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Vitória parcial de Trump na Suprema Corte​ | Resumo semanal das eleições americanas (05/07/2024)

Veja nosso resumo semanal das eleições americanas de 2024

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Destaques da semana

– Apesar de tentativas da campanha de Joe Biden de amenizar o impacto do debate presidencial, seguem as discussões sobre a possível saída do presidente americano da disputa eleitoral​
– Kamala Harris supera Joe Biden no mercado de apostas pela indicação democrata​ 
– Suprema Corte dos EUA concede imunidade parcial a Donald Trump​

O desempenho fraco de Joe Biden no debate presidencial na quinta-feira passada permaneceu em destaque nesta semana. Apesar do presidente negar a possibilidade de sua saída da disputa, o tema continua sendo discutido intensamente na imprensa, redes, e até mesmo por outros democratas.​

Nesta sexta-feira (5), Biden será entrevistado pela primeira vez após o debate pelo jornalista George Stephanopoulos, que é ex-diretor de comunicações da Casa Branca. A entrevista é considerada um teste crucial para a campanha de Biden, que espera poder amenizar as discussões sobre sua saída da corrida com desempenho melhorado. No entanto, alguns democratas comentaram à imprensa que é provável que mesmo um desempenho melhorado do presidente não seja suficiente para mudar o cenário.​

Segundo a Bloomberg, um grupo de parlamentares democratas estuda assinar uma carta formalmente pedindo a Biden que se afaste da disputa.​

Em paralelo, no mercado de apostas, vimos um forte crescimento da atual vice-presidente Kamala Harris. Vale notar que segundo a lei eleitoral americana, Harris, como companheira de chama de Biden, seria a única candidata que poderia herdar sua estrutura de campanha e os fundos arrecadados – o que impulsiona fortemente seu nome como a provável candidata se Biden desse um passo ao lado.​

Segundo o monitor de apostas do Real Clear Politics, Kamala Harris já ultrapassa Joe Biden. O presidente registrava 35,7% antes do debate, e agora registra 13,8%, enquanto Harris alcançou 15,2%. Por sua vez, Donald Trump manteve a liderança e registra 55,5% (crescimento de 3,8% desde o debate).​

​No entanto, diante do fraco desempenho da vice-presidente em pesquisas, outros nomes permanecem na discussão. Em especial, outros três nomes são mencionados: Gavin Newsom (governador da California), Gretchen Whitmer (governadora de Michigan) e Michelle Obama (ex-primeira-dama dos Estados Unidos). Segundo pesquisa online da Ipsos/Reuters do dia 2 de julho (https://tinyurl.com/yw6pbbe4), Obama seria a única candidata que poderia derrotar Trump, tendo 50% das intenções de voto contra 40% do ex-presidente. No entanto, a ex-primeira-dama tem se mostrado afastada da política e não participou de eventos de arrecadação de Biden neste ano, à diferença de 2020.  ​

Pesquisas

As pesquisas também começam a registrar uma queda de Joe Biden, mas pode demorar​ algumas semanas até que os impactos se tornem mais claros nos agregadores. ​

Segundo o agregador Real Clear Politics das pesquisas nacionais que estudam Biden contra Trump, o republicano tem vantagem de 2,9% – um aumento de 1,4% desde o dia do debate.​

O agregador Five Thirty Eight também registrou aumento na vantagem de Trump, que passou de 0,1% antes do debate, para 2,3% hoje.​

Poucas pesquisas foram publicadas nos estados desde o debate, mas Trump  já registrou ganhos na última semana e e lidera em todos os swing states segundo Real Clear Politics e Five Thirty Eight.​

As formalidades para escolha de um novo candidato

Vale ressaltar que Biden ainda não é o candidato formal do partido, já que a indicação é apenas formalizada na Convenção Democrata, que está marcada para o dia 19-22 de agosto. No entanto, com vitórias em todas as primarias realizadas até então nos estados, Biden tem suficientes votos condicionados para vencer a indicação. Apenas não seria confirmado, se decidisse se afastar da corrida ou se fosse organizado um movimento de rebelião dos delegados – um cenário a qual atribuímos uma probabilidade baixíssima. ​

Se Biden se afastasse da corrida antes da Convenção Democrata, sua indicação seria chave. Diante das suas vitórias estaduais, Biden teria a possibilidade de indicar um nome. Tecnicamente, os delegados não ficariam amarrados a essa escolha, mas provavelmente votariam por essa.​

É considerado pouco provável que se Biden se afaste, decida fazer isso após a confirmação na Convenção. No entanto, se isso chegasse a ocorrer, Kamala Harris automaticamente se tornaria a candidata.​

A vitória parcial de Trump na Suprema Corte

A Suprema Corte dos Estados Unidos determinou que ex-presidentes possuem imunidade judicial em acusações criminais relacionadas a atos oficiais realizados durante o mandato presidencial, mas não estão protegidos de acusações por atos não oficiais. A expectativa é que a decisão inviabilize casos sobre supostas tentativas de  subverter a eleição de 2020​.

De acordo com os promotores, Trump teria tentado influenciar as autoridades para reverter o resultado da eleição presidencial contra Joe Biden e teria utilizado a invasão do Capitólio como estratégia para permanecer no poder. A Suprema Corte considera que essas ações podem ser classificadas como “oficiais”, porém cabe aos tribunais inferiores definir essa classificação.​

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