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Pesquisa XP Setembro 2019: Retomada da tendência de alta na reprovação de Jair Bolsonaro

Pesquisa elaborada pela XP em parceria com Ipespe em setembro de 2019 com a população.

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Pesquisa XP Investimentos – Ipespe conduzida de 27 a 29 de agosto e divulgada em setembro registra a retomada da tendência de alta na reprovação ao governo Jair Bolsonaro. O grupo que considera a administração ruim ou péssima passou de 38% para 41%, enquanto os que veem o governo como ótimo ou bom oscilaram de 33% para 30%. Os números confirmam o movimento observado no início de agosto, quando as respostas positivas tinham caído um ponto e as negativas, subido três.

A pesquisa, com 1.000 entrevistas de abrangência nacional e margem de erro de 3,2 p.p., foi conduzida na sequência do noticiário a respeito das queimadas na Amazônia e de suas consequências. Para 44% dos entrevistados, a ação do governo para combater os incêndios é ruim ou péssima. Outros 26% avaliam a resposta do governo como boa ou ótima.

A ação de fazendeiros ou posseiros é vista como a principal responsável pelas queimadas – resposta escolhida por 39% dos entrevistados –, enquanto 13% atribuem maior responsabilidade às ONGs, como sugerido por Bolsonaro. O próprio governo é apontado como principal responsável por 20%.

O grupo que considera a administração ruim ou péssima passou de 38% para 41%, enquanto os que veem o governo como ótimo ou bom oscilaram de 33% para 30%.

Em relação à ajuda financeira oferecida pelo G7, 70% acham que o Brasil deveria aceitá-la – ainda que, para 62%, a oferta seja motivada por interesses políticos e econômicos que podem afetar a soberania do país, e só 29% vejam a preocupação com a floresta e com a biodiversidade como principal motivação para a ajuda do G7.

Pela quarta vez no ano, os entrevistados foram instados a atribuir notas a personalidades políticas. Embora Sergio Moro ostente a maior nota entre os personagens testados (6,0), sua avaliação diminui desde janeiro, quando obteve nota 7,3. Jair Bolsonaro também perdeu pontos, saindo de 6,7 para 5,5. Nos dois casos, é crescente o percentual dos entrevistados que atribuem notas negativas aos dois (0 a 3). De janeiro para agora, essa fatia saltou de 17% para 31% no caso do ministro da Justiça e de 20% para 33% no do presidente da República.

A pesquisa também mediu a avaliação da relação entre Bolsonaro e os órgãos de fiscalização e controle do país. Para 55%, as decisões do presidente em relação à Polícia Federal e à Receita podem prejudicar investigações e o combate à corrupção – outros 35% acham que elas não afetam o combate ao crime. Quando questionados sobre quem, entre Bolsonaro e Moro, mais representa o combate à corrupção, 38% escolhem o ex-juiz, e 24% o presidente. Outros 18% apontam os dois ao mesmo tempo. Para 67% dos entrevistados há alguma sintonia ou muita sintonia na atuação de Moro e Bolsonaro.

Para acessar a pesquisa na íntegra clique aqui.

Para acessar o histórico completo das Pesquisas XP, clique aqui.

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