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Incêndios florestais em Los Angeles podem causar perdas entre US$ 52 bilhões e US$ 57 bilhões, diz AccuWeather | Café com ESG, 10/01

Financiamento do BNDES para E2G da Raízen; Jabutis do marco legal das eólicas offshore em discussão

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quinta-feira em território levemente positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,1% e 0,3%, respectivamente.

• No internacional, a BlackRock, maior gestora de recursos do mundo, informou ontem que deixará a iniciativa Net Zero Asset Managers, aliança climática entre gestoras de ativos que se comprometem a reduzir suas emissões - segundo a instituição, com dois terços de seus clientes globais comprometidos com emissões líquidas zero, a participação em grupos climáticos como esse deixa de fazer sentido. 

• No contexto das mudanças climáticas, (i) a agência de observação europeia Copernicus confirmou hoje que 2024 foi o ano mais quente já registrado, com temperaturas médias da superfície 1,6°C acima dos níveis pré-industriais, ao mesmo tempo em que as emissões de gases de efeito estufa também atingiu um novo recorde - foi o primeiro ano em que as temperaturas médias ultrapassaram a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento desde a era pré-industrial a menos de 1,5ºC; e (ii) segundo a AccuWeather, empresa privada de previsão meteorológica, os incêndios florestais que atingem a cidade de Los Angeles, na Califórnia, nesta semana, podem causar uma perda econômica entre US$ 52 bilhões e US$ 57 bilhões - a empresa ainda alerta que as chamas impulsionadas por rajadas de vento de força equivalente à de furacões podem se espalhar ainda mais por esses bairros, destruindo mais residências e revisando as estimativas de custos atuais para cima.

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Brasil

Empresas

Caso Americanas ainda tem longo caminho

"A revelação da maior fraude corporativa da história do Brasil completa dois anos neste sábado (11) com uma reestruturação de dívida bem-sucedida e investigações ainda em curso. No começo da noite de 11 de janeiro de 2023, a Americanas anunciou a descoberta de “inconsistências contábeis” da ordem de R$ 20 bilhões (valor posteriormente atualizado para R$ 25,3 bilhões), provocando um curto-circuito no mercado. Enquanto a empresa tenta voltar à normalidade operacional, ninguém foi punido na esfera criminal e isso não deve acontecer tão cedo. A Polícia Federal tem três inquéritos abertos sobre o caso. O principal deles trata da manipulação de mercado e apura a falsificação dos balanços da varejista. Os outros dois tratam de “insider trading” e lavagem de dinheiro, já que executivos da empresa venderam ações e transferiram bens meses antes de o caso vir à tona. O primeiro deve ser concluído entre março e abril e é provável que culmine no indiciamento da antiga diretoria da Americanas, apurou o Valor. O caso é conduzido pelo delegado da Polícia Federal André Veras, que não se pronunciou sobre o assunto. São investigadas 44 pessoas, todas ligadas à antiga diretoria da Americanas - de Miguel Gutierrez, ex-CEO, a funcionários de escalões mais baixos. Para a apuração, a PF os dividiu em núcleos, conforme a área em que atuavam. Do núcleo principal, fazem parte Gutierrez e os diretores Anna Saicali, José Timotheo de Barros, Marcio Cruz, Fabio Abrate e Carlos Padilha (este já havia deixado a companhia quando o caso veio à tona)."

Fonte: Valor Econômico; 10/01/2025

Impacto na conta de luz dos mais pobres justifica veto a trechos do PL das eólicas offshore, diz Haddad

"O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (9/1) que diversos ministérios se manifestaram para que o presidente Lula (PT) vete os trechos do marco legal das eólicas offshore que tratam de temas alheios a esses projetos, sob o argumento de que a conta de luz das pessoas mais pobres pode ser afetada. O presidente tem até sexta (10/1) para sancionar a lei. Haddad disse que houve posicionamentos contrários a trechos do texto por parte de diversos setores do governo. “Todos os ministérios que se manifestaram foram unânimes em relação a isso, inclusive porque há um grave prejuízo à economia popular. Então há um problema efetivo de que a conta de luz das pessoas mais pobres é afetada por essa decisão”, disse, em entrevista a jornalistas. Na quarta-feira (8), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que há consenso dentro do governo para que os temas que não tem relação direta com as eólicas offshore fiquem de fora do marco legal. “Conversamos ontem, debatemos longamente. É claro que ele [Lula] tem até sexta-feira para tomar sua decisão final, mas a reflexão é unânime. Eu trago a ótica do setor elétrico e, naturalmente, da economia. Dentro do governo é uma questão consensual”, disse. Durante a tramitação na Câmara e no Senado, o texto recebeu emendas que tratam de temas além da geração de energia no mar, como a prorrogação de contratos de usinas termelétricas. Eventuais vetos presidenciais ao texto, no entanto, ainda podem ser revertidos pelo Congresso."

Fonte: Eixos; 09/01/2025

Internacional

Empresas

Incêndios em Los Angeles podem custar US$ 20 bi a seguradoras

"Os incêndios devastadores que atingem Los Angeles e os arredores da segunda maior cidade dos Estados Unidos podem custar às seguradoras US$ 20 bilhões de dólares – ou mais, se os bombeiros não conseguirem controlar o fogo rapidamente, o que ainda é incerto por causa dos fortes ventos previstos para os próximos dias. A estimativa, feita pelo banco JPMorgan, dobrou entre ontem e esta quinta-feira (9) e traz à tona mais uma vez a crise dos seguros no Estado. No bairro rico de Pacific Palisades, uma encosta com vistas sobre o Pacífico, 69% das apólices residenciais tiveram as renovações canceladas pela seguradora State Farm, a maior do mercado californiano. Somente entre 2020 e 2022, 2,8 milhões de contratos no Estado deixaram de ser renovados, a maioria por decisão das seguradoras, segundo dados oficiais. Desse total, mais de 500 mil ficam no condado de Los Angeles. Novos contratos também têm sido rejeitados pelas grandes companhias americanas na Califórnia, por causa de incêndios de grandes proporções cada vez mais intensos e frequentes graças à mudança do clima. Elas alegam que exigências regulatórias (que são de competência estadual nos EUA) impedem a cobrança de prêmios que reflitam a nova realidade do clima. Embora não seja possível estabelecer uma ligação direta entre os incêndios destes últimos dias e a mudança climática, há alguns sinais, afirmam os cientistas. Um deles é um ano de pouquíssimas chuvas na região no último ano. Mudanças nas correntes de ar causadas pelo derretimento do gelo no Ártico também podem ter relação com a intensidade das ventanias Santa Ana, típicas desta época do ano e que estão especialmente intensas agora, espalhando o fogo rapidamente."

Fonte: Eixos; 09/01/2025

BlackRock abandona grupo climático em novo retrocesso ambiental de Wall Street

"A BlackRock, a maior administradora de ativos do mundo, disse nesta quinta-feira que deixará a iniciativa Net Zero Asset Managers (Nzami), o mais recente recuo ambiental de Wall Street em compromissos de redução de emissões de gases de efeito estufa. A BlackRock, que administra cerca de 11,5 trilhões de dólares em ativos, disse que, com dois terços de seus clientes globais comprometidos com o corte de emissões líquidas para zero, fazia sentido participar de grupos como a Nzami. "No entanto, nossa participação em algumas dessas organizações causou confusão em relação às práticas da BlackRock e nos submeteu a questionamentos legais de várias autoridades públicas", o que levou à saída, afirmou a companhia em uma carta aos clientes compartilhada por um representante da empresa. Os membros da Nzami se comprometem a apoiar a meta de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050, usando influência como, por exemplo, a forma como votam em reuniões corporativas. Atualmente, o grupo conta com mais de 325 signatários que administram mais de 57,5 trilhões de dólares, de acordo com seu site. Os principais bancos de Wall Street deixaram uma organização climática semelhante nas últimas semanas, antes do retorno do presidente eleito dos EUA, Donald Trump ao poder. Embora as saídas possam não ter um efeito direto sobre os empréstimos ou as compras de ações, a participação das empresas foi vista como um indicador das prioridades ambientais dos investidores. A saída da BlackRock, em teoria, pode levar outras empresas a seguirem o exemplo, embora na quinta-feira um representante do braço de gestão de ativos da State Street Corp, uma rival da BlackRock, tenha dito que a empresa continua sendo membro da entidade."

Fonte: Reuters; 09/01/2025

Incêndio em Los Angeles pode ter impacto econômico de US$ 52 bilhões, diz AccuWeather

"Ainda é cedo para saber o impacto econômico exato dos incêndios florestais que atingem a cidade de Los Angeles, na Califórnia, nesta semana, mas uma estimativa preliminar divulgada nesta quinta-feira (9) coloca o incidente entre os desastres naturais mais caros da história dos Estados Unidos e, possivelmente, o incêndio florestal mais caro já registrado no país. Segundo o levantamento da empresa privada de previsão meteorológica AccuWeather, o desastre causará uma perda econômica entre US$ 52 bilhões e US$ 57 bilhões, a medida que os incêndios atingem bairros com algumas das propriedades mais caras do país, onde o valor médio das casas supera US$ 2 milhões. A empresa ainda alerta que as chamas impulsionadas por rajadas de vento de força equivalente à de furacões podem se espalhar ainda mais por esses bairros, destruindo mais residências e revisando as estimativas de custos atuais para cima. “Este já é um dos piores incêndios florestais da história da Califórnia”, afirmou Jonathan Porter, meteorologista-chefe da AccuWeather, em comunicado. “Se um grande número de estruturas adicionais for destruído nos próximos dias, este poderá se tornar o pior incêndio florestal da história moderna da Califórnia, com base no número de estruturas queimadas e nas perdas econômicas.” O desastre natural com maior impacto econômico dos EUA, de US$ 200 bilhões, foi o furacão Katrina, em 2005, de acordo com dados da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) que remontam a 1980."

Fonte: Valor Econômico; 09/01/2025

Plataforma quer guiar decisão de banco sobre natureza

"A NatureFinance, organização sem fins lucrativos com sede em Genebra, na Suíça, lançou uma ferramenta para que instituições financeiras avaliem o quanto seus portfólios de crédito e investimento estão alinhados a objetivos de gerar impactos positivos para a natureza. No Brasil, a gestora JGP participou da fase de testes da plataforma, batizada de NatureAlign. Em entrevista ao Valor, a CEO da NatureFinance, Julie McCarthy, afirmou que a ferramenta busca oferecer uma “linha de base” para as instituições, facilitando a tomada de decisões. O objetivo é que bancos, gestoras e demais empresas do setor financeiro coletem informações para direcionar recursos para atividades e setores alinhados à proteção e à restauração ambiental. “Em um contexto no qual as comunidades financeira e empresarial já expressaram bastante sobrecarga com a frente climática, discutir natureza é ainda mais complexo, não é só emissão de gases do efeito estufa, há o ar, o solo, a água, o ecossistema de saúde, a integridade das espécies”, diz McCarthy, que assumiu a liderança da instituição em novembro. “Então, o nosso objetivo é tornar esse debate mais gerenciável para as instituições, com ferramentas que sejam fáceis de usar.” A organização, que visa alinhar as finanças globais a resultados positivos para a natureza, optou por lançar a plataforma mirando, inicialmente, as instituições financeiras privadas, mas a ideia é abarcar também bancos de desenvolvimento e governos. A ferramenta ainda está em fase de aprimoramento e novas funções devem ser lançadas nos próximos meses."

Fonte: Valor Econômico; 10/01/2025

Minerais críticos, óleo e gás são pano de fundo para interesse de Trump pela Groenlândia

"“MAKE GREENLAND GREAT AGAIN!”, postou o presidente recém diplomado dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua rede social, fazendo referência ao famoso jargão de campanha “Make America Great Again (MAGA)”, após dizer a jornalistas que seu governo pretendia comprar a Groenlândia – algo que ele já havia dito no primeiro mandato em 2019. Na terça (7/1), seu filho mais velho, Donald Trump Jr., e representantes do Partido Republicano aterrissaram na ilha do Ártico, em visita não oficial. “Estou ouvindo que o povo da Groenlândia é “MAGA” […] A Groenlândia é um lugar incrível e as pessoas se beneficiarão tremendamente se – e quando – se tornar parte da nossa nação”, postou o presidente eleito dos EUA. A ilha, historicamente colônia da Dinamarca, desde 2009 é uma região autônoma com governo próprio e possui controle sobre seus recursos presentes no subsolo, ainda que siga sob o domínio do reino dinamarquês. Debaixo de montanhas de gelo, pode estar a resposta para tanto interesse de Trump: reservas gigantescas de minerais críticos para transição energética, além de petróleo e gás natural. Riquezas essas que o aquecimento global vem “desenterrando”, por conta do degelo. Um estudo publicado na revista Nature em dezembro de 2019 indica que a Groenlândia perdeu aproximadamente 3,9 trilhões de toneladas de gelo entre 1992 e 2018, resultando em uma elevação do nível do mar de cerca de 10,6 milímetros. O Serviço Geológico da Dinamarca e Groenlândia (GEUS, na sigla em inglês) divulgou que somente a costa oeste da Groenlândia contem cerca de 18 bilhões de barris de petróleo."

Fonte: Eixos; 09/01/2025

O governo Biden divulgará orientações sobre crédito fiscal para combustíveis limpos no curto prazo, segundo fontes

"O governo do presidente Joe Biden espera divulgar orientações de curto prazo sobre créditos fiscais para combustíveis limpos na sexta-feira e deixar as decisões finais para o novo governo do presidente eleito Donald Trump, de acordo com duas fontes familiarizadas com o plano. Com a notícia, as empresas de biocombustíveis e seus apoiadores legislativos terão de esperar para ver se Trump apoiará o plano sobre as diretrizes altamente esperadas dos novos créditos fiscais para a produção de combustível limpo destinados aos setores de companhias aéreas e de biocombustíveis. Trump prometeu revogar a Lei de Redução da Inflação de 2022 de Biden, que lançou o programa, para pagar pela extensão de seus cortes de impostos. O governo Biden acredita que as empresas podem contar com a orientação provisória se ou quando uma regra final for proposta e concluída pelo governo Trump. Isso gera incerteza em um programa e força as empresas a se envolverem em uma nova rodada de lobby. O Tesouro dos EUA não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários. A Reuters informou com exclusividade no início de dezembro que o governo não finalizaria as diretrizes antes de Biden deixar o cargo em janeiro. O crédito fiscal, o motor por trás do ambicioso plano de Biden de gerar 3 bilhões de galões na produção de combustíveis de aviação sustentáveis até 2030, deveria entrar em vigor em 1º de janeiro. Mas a falta de orientação detalhada do Tesouro dos EUA tornaria o programa inativo. As viagens aéreas contribuem com cerca de 2,5% das emissões globais de gases de efeito estufa, o que as torna um grande alvo na luta contra as mudanças climáticas."

Fonte: Reuters; 09/01/2025

Cúpula do Brics pode favorecer proposta em comum para COP 30

"Em tempos de desestabilização global provocada pelo dueto que mandará nos Estados Unidos, Donald Trump e Elon Musk, há, até o momento, uma relativa serenidade entre os países centrais que compõem o Brics, grupo de nações cujos governantes se reúnem anualmente para discutir formas de atuar em fóruns internacionais e estratégias comuns de desenvolvimento e comércio. Neste ano a reunião será no Brasil, na primeira semana de julho. Pelo que se depreende do noticiário internacional, no caso da China, é difícil a relação com os Estados Unidos ficar pior do que já é. No da Rússia, Trump abre perspectivas para uma negociação pelo fim da guerra contra a Ucrânia em situação vantajosa. Índia, Brasil e a África do Sul parecem fora da alça de mira da Casa Branca. Apreensão, para não dizer pânico, existe entre os vizinhos territoriais dos Estados Unidos e na Europa como um todo. O grupo atualmente tem 11 países, ou 10, caso se considere apenas os que já fizeram adesão formal, o que não é o caso da Arábia Saudita. Não há por agora uma estruturação institucional do bloco dos países, mas avançar nessa direção é um dos objetivos da presidência brasileira. O mais recente membro pleno, anunciado nesta semana, é a Indonésia. Entre os 19 países do mundo com PIB acima de US$ 1 trilhão, seis estão no Brics. “O Brics tem escala, tem massa crítica, tem força própria e também lida com as circunstâncias. Os sinais não são negativos”, comenta o negociador ( “sherpa”, no jargão da diplomacia) do Brasil no Brics, embaixador Eduardo Saboia."

Fonte: Valor Econômico; 10/01/2025

Mundo ultrapassa meta de aquecimento global de 1,5°C pela primeira vez em 2024

"O mundo ultrapassou 1,5°C de aquecimento no ano passado pela primeira vez, afirmaram as principais agências internacionais, já que um aumento “extraordinário” na temperatura média global provocou temores de que a mudança climática esteja se acelerando mais rápido do que o esperado. A agência de observação europeia Copernicus confirmou na sexta-feira que 2024 foi o ano mais quente já registrado, com temperaturas médias da superfície 1,6°C acima dos níveis pré-industriais, depois que as emissões de gases de efeito estufa atingiram um novo recorde. Foi o primeiro ano civil em que as temperaturas médias ultrapassaram a meta do Acordo de Paris de 2015 de limitar o aquecimento desde a era pré-industrial a bem menos de 2ºC e, de preferência, a 1,5ºC. “Honestamente, estou ficando sem metáforas para explicar o aquecimento que estamos vendo”, disse o diretor do Copernicus, Carlo Buontempo. Ele acrescentou que uma série de desastres climáticos no ano passado - de enchentes a ondas de calor - não foi uma anomalia estatística, mas claramente ligada à mudança climática impulsionada pelo aumento do dióxido de carbono e do metano. O Copernicus disse que os anos de 2015 a 2024 foram os 10 mais quentes já registrados. A divulgação coordenada dos dados de 2024 de seis organizações de monitoramento climático ocorre poucos dias antes da expectativa de que o presidente eleito Donald Trump retire os EUA do Acordo de Paris para combater as mudanças climáticas."

Fonte: Financial Times; 10/01/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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