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Aura Minerals (AURA33): Indo a campo; Principais destaques da visita ESG

Neste relatório nós trouxemos os principais destaques da visita ao complexo EPP da Aura Minerals com o foco na agenda ESG

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O que aprendemos com a visita ao complexo EPP da Aura Minerals

Na semana passada, visitamos o complexo EPP da Aura, localizado no sudoeste do Mato Grosso, para conhecer as operações e entender as práticas ESG da empresa na prática. A viagem foi focada na agenda de sustentabilidade, e neste relatório trazemos os principais destaques: (i) três pilares estratégicos da mineração 360°; (ii) otimização operacional e de frota visando a redução das emissões de carbono; (iii)  gestão da barragem de rejeitos; (iv) compromisso de manter o equilíbrio hídrico; (v) esforços para restaurar áreas degradadas; e (vi) segurança nas operações. Embora reconheçamos os desafios e riscos ESG para as empresas do setor, saímos da visita mais positivos em relação ao compromisso da Aura com essa agenda.

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(i) Mineração 360° e seus três pilares estratégicos: Comunidade, Empresa e Colaboradores. A Aura vê a Mineração 360° como um meio para estar em constante evolução, reforçando a visão de se tornar uma das empresas do setor mais confiável, responsável e sustentável. A administração destacou a presença da companhia como Membro do Conselho Mundial do Ouro, e seu compromisso com os Princípios Responsáveis da Mineração de Ouro.


(ii) Otimização operacional e de frota visando a redução das emissões.
Durante a visita, os executivos reforçaram os esforços da Aura no combate às mudanças climáticas, destacando que a companhia emite, em média, 0,3 tCO2e para cada onça de ouro produzida, um valor abaixo da média da indústria (1,08 tCO2e/oz). Grande parte das emissões advém do transporte de ouro, tanto das minas à planta de processamento, quanto da planta aos clientes. No complexo EPP, a Aura vem reduzindo sua frota de caminhões, o que está permitindo à empresa reduzir custos com consumo de diesel e, também, diminuir as emissões de carbono, em linha com a meta de reduzir as emissões em 5% até 2023. Embora reconheçamos os esforços da Aura, esperamos ver metas mais desafiadoras de redução de emissões adiante.


(iii) Gestão da barragem de rejeitos.
No complexo EPP, a barragem foi construída sob o método a jusante, considerado mais seguro. A cada semestre, uma consultoria especializada realiza auditoria de segurança monitorando ruído e vibração da barragem, com todas as estruturas da Aura alinhadas às normas globais de mineração e leis locais. No projeto EPP, a barragem possui capacidade de 7,5Mt, com 80% já utilizados, ao mesmo tempo em que notamos que a Aura não planeja utilizar o processamento de rejeitos a seco no curto prazo, o que pode ser uma preocupação para os investidores, dado os desafios existentes com barragens de rejeitos.


(iv) Comprometida em manter o equilíbrio hídrico.
Nas operações do complexo EPP, a companhia atualmente reutiliza 80% da água descartada no processo e vê oportunidade para aumentar ainda mais esse percentual, mantendo o consumo de água de fontes naturais apenas para atividades específicas (como por exemplo, restaurante).


(v) Esforços para restaurar áreas degradadas. Destacamos positivamente que a Aura possui um viveiro de plantas, cujo foco principal é restaurar áreas degradadas, como depósitos de estéril ou locais não mais utilizados para mineração, além de doar mudas às comunidades.


(vi) Garantindo a segurança.
No complexo EPP (~900 funcionários), a Aura vem reduzindo o número de acidentes e nível de gravidade, com destaque para (i) zero registros de incidentes com fatalidade; e (ii) impacto no bônus dos executivos no caso de acidente com afastamento.


Temos recomendação Neutra para Aura, com preço alvo de R$50/BDR. Em agosto, nosso time de Materiais Básicos também visitou os projetos EPP e Almas – para acessar o relatório completo, focado na visão fundamentalista para o papel, clique aqui.

Clique aqui para ler o relatório em PDF

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