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Haddad e Alckmin defendem aprovação da reforma tributária em 2023 | Resumo Diário de Política 17/01/2023

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política

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A terça-feira amanhece com as pautas econômicas do governo Lula ganhando grande espaço entre as manchetes. O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, desembarcou ontem em Davos, na Suíça, com uma agenda pró-mercado, comprometido com a responsabilidade fiscal e otimista em aprovar a reforma tributária neste semestre. Ele justificou a não reoneração do IPI pela disposição de aprovar a matéria (http://glo.bo/3WaNrSE).

O vice e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, também defendeu ontem que a reforma tributária seja aprovada em 2023 e disse que ela poderá extinguir o IPI, medida que classificou como “a próxima meta” do governo (https://bit.ly/3QJ0MQQ). Sobre o BNDES, Alckmin defendeu um programa de financiamento às exportações por intermédio do banco, sem dar maiores detalhes (http://bit.ly/3ZFJgRK).

Há ainda entrevistas com a ministra Simone Tebet, do Planejamento. Ela afirmou que o pacote de ajuste nas contas anunciado na última semana é insuficiente e que mais algumas medidas terão de ser apresentadas, em um combo com a junto com a criação de uma nova regra fiscal e a aprovação da reforma tributária (http://bit.ly/3Xiewok). Tebet ainda defendeu que haja uma correção na “miopia orçamentária” de curto prazo (https://bit.ly/3GJAxFn) e disse que não há espaço fiscal para mudança na tabela do Imposto de Renda (https://bit.ly/3ZIGuLC).

Ainda sobre temas econômicos, o noticiário destaca um decreto presidencial, editado na última sexta-feira, que mantém a Casa Civil na coordenação da Junta de Execução Orçamentária – mudança operada na gestão Bolsonaro –, beneficiando a política na gestão do orçamento, em detrimento da equipe econômica (http://bit.ly/3w9fOG8).

Outro fato com amplo destaque na manhã desta terça é a confirmação da candidatura de Rogério Marinho, ex-ministro do governo Bolsonaro, para a presidência do Senado, para enfrentar o atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, hoje considerado favorito na disputa (https://bit.ly/3wbMEGC). Diante do impacto negativo das invasões em Brasília para sua candidatura (https://bit.ly/3w5BGlU), Marinho tem tentado se descolar do ex-presidente Jair Bolsonaro para convencer senadores indecisos (http://bit.ly/3w4RlSx). Arthur Lira, por sua vez, favorito para a reeleição na Câmara dos Deputados, dá sinais de que pretende fazer uma campanha discreta para garantir a recondução à presidência da Casa (http://bit.ly/3CPG4sU).

Como desdobramento dos atos antidemocráticos do início do mês, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reuniu-se com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o diretor Polícia Federal, Andrei Passos, para discutir ações a fim de impedir ataques a linhas de transmissão de energia – 12 torres já foram atacadas desde o dia 8 (http://bit.ly/3H9ZhIg e https://bit.ly/3Xx4tvi).

Já a minuta de decreto encontrada na casa do ex-ministro Anderson Torres, que tinha como objetivo instaurar estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral e reverter o resultado das eleições, será incluída em ação que pede a inelegibilidade de Bolsonaro pelo corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves (http://bit.ly/3iQ4Iml). Do outro lado, senadores bolsonaristas pretendem, segundo a imprensa, retomar a discussão do Novo Código Eleitoral neste ano como forma de enfraquecer a atuação do TSE nas eleições de 2024. A proposta foi aprovada pela Câmara em 2021 e está parada no Senado (http://bit.ly/3GIyhyl).

Por fim, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse que a privatização da Sabesp sairá até o fim de 2024 e que os estudos para a conclusão da medida devem começar “imediatamente” (https://bit.ly/3kofTDr).

Agendas do dia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem uma série de reuniões ao longo do dia. Dentre elas, com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e com o vice-presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, para discutir o valor do salário mínimo. Fernando Haddad, por sua vez, segue em Davos para o Fórum Econômico Mundial, onde hoje tem encontros com presidentes de empresas de países que compõem os Brics e ministros da Economia europeus e latino-americanos.

Nas redes

Ainda que os ataques terroristas sejam um tema em debate, bolsonaristas e detratores do atual governo conseguem pautar narrativas ligadas a temas sazonais que ganham destaque entre janeiro e fevereiro. Dentre eles, pautas como salário mínimo, Imposto de Renda e, desta vez, o Auxílio Reclusão. Explorando os temas, incidem sobre as conversas citando Lula e ampliam seu diálogo com clusters para além do bolsonarismo.

Hoje é o 17º dia do governo Lula.

Faltam 15 dias para o início do ano legislativo.

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