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Na reta final, Lula busca votos de Ciro, e entorno político quer Bolsonaro pragmático

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política

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O noticiário de quarta-feira destaca as estratégias dos comitês de Lula e Bolsonaro para os 11 dias que os separam da disputa.

campanha petista segue mirando a vitória em primeiro turno e intensifica a ofensiva sobre apoiadores de Ciro Gomes, que demonstram descontentamento com os ataques do pedetista ao ex-presidente (https://bit.ly/3f7Etps) – o PT estuda levar depoimentos como o de Caetano Veloso à TV. Outra das frentes de ação é uma espécie de “mutirão” na reta final, com foco também no eleitorado conservador (https://bit.ly/3LA0Lw3) e na classe média (http://glo.bo/3LL5nzP). Lula, em carta ao papa Francisco, admite “riscos” se houver um segundo turno (https://bit.ly/3LtqeHH).

A “frente ampla” pró-Lula, com dissidentes de Ciro e apoio de Henrique Meirelles (https://bit.ly/3BvX5XO), preocupa aliados de Bolsonaro (https://bit.ly/3dzWz2L) – Paulo Guedes, aliás, aproveitou para fustigar o antecessor dizendo que o teto foi “mal construído” (https://bit.ly/3dyVyrR). O entorno político do presidente vê a adoção de um comportamento mais pragmático como solução para conquistar indecisos. A fala mais moderada de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU (http://glo.bo/3S203u5 e https://bit.ly/3xB30JV) iria nesse sentido. Ainda assim, ele mirou o público doméstico, atacando Lula pela via da corrupção e criticando ditaduras de esquerda (https://bit.ly/3DYazyr).

Ainda ontem, o presidente repetiu que pretende desmembrar o Ministério da Economia para recriar a pasta de Indústria, Comércio e Serviços, em aceno ao setor produtivo, que recebeu a promessa de indicar o novo nome (http://glo.bo/3BuID2d).

Enquanto isso, as campanhas na TV sobem o tom de ataques (http://glo.bo/3DIAs50), e Lula decide não ir ao debate do SBT no fim de semana (https://bit.ly/3DC8VlM), apesar da confirmação de Bolsonaro.

O noticiário registra ainda a necessidade de o governo promover novo corte de despesas nesta quinta-feira, na divulgação do relatório de avaliação de receitas e despesas do quarto bimestre (https://bit.ly/3qRGxoa), o que tende a ser explorado por adversários de Bolsonaro.

Nas agendas do dia, Bolsonaro retorna ao Brasil e tem “atividades institucionais” em Brasília. Lula recebe às 15h representantes de movimentos que atuam em defesa dos direitos das pessoas com deficiência. Ele também se reúne com a principal autoridade dos Estados Unidos no Brasil (https://bit.ly/3BWCywM). Também deve ir ao ar entrevista do petista ao Canal Rural, em que ele promete restabelecer relações com a China em seis meses (http://glo.bo/3DGQAUB).

Para além da eleição, o relator do Orçamento afirmou ontem que o Senado deve votar na próxima semana um projeto para facilitar que estados e municípios banquem o piso da enfermagem, com o uso de recursos do combate à Covid (http://glo.bo/3SmtnLC), uma mudança no cálculo de tarifa aprovada pela Aneel pode baratear a conta de luz no Nordeste (https://bit.ly/3SmtBlW), e a Anatel vai emitir uma medida cautelar para obrigar as operadoras a fazer o repasse do corte da alíquota do ICMS (https://bit.ly/3Sgu2hs).

Nas redes

A agenda de Bolsonaro nos EUA supera o volume de menções registrado na visita à Inglaterra, com apoiadores explorando ao máximo os elementos presentes no discurso da ONU. Entre os temas que se destacaram estão religião, corrupção e política latino-americana. O episódio é dominado pelo bolsonarismo, que busca promover a participação como um “sucesso”.

Internacional

Os holofotes se voltam novamente para a Ucrânia, em meio a novas ameaças nucleares do Kremlin. O governo russo se move para realizar referendos sobre a anexação das regiões ucranianas, depois que militares de Kiev expulsaram tropas russas de áreas tomadas na invasão. Há preocupação sobre a legitimidade dessas ações (https://bloom.bg/3RXiDU2).

Hoje é o 1360º dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 11 dias para as eleições presidenciais.

Hoje é o 917º dia da pandemia de Covid-19.

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