Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território misto, com o IBOV subindo 0,38% e o ISE andando de lado (0,04%).
• No Brasil, (i) o Porto de Açu, localizado no norte fluminense (RJ) e controlado pela Prumo Logística, anunciou ontem (12/8) o fechamento do primeiro contrato de reserva de área para o hub de hidrogênio do porto - o acordo foi firmado com a empresa norueguesa Fuella e tem como objetivo a construção de uma planta de amônia verde com capacidade de 520 MW, utilizando o processo de eletrólise; e (ii) a Câmara aprovou ontem (12/8) a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, o chamado Hidrogênio Verde - o programa, que agora vai ao Senado, tem como objetivo criar fontes de recursos para a transição energética com o uso desse combustível, estabelecendo regras para a concessão de créditos àqueles que promovam a "descarbonização".
• No internacional, as seguradoras pagaram um recorde de US$ 1,78 bilhão em sinistros no Reino Unido durante o segundo trimestre, principalmente devido a catástrofes relacionadas ao clima, como incêndios e inundações, informou a Associação de Seguradoras Britânicas na segunda-feira.
Gostaria de receber os relatórios ESG por e-mail? Clique aqui.
Gostou do conteúdo, tem alguma dúvida ou quer nos enviar uma sugestão? Basta deixar um comentário no final do post!
Brasil
Empresas
Azul perdeu R$ 200 milhões com enchentes no Rio Grande do Sul
"O desastre provocado pelas enchentes no Rio Grande do Sul custou R$ 200 milhões à Azul Linhas Aéreas em perda de receita no segundo trimestre. A receita operacional total no trimestre alcançou R$ 4,170 bilhões, uma queda de 2,3% em relação ao segundo trimestre de 2023. O Estado representa quase 10% da operação da companhia, sendo 9% só em Porto Alegre, onde o aeroporto ficou inundado e teve que suspender as operações. A Azul realizava 120 voos por dia no Rio Grande do Sul. A empresa conseguiu reduzir o custo por assento por quilômetro em 1,8% com o aumento da utilização das aeronaves, compensando parcialmente a desvalorização do real frente ao dólar (5,3%) e o aumento de 1,4% no preço do combustível. O resultado foi um lucro operacional de R$ 441,2 milhões no trimestre, com margem de 10,6%. O Ebitda ficou em R$ 1,1 bilhão, com margem de 25,2%. Segundo a Azul, não fosse o impacto das enchentes, agravado por uma redução temporária de 8% na oferta de assentos no mercado internacional, a receita teria sido maior do que a registrada no segundo trimestre de 2023."
Fonte: O Globo; 12/08/2024
Oncoclínicas&Co é eleita líder em RI e ESG na saúde
"A Oncoclínicas&Co conquistou a primeira colocação como a “empresa com programas de RI e ESG mais premiada do setor de saúde” no ranking da revista Institutional Investor. A companhia também ficou entre as 51 empresas que receberam o título de “empresa mais reconhecida pelo investidores”, um reconhecimento baseado no sucesso acumulado nas classificações. Promovida há 15 anos, a premiação avalia grandes empresas dos maiores segmentos econômicos na América Latina com critérios que analisam a excelência em liderança executiva, programas de relações com investidores, governança corporativa e práticas ESG. A companhia também obteve distinção nas avaliações individuais, sendo classificada entre as melhores posições no ranking de times executivos em saúde. O CEO Bruno Ferrari foi reconhecido como o melhor CEO do setor, assim como Cristiano Camargo foi premiado como melhor CFO. Além dos prêmios para os principais executivos da companhia, a Oncoclínicas&Co também ficou em primeiro lugar do setor nas categorias de melhor profissional de relações com investidores, melhor time de relações com investidores, melhor conselho de administração, melhor prática ESG e melhor investor day. Todos esses reconhecimentos são em relação a todas as Companhias Listadas em Saúde na América Latina. O levantamento de 2024 foi abrangente e contou com a participação de 1.141 investidores, gestores de portfólio e analistas de 505 agentes do mercado financeiro, que avaliaram um total de 322 empresas e 1.013 profissionais em 16 setores. Foram avaliados os principais CEOs, CFOs e diretores de relações com investidores, assim como as melhores práticas de governança corporativa que dão sustentação aos investimentos."
Fonte: Brazil Journal; 12/08/2024
Porto do Açu firma primeiro contrato para hub de hidrogênio com empresa norueguesa Fuella
"O Porto de Açu, localizado no norte fluminense (RJ) e controlado pela Prumo Logística, anunciou nesta segunda (12/8) o fechamento do primeiro contrato de reserva de área para o hub de hidrogênio do Porto de Açu. O acordo foi firmado com a empresa norueguesa Fuella, especializada no desenvolvimento e operação de plantas de hidrogênio e amônia verde. De acordo com Rogério Zampronha, CEO da Prumo Logística, a companhia planeja construir uma planta de amônia verde com capacidade de 520 MW, utilizando o processo de eletrólise. A unidade terá o potencial de produzir 400 mil toneladas de amônia verde por ano, que serão armazenadas e escoadas através do Terminal de Líquidos do Açu (TLA), com foco na exportação. A Fuella conta com a Allianz, uma das maiores seguradoras do mundo, como um de seus acionistas. A empresa vem trabalhando na identificação de locais de produção ideais de amônia verde, que reúnam acesso a eletricidade renovável, capacidades de rede robustas e rotas de transporte. O CEO da Prumo destacou a importância desse projeto para setores industriais que enfrentam desafios para reduzir suas emissões de carbono, conhecidos como “hard-to-abate“. Entre os setores prioritários estão a indústria do aço, a cadeia de fertilizantes e a produção de combustíveis limpos como metanol e SAF (combustível sustentável de aviação, na sigla em inglês). “Esses segmentos hard-to-abate vão precisar inexoravelmente de soluções específicas como o uso de hidrogênio de baixo carbono”, afirmou Zampronha durante um evento da companhia em São Paulo."
Fonte: Epbr; 12/08/2024
O impacto das mudanças climáticas no sistema de transmissão do Brasil exige resiliência e inovação
"A integração das energias renováveis ao sistema elétrico brasileiro é o pilar fundamental para atingir os objetivos de descarbonização e eletrificação da economia, uma vez que as fontes limpas representaram cerca de 91,4% das demandas de carga do Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para 2023. Nesse contexto, as empresas de transporte de energia desempenham um papel crucial na transição energética, garantindo a máxima integração das energias renováveis, a eficiência e a segurança do abastecimento. A questão é que, nesse processo, existem desafios consideráveis, mas também oportunidades importantes, principalmente no que diz respeito à variabilidade da produção, à previsão da geração, à dispersão geográfica das instalações e à cobertura da demanda. Um dos maiores entraves é a inconsistência na geração de energias renováveis, como solar e eólica, que dependem das condições climáticas e têm pouca previsibilidade. Essa variabilidade exige uma gestão eficiente e projetos ousados de hibridização, que combinam duas ou mais tecnologias para otimizar o processo, equilibrando assim a oferta e a demanda elétrica em tempo real. Em um país que necessita de uma rede de mais de 180 mil quilômetros de linhas de transmissão para servir uma população de 211 milhões de habitantes, as empresas do setor também enfrentam uma das maiores dispersões geográficas do mundo, com fontes renováveis localizadas em áreas remotas. Tudo isso exige infraestrutura adequada, sendo necessárias torres maiores, por exemplo, para transportar energia em linhas de 500 kV, minimizando as perdas durante o transporte para grandes centros de consumo."
Fonte: Exame; 12/08/2024
Rio Innovation Week: G20, COP30, Direitos Humanos e IA são temas do Pacto Global da ONU
"G20, COP30, Direitos Humanos e Inteligência Artificial (IA), quatros dos principais assuntos do momento, vão pautar os debates organizados pelo Pacto Global da ONU - Rede Brasil, durante a quarta edição do Rio Innovation Week, cujo tema deste ano é a importância da “Humanização em tempos de Inteligência Artificial”. O evento acontece entre os dias 13, terça-feira, e 16, sexta-feira, no Píer Mauá, na região central do Rio de Janeiro, e vai reunir grandes pensadores, cientistas, acadêmicos, empreendedores, c-levels, representantes de governos e formadores de opinião. A Arena Pacto Global Experience terá os trabalhos abertos Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU – Rede Brasil, que falará sobre a influência do setor privado nas políticas do G20, com Alexandre Pinheiro dos Santos, superintendente geral da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e Danilo Gregório, gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC). Os debatedores falarão sobre o papel dos novos conhecimentos como instrumentos de promoção do desenvolvimento humano e geração de negócios e renda. Em seguida, se apresentará a keynote speaker Fernanda Santiago, assessora especial do Ministério da Fazenda. No dia 14, a partir das 15h30, na Arena do Pacto Global, acontece um fireside chat com a jornalista Rita Wu, pesquisadora brasileira sobre tecnologia, e Leandro Coutinho, do Instituto Compliance Rio (ICRIO), que tratará da “Inteligência Artificial como aliada ou inimiga do combate à corrupção nas empresas”."
Fonte: Exame; 12/08/2024
Brumadinho recebe R$ 585 milhões do acordo de reparação para obras
"O município de Brumadinho vai receber novas obras do acordo de reparação da Vale pelo rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, em 2019, totalizando R$ 585 milhões. Os recursos serão usados na construção de um distrito industrial, na recuperação e duplicação do acesso rodoviário que liga Brumadinho à BR-381, trecho Fernão Dias, e na pavimentação do município. A expectativa é que as obras beneficiem 100 mil pessoas que vivem na região. Do valor total previsto, R$ 230 milhões serão destinados à duplicação do acesso rodoviário. O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG) informou que vai publicar até quarta-feira (14) o edital de licitação de projetos para escolher o melhor desenho para a obra. A segunda etapa prevê obras de recuperação do antigo pavimento e inclusão de mais faixa de tráfego na MG-155, com licitação prevista para novembro. O início das obras será em 2025. Já as obras de duplicação têm previsão de início em 2026. "Com a duplicação do acesso rodoviário, Brumadinho vai ter uma logística diferenciada, que vai atrair empresas e ajudar a crescer a atividade turística ", disse o governador Romeu Zema (Novo). O procurador da República em Minas Gerais, Carlos Bruno Ferreira da Silva, acrescentou que o governo do Estado negociou a inclusão no acordo de uso de parte do recurso da reparação para a duplicação do acesso rodoviário, pois essa obra não estava incluída no acordo inicialmente. "Espero que haja uma mudança estrutural na economia da região e do Estado ", disse Bruno. Outros R$ 190 milhões serão destinados à construção do distrito industrial. As obras começaram em maio. A iniciativa irá urbanizar uma área de aproximadamente 1 milhão de metros quadrados, o equivalente a 120 campos de futebol."
Fonte: Valor Econômico; 12/08/2024
Transição energética une empresas de diferentes setores
"A alemã Siemens se juntou às consultorias Arcadis e Clean Energy Latin America (CELA) para promover soluções a empresas que queiram desenvolver projetos em transição energética. Atendendo demandas desde a viabilidade financeira, captação de recursos até a infraestrutura e softwares, as companhias pretendem dar suporte a iniciativas voltadas para frentes como hidrogênio verde e outras energias limpas. A parceria começou em julho e tem como primeiro projeto uma iniciativa de hidrogênio verde. O objetivo é que as três companhias participem de todo o desenho dos projetos para os clientes, da primeira à última etapa, disseram os executivos da Siemens, Arcadis e CELA ao Valor. “Existe uma complementaridade nos enfoques de cada empresa, desde o surgimento do projeto até o fornecimento de tecnologias”, disse Fábio Koga, diretor de eletrificação e automação da Siemens. Na visão do executivo, o formato é inédito: “A Siemens participa de várias discussões de projetos grandes no exterior que tem uma escala de cerca de 10% do que estamos discutindo dentro dessa parceria em complexos de hidrogênio verde, por exemplo. O potencial brasileiro em relação à disponibilidade de recursos renováveis é maior do que se tentarmos fazer uma unidade equivalente na Europa.” Alguns projetos focados em transição energética enfrentam entraves no Brasil. O hidrogênio de baixa emissão não tinha regulação própria até 2 de agosto, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o marco legal. A parceria busca especialmente clientes de setores que têm dificuldade de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, como mineração, transporte e data center, que consome grande volume de energia."
Fonte: Valor Econômico; 13/08/2024
Precisamos incluir pequenas e médias empresas na agenda climática
"Pequenas e médias empresas (PMEs) estão no centro da engrenagem que coloca em funcionamento as economias globais, regionais e locais. São elas as responsáveis pela metade do Produto Interno Bruto global e por gerar mais de 80% dos empregos no Brasil, segundo a Organização das Nações Unidas. Isto é, a renda de 8 em cada 10 pessoas no País dependem de negócios que hoje estão entre os mais vulneráveis aos riscos ambientais. Uma prova desta fragilidade veio com a tragédia recente no Rio Grande do Sul, em que mais de 63% das micro, pequenas e médias empresas que foram afetadas pelas enchentes não tinham cobertura de seguros. Se por um lado as PMEs são duramente impactadas pelos eventos extremos, por outro lado, elas também são agentes no combate a mudanças climáticas. Não surpreende, portanto, que a estruturação de políticas específicas para esse segmento esteja na agenda de discussões de fóruns intergovernamentais e econômicos, como o Grupo de Trabalho de Finanças Sustentáveis do G20, que tem analisado mecanismos de assistência, regulamentações e métricas ambientais. O raciocínio é que, sendo urgente ao setor privado assegurar que seus modelos empresariais e suas estratégias estejam compatíveis com a transição para uma economia sustentável, a escassez de informações climáticas sobre as cadeias de fornecimento pode desacelerar e mesmo atrasar os avanços necessários. Isso porque, globalmente, as emissões de gases de efeito estufa na cadeia de suprimentos são 26 vezes maiores que as próprias emissões das empresas, como mostra um estudo do CDP. Para grande parte dos setores, portanto, qualquer esforço de descarbonização só será eficaz se envolver os fornecedores. No entanto, somente 39% das companhias na América Latina conhecem os impactos climáticos em sua cadeia."
Fonte: Valor Econômico; 13/08/2024
Política
Câmara aprova lei que cria incentivos fiscais para transição energética com hidrogênio verde
"A Câmara aprovou, nesta segunda-feira, a criação do Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, o chamado Hidrogênio Verde. O texto vai ao Senado. O programa tem como objetivo criar fontes de recursos para a transição energética com o uso desse combustível. Desta forma, o projeto de lei estabelece regras para a concessão de créditos àqueles que promovam a "descarbonização". Combustível produzido a partir da eletrólise da água provocada por energia renovável, essa tecnologia é considerada uma das fontes energéticas do futuro. O projeto estabelece que os valores de créditos anuais sejam definidos pelo poder Executivo e previstos no Projeto de Lei de Orçamentária Anual (PLOA). A produção do hidrogênio que terá benefícios poderá ocorrer por meio do etanol, geração eólica, solar e outras fontes consideradas renováveis. A matéria segue agora para o Senado. O texto estabelece que entre os anos de 2028 e 2032 o governo concederá créditos fiscais, de maneira progressiva, a empresas que produzam ou comercializem hidrogênio de baixa emissão de carbono e seus derivados produzidos no território nacional. (2028: R$ 1,7 bilhão; 2029: R$ 2,9 bilhões; 2030: R$ 4,2 bilhões; 2031: R$ 4,5 bilhões; 2032: R$ 5 bilhões. A concessão do crédito fiscal será feita com base em um processo concorrencial a ser definido em regulamento."
Fonte: O Globo; 12/08/2024
Internacional
Empresas
"As seguradoras pagaram um recorde de 1,4 bilhão de libras (US$ 1,78 bilhão) em sinistros no Reino Unido durante o segundo trimestre, principalmente devido a catástrofes relacionadas ao clima, como incêndios e inundações, informou a Associação de Seguradoras Britânicas na segunda-feira. O preço médio do seguro residencial no país aumentou 6% em relação ao trimestre anterior, para £396 nos três meses encerrados em junho, enquanto o prêmio médio de uma apólice combinada aumentou 19% em comparação com o mesmo período de 2023. Proprietários de casas e empresas estão lutando contra danos causados por tempestades, chuvas fortes e canos congelados. As reclamações por danos a residências atingiram £144 milhões no período, marcando o quinto trimestre consecutivo em que as reclamações relacionadas ao clima ultrapassaram £100 milhões, informou a ABI. O aumento das inundações na Grã-Bretanha devido ao transbordamento de rios e bueiros entupidos está fazendo com que as seguradoras deixem de oferecer cobertura, principalmente para propriedades comerciais e proprietários de imóveis residenciais, de acordo com representantes do setor. Um órgão do setor disse que uma reforma muito necessária no sistema de planejamento, com foco em medidas de prevenção, é essencial para fortalecer melhor o país contra as mudanças climáticas. "A ação urgente do governo para combater as inundações de águas superficiais e manter os investimentos e a manutenção das inundações também ajudará a reduzir o impacto futuro das inundações", disse Louise Clark, consultora de políticas da ABI."
Fonte: Reuters; 12/08/2024
Calor agravado pela poluição matou 50 mil pessoas na Europa em 2023, aponta estudo
"O clima quente exacerbado pela poluição de carbono matou quase 50 mil pessoas na Europa, no ano passado, com o continente aquecendo a uma taxa muito mais rápida do que outras partes do mundo, segundo um estudo publicado hoje na Nature Medicine. Os médicos do estudo chamam o calor de “assassino silencioso”, porque ele causa muito mais mortes do que a maioria das pessoas percebe. A devastadora taxa de mortalidade em 2023 teria sido 80% maior se as pessoas não tivessem se adaptado às temperaturas crescentes nas últimas duas décadas. Segundo a pesquisa, as ondas de calor tornaram-se mais intensas, longas e comuns à medida que as pessoas queimam combustíveis fósseis e destroem a natureza, obstruindo a atmosfera com gases que agem como um efeito estufa e aquecem o planeta. Globalmente, 2023 foi o ano mais quente já registrado, e os cientistas esperam que 2024 em breve tome seu lugar. Os pesquisadores descobriram que países mais frios da Europa, como Reino Unido, Noruega e Suíça, enfrentaram o maior aumento relativo no número de dias desconfortavelmente quentes. No entanto, o número absoluto de mortes continuará sendo maior no sul da Europa, que está melhor adaptado ao clima quente, mas mais exposto a temperaturas escaldantes. A mortalidade relacionada ao calor em 2023 foi mais alta na Grécia, com 393 mortes por milhão de pessoas, seguida pela Itália, com 209 mortes por milhão, e Espanha, com 175 mortes por milhão. Os cientistas modelaram os efeitos do calor na saúde em diferentes períodos desde o início do século e estimaram o número de mortes do ano passado em 47.690."
Fonte: Valor Econômico; 12/08/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
Ainda não tem conta na XP? Clique aqui e abra a sua!