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Agenda do Legislativo 26.08.2024

Veja as matérias da pauta econômica previstas para esta semana

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  • Desoneração da folha: a semana que se inicia contará com o esforço concentrado da Câmara, o que deve impulsionar as discussões, entre os deputados, sobre a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia e municípios. Com a aprovação do projeto pelos senadores —sem a inclusão da possibilidade de aumento da alíquota de IR sobre o JCP— na última semana, agora, a pressão do prazo de 11 de setembro determinado pelo Supremo Tribunal Federal para uma deliberação sobre o tema incide sobre os deputados. O clima de indisposição com o Executivo pelo Legislativo, em razão da suspensão das emendas impositivas determinada pelo Judiciário, arrefeceu após a reunião dos presidentes das Casas com ministros da Suprema Corte. Contudo, o acordo estabelecido ainda demandará negociações entre Congresso e Planalto.
  • Dívidas dos estados: nesta semana, a Câmara também pode avançar nas tratativas sobre o projeto que institui o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que não teve relatoria definida até o momento. No entanto, em relação à renegociação de Minas Gerais, o foco da discussão estará voltado para o julgamento marcado no STF da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal do estado, na quarta-feira (28). Nos últimos meses, o governo mineiro buscou a prorrogação do prazo para aderir ao regime a partir do argumento de que uma solução alternativa está em processo de formulação pelo Legislativo, mas a União se demonstrou firme na defesa de que o estado deve retomar o pagamento do montante devido, que corresponde a cerca de R$ 160 bi, independentemente das negociações em curso.
  • Reforma Tributária: ainda sobre a pauta da Câmara, os deputados devem concluir a votação da segunda parte da Reforma Tributária, referente ao IBS, à CBS, aos regimes diferenciados e ao Imposto Seletivo. Com o texto-base já aprovado, serão submetidos à apreciação em plenário 7 destaques apresentados. No Senado, a perspectiva de que a análise da regulamentação deve ser concluída ainda neste ano está mantida, com a possibilidade de os senadores votarem os dois projetos depois das eleições municipais —o que pode demandar a retirada da urgência constitucional da matéria. Também deve ser votado na Câmara o PL que institui o programa Acredita, que busca ampliar o acesso a crédito e à renegociação de dívidas de pequenos negócios. A Medida Provisória perdeu a validade na última terça-feira (20).
  • Banco Central: os próximos dias devem ser de mais conversas por parte do governo com o Senado, em busca de emplacar a sabatina do indicado para a presidência do Banco Central já na semana de esforço concentrado, prevista para o início de setembro. O nome mais provável é o de Gabriel Galípolo, e ainda não há decisão sobre o envio de nomes para as outras diretorias. Existe a tendência de que as indicações não sejam feitas em bloco e, neste primeiro momento, o governo deve submeter à Comissão de Assuntos Econômicos apenas a indicação de presidente. Apesar de o movimento ainda requerer articulações do Planalto, inclusive na própria comissão, vemos um cenário propício para a aprovação do indicado.

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