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BNDES aprova financiamento de R$ 1 bi para Raízen (RAIZ4) construir nova usina de E2G | Café com ESG, 09/01

Financiamento do BNDES para E2G da Raízen; Jabutis do marco legal das eólicas offshore em discussão

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE caindo 1,3% e 1,5%, respectivamente.

• No Brasil, (i) em nota, o BNDES informou que aprovou um financiamento de R$ 1 bilhão para a Raízen construir uma usina de etanol de segunda geração (E2G) em Andradina (SP), com capacidade instalada de produção de até 82 milhões de litros por ano - somado a isso, a empresa já havia informado, em novembro de 2024, o início dos testes e comissionamento de outras duas novas plantas de E2G, ambas em SP, além de já possuir outras duas unidades em operação; e (ii) diante da sinalização de que o presidente Lula deve vetar os “jabutis” presentes no marco legal das eólicas offshore, o relator do texto na Câmara, deputado Zé Vitor (PL-MG), afirmou ao Valor que pretende conduzir uma mobilização pela derrubada dos prováveis vetos do mandatário - aprovada pelo Congresso no fim do ano passado, a matéria está na mesa do presidente e deve ser sancionada até essa sexta-feira.

• No internacional, segundo dados da Munich Re, maior grupo de resseguros do mundo, os furacões, incêndios e outros desastres causaram perdas de US$ 320 bilhões em 2024, um terço a mais do que no ano anterior - desse total, cerca de US$ 140 bilhões foram cobertos por seguros, tornando o ano passado o mais caro para o setor desde 2017.

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Brasil

Empresas

BNDES aprova R$ 1 bi para projeto de etanol 2G da Raízen

"O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 1 bilhão para a Raízen Energia (RAIZ4) construir uma usina de etanol de segunda geração (E2G) em Andradina (SP), com capacidade instalada de produção de até 82 milhões de litros por ano, de acordo com nota da instituição de fomento. O etanol de segunda geração, diferentemente do método convencional de fabricação do biocombustível, é produzido a partir de resíduos do processo produtivo convencional, como bagaço da cana. O biocombustível celulósico tem uma pegada de carbono 80% menor que a gasolina comum brasileira e 30% menor que o etanol convencional, o que tem atraído interesse de indústrias que buscam descarbonizar suas atividades. A Raízen, maior produtor de etanol de cana do mundo, informou em novembro passado, o início das operações de testes e comissionamento de duas novas plantas de E2G, em Valparaiso e Barra Bonita, ambas no Estado de São Paulo. A empresa já tinha outras duas unidades de etanol 2G em operação. Comunicado anterior da empresa indicou que a companhia terminaria a safra 2024/25 (em março) com capacidade nominal de 278 milhões de litros de etanol celulósico. O processo de produção de etanol 2G conta com enzimas formuladas para extrair os açúcares presentes na celulose, que posteriormente são fermentados por meio de leveduras. O biocombustível tem aplicabilidade confirmada em diversas frentes projetadas, como SAF (sustainable aviation fuel), hidrogênio verde e combustível marítimo, destacou o BNDES."

Fonte: InfoMoney; 08/01/2025

Açu e Yamna firmam acordo de reserva de área para produção de amônia verde, de olho no mercado europeu

"A empresa inglesa Yamna – especializada na produção de hidrogênio verde e seus derivados – anunciou na terça (7/1) a assinatura de um acordo com o Porto do Açu para reserva de área no hub de hidrogênio fluminense. A intenção é implantar uma fábrica de amônia verde no porto localizado no Norte do Rio de Janeiro. “Estamos muito felizes em lançar nosso primeiro desenvolvimento no Brasil com este projeto de grande escala no Porto do Açu. Estamos confiantes de que esta forte cooperação continuará ao longo das próximas fases do projeto, abrindo caminho para uma decisão final de investimento (FID) bem-sucedida”, disse Abdelaziz Yatribi, CEO da Yamna. A companhia é apoiada financeiramente pela HYCAP, uma gestora de fundos de private equity sediada no Reino Unido totalmente dedicada ao hidrogênio, e já possui projetos em desenvolvimento para fabricação de amônia, fertilizantes e combustíveis sintéticos no Marrocos, Omã e Noruega. No Açu, a Yamna espera construir uma fábrica de amônia com capacidade de produção de até um milhão de toneladas por ano. A decisão final de investimento está prevista para 2027, com o início da produção das primeiras moléculas verdes em 2030. A planta irá ocupar uma parte da nova área de dois milhões de metros quadrados reservados pelo Açu para projetos de hidrogênio de baixo carbono, que se soma a outra área de 1 milhão de metros quadrados, que já conta com contratos de reserva pelas empresas Fuella e a HIF Global."

Fonte: Eixos; 08/01/2025

Mercado de biometano avança de olho em edital da Petrobras e mandato do Combustível do Futuro

"Empresas do mercado de biometano se preparam para participar do primeiro edital de compra da Petrobras, lançado nesta segunda-feira (6/1), e para atender à demanda gerada pelo mandato de 1% para a descarbonização do setor de gás natural, previsto no programa Combustível do Futuro. Para a presidente-executiva da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), Renata Isfer, o edital representa um marco para o crescimento do mercado de biometano, com boas perspectivas de longo prazo e importante para a viabilidade de projetos. O programa visa descarbonizar o setor de gás natural, a partir de 2026, com a adição de 1% de biometano ao gás produzido ou importado. O percentual será acrescido, de forma gradativa, até atingir os 10% de volume. Segundo a executiva, os projetos programados para entrar em operação até 2026, somados à produção nacional atual, são capazes de atender à demanda criada pelo mandato. “Nas nossas projeções, temos 32 pedidos de autorização de empresas querendo investir no setor, apenas em 2025. Tem mais um volume relevante vindo em 2025. Se olharmos até 2032, chegaremos a 200 plantas e uma produção de 8 milhões de m³ por dia”, disse Isfer à eixos. Esses 32 projetos que aguardam autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) devem somar mais 1,3 milhões de m³/dia de capacidade, com forte participação do setor sucroalcooleiro. A maior parte dessa produção — cerca de 70% — virá do agronegócio, mas aterros sanitários e outros modais de produção seguirão relevantes, de acordo com projeções da ABiogás."

Fonte: Eixos; 08/01/2025

BNDES e Heineken investem R$ 10 milhões no reflorestamento da Caatinga

"Com a meta de restaurar até 35 mil hectares em sete anos, a iniciativa Floresta Viva recebeu um investimento de R$ 10 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Heineken para realizar uma primeira ação de reflorestamento na Caatinga. O total de investimento previsto é de R$ 693 milhões, sendo via de regra 50% oriundos do Fundo Socioambiental do BNDES e a outra metade de instituições parceiras. O projeto inicial abrange 340 hectares e inclui a Área de Proteção Ambiental (APA) da Serra da Aratanha e do Parque Estadual das Águas, incluindo seis municípios da região metropolitana de Fortaleza, no Ceará. Cada parceiro contribuirá com R$ 5 milhões[/grifar], que serão geridos pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), responsável pela liberação e monitoramento dos recursos. Deste montante, R$ 8,5 milhões serão alocados na execução de atividades geridas pela Fundação Avina, em parceria com o Instituto Agir Ambiental, e o restante será utilizado em atividades relacionadas à certificação de carbono e pesquisas. O prazo para a conclusão do projeto é de 4 anos. Em nota, o BNDES destacou que principal objetivo é fortalecer a segurança hídrica de rios e açudes que abastecem a região metropolitana de Fortaleza, como os açudes Gavião e Pacoti e o Rio Cocó. A ação também contribui para o Corredor Ecológico do Rio Pacoti, interligando áreas de proteção como a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Chanceler Edson Queiroz, a Terra Indígena Pitaguary e a Terra Quilombola Alto Alegre. A Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro, representa cerca de 10% do território nacional e sofre com a degradação ambiental."

Fonte: Exame; 08/01/2025

Aneel autoriza operação da 1ª usina do conjunto fotovoltaico Assú Sol, da Engie Brasil

"A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a entrada em operação comercial da primeira usina do conjunto fotovoltaico Assú Sol, da Engie Brasil, a partir de 8 de janeiro de 2025, com 40,5 megawatts, representando 5,4% da capacidade instalada total do projeto. A Assú Sol está localizada no município de Assú, no Rio Grande do Norte, e será composta por 16 parques fotovoltaicos, com capacidade instalada total de 752,7 megawatts. “Com um investimento total de aproximadamente R$ 3,3 bilhões, a entrada em operação comercial da primeira usina do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, dezoito meses após o início da implantação, está alinhada com nosso cronograma e reforça nosso compromisso com a excelência”, comenta Eduardo Takamori, diretor financeiro e de relações com investidores da Engie Brasil, em comunicado."

Fonte: Valor Econômico; 08/01/2025

Geração distribuída tenta manter artigo no PL das eólicas offshore em meio à articulação no governo por vetos

"O setor de geração distribuída está se movimentando pela sanção do artigo que beneficia a modalidade no projeto de lei das eólicas offshore (PL 576/2021), em meio à articulação de setores do governo pelo veto às emendas alheias ao texto original. A sanção do projeto de lei pelo presidente Lula (PT) precisa ocorrer até sexta-feira (10/1). A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) pleiteia a prorrogação dos prazos para a entrada em operação das usinas solares e tem atuado para convencer o governo de que o dispositivo não traz custos extras ao consumidor. A entidade se reuniu nesta semana com a Casa Civil e defendeu que a extensão seja mantida no texto final a ser sancionado. Na redação do projeto de lei aprovada pelo Senado, há a previsão de prorrogação da data para que minigeradores de fonte solar sejam enquadrados no modelo que dá acesso a isenções nas tarifas pelo uso da rede. Projetos de GD1 são isentos de cobranças pelo uso do fio até 2045. Hoje, os projetos enquadrados em GD1 são aqueles que foram protocolados até janeiro de 2023, data da publicação do marco legal. O artigo 23 do PL das eólicas offshore altera a lei 14300/2022, o marco legal da geração distribuída, e estende de 12 meses para 24 meses a entrada em operação a partir da data do contrato de uso do sistema de distribuição (CUSD). “O que artigo está propondo não é abrir prazo para benefício, não é prorrogar incentivo. É dar uma oportunidade, segurança jurídica para os investimentos que já estão em curso. A gente está falando de cerca de R$ 36 bilhões que estão correndo o risco de ficarem desenquadrados da GD1”, afirmou a consultora e conselheira da ABGD, Thais Machado Pertence."

Fonte: Eixos; 08/01/2025

Guinada na transição energética nos EUA é oportunidade para o Brasil, diz Silveira

"O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), disse que os Estados Unidos “dispensaram a transição energética publicamente” e que isso poder uma oportunidade para o Brasil. A afirmação é uma referência à política energética do presidente eleito do país, Donald Trump, que toma posse no próximo dia 20. Durante a campanha, Trump firmou posição quanto ao aumento da exploração de combustíveis fósseis, com facilitação de licenças e redução do tempo de análise de projetos. Também deu declarações contrárias a investimentos em eólicas – sobretudo offshore – e energia solar, mercado dominado por equipamentos chineses. A declaração de Silveira veio após ser questionado sobre vetos às emendas alheias ao texto original do projeto de lei das eólicas offshore, que aguarda sanção do presidente Lula (PT). “Hoje nós sabemos que o Brasil é a maior potência da pluralidade energética do planeta. Nós temos a oportunidade de nos tornarmos ainda mais fortes, agora que os Estados Unidos dispensaram a transição energética publicamente. Mas acredito que a transição será impositiva e cada vez mais forte com o passar do tempo. Não é uma questão de princípios nem ideologia, ela vai se impor”, afirmou a jornalistas nesta quarta-feira (8/1) em Brasília. Questionado se uma eventual aprovação da licença pelo Ibama para a perfuração de um poço exploratório pela Petrobras na Margem Equatorial prejudicaria a imagem do Brasil na COP30, Silveira disse que o país irá à conferência “de cabeça erguida”, pela matriz energética que tem. A COP ocorre em Belém (PA) em novembro."

Fonte: Eixos; 08/01/2025

Justiça interrompe plano de transição energética do RS por falta de participação social

"A elaboração do Plano de Transição Energética Justa do Rio Grande do Sul precisará contar com a participação da sociedade e incluir diferentes alternativas para a matriz do estado, de acordo com uma decisão da Vara Regional do Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. No final de dezembro de 2024, uma decisão liminar da juíza Patricia Antunes Laydner suspendeu o contrato firmado pelo governo do RS, em outubro, com a WayCarbon e o Centro Brasil no Clima (CBC) para elaboração do plano. O entendimento é que o documento encomendado trata apenas do carvão, excluindo outras alternativas, além de não ter cumprido um acordo anterior de consulta à sociedade. A decisão é um desdobramento de uma Ação Civil Pública (ACP) movida pelo Instituto Internacional Arayara em julho do ano passado, após o desastre climático que gerou perdas estimadas em R$ 58 bilhões aos gaúchos. Na ACP, a organização pedia a instauração de um comitê participativo para a elaboração de um plano de transição energética justa com medidas para o descomissionamento do setor termoelétrico movido a combustíveis fósseis. Um dos alvos é Candiota. A região abriga 92% das reservas de carvão do estado e o parque termelétrico do município. A unidade abriga as usinas de Pampa Sul e Candiota III. Vendida em 2023 pela Eletrobras para a Âmbar Energia por R$ 72 milhões, Candiota III está sem contrato de fornecimento de energia. A outorga venceu em dezembro de 2024 e a extensão depende da sanção, sem vetos, do projeto de lei das eólicas offshore."

Fonte: Eixos; 08/01/2025

Relator do PL das eólicas offshore na Câmara promete articular derrubada de vetos de Lula

"Diante da sinalização de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve vetar os jabutis — matérias sem relação com o foco do projeto — presentes no bojo do marco legal das usinas eólicas offshore, o relator do texto na Câmara, deputado Zé Vitor (PL-MG), afirmou ao Valor que pretende conduzir uma mobilização pela derrubada dos prováveis vetos do mandatário. "Tenho plena convicção de que os vetos vão ser derrubados. O que mancha toda a discussão é a questão do carvão, que interessa principalmente às bancadas do Sul do país", disse Zé Vitor, em referência ao trecho que concede benefícios às termelétricas a carvão e gás fóssil. "Todo o resto não é jabuti. A discussão foi ampla, porque o projeto foi apensado a um outro texto que estava associado a tantas outras propostas. Por isso, nada mais é matéria estranha ao texto", acrescentou. Mais cedo, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reafirmou que é consenso dentro do governo que a gestão petista precisa vetar os jabutis. Aprovada pelo Congresso no fim do ano passado, a matéria está na mesa do presidente e deve ser sancionada até o início da semana que vem. Nos bastidores, Zé Vitor tem afirmado que os eventuais vetos vão travar investimentos em todos o país e prejudicarão incentivos a energias renováveis. A aliados, ele tem pontuado que a interpretação do governo está equivocada. A interlocutores, ele explicou que buscará parlamentares que à época da tramitação do texto estavam nas lideranças de seus partidos para pedir que eles o ajudem na mobilização pela derrubada dos vetos."

Fonte: Valor Econômico; 08/01/2025

Internacional

Empresas

Tesla pode lucrar mais de € 1 bilhão com compensação de carbono de montadoras rivais

"A Tesla pode receber mais de € 1 bilhão em compensação de montadoras rivais que precisam de ajuda para cumprir padrões de poluição mais rígidos na União Europeia este ano, segundo analistas do UBS Group. A empresa americana reunirá a frota de veículos elétricos que venderá este ano com pelo menos cinco outros fabricantes, liderados pela Toyota Motor, Stellantis NV e Ford Motor, de acordo com um documento da União Europeia emitido nesta terça-feira (7). O acordo permite que as montadoras calculem a média das emissões de suas frotas, com aquelas que vendem menos EVs compensando empresas como a Tesla, que cumprem em excesso os limites de emissão de dióxido de carbono. “A compensação da Tesla poderia até mesmo exceder € 1 bilhão se ela monetizasse toda a sua posição de CO2″, escreveram os analistas do UBS liderados por Patrick Hummel em um relatório publicado na quarta-feira. A Volvo Car AB, que está se unindo à Mercedes-Benz Group AG, poderia receber até 300 milhões de euros em compensação este ano, estimou Hummel em agosto. As montadoras da região fizeram lobby para que a UE flexibilizasse os padrões de CO2 que estão em processo de aumentar este ano, e alertou que elas serão forçadas a pagar multas, reduzir a produção, e associar-se a concorrentes estrangeiros, como a Tesla ou a BYD da China, ou vender EVs com grandes perdas. Os registros de carros plug-in estagnaram no ano passado depois que os governos de mercados como a Alemanha eliminaram os subsídios."

Fonte: Bloomberg Línea; 08/01/2025

Amazon planeja investir US$ 11 bi em infraestrutura de nuvem nos EUA

"A Amazon planeja investir pelo menos US$ 11 bilhões para expandir sua infraestrutura de nuvem e inteligência artificial no estado americano da Geórgia, enquanto empresas globais de tecnologia aumentam sua presença em data centers em meio a um boom na demanda por computação voltada para IA. A Amazon Web Services (AWS), divisão de computação em nuvem da varejista, afirmou que o investimento busca atender à crescente demanda por infraestrutura avançada de nuvem e capacidade de processamento, impulsionada pela inteligência artificial generativa. “Os investimentos da AWS apoiarão o futuro da IA a partir de data centers na Geórgia”, declarou a empresa. Esses investimentos incluirão funções técnicas como engenheiros de data center, especialistas em rede, gerentes de operações de engenharia e especialistas em segurança. Também irão gerar milhares de empregos locais na construção civil e na cadeia de suprimentos dos data centers, segundo a AWS. Desde 2010, a Amazon já investiu US$ 18,5 bilhões no estado do sudeste dos Estados Unidos, de acordo com a companhia. Muitas grandes empresas de tecnologia têm aumentado os gastos em chips de alta complexidade, data centers e imóveis para atender à demanda antecipada por capacidade de computação impulsionada pela IA. A AWS é a unidade mais lucrativa da Amazon, e os resultados do terceiro trimestre mostraram que as vendas líquidas do segmento cresceram 11% em relação ao ano anterior, alcançando US$ 15,33 bilhões. investimentos da Amazon saltaram mais de 80%, para US$ 22,62 bilhões durante o trimestre, representando o maior gasto trimestral da história da empresa."

Fonte: Valor Econômico; 08/01/2025

Pelo menos cinco mortos em incêndios florestais que devastaram bairros nobres de Los Angeles

"Mais de 100.000 residentes do sul da Califórnia receberam ordem de evacuação, pois os incêndios florestais ficaram fora de controle na região de Los Angeles na manhã de quarta-feira, e as autoridades confirmaram as primeiras fatalidades conhecidas do incêndio. Ventos fortes alimentaram as chamas em quatro locais separados em mais de 25.000 acres, enviando nuvens de fumaça pelo céu, criando uma tonalidade apocalíptica. As rajadas de vento variaram de 50 a 80 mph em toda a região, segundo o National Weather Service, tornando quase impossível conter o incêndio. A qualidade do ar em grande parte de Los Angeles foi considerada “muito insalubre” e até mesmo partes da cidade distantes dos incêndios tinham um forte cheiro de fumaça. Em uma coletiva de imprensa na manhã de quarta-feira, as autoridades reconheceram que ainda estavam tentando acompanhar o rápido desenrolar dos acontecimentos. Pouco se sabe sobre como os incêndios começaram, quantas estruturas foram destruídas e quantos mortos ou feridos ocorreram, e as autoridades disseram que não conseguiram conter a maioria das chamas que se espalharam pela região. A Califórnia declarou estado de emergência, o que permitiu que a Guarda Nacional fosse enviada para a região, e o presidente Joe Biden juntou-se ao governador da Califórnia, Gavin Newsom, em uma coletiva de imprensa ao meio-dia. O primeiro incêndio começou na manhã de terça-feira, por volta das 10h30, no rico bairro de Pacific Palisades, lar de algumas estrelas de Hollywood de alto nível."

Fonte: Financial Times; 08/01/2025

Catástrofes custarão ao mundo US$ 320 bilhões em 2024, informa resseguradora

"Furacões, incêndios e outros desastres causaram perdas de US$ 320 bilhões em 2024, ou cerca de um terço a mais do que no ano anterior, destacando o preço cobrado pela mudança climática e pelo desenvolvimento imobiliário em áreas atingidas por condições climáticas extremas, informou o maior grupo de resseguros do mundo. Cerca de US$ 140 bilhões dessas perdas foram cobertos por seguros, informou a Munich Re na quinta-feira, tornando o ano passado o mais caro para o setor desde 2017, quando o trio de furacões Harvey, Irma e Maria atingiu os EUA. Embora os 40% das perdas econômicas que foram seguradas tenham sido maiores do que a média histórica de cerca de 30%, isso ainda deixou uma grande “lacuna de proteção”. Diante dos altos pagamentos, as seguradoras se retiraram de alguns dos mercados mais expostos. Enquanto isso, as taxas de seguro de propriedades e acidentes dispararam, ajudando a compensar o aumento dos pagamentos para as seguradoras. Isso significa que 2024 foi um ano “digerível” para o setor, apesar do aumento dos sinistros, disse David Flandro, chefe de análise do setor no braço de corretagem de resseguros da Howden. Cerca de dois terços do total global de perdas no ano passado ocorreram na América do Norte, bem como na América Central e no Caribe, totalizando US$ 190 bilhões. Essa participação foi maior do que o normal, principalmente por causa dos furacões Milton e Helene, que atingiram a Flórida com duas semanas de diferença."

Fonte: Financial Times; 09/01/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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