Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado terminou a semana passada em território positivo, com o Ibovespa e o ISE avançando 0,3% e 0,7%, respectivamente. Já o pregão de sexta-feira fechou com o IBOV recuando 0,8% e o ISE caindo 1,3%.
• Na política, (i) o presidente Lula sancionou, na sexta-feira (10), o marco legal das eólicas offshore, proposta aprovada no Congresso no fim do ano passado - o ato de sanção foi publicado em edição extra do “Diário Oficial da União” (DOU) e traz, como já havia sido anunciado, vetos presidenciais sobre três artigos tratados pelo governo como 'jabutis'; e (ii) em missão pelo Oriente Médio, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, assinou na sexta-feira (10) um Memorando de Entendimento (MoU) com o Ministério do Investimento dos Emirados Árabes Unidos, que prevê até R$ 15 bilhões para a cadeia de minerais críticos no Brasil - a parceria entre os dois países espera promover a exploração e o desenvolvimento de minerais estratégicos essenciais para a transição energética em diversas áreas.
• Do lado das empresas, na contramão de outras grandes companhias americanas, a Apple vem defendendo publicamente a manutenção de seu programas de diversidade - a posição da empresa foi revelada em documento enviado a investidores, em que recomenda que seus acionistas votem contra a proposta de eliminação dos programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), em assembleia prevista para o próximo dia 25/fevereiro.
Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mail? Clique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!
Brasil
Empresas
Fabricante de baterias Powersafe entra no mercado de energia solar fotovoltaica
"A fabricante brasileira de baterias Powersafe está entrando no mercado de energia solar fotovoltaica distribuída. Segundo a empresa, o objetivo é aproveitar perspectivas de crescimento de projetos híbridos em residências e empresas, que combinam a geração com sistemas de armazenamento. De acordo com a Powersafe, o mercado de armazenamento de energia para a modalidade de geração distribuída, com potência instalada de até 5 megawatts (MW), ainda é incipiente no Brasil e tende a crescer nos próximos anos com o barateamento da infraestrutura, entre outros aspectos. Em comunicado, a empresa afirmou que criou uma marca específica para a nova unidade de negócios, a Getpower Baterias Especiais, que vai comercializar baterias de íon-lítio, de chumbo puro e de chumbo ácido desenvolvidas para instalações industriais, comerciais e residenciais. A fabricante de baterias disse ainda que pretende realizar investimentos em 2025, especialmente para a expansão da capacidade produtiva, ampliação do parque fabril e realização de projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D). O valor do investimento não foi divulgado. Fundada há 20 anos, a Powersafe atua com sistemas de baterias nos segmentos de telecomunicações, industriais e do mercado financeiro."
Fonte: Valor Econômico; 10/01/2025
Startup brasileira faz parceria com empresa agrícola para reflorestar terras degradadas na Amazônia
"A startup de reflorestamento re.green, apoiada por capital privado, firmou uma parceria com a Agro Penido para restaurar 600 hectares de terras de propriedade da empresa brasileira de agronegócios com espécies nativas da floresta amazônica, informou na segunda-feira. A parceria é o mais recente acordo para o nascente negócio de reflorestamento no Brasil, que abriga a maior parte da maior floresta tropical do mundo e sedia a cúpula climática da COP30 da ONU este ano na cidade amazônica de Belém. Startups locais, incluindo a re.green, apoiada pela AXA, a Mombak e a Biomas - uma empresa estabelecida pela Suzano, Santander, Vale, Marfrig, Rabobank e Itau - têm trabalhado para comprar terras ou fazer parcerias com agricultores locais para restaurar áreas da Amazônia. A transformação de terras degradadas em florestas pode gerar créditos de carbono, que as empresas compram para compensar suas emissões de gases de efeito estufa voluntariamente ou por meio de mercados regulamentados, como o que o Brasil recentemente transformou em lei. Empresas como a Google, unidade da Alphabet, a Microsoft, a Meta, proprietária do Facebook, e a McLaren Racing compraram recentemente créditos de carbono de projetos brasileiros. O novo acordo da re.green representa a primeira vez que a empresa está fazendo parceria para restaurar terras de propriedade de fazendeiros, disse o presidente-executivo Thiago Picolo à Reuters, observando que a empresa já comprou 13.000 hectares de fazendeiros. “A compra de terras é um modelo importante, mas sempre soubemos que, para a re.green atingir o tamanho que deseja, teríamos que fazer parcerias com proprietários de terras e envolvê-los nesse negócio”, disse Picolo."
Fonte: Valor Reuters; 13/01/2025
Política
Emirados Árabes firmam acordo para investir até R$ 15 bilhões em minerais críticos no Brasil
"Em missão pelo Oriente Médio, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), assinou nesta sexta (10/1), em Abu Dhabi, um Memorando de Entendimento (MoU) com o Ministério do Investimento dos Emirados Árabes Unidos, que prevê até R$ 15 bilhões para a cadeia de minerais críticos no Brasil. A parceria entre os dois países espera promover a exploração e o desenvolvimento de minerais estratégicos essenciais para a transição energética, em diversas áreas, como pesquisa mineral, exploração, extração, processamento, comercialização, transferência de tecnologia e capacitação de mão de obra. “Com o aumento das exportações brasileiras para os Emirados Árabes entre 2023 e 2024, o acordo projeta um relacionamento econômico mais robusto e diversificado”, disse Silveira. “Além disso, ele fomenta inovação e competitividade no setor mineral, especialmente para pequenas e médias empresas, promovendo um futuro mais sustentável e integrado globalmente”, completou o ministro brasileiro. Ele destacou ainda que a iniciativa reforça o compromisso do Brasil e dos Emirados Árabes com o desenvolvimento sustentável, contribuindo para uma transição energética global mais eficiente e inclusiva. O memorando contempla a aproximação de agências governamentais, autoridades reguladoras e empresas, incluindo pequenas e médias empresas (PMEs) e startups, para fomentar a cooperação em projetos minerais no Brasil. O ministro Alexandre Silveira ficará no Oriente Médio até 15 de janeiro, quando retorna ao Brasil. A viagem inclui reuniões bilaterais com autoridades e investidores nos Emirados Árabes e na Arábia Saudita."
Fonte: Eixos; 10/01/2025
Lula sanciona marco legal das eólicas offshore, mas confirma vetos a artigos sobre termelétricas
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta sexta-feira, o marco legal das usinas eólicas offshore, proposta aprovada no Congresso no fim do ano passado. O ato de sanção foi publicado em edição extra do “Diário Oficial da União” (DOU) e traz, como já havia sido anunciado, vetos presidenciais sobre três artigos tratados pelo governo como "jabutis" — no jargão político, matérias estranhas ao objetivo principal da proposta. O Congresso, no entanto, já ensaia uma articulação para derrubar a decisão do presidente. "Os vetos presidenciais representam uma correção de rumo com a retirada de dispositivos que não guardam relação com a geração de energia eólica offshore, e não constavam do projeto original", justificou o governo ao sancionar a proposta. Para a gestão petista, as tais medidas viabilizariam matrizes energéticas "poluidoras", como as conhecidas termelétricas a carvão e gás. "Os dispositivos estão na contramão da lei sancionada, pois visam a manutenção de matrizes mais poluidoras, caras e ineficientes como termelétricas a carvão e gás, como exemplos; bem como alteração nos índices de correção tarifária, para parâmetro menos vantajoso para a população. Em suma, estas medidas afetam o bolso do cidadão e o equilíbrio das contas públicas, com custo estimado em bilhões", acrescenta o texto do governo. Segundo entidades, os artigos vetados poderiam acarretar em um aumento de 7,5% a 11% na conta de energia do consumidor. Uma nota técnica assinada por 12 entidades do setor de energia, por exemplo, aponta que esses jabutis poderiam representar um custo de R$ 440 bilhões até 2050, o que significa uma despesa anual de R$ 17,5 bilhões e um impacto de 7,5% na conta de luz."
Fonte: Valor Econômico; 10/01/2025
"A COP30, que acontece em Belém (PA) em novembro deste ano, é aguardada por membros de iniciativas em diferentes países como um momento de coalizão para o combate da emergência climática, que deve ser liderada pelo Brasil. Essa foi a defesa de representantes que participaram do primeiro dia da 15ª Assembleia da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) neste domingo (12), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Selwin Hart, conselheiro especial para ações climáticas e transição justa da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que a COP30 no Brasil será um momento importante da luta global contra o aquecimento global, que precisa da cooperação de todos os países, em especial os desenvolvidos. “O mundo precisa trabalhar de forma colaborativa para ter a certeza de uma ação rápida e de que nenhum país vai ser deixado para trás, com atenção para as nações em desenvolvimento. A ONU tem ajudado os países a definir as contribuições de cada um para a transição energética”, afirmou o diplomata, que chamou atenção para os efeitos do aquecimento global: “Estamos em uma emergência climática e temos visto extremos climáticos em todas as regiões do mundo”. Questionado sobre as expectativas negativas sobre o governo Trump quanto a medidas climáticas, Hart disse: “A transição energética é inevitável, apesar de discordâncias. Estou otimista que vamos atingir acordos inéditos”. No sábado (11), o ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, anunciou que o país quer retomar o processo de adesão à Irena, que foi interrompido no governo Jair Bolsonaro."
Fonte: Valor Econômico; 12/01/2025
Silveira aposta em ‘consenso’ na transição energética
"A uma semana da posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a agenda climática preocupa especialistas e lideranças reunidos na 15ª Assembleia da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Presente ao evento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que a mensagem em relação às questões climáticas “é de otimismo, apesar das diferenças”, disse ao responder sobre falta de alinhamento do novo governo dos EUA no tema, sem citar Trump. “Na visão do Brasil, a transição energética vai acontecer de qualquer forma. Apesar dos discursos, vamos continuar avançando na transição energética. A mensagem é de otimismo, apesar das diferenças. Não há solução sem consenso global. Para isso, contamos com organismos internacionais, que precisam ser fortalecidos”, disse. Selwin Hart, conselheiro especial para ações climáticas e transição justa da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que a transição energética é inevitável, ao ser questionado sobre possíveis medidas de Trump com impacto na questão climática: “A transição energética é inevitável, apesar de discordâncias. Estou otimista que vamos atingir acordos inéditos. Para Hart, a COP30 no Brasil será um momento importante da luta contra o aquecimento global: “O mundo precisa trabalhar de forma colaborativa para ter a certeza de uma ação rápida e de que nenhum país vai ser deixado para trás, com atenção para as nações em desenvolvimento."
Fonte: Valor Econômico; 13/01/2025
“Hype do ESG não passou e debate é se transição evitará mudança climática catastrófica”, diz Dubeux
"O hype do ESG (environmental, social and governance) —sigla, em inglês, que traduzida significa meio ambiente, social e governança — não passou, diante da emergência climática colocada para que o Brasil e o mundo caminhem para um novo modelo de desenvolvimento. O debate, agora, é se esse movimento será rápido o suficiente para evitar mudanças climáticas catastróficas. As afirmações são do secretário-executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Rafael Dubeux, coordenador da agenda de transição ecológica na pasta, em entrevista exclusiva à EXAME. Advogado da União desde 2005 e doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB) com tese sobre inovação em energia de baixo carbono, ele define o movimento de transição para uma economia global de baixo carbono como “tectônico”. A ciência define esse fenômeno da natureza como responsável pela formação de vulcões e montanhas, terremotos e tsunamis. “Pode haver uma cobertura [da imprensa] um pouco maior de um tema ou de outro. Aí tem uma guerra que ocupa espaço, isso sai um pouco da pauta, mas não retira a urgência climática que está colocada. E, mais relevante, não retira o movimento tectônico que está em curso na economia global para uma economia de baixo carbono”, diz. Mesmo que a discussão sobre transição ecológica não esteja diariamente nas manchetes nas dos jornais e das revistas, Dubeux afirma que esse debate é irreversível."
Fonte: Exame; 13/01/2025
Internacional
Empresas
O foco da American Airlines em ESG no plano de aposentadoria é ilegal, decide juiz dos EUA
"Um juiz federal do Texas afirmou na sexta-feira que a American Airlines violou a lei federal ao basear as decisões de investimento de seu plano de aposentadoria de funcionários em fatores ambientais, sociais e outros fatores não financeiros. A decisão do juiz distrital dos EUA, Reed O'Connor, parece ter sido a primeira do gênero em meio à crescente reação dos conservadores a um aumento nos investimentos socialmente conscientes. O'Connor disse que a American violou seu dever legal de tomar decisões de investimento com base apenas nos interesses financeiros dos beneficiários do plano 401(k) ao permitir que a BlackRock, sua gestora de ativos e acionista majoritária, se concentrasse em fatores ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG). “As evidências deixaram claro que a relação incestuosa [da American] com a BlackRock e seus próprios objetivos corporativos influenciaram de forma desleal a administração do Plano”, escreveu O'Connor, nomeado pelo ex-presidente republicano George W. Bush. Um porta-voz da BlackRock disse: “Sempre agimos de forma independente e com um foco singular no que é melhor para os interesses financeiros de nossos clientes. Nossa única agenda é maximizar os retornos para nossos clientes, de acordo com suas escolhas”. O juiz tomou a decisão após realizar um julgamento sem júri de quatro dias em junho, em uma ação coletiva do piloto americano Bryan Spence em nome de mais de 100.000 participantes do plano de aposentadoria. O'Connor disse que decidiria mais tarde se os membros da classe sofreram danos financeiros e se a American deve pagar-lhes indenizações."
Fonte: Reuters; 11/01/2025
Na contramão do Vale do Silício, Apple levanta voz em defesa da diversidade
"Enquanto boa parte das grandes corporações do Vale do Silício mergulha na onda anti-DEI, a Apple nada contra a corrente ao defender publicamente a manutenção de seu programas de diversidade, desafiando acionistas que pedem o fim das iniciativas de inclusão. A posição da fabricante do iPhone foi revelada em documento enviado a investidores, onde recomenda que seus acionistas votem contra a proposta de eliminação dos programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I), em assembleia prevista para o próximo dia 25 de fevereiro. A recomendação confronta uma iniciativa do National Center for Public Policy Research (NCPPR), think tank conservadora que, como acionista da Apple, utilizou seu direito de apresentar propostas para votação na assembleia geral. O grupo, conhecido por pressionar grandes empresas americanas contra políticas progressistas, argumenta que os programas DE&I expõem a companhia a riscos legais e financeiros após a decisão da Suprema Corte contra ações afirmativas em 2023. A estratégia da NCPPR de atuar via participação acionária tem sido replicada em outras corporações do país, em que o grupo adquire ações para ganhar direito a voz em assembleias e apresentar propostas anti-DE&I. Em 2023, a think tank já havia tentado medidas similares em empresas como Bank of America e Johnson & Johnson, consolidando uma tática que combina ativismo conservador com pressão corporativa. A posição da fabricante do iPhone surge poucos dias após a Meta, dona do Facebook e Instagram, anunciar o encerramento de seus programas de diversidade, justificando as decisões justamente por "mudanças no cenário legal e político"."
Fonte: Exame; 12/01/2025
Musk avança em refinaria de lítio em área seca do Texas e intriga moradores
"A 32 quilômetros da cidade de Corpus Christi, no estado do Texas - uma área tão seca que a empresa de água local distribui temporizadores de chuveiro nos jogos de futebol americano do ensino médio-, o homem mais rico do mundo está em fase final de construção de uma refinaria de lítio que pode exigir até 30 milhões de litros de água por dia. Em uma rara atualização pública sobre o projeto de US$ 1 bilhão, a Tesla disse em dezembro que estava começando a testar a capacidade de processar lítio por meio da nova fábrica. Mas a montadora ainda não tem um contrato para a água necessária para operar a instalação, o que representa um obstáculo para a meta do CEO Elon Musk de transformar o lítio em produtos químicos usados para fabricar baterias de veículos elétricos. A fábrica, na qual a Tesla pretende iniciar a produção neste ano, faz parte deum esforço mais amplo de Musk para reduzir os gargalos e construir uma cadeia de suprimentos doméstica mais robusta da matéria-prima essencial. Isso também fez soar o alarme entre alguns moradores da pequena cidade do Texas, que estão preocupados com a falta de água suficiente para viver, quanto mais para ajudar a abastecer uma grande fábrica. Em 2022, a Tesla estimou que precisaria de 1,5 milhão de litros por dia para operar a fábrica de lítio, aumentando para 3 milhões de litros por dia no pico de uso. Dois anos depois, um funcionário da Tesla disse a uma empresa de consultoria, a Raftelis, que a previsão subiu para até 30 milhões de litros por dia, de acordo com os registros da South Texas Water Authority obtidos pela Bloomberg News por meio de uma solicitação de registros públicos."
Fonte: Bloomberg Línea; 12/01/2025
Política
China descobre 30 milhões de toneladas de lítio em novas reservas, diz governo
"O Serviço Geológico da China (SGC) anunciou, na última quarta (8/1), que o país asiático identificou cerca de 30 milhões de toneladas de lítio, aumentando sua participação global em reservas do mineral de 6% para 16,5%, segundo informações da agência de notícias estatal, Xinhua. De acordo com o Ministério de Recursos Naturais do país – responsável pelo SGC –, desde 2021, a China intensificou os esforços na exploração de lítio em seu território, que com as novas descobertas saltaria de sexto para segundo lugar no ranking mundial de maiores reservas de lítio. O governo, contudo, não divulgou qual o ranking utilizado para comparação. Segundo o relatório do Serviço Geológico dos Estados Unidos, de 2021, as princiapis resevas conhecidas de lítio, em toneladas, estavam divididas assim: (i) Bolívia: 21 milhões; (ii)Argentina:19,3 milhões; (iii) Chile: 9,6 milhões; (iv) Estados Unidos: 7,9 milhões; (v) Austrália: 6,4 milhões; e (vi) China: 5,1 milhões. “A China tem mais de 14 milhões de toneladas de lítio em lagos salgados, tornando-se o terceiro maior centro de recursos de lítio em lagos salgados do mundo, seguindo o ‘triângulo do lítio’ da Argentina, Bolívia e Chile”, afirmou o Serviço Geológico chinês. As novas descobertas incluem cerca de 10 milhões de toneladas de minério de lítio lepidolita na província de Hunan, Jiangxi e Mongólia Interior; cerca de 10 milhões de toneladas de minério de lítio de salmoura em Qinghai; e 10 milhões de toneladas de minério de lítio espodumênio em Xinjiang, detalha Wang Denghong, cientista sênior do SGC. Denghong afirmou que houve um avanço tecnológico na extração de lítio da lepidolita, e que os 10 milhões de toneladas de recursos de lítio recém-descobertos podem ser extraídos a um custo menor e maior eficiência de utilização."
Fonte: Eixos; 10/01/2025
"Os Estados Unidos devem lançar até a próxima semana um modelo climático para créditos fiscais de combustível limpo que reduzirá drasticamente a capacidade dos produtores de etanol de acessar subsídios para a produção de combustível de aviação sustentável, disseram à Reuters três fontes familiarizadas com o assunto. A exclusão de práticas agrícolas inteligentes em relação ao clima, com as quais o setor de biocombustíveis esperava contar, representa uma reversão em relação à última atualização do modelo climático. Espera-se que o Tesouro dos EUA emita um aviso de proposta de regulamentação sobre o programa mais amplo, conhecido como 45Z, ainda na sexta-feira, deixando outras decisões sobre o plano para o governo do presidente eleito Donald Trump. O modelo climático atualizado também limitaria os caminhos para créditos para as importações de óleo de cozinha usado, disseram duas das fontes. Tanto o óleo de cozinha usado quanto o etanol podem ser usados na produção de SAF, que é feito de matérias-primas não petrolíferas e tem uma pegada de carbono menor do que o combustível de aviação tradicional. O presidente Joe Biden planejou gerar 3 bilhões de galões na produção de SAF sustentável até 2030. As viagens aéreas contribuem com cerca de 2,5% das emissões globais de gases de efeito estufa, o que as torna um grande alvo na luta contra as mudanças climáticas. O governo Biden atualizou anteriormente o modelo climático, chamado de modelo GREET, no ano passado, para um crédito fiscal provisório no âmbito do programa de combustível limpo que expirou em 1º de janeiro."
Fonte: Reuters; 10/01/2025
Incêndios na Califórnia podem ser o desastre mais caro dos EUA, diz governador
"Os incêndios florestais que atingem Los Angeles neste início de ano podem ser o desastre mais caro da história dos Estados Unidos, disse o governador da Califórnia, neste domingo (12). Em entrevista ao programa Meet the Press, da NBC News, Gavin Newsom disse que as queimadas são as piores que o país já viu “em termos de custos associados e escala”. Outro ponto importante da declaração do político do Partido Democrata é que o número de mortes confirmadas deve subir além das 16 reportadas até a noite de sábado. Nenhuma estimativa oficial de custos causados pelos incêndios foi divulgada, mas a empresa de meteorologia AccuWeather divulgou, na última quinta-feira, a previsão de perdas entre US$ 135 bilhões e US$ 150 bilhões. No ano passado, os danos financeiros associados ao furacão Helene chegaram a US$ 250 bilhões. A previsão de que os ventos do deserto de Santa Ana se intensificassem neste domingo desanimou as autoridades. O clima deve atrapalhar o combate ao fogo pelo menos até quarta-feira, segundo Anthony Maroney, chefe dos bombeiros de Los Angeles. “As condições climáticas continuam críticas”, alertou Michael Traum, do serviço de Emergência da Califórnia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu que o governo federal pagaria por todos os danos causados pelo desastre e pediria ajuda financeira ao Congresso. Já o presidente eleito Donald Trump – que ameaçou reter o financiamento de desastres da Califórnia em sua campanha – ainda não se pronunciou sobre a assistência."
Fonte: InfoMoney; 12/01/2025
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!