impostas este ano sobre as importações de veículos chineses. Do ponto de vista político, embora as proteções tarifárias tenham como objetivo reforçar a competitividade de preços das montadoras nacionais em relação às chinesas, a remoção dos subsídios à compra introduz riscos para a demanda no curto prazo — especialmente porque a adoção de veículos elétricos nos EUA (~7% das vendas globais de veículos novos) ainda está muito atrás da China (~66%) e da Europa (~17%), de acordo com os dados da Bloomberg.

#2. EUA divulgam plano de US$1 bilhão para aumentar a independência em minerais críticos

Na mídia. EUA propõem US$ 1 bilhão em fundos para minerais críticos – Reuters, 13 de agosto (link)

Nossa visão. Na quarta-feira, o governo dos EUA anunciou uma proposta de pacote de financiamento de cerca de US$1 bilhão com o objetivo de acelerar o desenvolvimento doméstico de minerais críticos, com foco em: (i) ampliar as tecnologias de mineração, processamento e fabricação; e (ii) expandir a capacidade de elementos de terras raras, demonstrando a viabilidade comercial dos métodos de refino e recuperação. A iniciativa visa reduzir a dependência de fornecedores estrangeiros – principalmente da China, que atualmente domina o processamento global. No geral, vemos essa medida como um fortalecimento da resiliência da cadeia de suprimentos dos EUA em um momento em que minerais críticos e terras raras são cada vez mais centrais tanto para a política industrial quanto para a geopolítica, com a transição energética impulsionando o crescimento da demanda por esses materiais. Olhando adiante, o principal ponto a ser observado será o ritmo em que a indústria dos EUA poderá ampliar sua capacidade competitiva em termos de custo para atender à demanda crescente até 2030.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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