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Economia e fiscal nos EUA, Canadá, tecnologia e companhias aéreas | 🌎 Top 5 temas globais da semana

1. Economia Americana e Volatilidade: Novos dados econômicos contribuem para nervosismo dos investidores 2. Fiscal Americano: Novas ameaças de tarifas e dúvidas sobre o DOGE 3. Canadá: Sai Trudeau, Entra Mark Carney 4. Setor de Tecnologia: Apple perde 4 “Inteis” em valor de mercado, Intel dispara 16% 5. Companhias aéreas: Guidances mais fracos impactam performance do setor

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1. Economia Americana e Volatilidade: Novos dados econômicos contribuem para nervosismo dos investidores - Dados de inflação trazem sinais ruins para o mercado

2. Fiscal Americano: Novas ameaças de tarifas e dúvidas sobre o DOGE - Trump intensifica política protecionista e Musk defende sua atuação no departamento

3. Canadá: Sai Trudeau, Entra Mark Carney - Investidores acompanham de perto decisões do novo governo em relação à política comercial

4. Setor de Tecnologia: Apple perde 4 “Inteis” em valor de mercado, Intel dispara 16% - Em semana de queda no setor, troca de CEO e notícias sobre AI são destaque

5. Companhias aéreas: Guidances mais fracos impactam performance do setor - Setor aéreo projeta trimestre mais fraco devido à queda na demanda

1. Economia Americana: Novos dados econômicos contribuem para nervosismo dos investidores

Os mercados globais tiveram mais uma semana difícil, com os índices americanos liderando a queda. O Global ACWI fechou em -1,7%, mas algumas regiões conseguiram recuperar a performance na sexta-feira, com o mercado recuperando parcialmente a forte queda da semana. O desempenho ruim reflete a continuidade do movimento da semana anterior, quando destacamos o papel das vendas forçadas, da incerteza quanto à política econômica e desaceleração da economia dos EUA e seu impacto sobre a volatilidade dos mercados.

A volatilidade da semana foi amplificada por novas declarações de Trump sobre tarifas (que iremos abordar melhor no tema #2), que contribuíram para aumentar a incerteza em relação ao comércio global. Além disso, os dados econômicos dos EUA, como índices de preços ao consumidor (CPI) e ao produtor (PPI), também contribuíram para o nervosismo do mercado.

Os dados de inflação na semana trouxeram sinais ruins para o mercado: o CPI de fevereiro veio ligeiramente abaixo das expectativas (+0,2% no mês) e em 12 meses acumulou alta de +2,8%, enquanto o núcleo desacelerou para 3,1%, permanecendo acima da meta de 2% na base anual. Já o PPI (índice de preços ao produtor) ficou estável no mês, mas ainda acumula avanço de 3,2% em 12 meses, o que indica pressões ao longo da cadeia produtiva. A divulgação dos dados de inflação provocou um reajuste nas projeções para o deflator PCE, medida de inflação preferida pelo Fed, com diversos bancos revisando suas estimativas para cima.

Após os números de mercado de trabalho divulgados ao longo da semana passada, os dados de inflação adicionam ainda mais incerteza sobre o caminho da política monetária. Se por um lado a desaceleração da atividade econômica levou o mercado a esperar cerca de três cortes de 25 bps na taxa dos Fed Funds em 2025, com o primeiro deles previsto para o final do primeiro semestre, a taxa das treasuries de 2 anos subiu +5 bps após o CPI, enquanto a de 10 anos subiu +3 bps. A curva de juros permaneceu praticamente estável em relação à semana anterior: a taxa das treasuries de 2 anos apresentou alta de 2 bps, indo para 4,02%, enquanto a de 10 anos permaneceu em 4,32%, mas sua volatilidade contribuiu para o desempenho negativo dos ativos de risco ao longo da semana. O time de economia da XP mantém a projeção de que o Fed não realizará nenhum corte de juros ao longo deste ano, adotando uma postura mais cautelosa diante do cenário atual, com desaceleração moderada da atividade (e com fortes componentes circunstanciais) e riscos inflacionários adiante.

2. Fiscal Americano: Novas ameaças de tarifas e dúvidas sobre o DOGE

Donald Trump permaneceu no centro das atenções ao seguir com declarações e anúncios de medidas relacionadas à sua política econômica doméstica e internacional, que contribuíram para elevar a  volatilidade dos mercados (como comentamos no tema #1) e reforçaram o debate sobre sua agenda econômica. Além de questões relacionadas a tarifas e a iminência de uma segunda guerra comercial (à medida que países alvo dos EUA começam a impor tarifas retaliatórias), o presidente americano, ainda há incertezas acerca da política fiscal americana, ante discussões sobre o potencial de corte de gastos e papel do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). Paralelamente, o Congresso segue discutindo um novo stopgap para o orçamento para evitar a iminência de um shutdown de uma parcela dos serviços do governo americano.

As tarifas seguem como um dos principais focos do segundo mês de governo, conforme Trump intensifica sua estratégia protecionista. Após tributar importações de aço e alumínio, o presidente ameaçou ampliar a lista de produtos tarifados, incluindo veículos e bens de consumo, além de sugerir um imposto de 200% sobre vinhos europeus caso a União Europeia não reduza suas barreiras comerciais, impactando as empresas do setor de luxo (ETF LUX: -3,4%) que comercializam esse tipo de bebida. O aumento das tensões eleva riscos para o crescimento global, e empresas e investidores têm buscado se ajustar a esse cenário mais volátil.

O DOGE também esteve no centro do noticiário: Elon Musk defendeu publicamente sua atuação no departamento e reforçando sua pretensão de dobrar o tamanho da equipe responsável pelos cortes de gastos no governo federal. O programa, que já enfrenta forte oposição no Congresso e uma série de processos judiciais, segue eliminando contratos, encerrando programas e pressionando agências a reduzir seus quadros de funcionários, dando seguimento ao seu mandato de redução de desperdícios, fraudes, abusos e corrupção no governo federal. No entanto, a transparência das ações do DOGE tem sido alvo de críticas, com questionamentos sobre a real economia gerada e os impactos negativos sobre a administração pública das demissões em massa e dos cortes de custos realizados sem a avaliação devida.

Dentro do ajuste fiscal prometido pelo governo Trump, o DOGE desempenha um papel fundamental, mas sua abordagem focada em cortes agressivos ainda não demonstra ser capaz de resolver os desafios estruturais do déficit público americano. Embora Musk e sua equipe tenham anunciado cerca de US$ 115 bilhões em economias até agora, o valor representa uma fração pequena do ajuste necessário para equilibrar as contas públicas. Enquanto isso, o Congresso discute uma reforma mais ampla, que pode incluir cortes em programas sociais e mudanças fiscais significativas, mas enfrenta dificuldades políticas para avançar.

Diante de todo esse cenário, o risco de um shutdown pairou sobre a cena política ante dificuldade nas negociações entre republicanos e democratas sobre o tema. Os democratas temiam que um orçamento de curto prazo fortalecesse Trump e Musk na implementação de cortes mais profundos, enquanto os republicanos buscavam garantir que suas prioridades fossem preservadas. Com isso, ao final da semana, um grupo de republicanos do Senado, com o apoio de 10 democratas, avançou com um projeto de lei de financiamento provisório, superando um obstáculo processual por 62 votos a 38 e abrindo caminho para uma votação final que pode evitar a paralisação do governo.

3. Canadá: Sai Trudeau, Entra Mark Carney

As expectativas de mudanças políticas no Canadá seguem movimentando as bolsas locais, desde que o primeiro-ministro Justin Trudeau anunciou sua intenção de renunciar e convocar eleições gerais. Nessa semana, o Partido Liberal elegeu Mark Carney para a liderança do país, em meio a uma crise na relação comercial com os Estados Unidos e um ambiente eleitoral ainda indefinido.

Com a transição oficial de poder, Carney, que já foi presidente do Banco do Canadá e comandou o Banco da Inglaterra entre 2013 e 2020, busca consolidar sua posição antes das eleições gerais, que podem ser convocadas a qualquer momento. Sua postura crítica em relação a Donald Trump e à guerra comercial tem sido um dos pontos centrais de sua estratégia, reforçando que o Canadá não pretende recuar diante das disputas comerciais. Seu governo deve reduzir o tamanho do gabinete e priorizar medidas para fortalecer a economia, tentando equilibrar crescimento, pressões fiscais e desafios comerciais.

No Canadá, o sistema eleitoral funciona no modelo “first-past-the-post”, no qual o partido que conquistar mais assentos no Parlamento assume o governo. Os principais adversários dos Liberais, que tentam se fortalecer com Carney e estão no poder desde 2015, são os Conservadores liderados por Pierre Poilievre. As pesquisas mostram uma disputa mais apertada, com os Liberais ganhando fôlego após a saída de Trudeau e a escalada das tensões com os EUA, reduzindo a vantagem que os Conservadores mantinham há meses.

A chegada de Carney foi recebida com cautela, e o ETF das bolsas canadenses, o EWC, apresentou queda de -2,0% no dia seguinte do anúncio, ocorrido no domingo (9). Desde a renúncia de Trudeau, a bolsa canadense tem oscilado diante da incerteza política e comercial, e a volatilidade deve continuar até que exista mais clareza sobre o cenário eleitoral. No curto prazo, investidores acompanham de perto as decisões do novo governo em relação à política fiscal e comercial, especialmente sua postura firme diante das tarifas impostas pelos EUA. O EWC acumula queda de -0,9% durante a semana e de -1,7% desde a renúncia de Trudeau.

Diante de todo esse cenário, no último mês incluímos exposição à região nas nossas carteiras Top Ações Globais e Top Dividendos Globais, buscando capturar o impacto das mudanças políticas esperadas no Canadá. Clique no botão abaixo para saber mais!

4. Setor de Tecnologia: Apple perde 4 “Inteis” em valor de mercado, Intel dispara 16%

O setor de tecnologia teve uma semana negativa, com as ações das principais empresas recuando diante de preocupações com crescimento e competitividade. Apple e Intel foram destaques e destoaram do movimento geral, com desempenhos opostos impulsionados por notícias específicas às companhias. Enquanto a Apple sofreu com atrasos em sua estratégia de inteligência artificial, a Intel foi beneficiada pela nomeação de um novo CEO e especulações sobre cisão da empresa.

A Apple viu suas ações caírem após anunciar que algumas das melhorias mais aguardadas para a Siri, que integrariam IA generativa ao assistente virtual, foram adiadas para 2026. O atraso levanta preocupações sobre a competitividade da Apple em um mercado no qual Google, Amazon e OpenAI já avançam com soluções mais sofisticadas. Além disso, a empresa planeja um redesenho significativo do iOS, iPadOS e macOS, a ser anunciado na WWDC (Conferência Mundial de Desenvolvedores) de junho. Embora a mudança possa tornar os sistemas mais unificados e intuitivos, analistas questionam se será suficiente para impulsionar as vendas de hardware, que já enfrentam desafios.

Já a Intel viu suas ações dispararem após anunciar Lip-Bu Tan como seu novo CEO. Tan, ex-CEO da Cadence Design Systems, assume o comando em um momento de forte pressão, já que a Intel perdeu participação de mercado para Nvidia e AMD e enfrenta dificuldades na transição para um modelo de fabricação terceirizada. Sua chegada é vista como positiva, dada sua forte conexão com o setor e experiência em reestruturação de negócios. Além da mudança de comando, novas especulações sobre a possível divisão da Intel voltaram a ganhar força. Como já havíamos comentado, empresas como Broadcom e TSMC demonstraram interesse em adquirir partes da companhia. Agora, surgem relatos de que a TSMC propôs uma joint venture com Nvidia, AMD e Qualcomm para operar a divisão de foundry da Intel, com o apoio do governo dos EUA, que acompanha de perto o desdobramento dessa negociação.

Para a Apple, o atraso na Siri aumenta a pressão para apresentar novidades relevantes em sua conferência de desenvolvedores. Se não conseguir demonstrar avanços concretos, pode continuar enfrentando dificuldades no curto prazo. Já para a Intel, o foco estará na capacidade de Lip-Bu Tan de acelerar a reestruturação da empresa e atrair parceiros para sua divisão de foundry. O sucesso dessas iniciativas pode definir o futuro da companhia no mercado de semicondutores.

Ao final da semana, a Apple apresentou queda de -10,7%, perdendo cerca de US$ 400 bilhões em valor de mercado, enquanto a Intel acumulou +16,5% de alta (e agora vale pouco mais de US$ 100 bi). O setor de tecnologia fechou no negativo, com queda de -2,1%.

5. Companhias aéreas: Guidances mais fracos impactam performance do setor

As companhias aéreas dos Estados Unidos enfrentaram uma semana de perdas significativas após anunciarem guidances mais fracos para 2025, refletindo sinais de desaceleração na demanda. No passado, Delta e American Airlines estavam mais confiantes, projetando crescimento acima do consenso, mas agora ajustaram suas previsões diante de um cenário econômico mais incerto. A retração na confiança do consumidor e das empresas, aliada a menores gastos com viagens governamentais, pressionou as perspectivas do setor e derrubou as ações das principais empresas.

A Delta Air Lines (ticker: DAL) reduziu significativamente suas projeções para o primeiro trimestre, prevendo agora crescimento de receita entre 3% e 4%, contra a estimativa anterior de 7% a 9%. O CEO Ed Bastian apontou que o enfraquecimento da confiança dos consumidores e das empresas impactou a demanda por viagens domésticas, especialmente nos segmentos corporativo e de lazer. A companhia cortou sua previsão de lucro para 30 a 50 centavos por ação, bem abaixo da faixa anterior de 70 centavos a 1 dólar. O ajuste surpreendeu analistas, que esperavam 82 centavos por ação, e levou as ações da Delta a uma queda de -12,3% na semana. Apesar do cenário mais desafiador nos EUA, a empresa destacou que os segmentos premium, internacional e de programas de fidelidade continuam apresentando crescimento dentro do esperado.

Já a American Airlines (ticker: AAL) revisou suas projeções após relatar um enfraquecimento da demanda no mercado doméstico, especialmente em viagens de lazer. A companhia agora projeta receita estável no primeiro trimestre, enquanto antes esperava crescimento de 3% a 5%. Além disso, a empresa aumentou a previsão de prejuízo para o período, esperando agora perdas entre 60 e 80 centavos por ação, contra a estimativa anterior de 20 a 40 centavos. Um fator adicional para o resultado mais fraco foi o impacto operacional do acidente do voo 5342, que comprometeu parte da oferta de assentos e gerou custos adicionais. As ações da American Airlines recuaram -16,6% na semana, refletindo a deterioração das expectativas.

Além das duas companhias, United Airlines (ticker: UAL) e JetBlue (ticker: JBLU) também divulgaram guidances mais fracos, a primeira por conta da redução de sua capacidade, com a aposentadoria antecipada de 21 aeronaves, e a segunda citando desafios macroeconômicos e menor demanda em certos períodos. As ações da United Airlines e da JetBlue acompanharam o movimento negativo do setor, caindo -11,1% e -8,4% na semana, respectivamente. Com isso, o cenário para as companhias aéreas segue desafiador, com demanda incerta e pressão sobre margens. O ETF que representa as companhias aéreas (ticker: JETS) encerrou a semana em queda de -6,0%.

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