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Relatório Mensal de Alocação | Julho 2025

Nosso Relatório Mensal de Alocação, com a leitura do cenário macroeconômico, retornos dos mercados no mês, perspectivas por classe de ativo e carteiras recomendadas.

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  • O dólar ultrapassou o patamar de 10% de depreciação no ano, alimentada por incertezas sobre a guerra comercial, campo de maior calmaria no mês, e sobre a situação fiscal dos EUA, que teve novas evoluções no início de julho.
  • O conflito entre Israel e Irã testou a continuidade dessa depreciação, mas parece não ter sido suficiente para uma forte busca pelo dólar como refúgio. A nova questão que se coloca é se o fenômeno produzirá a redução do déficit comercial dos EUA tão desejada por Donald Trump.
  • O Fed decidiu por uma nova manutenção dos juros dos EUA, e, com seus membros divididos entre as incertezas sobre inflação e crescimento com as políticas do governo atual, sinalizou uma flexibilização mais lenta de política monetária.
  • No Brasil, a perda de valor do dólar tem trazido algum alívio na inflação, vindo dos preços de bens industriais, mas a reancoragem das expectativas de inflação segue em curso, e a política monetária deve seguir em patamar contracionista por período “bastante prolongado”.

Cenário macroeconômico no mundo

 O mês de junho foi de relativa calmaria com relação ao assunto dominante no cenário global dos últimos meses: a guerra comercial iniciada pelo novo governo dos EUA. Mesmo sem maiores novidades nesse tema, o que segue chamando a atenção do mercado é a contínua depreciação do dólar frente a outras moedas.  Esse movimento ocorreu mesmo diante de fatores que, em tese, reforçariam a busca por segurança — como a escalada do conflito entre Irã e a aliança EUA-Israel, que teve seu ápice durante o mês, mas deu sinais de arrefecimento ao final do período. A resiliência dessa tendência de enfraquecimento da moeda americana segue levantando questionamentos sobre sua posição tradicional como porto seguro dos investidores globais.

Mesmo com a guerra comercial tendo um recrudescimento, ainda pairam incertezas sobre os potenciais efeitos na atividade e inflação dos EUA, o que contribuiu para que o Fed, tenha decidido por manter a taxa básica de juros no intervalo entre 4,25% e 4,5% em sua reunião de política monetária de junho. Vale destacar que a taxa foi mantida inalterada nas quatro reuniões de 2025, e o comitê manteve o discurso de que aguarda novos dados da economia antes de realizar novos ajustes, já que se encontra dividido entre atuar contra as expectativas de desaceleração da atividade ou contra a inflação ainda acima da meta oficial e em potencial de alta com as políticas do novo governo.

As projeções econômicas dos participantes do comitê intensificaram as expectativas de uma inflação maior e um crescimento do PIB menor em 2025, conforme ilustramos no gráfico abaixo. O comitê projeta a inflação medida pelo Core PCE encerrando o ano ainda acima da meta, a 3,1%, e o PIB tendo um crescimento mais modesto, de 1,4%. Além disso, a mediana dos integrantes continua prevendo dois cortes de 25 pontos-base na taxa de juros ainda este ano.


Gráfico 1 – Expectativas de inflação em alta e PIB em baixa dividem membros do FOMC
Evolução das projeções dos membros do FOMC para o ano de 2025

Fonte: Federal Reserve. Elaboração: Alocação XP. Data-base: 18/06/25.

Confira o relatório completo abaixo

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