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BRF (BRFS3) avança em agricultura regenerativa | Café com ESG, 06/08

BRF, Bayer e Agrivalle se juntam à agtech Produzindo Certo; Iconic, JV entre Ipiranga e Chevron, adotam biometano

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território negativo, com o IBOV e o ISE recuando 0,46% e 0,53%, respectivamente.

• No Brasil, (i) a Iconic, joint venture entre a Ipiranga e Chevron para produção e comercialização de lubrificantes, vai adotar a partir deste ano biometano em suas operações na fábrica de Duque de Caxias (RJ) - o biocombustível será fornecido pela Ultragaz, do Grupo Ultra, que entrou nesse mercado em 2022, com a estratégia de se posicionar como comercializadora do gás renovável; e (ii) Bayer, BRF e Agrivalle estão se juntando à agtech Produzindo Certo num consórcio para impulsionar a agricultura regenerativa, criando um protocolo de práticas sustentáveis a ser adotado no cultivo da soja, batizada de Reg.IA - a BRF já se comprometeu a pagar um prêmio de, no mínimo, 2% sobre o valor de comercialização das sacas de soja produzidas pelos produtores que aderirem ao protocolo.

• No internacional, até maio de maio de 2024, 46 estratégias nacionais e 8 roteiros para desenvolver a indústria de hidrogênio de baixo carbono foram elaborados e publicados em todo o mundo, segundo um novo estudo publicado pela Agência Internacional de Energias Renováveis - quase metade dessas estratégias (19) foram publicadas por países europeus, enquanto o Brasil não aparece na lista.

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Brasil

Empresas

Acordo de R$ 100 bi para indenização às vítimas de Mariana pode sair esta semana

"Pode sair esta semana um acordo para a indenização bilionária às vítimas da tragédia de Mariana (MG), ocorrida em 2015, quando houve o rompimento de uma barragem da Samarco (empresa controlada pela BHP e Vale), causando mortes e um gigantesco desastre ambiental. Da tentativa de acordo participam a AGU e a Samarco. Entre as partes interessadas, os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. Um terceiro estado, a Bahia, foi chamado a aderir ao processo. Várias cidades baianas sofreram as consequências ambientais do desastre. Cinco municípios (Caravelas, Nova Viçosa, Prado, Alcobaça e Mucuri) aderiram à ação. Mas não o estado. Ou seja, se o acordo sair, a Bahia estará fora, embora tenha sido atingida. Estima-se que o valor do acordo fique em tono de R$ 100 bilhões."

Fonte: O Globo; 05/08/2024

Mineração e metalurgia aumentam investimentos em pesquisa e inovação alinhados à agenda ESG

"Em busca de modelos de negócios mais sustentáveis e sintonizados com a agenda ESG (práticas sociais, ambientais e de governança), grandes companhias do setor de mineração, metalurgia e siderurgia investem pesado em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I).Apenas a Vale, bicampeã no ranking setorial do anuário Valor Inovação Brasil, aplicou no ano passado 1,73% da sua receita líquida — equivalente a R$ 3,6 bilhões —em projetos e programas de PD&I. Outras gigantes listadas nas cinco primeiras colocações — ArcellorMittal Brasil, Belgo Arames, Gerdau e Nexa Resources — trilham o mesmo caminho e destinaramrecursos expressivos em setores ligados a inovação e pesquisa. O alto volume de investimento faz sentido. A mineração brasileira ocupa lugar de destaque na economia nacional. Em 2023, o faturamento do setor foi de R$ 248 bilhões, cerca de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). Ao longo da cadeia produtiva, são 2,5 milhões de empregos na área.Segundo o Ibram, as mineradoras brasileiras projetam investir US$ 64,5 bilhões no período entre 2024 e 2028, com destaque para a sustentabilidade das operações. Até 2028, a previsão do Ibram é que US$ 10,7 bilhões (16,6% do total) sejam aplicados pelas empresas em projetos socioambientais. A sustentabilidade perde apenas para os investimentos gerais em projetos de minério de ferro, que devem receber cerca de US$ 17 bilhões até 2028 (26,8% dos investimentos totais do setor), prevê o instituto."

Fonte: Valor Econômico; 06/08/2024

Importação de lixo trava avanço do País na agenda sustentável

"Vivemos um momento crucial, no qual é essencial encontrar soluções que levem ao desenvolvimento de projetos e atividades voltados à uma economia de baixo carbono. Trata-se do aprimoramento do sistema econômico que envolve o design, a produção, a comercialização e a logística reversa dos produtos para assegurar o uso e a recuperação inteligente dos recursos naturais. São pequenas ações que representam grandes mudanças e que serão primordiais para que o Brasil possa cumprir os compromissos de redução da emissão de GEE (gases do efeito estufa) assumidos no Acordo de Paris. Entretanto, isso só será possível se houver a máxima recuperação de matérias-primas, utilizando os meios mais eficientes. Nesse sentido, é preciso compreender que o aterramento nos padrões hoje praticados não é a solução mais indicada para promover a economia circular. As perdas no aproveitamento de material reciclável, de energia e de insumos para o solo mostram que se trata de solução paliativa equivalente a “jogar a sujeira para baixo do tapete”. Tanto é assim que a PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) é clara ao determinar que só os rejeitos deveriam ser dispostos em aterros. Mesmo que feita no ponto de destinação, a segregação tem baixo aproveitamento dos resíduos que estão misturados, o que torna a produção de energia a partir da sua decomposição ineficiente, pois a biodigestão não é otimizada e há ainda a fuga de metano para a atmosfera –28 vezes mais produtor de efeito estufa que o CO₂. Se faz urgente a superação das barreiras que impedem o aumento da demanda por material reciclado e energia de resíduos, capazes de impulsionar todos os negócios na cadeia de economia circular, especialmente as cooperativas de profissionais da reciclagem."

Fonte: Brazil Journal; 05/08/2024

Soja regenerativa com prêmio no preço? A BRF vai pagar

"Três grandes companhias do agronegócio – Bayer, BRF e Agrivalle – estão se juntando à agtech Produzindo Certo num consórcio para impulsionar a chamada agricultura regenerativa. Batizada de Reg.IA, a iniciativa cria um protocolo de práticas sustentáveis a ser adotado no cultivo da soja. A ideia é aproximar produtores rurais e empresas que compram grãos, com a intenção de estimular a sustentabilidade no campo e, ao mesmo tempo, remunerar financeiramente os produtores rurais por isso. “[O protocolo] tem o propósito de identificar, criar, trazer a ciência, que seja viável para o produtor e para quem está em campo, que seja legitimado pelas empresas, pelo mercado – porque sem isso a gente não vai conseguir agregar valor – e que seja aceito também pela sociedade civil”, afirma Aline Locks, CEO da Produzindo Certo. Já nesta safra, a BRF se comprometeu a pagar um prêmio de, no mínimo, 2% sobre o valor de comercialização das sacas de soja produzidas pelos produtores que aderirem ao protocolo. Os produtores não serão obrigados a vender sua produção à BRF, mas terão a garantia de que, se comercializarem a soja regenerativa com a companhia, receberão um prêmio. A Bayer, por sua vez, vai disponibilizar suas ferramentas de mensuração da pegada de carbono ao consórcio. Já a Agrivalle vai contribuir disseminando conhecimento sobre os defensivos biológicos. O Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano (Gapes), que pesquisa a aplicação de novos métodos e tecnologias agrárias no Cerrado, também integra o protocolo."

Fonte: Capital Reset; 06/08/2024

Iconic vai substituir gás natural por biometano em fábrica de lubrificantes de Duque de Caxias

"A Iconic, joint venture entre a Ipiranga e Chevron para produção e comercialização de lubrificantes, vai adotar a partir deste ano biometano em suas operações na fábrica de Duque de Caxias (RJ). O biocombustível será fornecido pela Ultragaz, do Grupo Ultra, que entrou nesse mercado em 2022, com a aquisição da NEOgás, transportadora de gás natural comprimido (GNC), dentro da estratégia de se posicionar como comercializadora do gás renovável. Ao todo, a planta consumirá cerca de 5 mil m3/dia, em substituição ao gás natural, de origem fóssil, nas caldeiras modulares. A Iconic informou que o biometano passa a ser a principal fonte da matriz energética da planta de Duque de Caxias. A companhia investiu em instalações de gás comprimido e unidades de descompressão no ativo. A empresa estima que, com o gás renovável, conseguirá reduzir em 43% as suas emissões de GEE em 2024. A empresa está investindo R$ 6,7 milhões em iniciativas de descarbonização de suas operações. Além da substituição do gás pelo biometano nas caldeiras, a Iconic está apostando na eletrificação de suas empilhadeiras na movimentação interna de produtos nas fábricas de lubrificantes de Duque de Caxias e de coolants (líquido refrigerante) e graxas em Osasco."

Fonte: Epbr; 05/08/2024

Os cinco principais desafios ambientais para a produção de hidrogênio de baixo carbono

"A transição para uma economia de baixo carbono é fundamental para combater e reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE). Nesse contexto, a produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono – objeto do recém aprovado Projeto de Lei nº 2.308/2023, sancionado pelo Presidente da República, na sexta-feira (2/8) – tem sido apontada como uma alternativa promissora para impulsionar a descarbonização de setores como transporte, indústria e energia. A Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono representa uma oportunidade transformadora para o setor de infraestrutura no Brasil. Com o objetivo de promover a produção e uso de hidrogênio como uma fonte limpa e sustentável de energia, essa política abre caminho para investimentos significativos em infraestrutura. Isso inclui a construção de plantas de produção de hidrogênio verde, a ampliação de redes de distribuição e armazenamento e a adaptação de instalações industriais para o uso desse combustível. Além de contribuir para a descarbonização da economia, fomentando a redução das emissões de gases de efeito estufa, a política também pode gerar empregos e estimular a inovação tecnológica. Assim, o setor de infraestrutura se posiciona como um pilar essencial para o desenvolvimento dessa agenda ambiental e econômica, impulsionando o Brasil rumo a um futuro mais sustentável. Visto isso, é certo que a implementação bem-sucedida dos empreendimentos de produção de hidrogênio de baixa emissão de carbono também enfrenta uma série de desafios ambientais que precisam ser devidamente endereçados no âmbito dos projetos, dos estudos ambientais e do licenciamento ambiental."

Fonte: Epbr; 05/08/2024

Bradesco tem impacto de R$ 165 milhões com enchentes no RS

"O presidente da Bradesco Seguros, Ivan Gontijo, disse há pouco que as enchentes no Rio Grande do Sul tiveram um impacto bruto de R$ 165 milhões nos resultados da área, o que representou um efeito líquido de R$ 100 milhões. De acordo com o presidente do banco, Marcelo Noronha, todo o impacto da situação no Estado no grupo segurador foi absorvido no segundo trimestre e os efeitos não devem se estender para os trimestres seguintes."

Fonte: Valor Econômico; 05/08/2024

Política

Brasil e Chile criam grupo para discutir SAF

"Os ministros de Minas e Energia (MME) do Brasil, Alexandre Silveira (PSD), e do Chile, Diego Pardow, assinaram, nesta segunda (5/8), declaração conjunta para a criação de um grupo de trabalho sobre combustíveis sustentáveis de aviação (SAF). Silveira acompanha o presidente Lula (PT) em agenda de dois dias na capital, Santiago. Dentre os objetivos do grupo estão o compartilhamento de boas práticas e experiências regulatórias e de mercado para a promoção e adoção do SAF como alternativa global à descarbonização do setor aéreo. Também prevê a troca de experiências e conhecimento técnico e científico para a determinação da intensidade de carbono das rotas de produção do SAF, com base em ferramentas de análise de ciclo de vida. O grupo se propõe, ainda, a promover discussões sobre iniciativas a respeito do combustível sustentável nos planos regional e global, bem como promover a capacitação de seus quadros. Segundo a Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata, na sigla em inglês), a produção de SAF irá triplicar em 2024, atingindo 1,9 bilhão de litros. O número representa apenas 0,53% da necessidade do combustível para o ano. Conforme dados da Iata, cerca de 140 projetos de combustível renovável com capacidade para produzir SAF foram anunciados para entrar em produção até 2030. Se todos esses projetos entrarem em produção conforme anunciado, a capacidade total de produção de combustível renovável poderá atingir 51 milhões de toneladas até 2030, com capacidade de produção espalhada por quase todas as regiões. Por meio da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci), os governos estabeleceram o objetivo de alcançar uma redução de 5% nas emissões de CO2 dos combustíveis usados pelo setor até 2030."

Fonte: Epbr; 05/08/2024

TCU fiscaliza atuação do governo federal na transição energética

"O Tribunal de Contas da União (TCU) pretende concluir, até o final de setembro, uma auditoria nas ações do governo Lula (PT) relacionadas à transição energética. Segundo o órgão de controle, o objetivo é verificar como o governo está se preparando e atuando para a necessária mudança para uma economia de baixa emissão de carbono, considerando a urgência do enfrentamento da crise climática. A auditoria avaliará questões como financiamento e gestão, quais tecnologias estão sendo usadas e se a transição está sendo feita de forma justa e inclusiva. Segundo o secretário de controle Externo de Energia e Comunicações (SecexEnergia) do TCU, Alexandre Figueiredo, o tema exige um grande esforço do poder público, e o tribunal tem um papel central de controle externo sobre as políticas que estão sendo implementadas. “Sabemos que temos um papel importante na avaliação de como isso está sendo gerenciado pelos governos. É clara a necessidade de políticas bem-elaboradas para garantir uma transição eficaz”, comenta. “Enfrentamos um desafio urgente de uma transformação radical na matriz energética mundial. Não podemos tratar isso isoladamente porque o gás de efeito estufa emitido aqui, por exemplo, não afeta só o Brasil, mas o planeta todo”, completa o secretário. O TCU planeja compartilhar os resultados da auditoria com Instituições Superiores de Controle (ISC) de outros países, que poderão utilizar essas informações para auditar a temática em seus próprios territórios. Em maio deste ano, o BNDES e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) formalizaram um acordo para apoiar financeiramente a conclusão de uma ferramenta internacional de monitoramento de políticas climáticas."

Fonte: Epbr; 05/08/2024

Governo publica MP com permissão para importações no âmito do Mover

"O governo federal publicou nesta segunda-feira (05) medida provisória (MP) que explicita a permissão para que importações de peças e componentes do Mobilidade Verde e Inovação (Mover) sejam realizadas por meio de tradings. Até agora, essas compras, sobre as quais incidem alíquota reduzida de imposto de importação, de 2%, eram na maior parte dos casos realizadas pelas próprias empresas do setor automobilístico habilitadas pelo Mover.
Em comunicado, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic) informa que a MP “deixa claro que as importações com redução de alíquota podem ser feitas também por terceiros (tradings)”. No entanto, a contrapartida à redução da alíquota “permanece sendo da empresa automotiva”. Essa contrapartida é um “investimento de 2% do valor importado em programas prioritários para desenvolvimento da cadeia de autopeças e demais fornecedores”."

Fonte: Valor Econômico; 05/08/2024

Internacional

Empresas

Cerca de um terço dos créditos de carbono falham no novo teste de qualidade

"Cerca de um terço dos créditos de carbono existentes não cumpriram os critérios para um novo padrão que visa servir como referência global para o mercado voluntário de carbono, disse seu conselho na terça-feira. No mercado voluntário, as empresas podem comprar créditos de projectos como parques eólicos ou esquemas de reflorestação em todo o mundo e utilizá-los para cumprir as suas metas internas de redução de carbono. Todos os créditos que ficaram aquém do benchmark na última avaliação estavam vinculados a energias renováveis. A procura de compensações estagnou no ano passado, na sequência de dúvidas generalizadas de que os créditos serviam para reduzir as emissões. O Conselho de Integridade para o Mercado Voluntário de Carbono (ICVCM), um órgão de governação independente, tem procurado abordar as preocupações de integridade através do lançamento de normas do Princípio Fundamental do Carbono (CCP) e está a avaliar a validade dos projetos. O ICVCM afirmou que oito metodologias de energia renovável, que cobrem cerca de 236 milhões de créditos de carbono não retirados ou não utilizados, representando 32% do mercado, não cumpriram os requisitos da sua norma por motivos de adicionalidade. A adicionalidade é uma medida para saber se o projeto precisava de receitas provenientes da venda de créditos de carbono para avançar. Se o projeto tivesse prosseguido de qualquer forma, então o argumento de que levou a que as emissões fossem evitadas, e que deveria, portanto, ser creditado, seria minado."

Fonte: Reuters; 06/08/2024

Política

Mais de 50 países já publicaram estratégias para hidrogênio – maioria na Europa

"Até maio de maio de 2024, 46 estratégias nacionais e 8 roteiros para desenvolver a indústria de hidrogênio de baixo carbono foram elaborados e publicados em todo o mundo, e pelo menos mais 20 países estavam no processo de elaboração desses documentos, de acordo com mapeamento da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena, em inglês). Quase metade dessas estratégias (19) foram publicadas por países europeus, incluindo o plano da União Europeia. Na América do Sul, o Chile deu a largada no final de 2020, seguido por Paraguai e Colômbia em 2021, Uruguai em 2022, e Argentina em 2023. O Brasil não aparece na lista. Essas estratégias elencam o hidrogênio de baixo carbono como uma nova fronteira a ser explorada: seja como produtores de energia para descarbonizar a indústria doméstica e a de países que não contam com recursos renováveis suficientes (caso dos países da América do Sul), seja como consumidores que precisam de alternativas sustentáveis ao carvão e gás fóssil para cumprir suas ambições climáticas (a exemplo da Europa). Segundo a Irena, os planos publicados até maio estabelecem metas para uma capacidade projetada de eletrólise de 113,5 gigawatts (GW) até 2030 e 287 GW até 2050. “Os formuladores de políticas em diferentes países operam sob condições variadas, abrangendo diferenças nas estratégias nacionais, o potencial para implantação da cadeia de valor do hidrogênio, conjuntos de prioridades, principais partes interessadas e oportunidades iniciais para engajar no comércio internacional de hidrogênio verde e produtos verdes”, explica."

Fonte: Epbr; 05/08/2024

China planeja novos controles de emissão de carbono para atingir o pico de 2030

"A China acelerará o desenvolvimento de um sistema de controle de emissões de carbono para ajudá-la a atingir sua meta de alcançar um pico nas emissões de gases que causam o aquecimento climático até 2030, informou o gabinete na sexta-feira. Até o momento, as políticas energéticas de Pequim têm se concentrado na "intensidade de energia e carbono" - energia e emissões envolvidas na produção de uma unidade de produção econômica - vinculando efetivamente suas metas ao crescimento econômico geral. De acordo com um plano de trabalho anunciado pelo Conselho de Estado, um sistema de "controle duplo" entrará em vigor durante o período do plano quinquenal de 2026-2030. Durante esse período, a intensidade continuará sendo a principal medida, mas os controles de emissões totais a complementarão e, posteriormente, o foco passará a ser os controles de emissões. O Greenpeace saudou a medida de sexta-feira como um passo em direção à dissociação das metas climáticas do crescimento econômico. "A China está estabelecendo, pela primeira vez, um limite rígido de emissões, que começará a orientar a redução de emissões após 2030", disse Yao Zhe, consultor de políticas globais do Greenpeace para o Leste Asiático em Pequim. "Agora, a China está gradualmente desvinculando as reduções de emissões do crescimento econômico", disse Yao. Os orçamentos de carbono serão criados pelas províncias e municípios da China, e o sistema de orçamento será testado antes do final de 2025, disse o gabinete em um comunicado. O plano também exige uma melhoria no sistema estatístico e contábil das emissões de carbono até 2025, com foco nos principais setores, como energia, aço, metais, materiais de construção e petroquímicos."

Fonte: Reuters; 05/08/2024

Países da UE irão apoiar novas tarifas contra carros elétricos chineses

"Países da União Europeia (UE) deverão apoiar a imposição de novas tarifas contra veículos elétricos da China em uma reunião em novembro, disse hoje Valdis Dombrovskis, o comissário europeu para comércio, segundo o “Financial Times” (FT). Os países-membro da UE deverão votar a favor da imposição de uma tarifa de 37,6% em carros elétricos vindos da China proposta no início deste ano. A medida deverá ser levada para votação em outubro e aplicada a partir de novembro. Dombrovskis disse que a aprovação deverá acontecer devido à vontade dos países da UE em proteger a indústria automobilística local, alegando que subsídios chineses à indústria de carros elétricos está provocando um crescimento excessivo do setor e ameaçando a indústria europeia. A China reagiu negativamente ao anúncio da proposta e desde então está em conversas diretas com a UE para tentar reduzir as novas tarifas. No entanto, pessoas ligadas as negociações de ambos os lados dizem que as rodadas de negociações têm sido técnicas, discutindo metodologia em vez de maneiras de resolver a disputa, segundo o “FT”. Empresas chinesas começaram a operar fábricas na Europa para tentar evitar as novas taxações, porém Dombrovskis disse que essas medidas só funcionarão se as montadoras chinesas cumprirem com os requisitos de origem que determinam uma porcentagem mínima de peças usadas na fabricação vindas da UE."

Fonte: Valor Econômico; 05/08/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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