Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,2% e 0,3%, respectivamente.
• No Brasil, a Ma’aden, mineradora estatal da Arábia Saudita, vai abrir um escritório em São Paulo até março, como parte de um acordo firmado entre o Ministério de Minas e Energia e o governo saudita - a mineradora se comprometeu a investir cerca de R$ 8 bilhões para o mapeamento geológico do solo brasileiro, em busca de oportunidades na transição energética e em novos filões de exploração mineral.
• No internacional, (i) o Fundo Multilateral de Investimento Climático (CIF) emitiu um título de estreia no valor de US$ 500 milhões como parte de um plano para diversificar suas fontes de financiamento e atrair investidores para financiar tecnologias de baixo carbono em mercados emergentes - criado em 2008, o CIF já aprovou US$ 7,4 bilhões em financiamento para projetos em países como Argentina, Brasil e Índia, sendo um dos maiores fundos multilaterais do mundo destinado a ampliar as soluções climáticas; e (ii) o governador da Califórnia, Gavin Newsom, propôs ontem um adicional de US$ 2,5 bilhões em gastos estaduais destinados a ampliar esforços de resposta emergencial e recuperação dos incêndios florestais que atingem a região de Los Angeles - segundo o governador, as condições meteorológicas seguem “extremamente críticas”, dificultando o trabalho dos bombeiros.
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Brasil
Empresas
BNDES aprova R$480 mi para CMAA expandir produção de etanol e bioenergia
"O BNDES aprovou um financiamento de quase meio bilhão de reais para a Companhia Mineira de Açúcar e Álcool (CMAA) ampliar a produção de etanol e a geração de energia a partir da biomassa da cana-de-açúcar, informou o banco de fomento nesta terça-feira. O empréstimo de 480 milhões de reais será destinado também para modernização industrial e aquisição de equipamentos pela CMAA, grupo sucroalcooleiro brasileiro com sede em Uberaba (MG). A aprovação do financiamento para a CMAA foi anunciada dias depois de o BNDES aprovar 1 bilhão de reais para a Raízen investir na construção de uma umidade de etanol de segunda geração no Estado de São Paulo. "O financiamento aprovado pelo BNDES está alinhado às diretrizes do governo do presidente Lula que orientam a ampliação da produção de biocombustíveis, fundamentais para o processo de descarbonização, além da produção de energia limpa e renovável", afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota sobre o empréstimo à CMAA. Segundo o banco de fomento, do total do financiamento para a CMAA, 220 milhões de reais sairão do Fundo Clima. Esses recursos serão destinados para a unidade Vale do Pontal Açúcar e Etanol S/A, localizada em Limeira do Oeste (MG). Com os aportes, a empresa ampliará a capacidade de produção de etanol anidro da unidade em até 85 milhões de litros por ano, para 205 milhões de litros por safra. Os financiamentos ajudarão também na ampliação da capacidade de geração de energia a partir de biomassa da Vale do Pontal em até 34 MW, para 68 MW."
Fonte: Reuters; 14/01/2025
Marca Ambiental prevê começar a produzir biometano no aterro de Cariacica no segundo semestre
"A empresa Marca Ambiental informou o início da construção de uma planta de biometano no aterro sanitário de Cariacica (ES), prevista para começar a produzir no segundo semestre de 2025. O investimento no projeto é de R$ 70 milhões. Ao todo, a usina será capaz de processar 60 mil m³/dia de biogás em biometano. Em 2024, a Marca anunciou uma parceria estratégica com a francesa Air Liquide, que será a responsável pela construção da usina. A Marca já produzia biogás para geração de energia no aterro, mas decidiu avançar com a construção de uma planta de biometano. O projeto deve ficar pronto num momento em que os agentes do mercado de gás se preparam para atender ao mandato da lei do Combustível do Futuro a partir de 2026. Além da usina de Cariacica, a Marca Ambiental estuda uma planta de biometano no aterro de Linhares (ES). “Esse é um aterro compacto, mas com a redução do ICMS, ele poderá entrar em operação muito antes do esperado”, afirmou o diretor de Energias Renováveis do Grupo Marca, Diogo Ribeiro. Ele se refere à lei estadual que reduziu, em 2023, de 17% para 12% a alíquota do ICMS sobre o gás natural no Espírito Santo. A partir de janeiro de 2025, o biogás e biometano, além do GNV, também tiveram suas alíquotas reduzidas para o mesmo patamar. “A competitividade é muito difícil de ser alcançada quando comparamos as escalas dos projetos. Estamos falando de uma usina que precisa purificar o biogás do aterro sanitário, competindo com as gigantes do petróleo que, muitas vezes, até queimam o gás produzido”."
Fonte: Eixos; 14/01/2025
Da infraestrutura aos desafios práticos: como o Brasil se prepara para o futuro dos data centers
"Não é segredo que o mercado de data centers tem experimentado um rápido crescimento global, impulsionando a demanda por novas construções e empreendimentos com capacidades de armazenamento significativamente maiores. Esse aumento é atribuído em grande parte ao crescimento exponencial da Inteligência Artificial (IA) e à necessidade constante por soluções avançadas de armazenamento virtual. Para se ter uma ideia real desse crescimento, de acordo com o relatório anual Global Data Center Trend Report 2024 da CBRE (Global Commercial Real Estate Services), o estoque de data centers na América Latina aumentou aproximadamente 15% no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior, tendo uma projeção ainda maior para os próximos anos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a par desse crescimento, anunciou recentemente linha de crédito específica para investimento em data centers no país, com orçamento estimado em R$ 2 bilhões. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), são 22 projetos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ceará, Rio Grande do Norte e Bahia, que serão capitaneados pela inciativa privada e que, juntos, deverão representar mais de 9GW até 2035. O forte investimento na região sudeste do país, especialmente no estado de São Paulo, se deve principalmente ao seu mercado de logística já estabelecido, à presença de grandes empresas, centros de tecnologia e universidades que fornecem uma força de trabalho qualificada nesse setor."
Fonte: Eixos; 15/01/2025
Política
Mineradora saudita chega ao Brasil com cheque de R$ 8 bi
"A Ma’aden, a mineradora estatal da Arábia Saudita, vai abrir um escritório em São Paulo até março, como parte de um acordo firmado entre o Ministério de Minas e Energia e o governo saudita. Estão previstos investimentos de R$ 8 bilhões para o mapeamento geológico do solo brasileiro, em busca de novos filões de exploração mineral. Alexandre Silveira, o ministro de Minas e Energia, disse que os dois governos chegaram a um entendimento tendo como pilar o desenvolvimento sustentável da mineração. “Os sauditas, assim como os brasileiros, defendem uma transição energética justa e equilibrada,” disse o ministro. O inusitado do movimento é a preocupação com os aspectos sociais da mineração, algo que não costuma combinar com a Arábia Saudita. Esse discurso tem sido a bandeira da delegação brasileira no Future Minerals Forum, o evento de mineração que começou hoje aqui. O Brasil participa do fórum pela primeira vez, com uma delegação de 70 pessoas, entre membros do governo e da iniciativa privada. Entre as empresas presentes estão a Vale e a Sigma Lithium. A incursão da Ma’aden no Brasil é parte do projeto da Arábia Saudita de diversificação da economia do reino, buscando oportunidades na transição energética – cuja viabilidade, por sua vez, depende de uma série de minerais presentes em baterias e painéis solares, por exemplo. Com 17 minas em operação, a empresa saudita tem como especialidade a produção de fosfatos e alumínio, alguns dos poucos minerais presentes nas areias da Arábia Saudita. Os investimentos externos buscam dar segurança à nova industrialização do país, focada na energia limpa."
Fonte: Brazil Journal; 14/01/2025
Geração de projetos eólicos offshore é 7 vezes maior à existente, diz analista
"Luiza Aguiar, analista ESG da XP, participou do programa Morning Call da XP nesta terça (14) e explicou que o projeto de lei que visa regulamentar o desenvolvimento e o licenciamento de parques eólicos na costa brasileira é bastante positivo. “Além do teor do projeto de lei, existiam três artigos que foram incluídos no Congresso que ficaram conhecidos como jabutis”, acrescentou ela. Jabutis são temas estranhos ao tema principal de um projeto de lei. Na sexta (10) passada o governo federal sancionou o PL com vetos a esses três artigos, que pretendiam incluir subsídios para combustíveis fósseis, estender o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) e dar benefícios para pequenas usinas hidrelétricas. “Caso esses três artigos fossem aprovados junto com a projeto de lei, eles poderiam causar algumas distorções no preço de energia, onerando o consumidor”, comentou. Segundo ela, a expectativa é que o Congresso pressione por esses vetos e será preciso ver se o governo vai ter força para sustentá-los quando for à votação, após o recesso legislativo. Por outro lado, a analista destaca que há pelo menos 103 projetos, representando 245 gigawatts (GM) de capacidade eólica offshore, que podem ser destravados com a aprovação do projeto. Esse número é sete vezes maior do que já existe de instalado no Brasil em energia eólica onshore, ou seja, em terra. “É um potencial muito significativo. A costa extensa e as condições de vento são favoráveis e consistentes que destravariam um enorme potencial”, afirmou. Para Luiza Aguiar, vale monitorar os desdobramentos do projeto de lei de volta ao Congresso devido à importância da iniciativa no mercado de energia no país."
Fonte: InfoMoney; 14/01/2025
Internacional
Empresas
Thyssenkrupp diz que plano de aço verde de US$ 3 bilhões não depende totalmente do hidrogênio
"A Thyssenkrupp disse que um local planejado para a produção de aço verde, no valor de cerca de 3 bilhões de euros (US$ 3,1 bilhões), poderia ir adiante, mesmo que as ambições do governo de construir uma indústria de hidrogênio líder mundial fracassem. O líder da oposição alemã, Friedrich Merz, cotado para se tornar chanceler nas eleições do próximo mês, disse no final da segunda-feira que uma mudança rápida para o hidrogênio não era realista. O atual governo liderado pelo SPD, que se desfez no ano passado por questões que incluíam divergências sobre financiamento, procurou acelerar a descarbonização de seu setor, sendo o hidrogênio um pilar dessa estratégia. No entanto, dúvidas sobre a economia e a incerteza regulatória levaram a atrasos nos projetos e ao questionamento sobre a possibilidade de o setor, especialmente as siderúrgicas, implementar seus planos. Embora o governo seja responsável por garantir um aumento oportuno da infraestrutura e do fornecimento de hidrogênio para proteger o setor siderúrgico da Europa, a unidade de aço verde planejada pelo grupo em Duisburg não depende disso, disse a Thyssenkrupp. “A usina também pode ser operada com gás natural. Na operação com gás natural, cerca de 50% das emissões de CO2 geradas na operação convencional do alto-forno já podem ser evitadas”, disse o grupo. Ele disse que a usina seria praticamente neutra para o clima se operada inteiramente com hidrogênio verde, ou seja, hidrogênio produzido com energia renovável."
Fonte: Reuters; 14/01/2025
Exxon pede que agência estadual não divulgue termos de acordo para projeto de CO2 no Texas
"A gigante americana de energia Exxon Mobil solicitou ao Texas General Land Office (GLO) que não divulgasse publicamente os termos de seu contrato de arrendamento offshore para um projeto de sequestro de carbono com o estado. Em uma carta enviada em 13 de janeiro ao Procurador Geral do Texas, a empresa solicitou que o GLO fosse instruído a não divulgar os materiais de acordo com a Lei de Informações Públicas do Texas, pois eles continham informações comerciais e financeiras confidenciais e exclusivas. A Exxon, em outubro, garantiu arrendamentos estaduais com o GLO de mais de 271.000 acres em águas estaduais do Texas para uma operação de captura de dióxido de carbono em alto-mar. A carta de 13 de janeiro afirma que o projeto é “o maior contrato de arrendamento para armazenamento de dióxido de carbono em alto-mar nos Estados Unidos” e continha não apenas termos comerciais que eram proprietários e confidenciais, mas também “informações exclusivas para esse negócio inovador”. “Se os concorrentes conhecessem os valores em dólares, as durações e outros termos comerciais específicos semelhantes desse contrato de arrendamento, eles poderiam determinar partes das estruturas de taxas e estratégias da ExxonMobil com relação ao seu negócio mais amplo de transporte e armazenamento de dióxido de carbono”, acrescentou. O contrato de arrendamento da Exxon de outubro seguiu sua oferta de 2021 por terras federais na costa do Texas para captura de CO2 e seu surgimento como um grande licitante em 69 blocos nas águas rasas do Golfo do México dos EUA em 2023 para expandir ainda mais sua área potencial de armazenamento de carbono."
Fonte: Reuters; 14/01/2025
O mundo precisa urgentemente simplificar as “taxonomias” dos títulos verdes - IFC
"As definições do que é um título verde devem ser simplificadas com urgência para atrair os fundos necessários para a transição verde, afirmou o braço de investimentos privados do Grupo Banco Mundial, enquanto os mercados se preparam para uma reação negativa aos investimentos sustentáveis por parte do novo governo Trump. O número de “taxonomias”, um sistema de classificação, para títulos verdes aumentou nos últimos anos, à medida que os países tentam transferir mais dinheiro para atividades e projetos que os ajudarão a atingir suas metas climáticas. A Corporação Financeira Internacional (IFC), que tem como objetivo criar mercados, é uma das maiores emissoras de dívida verde do mundo e já vendeu quase US$ 14 bilhões em 207 títulos verdes em 21 moedas desde 2010. Alfonso Garcia Mora, vice-presidente da IFC para a Europa, América Latina e Caribe, disse na terça-feira que, para facilitar os estimados US$ 2,4 trilhões necessários anualmente para a transição verde em todo o mundo, as reformas eram “absolutamente essenciais”. Isso inclui a criação de definições globalmente aceitas sobre títulos sustentáveis, disse Mora. “Atualmente, existem mais de 30 taxonomias verdes no mundo”, disse ele no Fórum Invisso da Europa Central e Oriental, em Viena. “Como podemos, de fato, fechar a lacuna entre os investidores e as necessidades se o que temos são 30 maneiras diferentes de entender o que é um título verde? Estamos complicando a vida de todos os investidores do mundo… como eles alocam seu dinheiro se o que temos é uma forma muito diferente de entendimento?”"
Fonte: Reuters; 14/01/2025
Climate Investment Funds estreia emissões com título de US$ 500 milhões para a transição energética
"O Fundo Multilateral de Investimento Climático (CIF) emitiu um título de estreia no valor de US$ 500 milhões como parte de um plano para diversificar suas fontes de financiamento e atrair investidores do setor privado para financiar tecnologias de baixo carbono em mercados emergentes, disse seu CEO na terça-feira. O sucesso do título, seis vezes mais subscrito, ressalta a importância cada vez maior de emissões favoráveis ao mercado, uma vez que as nações e as agências internacionais buscam atingir a meta de financiamento climático de US$ 1,3 trilhão em um momento em que os fundos de desenvolvimento estão se tornando mais escassos e em meio à incerteza sobre o futuro apoio dos EUA. Criado em 2008, o CIF aprovou US$ 7,4 bilhões em financiamento para projetos em países como Argentina, Brasil e Índia, canalizados por seis credores multilaterais, incluindo o Banco Mundial. É um dos maiores fundos multilaterais do mundo destinado a ampliar as soluções climáticas nos países em desenvolvimento. O Mecanismo de Mercados de Capital do CIF, um mecanismo que emite títulos para financiar o Fundo de Tecnologia Limpa do CIF, emitiu seu primeiro título na terça-feira. A nota de três anos foi precificada em 36,6 pontos-base sobre os títulos do Tesouro e teve um cupom de 4,75%, com investidores fazendo pedidos de mais de US$ 3 bilhões, disse à Reuters Andrea Dore, chefe global de financiamento, mercados de capital e investimentos do Banco Mundial, que atua como gerente de tesouraria do mecanismo."
Fonte: Reuters; 14/01/2025
Meta cortará 5% dos funcionários com pior desempenho
"A Meta planeja cortar cerca de 5% de seus funcionários com pior desempenho com a intenção de substituí-los em funções neste ano, de acordo com um memorando interno enviado aos funcionários. “Decidi elevar o nível da gestão de desempenho e remover os funcionários de baixo desempenho mais rapidamente”, disse o CEO, Mark Zuckerberg, no memorando. “Normalmente, administramos pessoas que não atendem às expectativas ao longo de um ano, mas agora faremos cortes mais extensos com base no desempenho durante este ciclo.” A empresa espera atingir 10% de demissões até o fim do ciclo de performance atual, o que inclui aproximadamente 5% dos desligamentos a partir de 2024, mostra o memorando. “Isso significa que pretendemos demitir aproximadamente outros 5% de nossos funcionários atuais que estão na empresa há tempo suficiente para receber uma avaliação de desempenho”, disse a empresa. Zuckerberg observou que a empresa “providenciaria uma indenização generosa”."
Fonte: Valor Econômico; 14/01/2025
Política
Governador da Califórnia propõe adicional de US$ 2,5 bilhões em gastos emergenciais para Los Angeles
"O governador da Califórnia, Gavin Newsom, propôs nesta terça-feira (14) um adicional de US$ 2,5 bilhões em gastos estaduais para esforços de resposta emergencial e recuperação dos incêndios florestais que atingem a região de Los Angeles, enquanto o presidente Joe Biden pressiona o Congresso para aumentar o financiamento para os afetados. O valor adicional ainda precisa ser aprovado pela legislatura estadual liderada pelos democratas. O gabinete de Newson informou que US$ 1 bilhão desse montante seria reembolsado pela Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA, na sigla em inglês). Mesmo enquanto os bombeiros continuam combatendo as chamas e com os alertas de condições meteorológicas “extremamente críticas” para novos incêndios, Newsom pediu a criação de um plano para limpar a área e permitir o início da reconstrução. “O financiamento apoiará a recuperação e a limpeza, preparação adicional para incêndios florestais e reabertura de escolas fechadas pelos incêndios”, afirmou o governo da Califórnia em comunicado. Enquanto isso, o presidente Biden afirmou em coletiva na Casa Branca que o Congresso americano precisará fornecer bilhões de dólares para ajudar na reconstrução do desastre, pedindo aos legisladores que aumentassem o financiamento de emergência. Os incêndios que atingem o sul da Califórnia desde a semana passada, destruindo cerca de 162 km² e matando pelo menos 24 pessoas, devem estar entre os mais custosos da história moderna dos EUA."
Fonte: Valor Econômico; 14/01/2025
"O setor global de mineração requer um investimento de pelo menos US$ 6 trilhões na próxima década para atender à crescente demanda, principalmente, em minerais críticos, disse Bandar Alkhorayef, ministro da Indústria e Recursos Minerais da Arábia Saudita. A fala do dirigente foi feita durante a abertura da quarta edição do Future Minerals Fórum, em Riad. O evento do governo saudita reúne representantes de cerca de 90 países, entre eles o ministro brasileiro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD/MG). Alkhorayef destacou a necessidade urgente de cooperação internacional para abordar a crescente demanda por minerais. Na visão do ministro, os esforços de transição energética passam pela ampliação do uso dos recursos minerais do país. Ele observou que os minerais estão no centro das cadeias de suprimentos e são essenciais para atender à crescente demanda impulsionada pela transição energética. “Minerais críticos já são fundamentais para a cadeia de suprimentos e transição energética”, disse. “Temos que formalizar acordos para ampliar os esforços globais”, acrescentou. Entre estes minerais, estão o lítio, cobalto, níquel, cobre, zinco, manganês, entre outros. Eles são utilizados em painéis solares, turbinas eólicas, baterias para veículos elétricos e dispositivos eletrônicos, além de serem vitais para setores como defesa e aeroespacial. Países como China, Austrália e Chile são líderes consolidados neste setor. O Brasil também tem posição de destaque neste cenário, mas a Arábia Saudita ainda está se posicionando como um ator relevante nesse cenário, diversificando sua economia com base na Visão 2030, um plano estratégico para reduzir sua dependência do petróleo."
Fonte: Valor Econômico; 14/01/2025
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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