Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território misto, com o IBOV recuando 0,40%, enquanto o ISE subiu 0,44%.
• No Brasil, (i) segundo sugestões de políticas públicas feitas por seis das maiores empresas dos segmentos de ferrovias, rodovias, hidrovias e portos do país, os novos contratos de concessão de infraestrutura de transporte deveriam vir acompanhados de metas obrigatórias de redução de emissão de carbono – de acordo com o estudo, encomendado pela MoveInfra, associação que reúne CCR, Ecorodovias, Hidrovias do Brasil, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo Logística, o objetivo é acelerar a descarbonização do setor; e (ii) o Grupo Boticário levantou R$ 1,15 bilhão com a emissão de um sustainability-linked bond para financiar a construção de uma nova fábrica, além de outros projetos de expansão – a emissão está vinculada a metas de impacto social, com a empresa se comprometendo a capacitar 1 milhão de pessoas até 2030 em seu curso profissionalizante que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade para trabalharem no setor de beleza.
• No internacional, o setor de seguros deve acumular perdas anuais de US$ 151 bilhões devido às catástrofes naturais, segundo dados da empresa de modelagem de risco Verisk – de acordo com o estudo, o setor está sofrendo para lidar com um aumento dos sinistros de propriedade decorrentes de desastres naturais, o que elevou o custo da cobertura e fez com que as seguradoras se afastassem de algumas áreas de risco.
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Brasil
Empresas
Grupo Boticário levanta R$ 1,15 bilhão com título ‘verde’
“O Grupo Boticário acaba de levantar R$ 1,15 bilhão com a emissão de um sustainability-linked bond, que vai financiar a construção da nova fábrica da gigante dos cosméticos, que foi anunciada mês passado, além de outros projetos de expansão. A emissão saiu a CDI + 1,10% e foi 100% encarteirada pelo Bradesco, que também coordenou a emissão. O banco poderá vender os títulos para clientes no futuro ou mantê-los em seu balanço. A nova fábrica — que será construída em Minas Gerais — deve ficar pronta em 2027 e aumentar a capacidade produtiva da companhia em mais de 50%, o CFO Marcelo Azevedo disse ao Brazil Journal. O capex previsto é de R$ 1,8 bilhão – parte de um capex de expansão do Boticário de R$ 4,14 bilhões nos próximos quatro anos. “Essa emissão já cobre uma parte importante dos investimentos, mas certamente vamos ter que fazer novas captações mais pra frente,” disse o CFO. “E o instrumento que consideramos mais adequado para isso são as debêntures de longo prazo, com indicadores de sustentabilidade.” Os outros projetos do Boticário incluem a expansão da capacidade das duas fábricas que ele já tem, em Camaçari e São José dos Pinhais, e o novo Centro de Distribuição que a empresa acaba de inaugurar em Cajamar. A emissão do Boticário está vinculada a duas metas ESG — a primeira delas, de impacto social, a primeira vez que se usa esse tipo de meta em emissões de substainability-linked bonds no Brasil. O Grupo Boticário se comprometeu a capacitar 1 milhão de pessoas até 2030 em seu curso profissionalizante ‘Empreendedoras da Beleza’, que capacita mulheres em situação de vulnerabilidade para trabalharem no setor de beleza e com empreendedorismo.”
Fonte: Brazil Journal; 03/09/2024
Vale (VALE3) afirma que continua em busca de parceiro para Aliança Energia
“A mineradora Vale (VALE3) disse que segue buscando potenciais parceiros para a Aliança Geração de Energia, joint venture criada em parceria com a Cemig (CMIG4), que tem como foco a geração de energia a partir de fontes renováveis. A Vale afirma que “não há qualquer instrumento vinculante ou decisão tomada a respeito de quem será o potencial parceiro ou sua estrutura de capital”. No final de março deste, a mineradora celebrou contrato para a aquisição da totalidade da participação de 45% da Cemig Geração na Aliança Energia, passando a deter 100% do ativo. Já em meados de junho, a Vale disse que estava a procura de potenciais parceiros para a plataforma, dentre os principais players do mercado de energia.”
Fonte: InfoMoney; 03/09/2024
Concessão de estrada, porto e ferrovia deve ter meta de descarbonização, propõem Rumo, CCR e Cia
“Os novos contratos de concessão de infraestrutura de transporte no Brasil deveriam vir acompanhados de metas obrigatórias de redução de emissão de carbono. O mesmo poderia valer para contratos já existentes, dadas algumas condições. Essa é uma das sugestões de políticas públicas feitas por seis das maiores empresas dos segmentos de ferrovias, rodovias, hidrovias e portos do país, com o objetivo de acelerar a descarbonização do setor. A sugestão faz parte de estudo encomendado pela MoveInfra, associação fundada há dois anos e que reúne CCR, Ecorodovias, Hidrovias do Brasil, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo Logística, todas listadas na B3. O documento foi elaborado pelo escritório de advocacia BMA, que fez um diagnóstico do arcabouço legal e regulatório existente e, a partir dele, trabalhou propostas de aproveitamento e melhoria. Para isso, foram analisadas as políticas dos ministérios da Fazenda e do Meio Ambiente, além de outras pastas setoriais e também das agências reguladoras. “O governo tem apetite e iniciativa para descarbonizar a economia, mas falta o setor privado ser mais propositivo. Até para entender o que que dá para fazer e poder dizer para o governo ‘olha, por esse caminho não vai dar, mas por esse outro eu consigo”, diz Natália Marcassa, CEO do Move Infra. Um segundo estudo, diz ela, deverá focar nas ações necessárias para adaptação dos equipamentos à mudança climática. “Começamos pela descarbonização porque achamos que o debate está um pouco mais avançado do que adaptação.” O sistema de transportes no Brasil respondeu por 16% das emissões de gases de efeito-estufa do país em 2022.”
Fonte: Capital Reset; 03/09/2024
Níveis do rio Amazonas cai devido à falta de chuva, prejudicando a navegação
“A seca recorde do ano passado na Amazônia e as chuvas abaixo do normal desde então fizeram com que os níveis de água dos rios caíssem rapidamente, dificultando a navegação de barcos que transportam grãos para exportação e isolando comunidades que dependem do transporte fluvial. O Serviço Geológico do Brasil (SGB) alertou que os níveis de água estão caindo desde junho e espera-se que todos os rios da bacia amazônica caiam abaixo de seus níveis históricos. Em Manaus, o rio Negro está com 21 metros de profundidade, abaixo dos 24 metros na mesma época em 2023, o que está começando a preocupar as indústrias da Zona Franca, onde as empresas solicitaram o início dos trabalhos de dragagem no rio para evitar a interrupção do transporte no ano passado. A dragagem foi iniciada em pontos críticos do rio Madeira, onde apenas embarcações de baixo calado podem passar, de acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Após a seca do ano passado, as barcaças foram impedidas de usar alguns portos no rio Amazonas, e a perspectiva para este ano é ainda pior, disse a consultoria ARGUS. “Isso pode levar ao redirecionamento de cargas de grãos e fertilizantes nos próximos meses para Itaqui e outros portos no sul e sudeste do Brasil”, disse a ARGUS em um estudo que prevê o aumento dos custos de transporte para os produtores. Em Porto Velho, no estado de Rondônia, o rio Madeira está abaixo de dois metros desde julho, quando sua profundidade normal é de 5,3 metros, informou o SGB. O rio tem duas represas hidrelétricas, Jirau e Santo Antônio, e o transporte é afetado em uma das principais hidrovias do norte do Brasil. Em toda a região amazônica, as comunidades estão enfrentando isolamento devido à baixa navegabilidade do rio.”
Fonte: Reuters; 03/09/2024
Compra de carros elétricos vai crescer 300% em dez anos, prevê EPE
“Em uma década, os veículos leves eletrificados (híbridos e elétricos) devem representar quase 18% do crescimento dessa categoria no Brasil, totalizando 694 mil novas unidades em circulação. Essa frota deve alcançar 3,7 milhões de unidades licenciadas ao fim dos próximos dez anos. A projeção consta no caderno de “Eletromobilidade: Transporte Rodoviário”, com dados que vão compor o Plano Decenal de Expansão de Energia 2034, preparado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em parceria com o Ministério de Minas e Energia. Se confirmado a alta nas vendas de carros leves eletrificados, as compras dessa modalidade crescerá 4,1 vezes em dez anos. Seria um saldo de 170 mil novos unidades licenciadas em 2024, conforme previsto no caderno, para os quase 700 mil em 2034. A venda de veículos eletrificados leves no Brasil, entre janeiro e julho deste ano, superou o volume registrado em todo ano de 2023, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Nos primeiros sete meses do ano, foram emplacados 94,6 mil desses veículos, ultrapassando 93,9 mil alcançados em 2023, que já tinha sido o melhor ano da história da mobilidade no Brasil. O estudo da EPE, supervisionado pelo MME, projeta que a eletrificação de veículos pesados deve avançar por nichos, como no serviço de transporte de carga voltado para entrega em distâncias mais curtas, nos grandes centros urbanos e suas extremidades, a chamada “última milha”. A eletrificação deve alcançar 16% dos veículos comerciais leves e caminhões leves licenciados no período e 26% entre os ônibus urbanos. Já em relação aos caminhões semipesados e pesados, o caderno da EPE indica que as tecnologias híbridas e a gás natural vão se expandir mais do que a categoria dos elétricos, mas se mantendo com participação inferior a 10%.”
Fonte: Valor Econômico; 03/09/2024
Política
Comissão do Senado aprova PL do Combustível do Futuro
“A Comissão de Infraestrutura (CI) aprovou nesta terça-feira (3) o projeto que estabelece o incentivo ao diesel verde, ao combustível sustentável de aviação, além do aumento da mistura de etanol à gasolina. Agora, o texto deve ser enviado para a análise do plenário. A proposta, enviada pelo governo, é conhecida como “combustíveis do futuro”. O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados em março. Se for chancelado no plenário, deverá retornar para a análise dos deputados por ter tido alterações. Na comissão, o relator foi o vice-presidente do Senado, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), que incluiu mudanças no texto. O projeto estabelece novo percentual de mistura de etanol na gasolina de 27%. Emenda incluída pelo relator permite que o Poder Executivo reduza para até 22% ou aumente para até 35% “desde que constatada a sua viabilidade técnica”. Hoje, a mistura pode chegar a 27,5%, com um mínimo de 18% de etanol. Em relação ao biodiesel, o percentual de mistura ao diesel de origem fóssil será de 15% a partir de março de 2025 e chegará a 20% em março de 2030. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) deverá avaliar a viabilidade das metas de aumento da mistura, podendo reduzir ou aumentar esse percentual entre os limites de 13% e 25%. Para a adoção de percentual obrigatório superior a 15%, será preciso constatar a viabilidade técnica “assegurada a participação de interessados no processo”. O projeto de lei também cria o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação, o ProBioQAV, para incentivo à descarbonização do setor aéreo.”
Fonte: CNN; 03/09/2024
Falta consenso sobre critério de adicionalidade na lei de incentivo ao hidrogênio
“Na véspera da votação da Lei que prevê incentivos ao hidrogênio de baixo carbono (Lei nº 14.948/2024), na pauta do plenário do Senado desta quarta-feira (4/9), governadores do Nordeste enfrentam um impasse quanto à inclusão do critério de adicionalidade nos incentivos fiscais aos projetos de eletrólise. O critério, defendido pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), é visto como fundamental para promover a criação de novos parques de geração de energia renovável na região. O marco regulatório do hidrogênio de baixo carbono, sancionado pelo presidente Lula (PT) em agosto, não incluiu a adicionalidade, após sua rejeição no Senado. A proposta era do senador Cid Gomes (PSB/CE). Fátima Bezerra, que também preside o Consórcio Nordeste, chegou a redigir uma carta em nome do grupo solicitando ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), a inclusão do critério na legislação. A carta argumenta que o critério de adicionalidade — que exige que ao menos 50% da energia usada na produção de hidrogênio verde provenha de plantas novas — incentivaria o desenvolvimento de novas usinas de energia renovável, gerando empregos e impulsionando o desenvolvimento econômico da região. “O mecanismo da adicionalidade na legislação do hidrogênio proporcionará não só o desenvolvimento de plantas de hidrogênio, mas também de novas usinas de geração de energia renovável, que têm transformado o Nordeste brasileiro, gerando milhares de empregos e aumentando a renda das famílias”, afirmou a governadora na carta. Apesar do apelo, a proposta não encontrou apoio unânime entre os governadores do Nordeste. A agência eixos não conseguiu confirmar o envio oficial da carta ao MME.”
Fonte: Eixos; 03/09/2024
G20: Alemanha indica resistência à proposta do Brasil para biocombustíveis
“A proposta que o Brasil levará à cúpula de líderes do G20 em novembro para criação de padrões de sustentabilidade internacionais que reconheçam o valor da biomassa e dos biocombustíveis, como o etanol, pode esbarrar na resistência de países europeus, como a Alemanha. O Brasil vai defender a contabilidade de emissão de carbono considerando todo o ciclo de vida dos combustíveis, do berço ao túmulo, o que na visão brasileira, favorece os biocombustíveis em relação aos carros movidos à bateria, segundo apuração da agência eixos. Essa proposta, no entanto, vai de encontro aos regulamentos que estão sendo estabelecidos em países europeus, cuja aposta é na expansão da eletrificação e inserção de combustíveis sintéticos ou combustíveis renováveis de origem não biológica (RFNBOs, na sigla em inglês) na matriz. Uma estratégia para proteger a indústria da região, que já vem enfrentando desafios de competitividade, em especial com a China. Em resposta à agência eixos sobre como o governo alemão deve se posicionar em relação a proposta brasileira, o Ministério para Assuntos Econômicos e Ação Climática da Alemanha afirmou que, apesar de reconhecer a contribuição do etanol e do biodiesel “na proteção climática e fornecimento de energia há vários anos”, a origem deve ser sustentável e priorizar resíduos e materiais residuais. Hoje, parte da produção de biocombustíveis no país europeu é feita a partir de óleo de cozinha reaproveitado e resíduos urbanos. “Temos que prestar atenção especial para garantir que apenas biomassa de origem sustentável, em particular resíduos e materiais residuais, seja usada para produção de biocombustível e que a política de biocombustíveis esteja levando em consideração a disponibilidade limitada de biomassa sustentável”, disse o porta-voz oficial do ministério alemão.”
Fonte: Eixos; 03/09/2024
Frente do Livre Mercado critica retirada da mistura do HVO das produtoras
“A Frente Parlamentar do Livre Mercado criticou a retirada da responsabilidade da mistura do diesel verde (HVO) aos produtores na aprovação do projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020) na Comissão de Infraestrutura do Senado nesta terça-feira (03/9). A frente divulgou uma nota em que afirma que a decisão pode trazer impactos para a fiscalização e para os esforços de descarbonização do setor. Diz ainda que vai seguir na defesa para que a mistura do diesel verde ao óleo diesel seja atribuída aos produtores ou importadores de diesel. A Petrobras era considerada a principal afetada pela medida, já que responde por quase 80% do mercado brasileiro de diesel. Da forma como o texto foi aprovado, a responsabilidade da mistura recai sobre as distribuidoras. A senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), membro da Frente, afirma que a decisão pode resultar em problemas como o aumento de práticas irregulares, margens de lucro ilegais, crescimento da criminalidade, além de desestimular investimentos em biorrefinarias no Brasil. “Esse novo mandato de diesel verde só será cumprido se estiver no produtor ou importador, garantindo a segurança e eficácia dessa política pública. A alocação no elo da distribuição pode resultar no não cumprimento das regras, favorecendo o mercado irregular e o crime organizado. Isso aumenta as margens de lucro ilegais e prejudica empresas sérias, impedindo a descarbonização e o verdadeiro objetivo da existência do HVO no mercado”, disse. O texto do Combustível do Futuro segue para avaliação no Senado nos próximos dias e depois retornará para a Câmara.”
Fonte: Eixos; 03/09/2024
MME pede ao ONS plano de contingência para garantir segurança energética na seca
“O Ministério de Minas e Energia solicitou ao Operador Nacional do Sistema (ONS) a elaboração de um plano de contingência para garantir a segurança energética durante o período de seca. O ministério recomendou também que o ONS acione entre 70% e 80% da potência das usinas termelétricas para conservar os reservatórios de hidrelétricas. Os órgãos se reuniram nesta terça-feira (3/9), antes do encontro do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) que recomendou medidas para lidar com a estiagem. As recomendações do CMSE ao ONS foram: (i) Continuidade ao despacho das UTEs Santa Cruz (Rio de Janeiro), Linhares (Espírito Santo) ao longo de todo o mês de novembro fora da ordem de mérito; (ii) Avaliar a possibilidade de despacho das UTEs Santa Cruz, Linhares e Porto Sergipe de modo flexível, buscando a minimização do custo total de operação do Sistema Interligado Nacional (SIN); (iii) Articular para viabilizar operação excepcional do reservatório intermediário da usina hidrelétrica de Belo Monte com vazão mínima de 100 metros cúbicos por segundo; (iv) Reconhecer a importância da entrada em operação das linhas de transmissão 500 kV Porto Sergipe – Olindina – Sapeaçu; 500 kV Terminal Rio – Lagos; e 345 kV Leopoldina 2 – Lagos, para assegurar o pleno escoamento de potência entre os meses de setembro a dezembro; e (v) Possibilidade de utilização de critérios de desempenho e segurança menos restritivos para a operação do SIN, quando necessário, de forma a garantir a maximização do uso de recursos disponíveis e o atendimento às cargas de setembro a novembro.”
Fonte: Eixos; 03/09/2024
Mendonça amplia prazo para União entregar plano de preservação da Amazônia
“O ministro André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal), ampliou o prazo para a União apresentar um plano contra os desmatamentos na Amazônia. Em março, a corte deu 90 dias para a elaboração da proposta. Relator também quer criação de um site para a divulgação das medidas a serem tomadas. Apesar de a decisão ter sido dada na segunda-feira (2), segundo o despacho, o novo prazo passa a contar a partir do encerramento do anterior, no dia 29. Assim, o plano deve ser entregue na próxima segunda (9). O pedido por mais tempo foi feito pela AGU (Advocacia-Geral da União). O órgão afirmou que falta ainda a submissão dos documentos produzidos à validação orçamentária do Executivo Federal, para conseguir garantir a efetividade das propostas desenhadas. Mendonça concedeu o prazo e determinou, ainda, que a União indique o site por meio do qual divulgará as informações sobre o programa criado, incluindo relatórios objetivos e transparentes e em linguagem de fácil compreensão. Por fim, também exige um relatório comparativo entre as medidas existentes anteriormente e as pensadas a partir da decisão. “Sem o conhecimento seguro de todo o leque de atuação que já se encontrava em curso não se poderá cotejar adequadamente o que já está sendo feito e o que passará a ser feito”, disse. “Os órgãos e entidades competentes empenharam-se na construção de Plano finalístico alinhado a requisitos contidos na decisão, abordando pontos como cronogramas, metas, objetivos, prazos, projeção de resultados com datas e indicadores esperados, incluídos os de monitoramento e outras informações necessárias”, disse ao STF.”
Fonte: Valor Econômico; 03/09/2024
Internacional
Empresas
Seguradoras enfrentam perdas anuais de US$ 151 bilhões com desastres naturais, prevê relatório
“O setor global de seguros deve esperar perdas anuais de US$ 151 bilhões em catástrofes naturais e muito mais em anos ruins, de acordo com uma nova previsão que destaca os desafios da mudança climática e da expansão urbana. O setor está lutando para lidar com um aumento dos sinistros de propriedade decorrentes de desastres naturais, o que elevou o custo da cobertura e fez com que as seguradoras se afastassem de algumas áreas de risco. A Verisk, uma das grandes empresas de modelagem de risco cujos modelos são usados em todo o setor de seguros e resseguros, disse na terça-feira que sua perda média esperada para o setor estava em um novo patamar. Rob Newbold, presidente da Verisk, disse que os últimos quatro anos difíceis para o setor “não devem ser vistos como casos isolados”. “Nossos modelos mostram que o setor de seguros deve estar preparado para sofrer perdas seguradas anuais totais decorrentes de catástrofes naturais de US$ 151 bilhões, em média, e bem mais do que isso em anos de grandes perdas”, acrescentou. O valor inclui perdas em colheitas; sem elas, a previsão é de US$119 bilhões. Newbold disse que a Verisk espera que o setor possa usar a previsão para “se preparar para anos de grandes perdas e … estar melhor posicionado para administrar esses anos desafiadores sem arriscar sua solvência”. O grupo disse que o aumento das perdas tem vários fatores, destacando o impacto das mudanças climáticas, o aumento da exposição à medida que as populações crescem em áreas de risco e a inflação nos custos de reconstrução.”
Fonte: Financial Times; 03/09/2024
Política
Suécia eliminará imposto sobre aviação no próximo ano
“A Suécia eliminará seu imposto sobre passagens aéreas a partir de meados do próximo ano, com o objetivo de reduzir os preços e aumentar a disponibilidade, disseram o governo e seu parceiro de aliança Democratas da Suécia na terça-feira. O imposto foi introduzido em 2018 pelo então governo de centro-esquerda. “Isso resultará em preços mais baixos para os viajantes e no aumento da demanda, aumentando a competitividade das companhias aéreas”, disse Linda Lindberg, membro do Parlamento dos Democratas da Suécia, em uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro e membros do gabinete.”
Fonte: Reuters; 03/09/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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