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Pacotes de estímulo no Brasil, revisão do PIB e temporada de resultados

Tudo o que você precisa saber sobre os mercados nacional e internacional, com análises econômicas e políticas sobre fatos que podem impactar seus investimentos.

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IBOVESPA 1,59% | 79.011 pontos

CÂMBIO 1,29% | 5,81/USD

O que pode impactar o mercado hoje

O Ibovespa fechou em alta de 1,6% ontem, a 79.010 pontos após uma disparada no fim do dia, seguindo as bolsas americanas. Nesta manhã, mercados internacionais seguem sem direção definida, com futuros nos EUA em leve queda e bolsas na Europa em leve alta, após fechamento misto na Ásia.

Ontem, foram mais 3 milhões de pedidos de auxílio desemprego nos EUA, já alcançando 36,5 milhões durante a pandemia. Tensões comerciais entre EUA e China aumentam novamente, e Trump diz que não pretende conversar com o presidente da China. Além disso, a produção industrial chinesa aumentou em abril, pela primeira vez desde o início da quarentena.

No Brasil, Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia se encontraram para “quebrar o gelo” e tentar reconstruir pontes depois de meses de conflito. Na mesma manhã, por exemplo, em encontro com empresários, o presidente havia dito que o deputado queria “afundar a economia”. No mesmo encontro, Bolsonaro também pediu aos empresários que fizessem “jogo duro” contra os governadores, pela reabertura da economia.

Bolsonaro também disse ontem que fará uma videoconferência com governadores para discutir o projeto de auxílio aos estados e que, dessa reunião, sairá a decisão sobre os vetos à medida – na lista de vetos agora em discussão está o que foi prometido dias atrás, ao trecho que permite o reajuste de servidores públicos.

O presidente sancionou na noite de ontem o projeto de lei que amplia o acesso ao auxílio emergencial e vetou o trecho que aumentava o pagamento do Benefício de Prestação Continuada, que tem impacto estimado em R$ 20 bilhões anuais. E gerou reação a medida provisória editada ontem que prevê espécie de salvo-conduto para decisões de servidores públicos no período de crise.

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou ontem que o governo está revisando o programa de R$40 bilhões para financiar a folha de pagamento das empresas. Segundo ele, o programa tem tido baixa procura em razão das condições impostas para o tomador de crédito, que não pode ter dívida previdenciária alguma e que deve se comprometer a não demitir seus funcionários durante o período de calamidade. Dados do Banco Central até o último dia 11 mostravam que a linha havia concedido apenas R$ 1,4 bilhão, o que deve levar o governo a reduzir nas próximas semanas as exigências de manutenção de empregos para as empresas que tomarem empréstimos.

Em sua fala, Mansueto também afirmou que o déficit fiscal neste ano pode chegar a R$ 700 bilhões e que será preciso mudar a chamada regra de ouro (dispositivo legal que proíbe o governo de se endividar para pagar despesas correntes), que não deverá ser cumprida nos próximos anos.

Além disso, especialistas do setor bancário acreditam que o tabelamento das taxas de juros e o congelamento dos limites de crédito dos clientes, com um teto de 20% ao ano para as taxas do cheque especial e do rotativo dos cartões, pode fragilizar o sistema financeiro e reduzir a oferta de crédito em um momento delicado, que deveria ter como prioridade fazer com que o crédito seja disponibilizado principalmente para micro e pequenas empresas.

Com os dados de atividade econômica piores do que o esperado em março e abril, ficou mais claro que o choque negativo na atividade econômica brasileira ao longo do primeiro semestre será considerável. Por isso, revisamos o PIB de 2020 de -1,9% para -6,0% e mantivemos o crescimento em 2,5% para 2021, apesar de reconhecermos que a velocidade da retomada dependerá do sucesso no combate ao vírus e da efetividade das políticas públicas adotadas no curto prazo. Confira aqui a nossa revisão de cenário completa.

No corporativo, destaque para os resultados do 1Q20 de:
(1), Suzano, EBITDA 20% acima do esperado abre espaço para operacional forte no 2T. Entretanto, perda contábil de R$9bn com derivativos faz com que nossa leitura do resultado seja neutra;
(2) JBS, resultados em linha, porém sólidos, com destaque positivo das operações no Brasil;
(3), Localiza, lucro em linha, beneficiado pelos volumes fortes de aluguel;
(4) Sabesp, abaixo do esperado e com significativa perda por variação cambial;
(5) Copel, acima do esperado e com forte geração de caixa;
(6) Vivara, com impacto negativo dos fechamentos de lojas, mas com surpresa positiva no lucro;
(7) B3, com lucro, margens e volumes sólidos, em linha com o esperado;
(8) Omega, abaixo do esperado, mas sem razões para preocupações porque a temporada de ventos da companhia se concentra de maio a dezembro.

Tópicos do dia

Coronavírus

Tempos de guerra – revisando o target da Bolsa
IPCA de março esboça os primeiros efeitos do coronavírus sobre a economia brasileira
Medidas econômicas para combater o coronavirus no Brasil

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Agenda de resultados

Ômega (OMGE3): antes da abertura
Cemig (CMIG4): após o fechamento
Temporada de resultados 1° tri 2020: o que esperar?
Clique aqui para acessar nossa visão sobre a temporada de resultados
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Brasil

  1. Política Brasil: repercussões do encontro entre Bolsonaro e Maia
  2. Revisão do cenário econômico: Efeitos da COVID-19 e deterioração do cenário se intensificam
  3. Pandemia deve continuar fragilizando o mercado de trabalho brasileiro
  4. Tabelamento de juros e congelamento dos limites de crédito pode reduzir a oferta de crédito
  5. Dados preliminares de confiança calculados pela FGV sugerem leve recuperação da atividade econômica em maio

Internacional

  1. Política internacional: A tensão entre os EUA e China continua em destaque

    Acesse aqui o relatório internacional

Empresas

  1. Localiza (RENT3) 1T20: Resultados em linha; Visão construtiva mantida
  2. Vivara (VIVA3): COVID-19 pressiona resultados do 1T20, mas lucro surpreende positivamente
  3. JBS (JBSS3): resultados em linha e sólidos no 1T20; mantemos Compra
  4. Suzano (SUZB3): Operacional forte; perda com hedge. Neutro
  5. Copel (CPLE6): Resultados do 1T20: Um trimestre com forte geração de caixa, mantemos Compra
  6. Sabesp (SBSP3): Resultados do 1T20: Performance fraca e prejuízo, com grande impacto da desvalorização do real; Reação negativa no curto prazo, mas e no longo prazo?
  7. EZTec (EZTC3) 1T20: Resultados marginalmente mais fracos, mas em linha
  8. Cyrela (CYRE3) 1T20: Resultados mais fracos, marginalmente abaixo das expectativas
  9. B3 (B3SA3): esperado, porém sólido | revisão do 1T20
  10. CCR (CCRO3) 1T20: EBITDA acima do esperado, lucro em linha; Tráfego comparável -1,4% a/a
  11. TAESA: Resultados do 1T20: Em linha com nossas estimativas, com pagamento de dividendos ainda em níveis máximos: Mantemos Neutro
  12. CSN (CSNA3): Resultados em linha no 1T20; Desinvestimentos ainda pendentes. Neutro
  13. Omega Geração (OMGE3): Destaques dos resultados do 1T20
  14. Bancos: votação do projeto de limite de juros foi adiada

Veja todos os detalhes

Brasil

Política Brasil: repercussões do encontro entre Bolsonaro e Maia

  • Na política, Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia se encontraram para “quebrar o gelo” e tentar reconstruir pontes depois de meses de conflito. Na mesma manhã, por exemplo, em encontro com empresários, o presidente havia dito que o deputado queria “afundar a economia”. No mesmo encontro, Bolsonaro também pediu aos empresários que fizessem “jogo duro” contra os governadores, pela reabertura da economia;
  • Bolsonaro também disse ontem que fará uma videoconferência com governadores para discutir o projeto de auxílio aos estados e que, dessa reunião, sairá a decisão sobre os vetos à medida – na lista de vetos agora em discussão está o que foi prometido dias atrás, ao trecho que permite o reajuste de servidores públicos;
  • O presidente sancionou na noite de ontem o projeto de lei que amplia o acesso ao auxílio emergencial e vetou o trecho que aumentava o pagamento do Benefício de Prestação Continuada, que tem impacto estimado em R$ 20 bilhões anuais. E gerou reação a medida provisória editada ontem que prevê espécie de salvo-conduto para decisões de servidores públicos no período de crise.

Revisão do cenário econômico: Efeitos da COVID-19 e deterioração do cenário se intensificam

  • Com os dados de atividade econômica piores do que o esperado em março e abril, ficou mais claro que o choque negativo na atividade econômica brasileira ao longo do primeiro semestre será considerável. Por isso, revisamos o PIB de 2020 de -1,9% para -6,0% e mantivemos o crescimento em 2,5% para 2021, apesar de reconhecermos que a velocidade da retomada dependerá do sucesso no combate ao vírus e da efetividade das políticas públicas adotadas no curto prazo;
  • Diante do cenário de forte contração na atividade e desaceleração da inflação (projeção de IPCA revisada para apenas 0,7% em 2020), acreditamos que a Selic será reduzida para 2,25% a.a. em 2020 e elevada gradualmente a partir do 4º trimestre de 2021 para 3,00%;
  • Em meio à materialização de grande parte dos riscos internos e externos à recuperação econômica brasileira, nossa estimativa para o câmbio no final de 2020 passou de R$/US$ 4,70 para R$/US$ 5,50. Para 2021, também revisamos a nossa projeção de R$/US$ 4,60 para R$/US$ 5,50. Confira aqui a nossa revisão de cenário completa.

Pandemia deve continuar fragilizando o mercado de trabalho brasileiro

  • O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou ontem que o governo está revisando o programa de R$40 bilhões para financiar a folha de pagamento das empresas. Segundo ele, o programa tem tido baixa procura em razão das condições impostas para o tomador de crédito, não pode ter dívida previdenciária alguma e que deve se comprometer a não demitir seus funcionários durante o período de calamidade. Dados do Banco Central até o último dia 11 mostravam que a linha havia concedido apenas R$ 1,4 bilhão, o que deve levar o governo a reduzir nas próximas semanas as exigências de manutenção de empregos para as empresas que tomarem empréstimos;
  • Em sua fala, Mansueto também afirmou que o déficit fiscal neste ano pode chegar a R$ 700 bilhões e que será preciso mudar a chamada regra de ouro (dispositivo legal que proíbe o governo de se endividar para pagar despesas correntes), que não deverá ser cumprida nos próximos anos;
  • O governo estima que o Brasil encerrará o ano de 2020 com perda de 3 milhões de postos de trabalho formais, o que seria a maior queda histórica no mercado de trabalho brasileiro. Para arcar com a situação e acelerar a retomada pós pandemia, o ministro da Economia, Paulo Guedes, estuda um modelo emergencial de desoneração de encargos trabalhistas, em que o governo assumiria as perdas de arrecadação para retardar a criação de um imposto sobre transações financeiras nos moldes da extinta CPMF. O ministro não apresentou detalhes da proposta, mas disse que os pontos estão em discussão com o presidente Jair Bolsonaro.

Tabelamento de juros e congelamento dos limites de crédito pode reduzir a oferta de crédito

  • De acordo com o Valor Econômico, especialistas do setor bancário acreditam que o tabelamento das taxas de juros e o congelamento dos limites de crédito dos clientes pode fragilizar o sistema financeiro e reduzir a oferta de crédito em um momento delicado, que deveria ter como prioridade fazer com que o crédito seja disponibilizado principalmente para micro e pequenas empresas;
  • O texto em discussão no Senado define um teto de 20% ao ano para as taxas do cheque especial e do rotativo dos cartões, que hoje são de 130% ao ano e 296,1% ao ano, respectivamente. O projeto também impede que os bancos reduzam o limite de crédito dos clientes entre março deste ano e julho de 2021;
  • O projeto de lei estava na pauta de votação do Senado ontem, mas a sessão foi suspensa, com os parlamentares alegando que precisavam de “mais tempo” para estudar a proposta.

Dados preliminares de confiança calculados pela FGV sugerem leve recuperação da atividade econômica em maio

  • A prévia dos dados de confiança calculados pela FGV sugere que o pior impacto da crise sobre a economia brasileira pode ter sido concentrado em abril;
  • De acordo com os dados preliminares, na passagem de abril para maio, a confiança do consumidor, do comércio, do setor de serviços e dos empresários apresentou expansão de 6,5, 4,7, 9,0 e 7,7 pontos, respectivamente;
  • O único setor que continuou apresentando contração nos dados preliminares de confiança foi a indústria, que passou de 58,2 pontos em abril para 57 em maio.

Internacional

Política internacional: A tensão entre os EUA e China continua em destaque

  • A tensão entre os EUA e China continua em destaque no noticiário internacional. Os EUA enviaram três embarcações navais de patrulha para uma área de exploração de petróleo e gás na costa da Malásia, numa demonstração de apoio ao país do Sudeste Asiático cujas explorações no Mar do Sul da China sofrem pressão de Pequim. Ademais, o Senado aprovou projeto que procura impor sanções a líderes por violações aos direitos humanos de minorias muçulmanas, o que deve provocar reação da China.

Empresas

Localiza (RENT3) 1T20: Resultados em linha; Visão construtiva mantida

  • A Localiza reportou bons resultados referentes ao 1T20, em linha com nossas estimativas de forma geral, mas levemente abaixo do consenso de mercado. O lucro líquido atingiu ~R$ 231 milhões, ~2% acima da nossa estimativa. Os resultados foram positivamente impactados por (i) volumes fortes nas operações de aluguel de veículos, RAC, (+38% a/a) e aluguel de frotas, “Fleet”, (+20% a/a), (ii) pela menor depreciação de veículos (~37% abaixo da nossa estimativa no segmento de Fleet), mas parcialmente compensada (i) por tarifas mais baixas em RAC (4% abaixo da nossa estimativa), (ii) por despesas financeiras líquidas superiores às expectativas (44% acima) e (iii) por uma alíquota efetiva ligeiramente superior à esperada. A Localiza também divulgou números operacionais preliminares referentes ao mês de abril, reportando queda de ~30% t/t nas tarifas de RAC e taxa de utilização de ~53%;
  • Apesar de reconhecermos que a visibilidade no curto prazo permanece limitada, reforçamos que a Localiza (i) conta atualmente com uma liquidez saudável e (ii) opera com um spread saudável entre seu retorno sobre o capital investido (ROIC) e seu custo de dívida, o que a torna bem posicionada para enfrentar os desafios e ampliar suas vantagens competitivas em relação aos players de pequeno e médio porte em nossa visão. Mantemos recomendação de Compra para as ações, mas reforçamos que esperamos volatilidade no curto prazo. Para acessar nosso comentário completo sobre os resultados, basta acessar esse link.

Vivara (VIVA3): COVID-19 pressiona resultados do 1T20, mas lucro surpreende positivamente

  • A Vivara reportou resultados referentes ao primeiro trimestre de 2020 (1T20) ontem após o fechamento de mercado. Conforme antecipado, o desempenho foi pressionado pela crise desencadeada pelo COVID-19. No entanto, o EBITDA ajustado de R$30 milhões surpreendeu positivamente as nossas estimativas em 19% (10% acima do consenso de mercado);
  • Nossa visão: Esperamos uma reação neutra ao anúncio. Apesar dos números fracos, conforme esperado, o resultado veio acima das nossas expectativas e do consenso de mercado. Acreditamos, todavia, que a evolução da margem bruta no ano seja um ponto de atenção a ser explorado com a companhia;
  • Mantemos nossa recomendação de Compra para as ações de Vivara (VIVA3) e preço-alvo de R$30,00 para o final de 2020. Na nossa visão, a Vivara tem os recursos não só para atravessar os períodos mais críticos da crise, mas também para acelerar eventuais ganhos de participação de mercado com a retomada das atividades;
  • Clique no LINK para conferir o conteúdo completo.

JBS (JBSS3): resultados em linha e sólidos no 1T20; mantemos Compra

  • A JBS divulgou resultados do 1T20 em linha com nossas expectativas, mas sólidos, com um EBITDA ajustado de R$ 3,9 bilhões, 2,5% acima do nosso (+ 23% A/A). A margem EBITDA ajustada de 6,9% veio ligeiramente acima da nossa expectativa de 6,7%, mas abaixo da margem de 7,2% no 1T19;
  • Seara e JBS Brasil (Friboi) foram os principais destaques. A empresa como um todo registrou um prejuízo contábil de R$ 5,9 bilhões, principalmente devido a impactos cambiais não-caixa de R$ 8,2 bilhões no trimestre. Pelo lado positivo, o fluxo de caixa operacional de R$ 1,1 bilhão foi forte, +43% na comparação anual, e a alavancagem em reais caiu de 3,2x no 1T19 para 2,8x no 1T20. Além disso, a empresa se beneficia de um robusto balanço patrimonial, com quase R$ 24 bilhões em caixa e equivalentes, valor suficiente para pagar suas dívidas até 2025;
  • Mantemos nossa recomendação de Compra e esperamos ouvir mais detalhes sobre o cenário atual do setor de proteínas durante a teleconferência da empresa, que será realizada amanhã (15/05) às 9h da manhã. Clique aqui para conferir nosso relatório completo sobre os resultados da JBS no 1T20.

Suzano (SUZB3): Operacional forte; perda com hedge. Neutro

  • A Suzano reportou resultados operacionais acima do esperado no primeiro trimestre, com EBITDA de R$3,0 bilhões, 20% e 22% acima da nossa estimativa e do consenso, respectivamente (+23% T/T, +10% A/A). Os principais destaques foram: (1) volumes mais altos de celulose seguindo o movimento de desestocagem da Suzano e demanda saudável de tissue (papeis sanitários em geral) e (2) preços realizados mais fortes (+7% T/T) devido a um dólar mais alto. Mantemos nossa visão positiva para os preços da celulose no futuro (estimamos um preço médio de US$500/t em 2020), com continuidade na recuperação da demanda na China e a falta de novos projetos para frente. Adicionalmente, a Suzano gerou um Fluxo de Caixa Livre de R$613 milhões (+74% T/T) com maior EBITDA. Esperamos uma reação neutra no preço das ações, dado o recente rali (+21% em maio) já precificando os números operacionais mais fortes; Mantemos nossa recomendação de Compra;
  • Do lado negativo, a alavancagem continua sendo uma preocupação: a Dívida Líquida/EBITDA atingiu 6,0x, versus 5,0x no 4T, também impactada pela depreciação do real. Em dólar, a Dívida Líquida/EBITDA diminuiu para 4,8x (de 4,9x no quarto trimestre). Com relação à estratégia de hedge da empresa, registrou uma perda de ~R$9 bilhões na marcação a mercado de seus derivativos, como resultado do dólar acima de seus limites (strikes). O passivo circulante da Suzano aumentou para R$15,3 bilhões, após a perda acima mencionada em derivativos (R$4,6 bilhões na parcela corrente). O índice de liquidez corrente da empresa é de 1,3 no 1T20;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Copel (CPLE6): Resultados do 1T20: Um trimestre com forte geração de caixa, mantemos Compra

  • Em 11 de maio, a Copel divulgou os resultados do 1T20, registrando um Lucro Líquido no 1T20 de R$512,3 milhões, acima da nossa estimativa de R$466,5 milhões (+ 9,8%), mas em linha com o consenso da Bloomberg de R$532,0 milhões (-3,7%). O EBITDA ajustado de R$1.147,6 milhões ficou acima da nossa estimativa de R$1.034,9 milhões (+ 10,9%), mas em linha com o consenso de mercado de R$1.138,7 milhões (+ 0,8%);
  • Temos uma avaliação ligeiramente positiva dos resultados da Copel no 1T20, tendo em vista que os números de EBITDA ajustado e Lucro Líquido vieram acima das nossas estimativas, mas em linha com as expectativas de consenso de mercado. Destacamos que a Copel gerou um fluxo de caixa de R$530 milhões no 1T20, ou uma geração de caixa anualizada de 14.5%, patamar que consideramos muito saudável para uma empresa do setor elétrico, principalmente tendo em vista o contexto atual desafiador para companhias do setor elétrico em meio à pandemia do COVID-19;
  • Mantemos nossa recomendação de Compra nas ações da Copel, com preço-alvo de R$65/ação. Clique aqui pra acessar o relatório completo.

Sabesp (SBSP3): Resultados do 1T20: Performance fraca e prejuízo, com grande impacto da desvalorização do real; Reação negativa no curto prazo, mas e no longo prazo?

  • Em 14 de maio, após o mercado, a Sabesp divulgou os resultados do 1T20, com um prejuízo de R$(657,9) milhões em linha com a nossa estimativa de uma perda de R$(633,4) milhões, desapontando o consenso de mercado da Bloomberg de um prejuízo de R$(219,0) milhões no período. O EBITDA ajustado de R$1,47 bilhão milhões ficou abaixo da nossa estimativa de R$1,71 bilhão milhões (-14%) e do consenso de mercado de R$1,79 bilhão;
  • Temos uma avaliação negativa dos resultados do 1T20 da Sabesp, dado que os números do EBITDA ajustado ficaram abaixo das estimativas e do consenso. Além disso, também destacamos como negativo o impacto significativo da variação monetária da depreciação do real sobre a parcela significativa dos passivos denominados em moeda estrangeira – embora tal efeito deva ser menor daqui em diante após a conversão da dívida de US$494,6 mihões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para reais;
  • Esperamos uma reação negativa para as ações no curto prazo. Por outro lado, uma eventual queda implica em uma melhora do risco-retorno das ações no médio e longo prazo, tendo em vista que o preço atual não embute uma probabilidade de privatização da companhia. Mantemos nossa recomendação Neutra nas ações da Sabesp, com preço-alvo de R$53/ação. Clique aqui para acessar o relatório completo.

EZTec (EZTC3) 1T20: Resultados marginalmente mais fracos, mas em linha

  • EZTec apresentou resultados marginalmente mais fracos no 1T20, impulsionados pela linha de receita abaixo do esperado devido à menor contribuição das vendas de lançamento de grandes projetos (como o EZ Parque da Cidade no 4T19);
  • No balanço patrimonial, a EZTec registrou pequena geração de caixa de R$1,2 milhão no trimestre, reforçando sua já forte posição de caixa de R$1.267 milhão (vs. R$0,6 milhão de dívida bruta);
  • Apesar da nossa visão positiva para a ação no longo prazo, esperamos impactos negativos do COVID-19 no resultado operacional e financeiro a partir do 2T20;
  • Para mais detalhes, confira nosso relatório completo.

Cyrela (CYRE3) 1T20: Resultados mais fracos, marginalmente abaixo das expectativas

  • A Cyrela reportou resultados mais fracos no 1T20 e marginalmente abaixo das nossas estimativas, principalmente devido ao fato da receita ter sido pressionada por um mix de vendas menos favorável e menor volume de projetos consolidados em suas demonstrações financeiras;
  • Sobre o balanço patrimonial, a empresa registrou uma leve queima de caixa operacional de R$15 milhões, pressionada pelos gargalos nos repasses de seus empreendimentos de baixa renda (já regularizada no 2T20). Isso levou a empresa a uma alavancagem de 16,2% dívida líquida/ PL, que consideramos baixa;
  • Apesar de continuarmos vendo valor no longo prazo, destacamos que o impacto do COVID-19 começará a pressionar seus resultados a partir do 2T20, que continuará trazendo volatilidade para a ação no curto prazo;
  • Para mais detalhes, confira nosso relatório completo.

B3 (B3SA3): esperado, porém sólido | revisão do 1T20

  • A B3 reportou lucro forte, porém esperado, neste primeiro trimestre de 2020 (1T20). O lucro recorrente veio em linha com o consenso em R$ 1,2 bilhão (vs. R$ 737 milhões no 1T19);
  • O resultado foi impulsionado pelo aumento de 38% nas receitas para R$ 1,9 bilhão e pelo inesperado controle nos custos, que caíram 10% anualmente para R$ 598 milhões;
  • Por outro lado, o resultado financeiro desapontou vindo negativo em R$ 112 milhões (vs. +R$ 21 milhões no 1T19);
  • Destacamos também que a B3 reiterou 3 dos 4 itens de seu guidance alterou a quarta devido a mudanças de reclassificação. Por fim, reiteramos nossa recomendação neutra e preço-alvo de R$ 44,00 para a bolsa, uma vez que acreditamos que parte do volume já esteja precificado e B3 negocia a múltiplos altos;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

CCR (CCRO3) 1T20: EBITDA acima do esperado, lucro em linha; Tráfego comparável -1,4% a/a

  • A CCR apresentou resultados superiores às expectativas no 1T20. O EBITDA atingiu ~R$ 1,6 bilhão, ~10% acima da nossa estimativa e 6% acima do consenso de mercado, enquanto o lucro líquido reportado foi de R$ 290 milhões, em linha nosso número e com o consenso. A diferença foi impulsionada principalmente (i) pelo tráfego superior à nossa estimativa nas rodovias, com queda no tráfego comparável de 1,4% a/a (ex-ViaSul) vs. nossa projeção de queda de ~4%, e (ii) tráfego de passageiros superior ao esperado no segmento de mobilidade urbana (3% maior). Tais resultados foram parcialmente compensados ​​por despesas financeiras líquidas maiores que nossa estimativa. Mantemos recomendação Neutra para as ações da CCR, tendo em vista que vemos Ecorodovias como o veículo mais atrativo dentro do setor. Vemos as ações negociando a uma TIR real de ~9,5%, o que se compara com ~13,5% para Ecorodovias;
  • Principais números do 1T20: A receita líquida consolidada (ex-construção) atingiu R$ 2,53 bilhões, ~9% acima da nossa estimativa de R$ 2,31 bilhões (+7% a/a) e ~ 1% acima do consenso. O EBITDA ajustado foi de R$ 1,6 bilhão (+5% a/a), ~ 10% acima da nossa projeção. Os custos totais em bases comparáveis cresceram ~ 7% a/a, para ~R$ 1.7 bilhões. A margem EBITDA ajustada foi de 62,1%, em linha com a nossa estimativa de 62%. Por fim, o lucro líquido foi de ~R$ 290 milhões, em linha com as expectativas, principalmente em função de despesas financeiras superiores ao esperado, uma vez que os principais indicadores operacionais nos surpreenderam positivamente;
  • A CCR e a Covid-19: A empresa encerrou o 1T20 com uma alavancagem de 2,4x em termos de dívida líquida/EBITDA, mantendo ~R$ 5 bilhões em caixa, equivalentes de caixa e investimentos. Em abril, a CCR captou R$ 700 milhões adicionais no nível da holding (com um custo médio de ~CDI + 3,5%/4%) e ~R$ 1,2 bilhão no nível de certas subsidiárias (ViaMobilidade, Samm, SPVias e Renovias). Além disso, a empresa anunciou outras medidas de retenção de liquidez, como (i) a suspensão do pagamento das prestações dos contratos de financiamentos com o BNDES entre abril e setembro de 2020; (ii) redução do salário e da carga de trabalho de todo o pessoal da liderança em 25%, por um período de 3 meses a partir de maio de 2020, enquanto suspende temporariamente o contrato de trabalho de alguns funcionários; e (iii) a postergação do prazo de pagamento da outorga fixa do ano de 2020 da BH Airport, de maio para dezembro de 2020;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

TAESA (TAEE11): Resultados do 1T20: Em linha com nossas estimativas, com pagamento de dividendos ainda em níveis máximos: Mantemos Neutro

  • Em 14 de maio, após o fechamento do mercado, a Taesa reportou um Ebitda Ajustado (incluindo resultado de participações por equivalência patrimonial) de R$ 353,2 milhões, em linha com nossa estimativa de R$ 352,8 milhões. Além disso, a Taesa reportou Lucro Líquido de R$ 139,2 milhões, abaixo da nossa estimativa de R$ 177,4 milhões, refletindo principalmente despesas financeiras acima do esperado;
  • A empresa anunciou dividendos de R$ 180,4 milhões (R$ 0,52 / unit ou yield de 1,9%) e juros sobre capital próprio de R$61,2 milhões (R$0,18 / unit ou yield de 0,6%). O pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio será em 28 de maio de 2020, com base na posição acionária em 19 de maio de 2020;
  • Temos uma avaliação neutra dos resultados do 1T20 da Taesa, dado que o EBITDA ajustado da companhia veio em linha com nossas projeções. Destacamos como positivo que a empresa manteve sua prática de distribuição de proventos nos patamares baixos, refletindo o forte potencial de geração de caixa da companhia e o menor perfil de risco do setor de transmissão de energia. Apesar de destacarmos que empresas de transmissão de energia são uma alternativa a investidores em tempo de volatilidade, acreditamos que tal fator está refletido na melhor performance relativa das ações comparadas ao IBOV no acumulado do ano. Temos uma recomendação neutra na TAESA, com um preço-alvo de R$30 / unit.

CSN (CSNA3): Resultados em linha no 1T20; Desinvestimentos ainda pendentes. Neutro

  • A CSN divulgou números em linha no 1T20, com EBITDA consolidado de R$1.331 milhões, 1% acima do nosso (-16% na comparação trimestral e -23% A/A). O destaque principal foi o menor volume de minério de ferro após fortes chuvas no período. O fluxo de caixa livre mais fraco (R$506 milhões) foi, principalmente, resultado da redução do EBITDA da mineração. A Dívida Líquida/EBITDA aumentou para 4,78x (de 3,77x no 4T) com o aumento do dólar. Vemos o perfil atual da dívida como o principal fator de risco para a companhia, aguardando desinvestimentos para a melhora do balanço. Esperamos uma reação neutra no preço das ações;
  • Olhando para frente, ainda vemos uma demanda doméstica de aço lenta, após as revisões para baixo das previsões do PIB. No entanto, temos uma perspectiva saudável para os preços do minério de ferro – apesar dos impactos da Covid-19 – com a oferta ainda apertada (principalmente no Brasil) e os impactos positivos no 2S20 de estímulos do governo chinês. Vemos as ações da CSN sendo negociadas a 5,0x EV/EBITDA 2020, embutindo preços de minério de ferro de ~US$70/t 2020E. vs. preço spot atual em torno de US$90/t. Mantemos nossa recomendação de Compra;
  • Clique aqui para acessar o relatório completo.

Omega Geração (OMGE3): Destaques dos resultados do 1T20

  • Em 15 de maio, antes do mercado, a Omega Geração divulgou os Resultados do 1T20. O EBITDA ajustado (incluindo o EBITDA pró-rata em participações minoritárias) foi de em R$98,7 milhões, abaixo da nossa estimativa de R$136,9 milhões, refletindo principalmente uma menor margem de contribuição (receitas menos custos de energia) devido às menores velocidades do vento nos complexos de vento Delta e Assuruá, refletindo fatores climáticos que provocaram chuvas acima do esperado durante o período. Observamos que a temporada de ventos na região Nordeste dura de maio a dezembro, e a performance da companhia deve se recuperar a partir do 2T20;
  • Passando para o resultado final, o Prejuízo Líquido foi de R$(52,9) milhões, abaixo nossa estimativa de R$(18,5) milhões, principalmente devido aos menores resultados operacionais, bem como (i) maiores despesas financeiras líquidas vs. nossas estimativas, (ii) um ganho não-recorrente de ágio na aquisição do complexo eólico Assuruá 3 de R$59,8 milhões e (iii) um ganho de seguro de R$15,1 milhões;
  • Temos uma avaliação ligeiramente negativa dos resultados do Omega no 1T20, dados que ficaram abaixo das nossas expectativas. Dito isso, observamos que os resultados trimestrais podem não ser a melhor forma de avaliar o desempenho financeiro da OMGE, dada a alta sazonalidade da performance da companhia relacionada à temporada de ventos na região nordeste. Tais resultados devem melhorar a partir do 2T20, e a maior parte da geração de caixa da companhia se concentra no segundo semestre do ano. Por esta razão, não temos grandes preocupações em relação ao desempenho do 1T20, e mantemos recomendação de Compra nas ações da Omega, com preço-alvo de R$42/ação.

Bancos: votação do projeto de limite de juros foi adiada

  • A sessão que tinha o projeto que comentamos anteriormente sobre limite de juros do cheque especial e rotativo do cartão de crédito para 20% teve a sessão cancelada ontem pela presidência do Senado;
  • Outro ponto é que, de acordo com a mídia, os senadores estão pensando em alterar o limite de 20% para 30%, o que tem impacto limitado. O ponto principal da medida é não poder alterar os limites anteriores à crise;
  • Lembrando que o projeto ainda existe e os líderes da bancada vão se reunir na próxima segunda-feira para discutir o futuro do projeto.

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