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MME quer acelerar aprovação do marco legal das eólicas offshore | Café com ESG, 13/09

AES Brasil prevê novo projeto eólico em operação por volta de 2027; Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, decidiu apoiar a articulação na Câmara para aprovar o marco legal de eólicas offshore

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE em alta de +0,92% e +1,33%, respectivamente.

• Do lado das empresas, (i) a AES Brasil prevê que um novo projeto eólico pode operar por volta de 2027, acreditando em uma melhora nos preços da energia e no aumento do interesse de clientes por energia limpa e renovável - trata-se do parque eólico de Cajuína 3, no Rio Grande do Norte, com pipeline a ser desenvolvido de 739,5 megawatts (MW); e (ii) segundo o diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, a demanda por combustíveis gerada pela queima de petróleo, carvão e gás natural irá atingir o pico antes de 2030 e deverá começar a cair nos anos seguintes - de acordo com informações de um estudo da AIE que será publicado no mês que vem, o consumo de carvão, que se mantém forte mesmo em momento de transição climática, tende a diminuir na próxima década, especialmente devido ao fim de investimentos no produto fora da China.

• Na política, convencido de que a edição de um decreto presidencial não é suficiente para viabilizar os investimentos na eólica em alto mar (offshore), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, decidiu apoiar a articulação feita por deputados na Câmara para aprovar o marco legal do setor ainda neste ano - o texto começou a tramitar no Senado, com o projeto PL 576/21, onde já foi aprovado.

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Brasil

Empresas

AES Brasil prepara novo projeto eólico no Rio Grande do Norte para 2027

"Prevendo uma melhora nos preços da energia e no aumento do interesse de clientes por energia limpa e renovável, a AES Brasil prevê que um novo projeto eólico pode operar por volta de 2027. Trata-se do parque eólico de Cajuína 3, no Rio Grande do Norte, com pipeline a ser desenvolvido de 739,5 megawatts (MW). Os baixos preços no mercado de energia estão provocando uma corrida dos consumidores por contratos. Neste cenário, o CEO da empresa, Rogério Jorge, espera que novos contratos de fornecimento sejam negociados para em um momento seguinte iniciar a construção. “A gente só constrói os parques vendidos. Tucano está todo vendido e Cajuína 2 também. Temos que vender Cajuína 3 para começar a construir, já que a empresa não constrói descontratada (…). Se vendermos a energia de Cajuína 3, vamos comprar as máquinas e o parque deve ser inaugurado por volta do segundo semestre de 2026. A entrada em operação comercial será por volta de 2027 e é neste horizonte que vemos os preços da energia se recuperando”, diz. Segundo o executivo, os compradores estão notando que os preços de 2027 têm uma tendência de subida e estão se antecipando. Jorge revela que a empresa tem entre 20 e 30 cotações de clientes pedindo para comprar energia a partir de 2027, quando ele acredita que o Brasil vai demandar mais energia nova. “Por isso estamos na expectativa de contratar Cajuína 3 para 2027", acrescenta."

Fonte: Valor Econômico, 13/09/2023

Italiana Asja vai investir R$152 milhões em fábrica de biometano em MG

"A empresa italiana de energia Asja anunciou nesta terça-feira (12) investimento de R$ 152 milhões na construção de uma fábrica para transformar resíduos urbanos em biometano, em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte. A unidade vai produzir 80 mil metros cúbicos de biometano por dia. A fábrica deve gerar 24 postos de trabalho diretos. O biometaano é um gás natural renovável, que pode ser usado em diversas aplicações. De acordo com a companhia, a unidade vai gerar biometano a partir do biogás gerado da decomposição da fração orgânica dos resíduos sólidos do aterro, operado pelo Grupo Vital, que é parceiro no projeto. O processo consiste no tratamento e na purificação do biogás, tornando-o semelhante ao gás natural. Segundo a companhia, o empreendimento vai evitar a dispersão na atmosfera de 415 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente. No mesmo local serão instalados dois geradores de energia movidos a biogás, com capacidade de 2,8 MW, para autoconsumo. “Estamos anunciando este investimento em uma planta de biometano que vai iniciar operação no terceiro trimestre de 2025”, afirmou o presidente do Grupo Asja na Itália, Agostino Re Rebaudengo. A empresa tem seis usinas no Brasil atualmente. O anúncio foi feito em Turim, na Itália, durante um encontro de representantes da empresa com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). “É um investimento importantíssimo, não só porque vai gerar empregos, mas também porque é um investimento verde."

Fonte: Valor Econômico, 12/09/2023

Política

MME articula para aprovar marco da éolica offshore ainda em 2023

"Convencido de que a edição de um decreto presidencial não é suficiente para viabilizar os investimentos na eólica em alto mar (offshore), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, decidiu apoiar a articulação feita por deputados na Câmara para aprovar o marco legal do setor ainda neste ano. Esse é um dos principais recados que o ministro pretende passar durante sua participação nesta terça-feira na 14ª edição do Brazil Wind Power, em São Paulo. O evento é considerado estratégico para o setor, por ser apontado como o maior do hemisfério sul em energia eólica e mais importante para a América Latina em energia elétrica. Na visão do ministro, o conjunto de regras para disciplinar a geração offshore no Brasil debatido na Câmara só requer "alguns aprimoramentos". O texto começou a tramitar no Senado, com o projeto PL 576/21, onde já foi aprovado. Na Câmara, a matéria foi apensada a outros PLS, e relatada pelo deputado Zé Vitor (PL-MG). O parlamentar passa, agora, a ter o apoio de Silveira. Hoje, as empresas do setor contam apenas com o esboço de regras, definido pelo Decreto 10.946/22, para garantir segurança aos investimentos em eólica offshore. O decreto foi editado no último ano de mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, com a expectativa de dar impulso aos primeiros projetos."

Fonte: Valor Econômico, 12/09/2023

Internacional

Empresas

Mundo está no "começo do fim" da era dos combustíveis fósseis, diz AIE

"A demanda por combustíveis gerada pela queima de petróleo, carvão e gás natural irá atingir o pico antes de 2030 e deverá começar a cair nos anos seguintes, segundo o diretor-executivo da Agência Internacional de Energia (AIE), Fatih Birol, em artigo publicado no “Financial Times” (FT). O executivo da AIE publicou um texto que antecipa algumas das descobertas do relatório sobre energia da entidade, que será publicado no próximo mês e mostrará que pela primeira vez, segundo Birol, a demanda por combustíveis fósseis no mundo irá atingir o pico antes de 2030 - previsão anterior feita pela agência - mesmo sem novas medidas para lidar com as mudanças climáticas. Segundo a AIE, o consumo de carvão, que se mantém forte mesmo em momento de transição climática, tende a diminuir na próxima década, especialmente devido ao fim de investimentos no produto fora da China, exaltando a importância do aumento da geração de energia eólica e solar. A entidade também vê uma queda na demanda do petróleo devido ao aumento da frota de carros elétricos no mundo, e o fim da “Era do Gás de Ouro”, período iniciado em 2011, segundo a AIE, que foi marcado pela ampla oferta de gás natural barato, situação que acabou depois da guerra da Ucrânia e do uso do produto como arma de coerção da Rússia contra países europeus aliados de Kiev."

Fonte: Valor Econômico, 12/09/2023

Diretor-presidente da BP renuncia ao cargo após investigação interna

"A BP anunciou que o diretor-presidente, Bernard Looney, renunciou ao cargo após investigação da empresa apontar relações impróprias do executivo com colegas de trabalho. O diretor financeiro da petrolífera britânica, Murray Auchincloss, foi nomeado como diretor-presidente interino, enquanto o conselho de administração inicia processo para achar um substituto. A empresa diz que o conselho recebeu uma denúncia anônima do relacionamento de Looney com colegas antes de ele ser nomeado diretor-presidente em julho de 2020. Inicialmente, o executivo assumiu culpa pelos relacionamentos. No entanto, mais casos foram descobertos pela investigação do colegiado da BP e Looney admitiu que não foi totalmente honesto e não havia divulgado todos os detalhes dos relacionamentos, o que resultou na sua renúncia. “A companhia tem valores e o conselho espera que todos atuem de acordo com eles”, afirma a BP, em nota. “Todos os líderes da empresa, em particular, precisam exercer bom julgamento para ganhar confiança dos outros.” O jornal “Financial Times” havia divulgado a notícia da renúncia na tarde desta terça-feira. As ações da BP fecharam em alta de 1,06% na Bolsa de Londres."

Fonte: Valor Econômico, 12/09/2023

O plano da Apple para relógios amigos do clima: energia limpa

"A Apple anunciou na terça-feira que três modelos de seu Apple Watch virão em versões neutras em carbono, com um novo logotipo verde em suas caixas, graças a uma mudança para energia renovável em fábricas e transporte de relógios com menos viagens de avião. A empresa tem como objetivo ser neutra em carbono até 2030, incluindo sua cadeia de suprimentos. A maior redução única nas emissões dos novos relógios veio do uso de eletricidade limpa para fabricá-los. A Apple anunciou na terça-feira que 300 de seus fornecedores agora se comprometeram a usar energia limpa no processo de fabricação, a principal fonte de emissões na produção dos Apple Watches. A empresa está buscando transportar mais relógios por barco para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. No entanto, outra fonte de emissões é a rede de transporte rápida da Apple, que depende muito de aviões. A Apple foi pioneira no uso de aviões para transportar eletrônicos de consumo de fábricas na China para destinos ao redor do mundo, ajudando a reduzir o estoque que precisa manter e aumentando seus lucros. Para os três novos relógios, metade dos envios por peso, da fábrica para destinos como centros de distribuição regionais, acontecerão por barcos, trens ou outros métodos não aéreos que queimam menos combustível e criam menos emissões de carbono que aquecem o planeta, disseram executivos da Apple em uma entrevista na sede da Apple em Cupertino, Califórnia. Os envios por barco têm 1/20 das emissões dos envios por avião, disseram os executivos em um evento de lançamento de produtos na terça-feira."

Fonte: Reuters, 12/09/2023

Mundo precisa atingir 8 terawatts em eólicas até 2050 para bater metas de NET Zero

"Em evento sobre energia eólica em São Paulo, o presidente do Conselho Global de Energia Eólica (GWEC, na sigla em inglês), Ben Backwell, disse que o mundo precisa alcançar 8 terawatts (TW) de capacidade instalada até 2050 para conseguir atingir as metas de NET Zero. Em junho de 2023, o mundo passou a marca de 1 TW de capacidade instalada no mundo, fato que levou 40 anos. O próximo terawatt levará apenas sete anos. Entretanto, o executivo alerta que o mundo deve enfrentar escassez de equipamentos por conta da desarticulação das cadeias de suprimento. O CEO global da entidade que representa mais de 1.500 empresas e instituições em mais de 80 países explica que a cadeia de suprimentos não tem crescido na mesma velocidade para atender a demanda. “O Brasil tem um papel fundamental neste contexto. Pode oferecer minerais críticos que faltam no mundo (…). Além disso, o Brasil pode ter o menor custo marginal para produção de hidrogênio verde, o que colocará o país como grande produtor mundial de commodities verdes”, diz. Para os anos de 2025 e 2026, os EUA e a Europa devem enfrentar falta de equipamentos para energia. Hoje, 60% da capacidade industrial do setor está na China, 19% na Europa e apenas 4% na América Latina, principalmente no Brasil. Os reflexos da pandemia, a alta demanda global, a inflação de commodities, entre outras coisas, têm impactado os fabricantes do setor."

Fonte: Valor Econômico, 12/09/2023

Política

EUA batem recorde anual de mais desastres com impacto de US$ 1 bi

"Os Estados Unidos bateram recorde em 2023 de mais desastres naturais com impactos financeiros acima de US$ 1 bilhão, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (Noaa, na sigla em inglês). O total de desastres extremos enfrentados pelo país ultrapassa o recorde anterior de 22 desastres com impactos acima de US$ 1 bilhão, registrado em 2020. A Noaa diz em relatório que mesmo com o recorde atual, ainda não foram computados os impactos da tempestade tropical Hilary, que atingiu a Califórnia em agosto, e da seca que afetou o sul e meio oeste do país nas últimas semanas. Os eventos climáticos extremos que atingiram o país em 2023 provocaram 253 mortes diretas e indiretas e causaram mais de US$ 57,6 bi em impactos financeiros para o país, segundo a Noaa. O relatório publicado nesta semana adicionou oito novos desastres de mais de US$ 1 bi, como os incêndios florestais no Havai, que mataram pelo menos 115 pessoas em Maui e provocaram danos estimados em mais de US$ 5,5 bilhões, e o furacão Idalia, que devastou a Florida no final de agosto."

Fonte: Valor Econômico, 12/09/2023

UE precisa de mais verba para crises climáticas

"A Comissão Europeia alertou ontem que o bloco precisa urgentemente de mais recursos para reagir a crises causadas pela mudança climática, devido ao esgotamento da reserva de ajuda emergencial, em 2021 e 2022, e ao aumento das catástrofes naturais neste ano. A Europa está deixando para trás mais um verão de condições meteorológicas extremas e impactos climáticos. Só em julho e agosto, o centro de reação às emergências da União Europeia foi chamado 12 vezes, para enfrentar incêndios espontâneos, enchentes e emergências na Ucrânia. A reserva, que auxilia países europeus em uma emergência, tem um orçamento anual máximo de € 1,2 bilhão (US$ 1,29 bilhão). A Comissão quer um adicional de € 2,5 bilhões no período 2024-2027."

Fonte: Valor Econômico, 13/09/2023

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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