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O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,4% ontem, aos 131.116 pontos, marcando o quinto dia consecutivo de alta do índice, impulsionado por petroleiras após o aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio provocar uma alta do preço do Brent de 2,9%.
A Petrobras (PETR3, +2,8%; PETR4, +2,3%) ficou entre os principais destaques positivos na Bolsa brasileira do dia. Já o principal destaque negativo foi Azul (AZUL4, -12,0%), após a companhia publicar seus resultados do segundo trimestre, que decepcionaram o mercado (veja aqui a nossa análise).
Para o pregão desta terça-feira, teremos a pesquisa mensal de serviços de julho no Brasil, e dados de inflação ao produtor nos Estados Unidos. Para a temporada de resultados do 2T24 do Brasil, teremos Bradespar, BTG Pactual, Cemig, Even, JBS, LWSA, Multilaser e Raizen. Confira todos os resultados do Brasil e os resultados internacionais.
Renda Fixa
As taxas da curva de juros encerraram a sessão de segunda-feira com leve abertura nos vértices curtos. No Brasil, membros do Banco Central reforçaram o discurso restritivo de que uma possível alta da Selic não foi descartada. Além disso, buscaram reforçar a credibilidade dos membros do BC, o que resultou num recuo do dólar para R$ 5,49/US$.
Nos EUA, os investidores preferiram não tomar grandes posições, ao passo que esperam a divulgação de dados de inflação. Por lá, os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de 2 anos fecharam em 4,01% (-4,0bps) e as de 10 anos em 3,90 % (-4,0bps). DI jan/25 fechou em 10,765% (alta de 2bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 11,565% (alta de 2,5bps); DI jan/27 em 11,56% (alta de 0,5bps); DI jan/29 em 11,62% (inalterada 0bps).
Mercados globais
Nesta terça-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,3%; Nasdaq 100: 0,4%). A temporada de resultados perde força nessa semana. Hoje, o destaque é Home Depot. A rede de varejo de construção anunciou que espera vendas mais fracas para o restante do ano, e caem cerca de -4% nas negociações pré-mercado. Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: -0,2%) no aguardo de dados de inflação e após dados de emprego fortes no Reino Unido. Na China, as bolsas fecharam em alta (CSI 300: 0,3%; HSI: 0,4%).
Economia
Na Zona do Euro, o indicador Sentimento Econômico do instituto ZEW continuou a cair em agosto, alcançando 17,9 pontos – o menor valor em nove meses. Na Alemanha, o movimento foi o mesmo. Segundo o presidente do instituto, as expectativas econômicas ainda são afetadas por um alto nível de incerteza, impulsionado por uma política monetária ambígua e a crescente preocupação com uma possível escalada do conflito no Oriente Médio. Nos Estados Unidos, hoje teremos os dados de inflação ao produtor de julho. Também na agenda, teremos o discurso do presidente do diretor do banco central americano, Raphael Bostic.
No Brasil, diretores do Banco Central discursaram ontem e reforçaram o firme compromisso da autoridade com a meta de inflação. Em evento com investidores, Gabriel Galípolo apontou que a possibilidade de alta da taxa Selic “está na mesa”. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, ressaltou que a autoridade monetária vai fazer o que for preciso para levar a inflação à meta. Na agenda, destaque para a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços de junho. Será relevante observar como as variáveis se comportaram após os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul em maio.
Veja todos os detalhes
Economia
Inflação ao produtor nos Estados Unidos e Pesquisa Mensal de Serviços no Brasil em foco
- Na Zona do Euro, o indicador Sentimento Econômico do instituto ZEW continuou a cair em agosto, alcançando 17,9 pontos – o menor valor em nove meses – bem abaixo das previsões de 35,4. É o segundo mês consecutivo de queda. Um valor superior a 0 indica otimismo. Em agosto, cerca de 54,3% dos analistas entrevistados não esperavam mudanças na atividade econômica, 31,8% previam uma melhoria e 13,9% antecipavam uma deterioração. Na Alemanha, o indicador também caiu, marcando 19,2 ante 41,8 em julho. Segundo o presidente do instituto, as expectativas econômicas ainda são afetadas por um alto nível de incerteza, impulsionado por uma política monetária ambígua e a crescente preocupação com uma possível escalada do conflito no Oriente Médio;
- Nos Estados Unidos, hoje teremos os dados de inflação ao produtor de julho às 09h30. O mercado espera que o índice avance 0,2% em relação ao mês anterior, com uma alta anual de 2,3%, uma queda em relação aos 2,6% do mês anterior. O dado irá abrir a semana de indicadores econômicos dos Estados Unidos, que será essencial para guiar o Fed, banco central americano, na próxima reunião de política monetária, em que o mercado precifica que se inicie o ciclo de cortes de juros. Também na agenda, teremos o discurso do presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic às 14h30;
- No Brasil, diretores do Banco Central discursaram ontem e reforçaram o firme compromisso da autoridade com a meta de inflação. Em evento com investidores, Gabriel Galípolo apontou que a possibilidade de alta da taxa Selic “está na mesa”, em linha com o tom mais conservador da semana passada. Também em evento, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ressaltou que a autoridade monetária vai fazer o que for preciso para levar a inflação à meta. Acreditamos que o Copom manterá a taxa Selic em 10,50% adiante. Um ciclo de alta de juros tende a ocorrer se o câmbio voltar a se depreciar e/ou as expectativas de inflação continuarem a subir;
- A projeção de inflação em 2024 do boletim Focus continua em alta. O consenso de mercado para o IPCA do ano corrente subiu de 4,12% para 4,20%, provavelmente refletindo o resultado mais alto do que o esperado no IPCA de julho. Para 2025, a mediana das estimativas recuou ligeiramente – de 3,98% na semana passada para 3,97% nesta semana. Não houve alterações nas projeções do crescimento real do PIB, taxa Selic e dólar, que seguem em 2,20%, 10,50% e R$/US$ 5,30 para 2024, respectivamente. Para mais informações leia o relatório “Boletim Focus: Projeção de inflação em 2024 continua em alta”;
- Na agenda nacional hoje, destaque para a divulgação da Pesquisa Mensal de Serviços de junho. Esperamos variação de 1,0% ante o maio e de 1,1% ante junho de 2023. Será relevante observar como as variáveis se comportaram após os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul em maio.
Commodities
Agro
- Big crops to grow even bigger? Maybe so, based on trends in US corn, soy yields – Reuters
Empresas
Azul (AZUL4) – 2T24: Revisão para baixo do guidance
- A Azul reportou resultados operacionais fracos no 2T24, com EBITDA reportado de R$ 1,1 bilhão (-9% A/A);
- Vemos um desempenho fraco do RASK, apoiado principalmente por uma redução significativa de 6% no yield;
- Por outro lado, a Azul reportou um desempenho positivo do CASK, com uma redução de 2% A/A, à medida que a empresa continua seu plano de otimização de frota e custos;
- Além disso, a Azul revisou seu guidance para o ano de 2024, reduzindo suas estimativas de EBITDA para pelo menos R$ 6 bilhões (de R$ 6,5 bilhões anteriormente);
- Reiteramos nossa recomendação Neutra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bancos: Extrato da Temporada de Resultados do 2T24
- Como todos os bancos incumbentes divulgaram seus resultados do 2T24, estamos dividindo nosso extrato da temporada do setor financeiro no 2T24 e resumindo o trimestre para os grandes bancos. No geral, consideramos a temporada de resultados do 2T24 positiva;
- A maioria das instituições financeiras continuou a registar melhorias na inadimplência e reportou uma melhor qualidade de crédito em safras mais recentes. Como resultado, a originação de crédito acelerou e as carteiras de crédito mostraram fortes taxas de crescimento em todos os setores;
- Em relação à Margem Financeira (NII) com clientes, os volumes médios mais altos foram parcialmente compensados por combinações de financiamento menos favoráveis e taxas de juros médias mais baixas. O NII com o mercado exibiu alguma dispersão entre os players, com os mais sensíveis ao ciclo de corte de juros apresentando desempenhos mais suaves;
- Do lado das despesas, a maioria dos bancos manteve o foco na eficiência e ficamos surpresos com a extensão das reduções de agências e medidas de controle de custos. Isso levou a melhores ROEs A/A, enquanto os índices de capital permaneceram saudáveis;
- Embora esperemos alguma variação entre as linhas, os resultados do 2T24 indicam que os grandes bancos estão no caminho certo para cumprir seu guidance de lucro líquido para o ano. No geral, mantemos uma perspectiva positiva sobre o setor e continuamos a preferir o ITUB4;
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Azzas 2154 (AZZA3)| O consenso é: Não há consenso
- Nós realizamos uma pesquisa com os investidores institucionais para obtermos uma visão mais clara de Azzas 2154 antes de seu primeiro Investor Day após a fusão;
- As principais conclusões foram as seguintes:
- O posicionamento e o sentimento estão divididos, com um sentimento médio de 6,4 e o posicionamento under/overweight bastante próximos (43-40%, respetivamente);
- As complexidades de integração da AZZA e os riscos de revisões de lucro são os principais riscos a se monitorizar;
- Não há conforto com as potenciais sinergias atreladas à fusão por enquanto, com a maioria dos investidores (40%) não as levando em consideração em seus modelos;
- As estimativas de consenso para 2025 ainda estão muito dispersas;
- A maioria dos investidores espera ver os números preliminares das iniciativas já em curso e maiores detalhes do potencial/guidance de sinergias no Investor Day em 15 de agosto;
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Direcional (DIRR3): Resultados robustos impulsionados por uma expansão significativa do lucro líquido
- A Direcional registrou resultados robustos no 2T24, em linha com nossas estimativas;
- Destacamos:
- Vendas líquidas robustas (+72% A/A) impulsionando o forte crescimento da receita (+39% A/A) e o sólido aumento da receita a apropriar (+21% T/T);
- Expansão da margem bruta para 35,8% (+2,0 p.p. A/A) favorecida pela robusta margem REF nos últimos trimestres, apesar dos maiores impactos do programa Pode Entrar e do aumento dos juros capitalizados;
- Crescimento do EBITDA ajustado para R$216 milhões (+33% A/A), favorecido pela diluição das despesas SG&A;
- Lucro líquido atingindo sólidos R$135 milhões (+17% A/A e estável vs XPe), levando a um aumento significativo do ROE para 25% (+4,0 p.p. A/A);
- Mantemos nossa recomendação de compra para o nome;
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São Martinho (SMTO3) | Revisão dos resultados do 1T25: resultado em linha; porém operacional abaixo
- O início da temporada da São Martinho foi sólido. Os resultados ficaram em linha com nossas estimativas, com a empresa apresentando números melhores em bases de comparações fáceis. Do lado positivo, os resultados do açúcar foram mais fortes, refletindo volumes e preços mais altos, enquanto a maior diluição de custos beneficiou as margens.
- As margens do etanol pioraram devido aos preços mais baixos. Os números operacionais ficaram ligeiramente abaixo da XPe, mas não acreditamos que isso represente um risco de queda para nossa estimativa anual (em linha com o guidance da empresa).
- No total, a receita líquida foi de R$ 1,6 bilhão (+23% A/A e em linha com a XPe) e o EBITDA ajustado foi de R$ 672 milhões (+21% A/A e -2% vs. XPe). Acreditamos que os resultados do 1T25 da SMTO devem ser neutros para o desempenho das ações.
- Clique aqui e acesse o relatório completo
Educação: Insiders’ Tracker de Julho de 2024
- Esse é o nosso Insiders’ Tracker das empresas do setor de Educação, no qual acompanhamos a participação dos acionistas relacionados (“insiders”) das companhias por meio de dados disponibilizados mensalmente pela CVM. Apresentamos as mudanças ocorridas nos últimos 12 meses para todas as empresas de nossa cobertura de educação. Neste mês, destacamos que:
- Os Membros do Conselho da Cogna (COGN3) exerceram opções de compra de ações concedidas em períodos anteriores; e
- A Ser Educacional (SEER3) recomprou 0,7 milhão de ações, totalizando R$ 3,9 milhões.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Saúde: Insiders’ Tracker de Julho de 2024
- Esse é o nosso Insiders’ Tracker das empresas do setor de Saúde. Apresentamos as mudanças ocorridas nos últimos 12 meses para todas as empresas que fazem parte de nossa cobertura de saúde, e os destaques são:
- As participações dos acionistas relacionados (“insiders”) da Oncoclínicas (ONCO3) tiveram várias mudanças decorrentes da capitalização anunciada em maio e concluída em julho; e
- A Rede D’Or (RDOR3) continuou a recomprar ações, como parte de seu programa de recompra.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Ser Educacional (SEER3) – 2T24: Resultados neutros ligeiramente acima das estimativas
- A Ser Educacional (SEER3) reportou resultados neutros no 2T24, com um lucro líquido ajustado de R$ 46 milhões:
- A receita aumentou 5,2% A/A, seguindo os esforços da empresa para melhorar o mix de cursos e a qualidade da base de alunos, bem como aumentar a representatividade do ensino Híbrido e do ensino de Medicina;
- As margens ficaram de certa forma estáveis A/A, dado que os esforços da empresa para diluir custos e despesas, principalmente por meio da eficiência e da alavancagem operacional, foram compensados pelo aumento das despesas de marketing e outras despesas.
- Mantemos uma visão positiva em relação a todo o setor de educação e, apesar dos resultados neutros, vemos a SEER como uma das ações com maior exposição às escolas de medicina – o que consideramos positivo;
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Viveo (VVEO3) – 2T24: Resultados negativos, com alavancagem financeira líquida consumindo a geração de caixa
- A Viveo (VVEO3) reportou resultados negativos no 2T24, com um prejuízo líquido ajustado de R$ 5 milhões:
- A receita aumentou 8,7% A/A (8,1% organicamente), graças às verticais de H&C e L&V;
- A margem EBITDA ajustada diminuiu 3,7 p.p. A/A, devido à competição, ao mix e aos ajustes da CMED;
- O lucro líquido foi impactado pela alavancagem financeira líquida – em 4,8x EBITDA ajustado 12m -, que também consumiu uma parte relevante da geração de caixa operacional;
- Por fim, a empresa descontou recebíveis para melhorar o capital de giro.
- Independentemente da dinâmica operacional, acreditamos que a alavancagem atingiu um nível preocupante, o que pode continuar consumindo os lucros;
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MRV (MRVE3): Receita acima de nossas estimativas compensada pela contínua pressão sobre o lucro líquido
- A MRV divulgou seus resultados do 2T24;
- Observamos:
- Fortes vendas líquidas e produção sólida impulsionando o crescimento da receita acima do esperado (+14% A/A e +7% vs. XPe);
- Margem bruta melhorando para 26,4% (+4,3 p.p. A/A e +50bps vs. XPe), dado que a margem bruta da MRV Inc. aumentou 3,9 p.p. A/A e a Luggo representando 7% do lucro bruto com 32% de margem bruta. A/A;
- Lucro líquido ajustado de R$29 milhões (acima de nossas estimativas de R$18 milhões), com melhora nos lucros líquidos da MRV Inc em R$76 milhões (+41% T/T) e da Luggo em R$29 milhões, apesar do aumento do prejuízo líquido da Resia para R$61 milhões (vs. R$44 milhões de prejuízo líquido no 1T24);
- Os resultados da MRV foram ligeiramente positivos, dado o sólido desempenho operacional e o crescimento positivo da receita, embora o lucro líquido ainda esteja sob pressão;
- Não esperamos uma reação significativa do mercado;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Enjoei (ENJU3): Resultados sólidos no 2T24
- A Enjoei apresentou resultados sólidos no segundo trimestre, com um forte crescimento do GMV e tendências melhores de rentabilidade;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Track&Field (TFCO4): Resultados mistos no 2T24
- A Track&Field reportou resultados mistos no segundo trimestre, com um forte crescimento de receita, mas rentabilidade pressionada;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Natura&Co. (NTCO3): Segundo trimestre misto
- A Natura&Co. reportou resultados mistos no segundo trimestre, com tendências de melhora na NTCO LatAm, mas uma Avon Internacional ainda fraca e efeitos não recorrentes no resultado;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
CSN Mineração (CMIN3): Volumes, mix e custos impulsionam melhoria de desempenho trimestral; Revisão do 2T24
- A CSN Mineração reportou melhora nos resultados do 2T24, com EBITDA Aj. de R$ 1,6 bilhão +44% T/T (+47% A/A) e +7% vs. XPe.
- Com preços mais baixos de minério de ferro no 2T24, a CSN Mineração foi capaz de compensar um ambiente de commodities mais fraco T/T com um controle mais rígido sobre os custos, refletido em um nível C1/t reportado de US$ 21,2/t -10% T/T.
- Além disso, os embarques de 10,8 milhões de toneladas +18% T/T (-4% A/A) contribuíram para uma diluição adicional dos custos fixos, com as indicações da empresa de um mix continuadamente melhor (ou seja: menores compras de minério de terceiros) também apoiando os números do EBITDA Aj. sequencialmente (sem penalidades materiais de preços provisórios neste trimestre).
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para a CSN Mineração.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
CSN (CSNA3): Melhorando os resultados em todos os níveis; Revisão do 2T24
- A CSN reportou melhora nos resultados do 2T24, com ajuste. EBITDA de R$ 2.645 milhões +35% T/T e +17% A/A (+11 vs. XPe). Notamos:
- Operações de Mineração mostrando um controle mais rígido dos custos e volumes de vendas decentes (clique aqui para mais detalhes sobre os Resultados da CSN Mineração no 2T24);
- Melhoria dos resultados da divisão Siderurgia, com margens de até 5,8% no 2T24 devido ao melhor mix de vendas (maiores volumes de vendas no mercado interno), embora os preços tenham permanecido em níveis prejudicados; e
- Mais um trimestre forte para a divisão de Cimento, refletindo volumes de vendas recordes, aliados a um desempenho de custos controlado.
- Por fim, as variações cambiais trimestrais impactaram negativamente os níveis de alavancagem da CSN, em ~3,4x Dívida Líquida/EBITDA (vs. 3,1x no 1T24), permanecendo como uma das principais preocupações dos investidores na tese de investimento da companhia.
- Reiteramos nossa recomendação Neutra para as ações.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bens de Capital: Acompanhamento Mensal do Setor Automotivo
- Nesta edição do nosso Acompanhamento Mensal do Setor Automotivo, destacamos:
- O desempenho contínuo de veículos pesados no Brasil em julho, com a produção de caminhões crescendo +76% A/A e as vendas +37%, com a produção de carrocerias de ônibus atingindo um nível recorde para um mês de junho nos últimos 10 anos (2 mil unidades produzidas de acordo com a FABUS);
- Vendas positivas de veículos pesados na Europa no 2º trimestre (+9% A/A e +15% T/T), contrastando com um desempenho mais fraco dos EUA (veículos comerciais -14% A/A, fechando o trimestre com desempenho negativo de dois dígitos A/A);
- Sólidos valores de receita da Randon e da Frasle (conforme divulgados em seus relatórios de resultados), compensados por itens pontuais relacionados a custos e despesas); e
- Variações cambiais gerando a maior diferença em nosso índice de custos de autopeças (+9% em reais e -5% em USD A/A).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Nubank desafia Caixa em rincões dos grandes bancos (Valor);
- C6 tem lucro de R$ 508 milhões no 2º trimestre (Valor);
- Caixa deve lançar Pix por aproximação até fevereiro de 2025 (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Empresas de telecomunicações viram alvo de CPI na Assembleia Legislativa de SP (Broadcast);
- Contestação da Ligga mira plano de recuperação da Oi, dizem administradores judiciais (Telesíntese);
- V.tal entra no mercado de infraestrutura para redes móveis (Telesíntese);
- Alloha Fibra assina termo de financiamento de R$ 148 milhões com BNDES (Telesíntese);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Subsidiária da Avon pede proteção aos credores nos EUA (Valor Econômico);
- Petz lança piloto de ‘atacado pet’ de olho na classe C (Exame);
- Track&Field tem SSS de 16% com Mães e Namorados; TFSports atrai corredores às lojas (Brazil Journal);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Agro, Alimentos & Bebidas: confira as principais notícias
- Alimentos
- Dólar alto e trigo mais caro dão gosto amargo ao resultado da M. Dias Branco – AgFeed
- Depois de investimentos bilionários, Seara reforça ingrediente de sua estratégia – NeoFeed
- Marfrig-Minerva: operação está mais perto de fechar; quais são os próximos passos? – InfoMoney
- Agro
- A revenda perde, mas a indústria ganha: 3Tentos dobra lucro – TheAgriBiz
- Biocombustíveis
- Lucro líquido da São Martinho caiu 51,7% no 1º trimestre da safra – GloboRural
- Luiz de Mendonça revela estratégia da Acelen para disputar o mercado de SAF – NovaCana
- Clique aqui para acessar o relatório completo
- Alimentos
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Oncoclínicas emite 4,38 milhões de novas ações em exercício de bônus de subscrição (Valor Econômico);
- Viveo reverte lucro e registra prejuízo líquido de R$ 88 milhões no 2º tri (Valor Econômico);
- Nova Lima (MG) recebe novo hospital da Rede Mater Dei de Saúde (ANAHP);
- Clique aqui para acessar o relatório.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- MRV avança e aperta o passo para entregar “obra completa” (Neofeed);
- Boletim Focus: projeção de IPCA em 2024 sobe, mas PIB, câmbio e Selic ficam estáveis (Infomoney);
- Ministério das Cidades afirma que Minha Casa Minha Vida já busca ‘melhor inserção de empreendimentos’ (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Volatilidade de preços faz negócios da BBCE crescerem 166% em julho (MegaWhat);
- MP da Amazonas também beneficiaria outras distribuidoras (Energia Hoje);
- Reservatórios do Norte reduzem 0,1 p.p e operam com 82% da capacidade (Canal Energia);
- Clique aqui para acessar o relatório.
Estratégia
XP Short Scout: Monitor de short selling no Brasil – 9/8/2024
- No relatório de hoje, atualizamos os dados de short selling dos ativos brasileiros com os dados de fechamento de 9 de agosto de 2024. Entre os principais destaques das últimas duas semanas, ressaltamos:
- As posições em aberto aumentaram 7%, alcançando R$ 101,9 bilhões, o que elevou o short interest (SI) mediano do Ibovespa para 5,7%;
- A Americanas (AMER3) registrou uma queda acentuada de 32,8 p.p. no seu SI, chegando a 2,3%. Essa queda, no entanto, se deve à emissão de novas ações pela empresa como parte de seu plano de reestruturação. Apesar disso, o número de ações alugadas permanece relativamente estável em 232 milhões (+5% desde 26 de julho), enquanto o valor das posições em aberto é de R$ 163 milhões. A taxa de empréstimo da AMER3 não mostra sinais de alívio, mantendo-se em 430,9%. Outro destaque é Vivara (VIVA3), que tem atualmente SI significativamente acima de sua média histórica, em 12,5% (+2,9 desvios-padrão acima da média);
- Outros nomes para ficar de olho: AMBP3, CMIG4, DXCO3, IGTI11, LREN3, RADL3, RAIZ4, RENT3, TAEE11, VALE3.
- Clique aqui para acessar o relatório
MSCI Brasil: 6 novos nomes e 2 exclusões; Nubank deve ser 2º maior papel do índice
- Em 12 de agosto, a MSCI divulgou sua revisão de índices, com mudanças nos constituintes de seus índices globais que ocorrerão em 2 de setembro;
- Esse rebalanceamento incluirá, pela primeira vez, empresas brasileiras listadas no exterior.
- Trazemos quais nomes devem ser incluídos ou excluídos, e qual o impacto esperado em volume negociado para esses papéis
- Clique aqui para acessar o relatório
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields hold steady as investors await inflation data (CNBC);
- Possível sucessor de Campos Neto, Gabriel Galípolo diz que alta da Selic ‘está na mesa do Copom’ (Money Times);
- Avon (API) pede proteção a endividamento nos EUA; Natura é a maior credora (Estadão);
- Fitch Afirma Rating ‘AA(bra)’ da Zamp; Perspectiva Revisada Para Estável (Fitch);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- BCFF11 prorroga prazo de AGE que vai decidir fusão com o BTHF11 (FIIs);
- A transformação das agências bancárias e a renda urbana (E-Investidor);
- FII XPIN11 amplia contrato de locação com o Mercado Livre em Atibaia (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Câmara aprova criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono | Café com ESG, 13/08
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território misto, com o IBOV subindo 0,38% e o ISE andando de lado (0,04%).
- No Brasil, (i) o Porto de Açu, localizado no norte fluminense (RJ) e controlado pela Prumo Logística, anunciou ontem (12/8) o fechamento do primeiro contrato de reserva de área para o hub de hidrogênio do porto – o acordo foi firmado com a empresa norueguesa Fuella e tem como objetivo a construção de uma planta de amônia verde com capacidade de 520 MW, utilizando o processo de eletrólise; e (ii) a Câmara aprovou ontem (12/8) a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, o chamado Hidrogênio Verde – o programa, que agora vai ao Senado, tem como objetivo criar fontes de recursos para a transição energética com o uso desse combustível, estabelecendo regras para a concessão de créditos àqueles que promovam a “descarbonização”.
- No internacional, as seguradoras pagaram um recorde de US$ 1,78 bilhão em sinistros no Reino Unido durante o segundo trimestre, principalmente devido a catástrofes relacionadas ao clima, como incêndios e inundações, informou a Associação de Seguradoras Britânicas na segunda-feira.
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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