IBOVESPA -0,37% | 101.506 Pontos
CÂMBIO +0,04% | 5,07/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Destaque do dia
A bolsa brasileira fechou em queda de -0,37% no pregão de segunda-feira (3) aos 101.506 pontos. O dólar comercial fechou em leve alta de 0,04%, a R$ 5,07.
Brasil
A bolsa brasileira fechou em queda de -0,37% no pregão de segunda-feira (3) aos 101.506 pontos. O dólar comercial fechou em leve alta de 0,04%, a R$ 5,07.
Com uma agenda econômica relativamente vazia no Brasil, os mercados ainda aguardam novos anúncios do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o plano de ajuste fiscal do governo anunciado na semana passada. A maior dúvida são quais medidas serão adotadas para elevar as receitas que possibilitem uma melhora no resultado primário fiscal de -1,0% do PIB neste ano para +1,0% até o final do governo Lula, conforme prometido pelo governo. E na Renda Fixa, as taxas futuras de juros fecharam em níveis bastante próximos aos ajustes do pregão anterior. DI jan/24 subiu de 13,19% para 13,22%; DI jan/25 passou de 12,01% para 11,985%; DI jan/26 recuou de 11,92% para 11,905%; e DI jan/27 caiu de 12,075%, para 12,065. Na ponta mais longa da curva, DI jan/33 cedeu de 12,925% para 12,85%.
No campo corporativo, a Natura &Co (NTCO3) assinou um acordo vinculante com a L’ Oréal para a venda da Aesop, pelo montante de US$ 2,525 bilhões.
Mundo
Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +0,4% e Europa +0,6%) após dados apontarem uma tendência de desaceleração na economia americana, o que resultou em novas apostas de desaceleração do aperto monetário. Nesta segunda-feira, o PMI de manufatura do ISM registrou 49,2 pontos e, pela primeira vez desde 2009, todos os subcomponentes do índice vieram em campo contracionista. Na Europa, o destaque ficou por conta da inflação ao produtor (PPI) da Zona do Euro, que desacelerou para 13,2% no acumulado de 12 meses. Na China, o índice de Hang Seng (-0,7%) encerra levemente negativo, ao passo que os riscos de recessão global seguem no radar.
Efeitos do corte de produção OPEP+
Os mercados continuam digerindo o anúncio da OPEP+ de que reduzirá a produção de petróleo em 1 milhão de barris por dia. Os preços do petróleo Brent saltaram de US$ 79 por barril para US$ 85 por barril e parecem ter se estabilizado. O preço do petróleo neste nível não deve ser uma ameaça ao processo de desinflação global, uma vez que ainda se encontram significativamente abaixo dos níveis observados no ano passado.
Relatório JOLTs nos EUA
Na agenda econômica, investidores aguardam pelo relatório JOLTs de abertura de vagas no mercado de trabalho referente a fevereiro, às 11h, – um importante indicador em antecipação aos tão esperados números do mercado de trabalho de março a serem publicados na sexta-feira.
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Economia
Os mercados continuam a digerir o corte da OPEP na produção de petróleo. O destaque hoje é o relatório JOLTS nos EUA.
- Os mercados continuam digerindo o anúncio da OPEP de que reduzirá a produção de petróleo em 1 milhão de barris por dia. Os preços do petróleo Brent saltaram de US$ 79 por barril para US$ 85 por barril e parecem ter se estabilizado. O preço do petróleo neste nível não deve ser uma ameaça ao processo de desinflação global, uma vez que ainda se encontram significativamente abaixo dos níveis observados no ano passado;
- Nos Estados Unidos, o relatório ISM PMI de Manufatura de março publicado ontem mostrou uma queda de 47,7 pontos para 46,3 pontos (consenso: 47,5). O índice de preços industriais caiu de 51,3 para 49,2 (consenso 49,3). Por fim, o índice de emprego industrial caiu de 49,1 para 46,9. Todas essas medidas entraram em território contracionista (abaixo de 50 pontos), consistente com um cenário de desinflação e desaceleração da atividade econômica. O relatório de serviços será publicado na quarta-feira;
- Na agenda dos EUA de hoje, o destaque é o relatório JOLTs de abertura de vagas no mercado de trabalho referente a fevereiro – um importante indicador em antecipação aos tão esperados números do mercado de trabalho de março a serem publicados na sexta-feira;
- No Brasil, o superávit do balanço comercial aumentou para US$ 10,956 bilhões em março, ante US$ 7,585 bilhões no mesmo mês do ano anterior (consenso: US$ 9,05 bilhões). As exportações aumentaram 7,3% em relação ao ano anterior para US$ 33,06 bilhões, lideradas por bens da indústria extrativa (+20,6%% para US$ 8,50 bilhões), produtos agrícolas (6,3% para US$ 9,02 bilhões) e indústrias de transformação (1,6% para US$ 15,35 bilhões). Entretanto, as importações diminuíram 3,1% para USD 22,1 mil milhões, principalmente devido a menores compras de bens nas indústrias extrativas (-23,8% para USD 1,43 mil milhões), agroindústrias (-19,7% para USD 0,42 mil milhões) e indústrias de transformação (-0,8% para US$ 20,06 bilhões);
- Com uma agenda econômica relativamente vazia no Brasil, os mercados ainda aguardam novos anúncios do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre o plano de ajuste fiscal do governo anunciado na semana passada. O mercado continua na espera de medidas que elevem as receitas e possibilitem uma melhora no resultado primário fiscal de -1,0% do PIB neste ano para +1,0% até o final do governo Lula, conforme prometido pelo governo.
Empresas
Natura&Co. (NTCO3): Aesop finalmente vendida
- A Natura&Co. anunciou a venda de 100% da Aesop para a L’Oreal, em uma transação que avaliou a marca em US$2,525bi, a serem pagos 100% em dinheiro, com um múltiplo EV/EVITDA implícito de 20x e 16x em 2023 e 2024e, respectivamente, abaixo do atual patamar de valuation da L’Oreal (23,5 e 21,7x), mas significativamente acima do patamar de valuation da NTCO (5,8x e 4,5x);
- Enxergamos a transação como positiva, uma vez que ela acaba com as preocupações dos investidores quanto ao nível de alavancagem da companhia, e também permite que a NTCO foque no seu business principal (integração da Natura e Avon);
- Por fim, estimamos um potencial de alta de mais de 20% para os preços atuais, mesmo assumindo que o múltiplo da NTCO seja reavaliado para níveis mais próximos de outros nomes de consumo discricionário no Brasil. Mantemos nossa recomendação de compra;
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PetroRio (PRIO3): Relatório de Certificação de Reservas Atualizado – Mais uma vez, a PRIO supera expectativas!
- A PRIO divulgou o seu novo relatório de certificação de reservas;
- As reservas 1P de petróleo aumentaram 27% e as 2P 16%, impulsionadas por Frade e Albacora Leste;
- Surpreendentemente (especialmente após o relatório de certificação de RECV), o CAPEX total reduziu em ~18%, enquanto o OPEX e o abandono permaneceram praticamente inalterados;
- A redução do CAPEX foi impulsionada por uma redução no CAPEX de crescimento por poço de ~20%;
- Alavancagem operacional significa economia no custo unitário: a curva 1P implica um lifiting cost de ~USD 7/bbl em 2023 e ~USD 6/bbl de 2024 a 2026;
- Ainda vamos inserir os novos números em nosso modelo para atualizar nosso preço-alvo, mas todos os fatos apontam para uma revisão altista em nosso target. Reiteramos nossa recomendação de compra no nome;
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Eletrobras (ELET3): Acompanhamento Mensal | Março
- Os destaques foram: (i) os resultados do 4T22, que superaram nossas expectativas apesar de terem sido afetados por diversos eventos nao recorrentes; (ii) a aquisição da participação remanescente da UHE Santo Antônio, visando simplificar a estrutura societária e capturar sinergias operacionais; e (iii) a nova diretoria executiva, designada pelo Conselho de Administração para tomar posse em abril;
- Com relação ao desempenho das ações, apesar do ruído persistente em torno de uma possível reversão da privatização, ELET teve um desempenho em linha com o Ibovespa em março. Olhando para o curto-médio prazo, esperamos que os resultados do 1T23 e a divulgação do Plano Estratégico sejam triggers positivos para as ações;
- Ainda vemos ELET com uma assimetria interessante e mantemos nossa recomendação de Compra;
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Principais notícias dos setores
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Número de agências bancárias já é o menor desde 2010 (Valor);
- Bancos e instituições já colocaram R$ 22 bi em calotes à venda este ano (Estadão);
- Estrangeiros aportam R$ 1,11 bi na Bolsa em 30 de março, dia do anúncio do arcabouço fiscal (Valor);
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- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Mercado Ads lança ferramenta de mídia programática para agências e marcas (E-commerce)
- Unifique compra provedor de internet em Gaspar (SC) (Telesíntese)
- ZTE quer competir no mercado móvel com 5G, core e redes privativas (Teletime)
- Huawei quer aumentar rede de parceiros para serviços em nuvem na América Latina (Telesíntese)
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- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Natura acerta venda da Aesop para L’Oréal (Valor);
- Varejo sofre com possível fim de incentivo fiscal (Brazil Journal);
- ‘É hora de cobrar de quem não paga’, diz Haddad (O Globo);
- Na Americanas, uma solução e um problema à vista (Neofeed);
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- Radar Energia XP: Notícias diárias do setor de energia
- Cemig lança edital para venda de 15 usinas com capacidade total de 41,2 MW. (Valor Econômico);
- Prio aumenta reservas em 27% e reduz custo de extração. (Brazil Journal);
- Decreto sobre marco do saneamento sai nesta semana, diz Rui Costa. (Valor Econômico);
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Estratégia
Estratégia Quantitativa: Rebalanceamento do Ibovespa, IBX50 e IBX100 (1ª Prévia)
- O próximo rebalanceamento dos índices da B3 será no dia 2 de maio de 2023. Hoje, a B3 publicou a primeira prévia oficial, com grande parte das mudanças nas composições em linha com nossas estimativas;
- Para o Ibovespa, a B3 anunciou a adição da IRBR3 ao índice e a exclusão de ECOR3 e de BPAN4, conforme previmos em nossa nota de prévia. Nossa análise ainda sugere uma forte probabilidade de que RECV3 seja adicionada e EZTC3 e QUAL3 sejam removidas nas prévias subsequentes;
- Para o IBX50, a B3 adicionou ENEV3, CCRO3, BEEF3 e EMBR3 ao índice e excluiu LWSA3, CVCB3 e ALSO3, conforme sinalizamos, com exceção de EMBR3;
- Já para o IBX100, a B3 anunciou a adição de IRBR3, SIMH3 e DIRR3 ao índice, e a exclusão de BPAN4 e ENAT3, exatamente como previmos em nossa nota de prévia;
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Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Mercados
- BC ganha prêmio por gerir bem as reservas(Brazil Journal);
- Haddad: ‘Será que o BC está percebendo o que está acontecendo no mercado de capitais?’(Valor Econômico).
- Noticiário Corporativo
- Nova oferta de Americanas abre chance para consenso(Valor Econômico);
- Marisa traça plano com rede de lojas quase 30% menor(Valor Econômico).
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Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Após tombo de 33% em março, fundo imobiliário toma fôlego em busca de recuperação (MoneyTimes);
- IFIX sofre em março e cai 1,69%; entenda e veja as maiores altas e baixas de fundos imobiliários (Suno);
- Fundo imobiliário da Blackstone limita resgates pelo 5º mês, após pedidos de saque de US$ 4,5 bi em março (InfoMoney);
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ESG
BYD planeja investir R$3 bilhões na produção de carros elétricos no Brasil | Café com ESG, 04/04
- O mercado encerrou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o Ibov e o ISE em queda de -0,4% e -1,2%, respectivamente;
- No lado das empresas, (i) a chinesa BYD, a terceira maior montadora do mundo em valor de mercado com a Berkshire Hathaway entre seus acionistas, se prepara para fazer um investimento de R$ 3 bilhões na produção de carros elétricos e híbridos no Brasil, ampliando sua atuação no país, que já conta com uma fábrica para ônibus elétricos e outra de placas solares; e (ii) a maior exportadora de carne bovina da América do Sul, Minerva, conquistou nota “A-” no Rating de Engajamento de Fornecedores (SER, na sigla em inglês), ranking do Carbon Disclosure Project (CDP), organização internacional que mede o impacto ambiental de empresas e governos em todo o mundo – com a melhoria no desempenho, a companhia passou a ser reconhecida como referência, obtendo uma nota superior à media regional;
- Na política, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 907 milhões para a Casa dos Ventos implementar quatro parques eólicos no Rio Grande do Norte (RN), com capacidade total de 202,5 MW, suficiente para gerar energia para atender cerca de 500 mil domicílios;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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