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Eletrobras (ELET3): Principais destaques do Investor Day

Ao longo deste relatório, analisamos os temas ESG abordados durante o Eletrobras Day 2023!

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Quatro razões pelas quais a Eletrobras nos mostrou que está mudando para melhor

A Eletrobras realizou hoje seu 1º evento aos investidores (Investor Day) desde sua privatização em junho de 2022, com a participação de seu CEO, Wilson Ferreira Junior, além de diretores executivos da empresa. De forma geral, o evento destacou que importantes transformações, muitas delas relacionadas à agenda ESG, estão em curso desde a privatização, com destaque para quatro principais: (i) alocação crescente de capital para renováveis; (ii) oportunidade de se tornar um competitivo fornecedor de energia para a produção de hidrogênio verde; (iii) novas estratégias de gestão da força de trabalho, com políticas para otimização da estrutura; e (iv) mudanças na estrutura organizacional e societária para impulsionar a governança. Temos recomendação de Compra para as ações da ELET3, com preço-alvo de R$71/ação. 


#1. Alocação crescente de capital para renováveis. A Eletrobras possui atualmente 44,4 GW de capacidade instalada de energia (23% da capacidade total do Brasil), dos quais 97% são provenientes de energia limpa¹, o que garante a empresa uma das menores intensidades de emissão em relação à média do setor (52tCO2/MWh). Não obstante, os líderes da Eletrobras reforçaram o compromisso de continuar direcionando a alocação de capital para renováveis, inclusive por meio de fusões e aquisições (M&As) estratégicas e crescimento orgânico, sem aumentar as emissões de gases de efeito estufa – à título de referência, desde o 2S22, a Eletrobras adicionou ~10% de capacidade instalada frente à 6 M&As, garantindo uma redução de aproximadamente 40% nas emissões. Por fim, vale destacar que a empresa está desinvestindo em termelétricas, avançando no caminho rumo à descarbonização e em linha com a meta de atingir emissões líquidas zero até 2030.

#2. Preparando-se para se tornar um competitivo fornecedor de energia para a produção de hidrogênio verde. O hidrogênio verde, ao ser produzido por eletrólise (método amplamente dependente de energia renovável), possui sua escalabilidade relacionado ao fornecimento de energia a preços competitivos (~US$ 35/MW), o que, segundo o CEO, a Eletrobras pode oferecer. Conforme mencionado durante o evento de hoje, olhando para frente, o hidrogênio verde é uma esperança (e não um exagero), com uma demanda crescente e investimentos globais que provavelmente impulsionarão a expansão da capacidade instalada localmente.

#3. Novas estratégias de gestão da força de trabalho, com políticas para otimização da estrutura. Para atender às novas demandas após a privatização, incluindo políticas de atração, retenção e desenvolvimento de talentos, a Eletrobras criou um departamento de Gestão da Transformação (TMO, na sigla em inglês), com o objetivo de formar equipes mais ágeis e implementar políticas robustas de gestão de mão de obra. Em relação aos Planos de Desligamento Voluntário (PDVs) da Eletrobras, a empresa destacou que já registrou uma redução de 30% em sua força de trabalho total desde o 1T22 (de 12,1 mil para 8,5 mil), enquanto esperávamos ver uma maior divulgação sobre os detalhes do programa. 

#4. Implementando mudanças na estrutura organizacional e societária para impulsionar a governança. Wilson Ferreira Junior elogiou a composição de alta qualidade do Conselho de Administração, composto por 9 membros, que juntos somam mais de 250 anos de experiência, e destacou a abordagem “prática” que tem sido adotada pela empresa, evidenciada pelas aproximadamente 40 reuniões realizadas nos últimos 11 meses. Além disso, vale destaque para algumas conquistas que seguiram a privatização: (i) ter se tornado uma “Corporation”², com estrutura de governança simplificada e votos limitados a 10% para os acionistas; (ii) a eleição de novos executivos altamente experiente nas subsidiárias da Eletrobras, agregando eficiência; e (iii) o fortalecimento da estrutura da holding para centralizar os processos decisórios.

¹Considera fontes hidrelétricas, eólicas e solares; ²sociedade anônima é a pessoa jurídica criada por pessoas físicas, acionistas com o objetivo de operar com fins lucrativos.

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