IBOVESPA -0,53% | 102.933 Pontos
CÂMBIO 0,3% | 3,79/USD
O que pode impactar o mercado hoje
O Ibovespa caiu levemente ontem em 0,53% para 102.933 pontos, com destaque negativo para performance do setor financeiro. Hoje, o mercado aguarda a decisão do Banco Central do Brasil para o novo patamar de taxa de juros no final do dia, com expectativa de corte entre 0,25-0,5%.
Independente da magnitude dessa redução, acreditamos que a partir de hoje o BC começará um ciclo de corte de juros que deverá levar a Selic para um patamar mínimo histórico, dando contínua sustentação à Bolsa.
Em pesquisa feita pelo nosso time de fundos de investimento, todas as gestoras acreditam em corte imediato na taxa básica de juros hoje, com 20 das 24 gestores esperando uma redução de 0,5%, levando a SELIC para 6% ao ano, e 4 delas esperando corte de 0,25%.
O governo lançou ontem uma revisão de normas sobre saúde e segurança de trabalhadores, mas o anúncio da agenda econômica para o pós reforma da previdência foi adiado. O Planalto não quer contaminar o clima para votação em segundo turno na Câmara, que está marcada para semana que vem.
A decisão da taxa de juros nos EUA também está em foco e deve ser divulgada às 15h (horário de Brasília), seguida de conferência de imprensa do presidente do Banco Central americano, Jerome Powell, às 15h30. A atenção se voltará às mensagens de orientação e apetite por mais cortes adiante.
Em meio à expectativa do mercado de corte de 0,25%, os futuros dos EUA negociam em alta, após sessão mista na Europa e negativa na Ásia durante a noite.
As conversas comerciais entre EUA e China foram concluídas em Xangai sem sinais de progresso, enquanto o presidente Trump afirmou ontem que a China não está cumprindo sua promessa de aumentar as compras agrícolas e levantou a possibilidade de nenhum acordo antes das eleições de 2020. A China disse que lidaria com questões comerciais com medidas eficazes. Mais detalhes sobre as conversas são aguardados.
Do lado das empresas, foi anunciado que a participação acionária da Lojas Americanas e da B2W na Ame Digital será de 56,9% e 43,1%, respectivamente. Apesar de não incorporarmos valor a esse negócio nos nossos preços-alvo, o que significa que nossas teses de investimento permanecem inalteradas, esperávamos que a B2W tivesse maior participação. Por esse motivo, vemos uma leitura mais negativa para B2W e positiva para a LASA com o anúncio.
Na agenda de resultados, a CSN reportou um forte 2T19 na mineração e revisou para cima as projeções do ano. Esperamos reação positiva da ação, mas mantemos recomendação Neutra. Além disso, a Renner reportou um forte crescimento de vendas no 2T19 de 9,3% (mesmas lojas), mas abaixo da nossa projeção, e com pressão de margens. O EBITDA e o lucro líquido ficaram abaixo das nossas estimativas, o que pode trazer decepção.
Por fim, A brMalls (BRML3) anunciou ontem a venda integral de sua participação em 7 ativos para um fundo imobiliário, e em paralelo a compra de uma fatia adicional de 25,5% no shopping Iguatemi Caxias do Sul. Vemos as transações como positivas do ponto de vista estratégico, reforçando o foco da companhia em otimizar seu portfólio.
Tópicos do dia
Agenda de resultados hoje
BR Distribuidora (BRDT3): Após o fechamento
Vale (VALE3): Após o fechamento
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Brasil
- Política Brasil: Assessores querem diminuir a exposição do presidente à imprensa
Internacional
- Política Monetária: FED e Banco Central do Brasil anunciarão suas decisões sobre taxas de juros hoje
- Indicadores econômicos internacionais
Empresas
- B2W (BTOW3) e Lojas Americanas (LAME4): Estrutura societária da Ame Digital é anunciada
- CSN (CSNA3): 2T19 em linha; Mineração continua superando estimativas
- Renner (LREN3): Forte crescimento de vendas, mas lucro líquido -6% abaixo do esperado por pressão nas margens
- brMalls (BRML3): Venda de sete ativos por R$ 696 mi; Aquisição de fatia adicional no Iguatemi Caxias por R$ 84 mi
- CTEEP (TRPL4): Resultados do 2T19 em linha, dividend yield de 1,95%
- Frigoríficos: Habilitações de novas plantas pela China devem sair em semanas, diz BRF
Fundos de Investimento
- COPOM: Gestoras esperam corte hoje de 50 bps e juros de 5% no final de 2019
COE
- Apple apresenta ligeiro crescimento e em linha com o consenso no 2T19
Veja todos os detalhes
Brasil
Política Brasil: Assessores querem diminuir a exposição do presidente à imprensa
- Em entrevista improvisada, Bolsonaro afirmou: “sou assim mesmo, não tem estratégia” em resposta a questionamentos sobre falas recentes que geraram polêmica. Seu entorno, no entanto, está preocupado com aumento do tom das declarações do presidente, ainda que vão de encontro ao que pensa parte de seu eleitorado. Para evitar problemas, assessores querem diminuir a exposição do presidente à imprensa;
- O governo lançou ontem uma revisão de normas sobre saúde e segurança de trabalhadores, mas o anúncio da agenda econômica para o pós reforma da previdência foi adiado. O Planalto não quer contaminar o clima para votação em segundo turno na Câmara, que está marcada para semana que vem.
Internacional
Política Monetária: FED e Banco Central do Brasil anunciarão suas decisões sobre taxas de juros hoje
- O Banco Central americano (FED) anunciará hoje às 15h sua decisão de juros. O mercado espera um corte de 0,25% (em linha com nossa expectativa), o que deve trazer a taxa de juros para o patamar de 2,00%-2,25%. O presidente do FED, Jerome Powell, dará entrevista logo após a decisão às 15h30 e o mercado aguarda sua fala a fim de entender quais são os possíveis próximos passos do FED;
- No Brasil, o Banco Central do Brasil (BC) anunciará sua decisão de juros às 18h. Acreditamos que o BC deva cortar 0,25%, levando a taxa Selic para 6,25%. No entanto, o mercado se encontra dividido entre um corte de 0,25% e um corte de 0,50%, com um pouco mais de apostas para um corte 0,50%. O comunicado escrito que será emitido logo após a reunião deve deixar um pouco mais claro como o BC vê o balanço de riscos para inflação após desdobramentos externos e com a aprovação da reforma da previdência em primeiro turno na câmara;
- As duas economias, em graus diferentes, vêm mostrando a necessidade de receber mais estímulos para sustentar o crescimento econômico de curto prazo. Em especial, acreditamos que a partir de hoje o BC começará um ciclo de corte de juros que deverá levar a Selic para um patamar mínimo histórico.
Indicadores econômicos internacionais
- O PIB da Zona do Euro cresceu 0,2% no segundo trimestre de 2019 em relação ao trimestre anterior e avançou 1,1% na comparação anual, segundo leituras preliminares da Eurostat. Os números apresentaram uma desaceleração em relação ao primeiro trimestre do ano, que teve crescimento trimestral de 0,4% e anual de 1,2%, mas vieram em linha com as expectativas do mercado;
- Ainda na Zona do Euro, a taxa de desemprego recuou de 7,6% para 7,5% em junho, atingindo o menor nível desde julho de 2008. O resultado também ficou em linha com a previsão do mercado;
- Na China, o PMI industrial subiu de 49,4 pontos em junho para 49,7 pontos em julho, superando as expectativas. Já o PMI de serviços caiu de 54,2 pontos em junho para 53,7 em julho.
Empresas
B2W (BTOW3) e Lojas Americanas (LAME4): Estrutura societária da Ame Digital é anunciada
- A estrutura societária da Ame Digital (aplicativo de produtos e serviços financeiros) foi anunciada e a participação acionária da Lojas Americanas e da B2W será de 56,9% e 43,1%, respectivamente. Embora não houvesse um consenso entre os investidores sobre o que seria uma divisão justa desse negócio, tínhamos em mente que a B2W teria uma participação maior, tendo em vista seu papel de liderança nas iniciativas de digitalização e inovação;
- Em nossos preços-alvo de B2W e Lojas Americanas não incorporamos nenhum valor para a Ame Digital e acreditamos que esse nova linha de negócios também não está precificada nos preços atuais das ações. Por essa razão, do ponto de vista fundamentalista, a estrutura societária anunciada por si só não muda nossas teses de investimento para ambas as empresas. No entanto, reconhecemos que uma maior participação da Lojas Americanas foi uma surpresa, de forma que vemos uma leitura mais negativa para B2W e positiva para LASA;
- Na nossa visão, o anúncio da estrutura societária da Ame Digital é um passo importante para o desenvolvimento do negócio. No entanto, dado o contexto de maior concorrência em meios de pagamentos digitais, preferimos aguardar por mais detalhes financeiros e operacionais da plataforma, especialmente com relação à recorrência de compra, antes de atribuir um valor adicional em nossos modelos. Temos recomendação de Compra para B2W (preço-alvo de R$41/ação) e de Neutro para Lojas Americanas (preço-alvo de R$41/ação).
CSN (CSNA3): 2T19 em linha; Mineração continua superando estimativas
- A CSN reportou um sólido segundo trimestre, em linha com esperado, com resultados fortes para mineração, compensando números mais fracos que o esperado de aço. O EBITDA consolidado de R$2.380mi foi 3% acima do nosso (+38% T/T e +68% A/A), com representatividade de 85% da mineração;
- A CSN revisou suas projeções para 2019, com sólidos números sendo anunciados: (i) EBITDA ajustado de ~R$8,5bi em 2019 vs. nossa projeção de R$7,9bi; (ii) Produção de minério de ferro de 33mt em 2019 e também em 2020; e (iii) Vendas de minério de ferro em 40mt em 2019 – assumimos 35mt;
- Esperamos reação positiva da ação frente aos resultados. De fato, vemos potencial de revisão para cima das estimativas desse ano. Entretanto, ressaltamos que a normalização da oferta de minério pode levar à correção no preço da commodity no ano que vem. Mesmo considerando preços maiores (assumimos, de maneira conservadora, US$85/t em 2019 e US$75/t em 2020), preferimos nos posicionar no setor via Vale, que ainda negocia a 25% de desconto em relação aos pares, em 4,7x EV/EBITDA 2020, enquanto vemos as ações da CSN negociando a 6,6x EV/EBITDA 2020, patamar justo na nossa visão. Mantemos Neutro. Para ler nosso comentário completo sobre o resultado, clique aqui.
Renner (LREN3): Forte crescimento de vendas, mas lucro líquido -6% abaixo do esperado por pressão nas margens
- A Renner reportou um crescimento de vendas no conceito mesmas lojas de + 9,3% no 2T19 (versus +12,7% no 1T). Apesar de abaixo da nossa projeção (+11,7% XPe), vemos esse crescimento como sólido levando em consideração o clima menos favorável e o cenário econômico desafiador. A margem EBITDA do varejo de 18,0% caiu -1,8 p.p. A/A (contra -1,5 p.p. XPe) refletindo contração de margem bruta (-1,0 p.p) em função do impacto do câmbio nas importações e a normalização da participação nos lucros. Como resultado, o EBITDA do Varejo de R$ 363 milhões (+3% A/A) ficou -4% abaixo das nossas estimativas;
- O desempenho dos Serviços Financeiros melhorou com a normalização da base de comparação. Houve uma aceleração no crescimento da receita (+15% A/A no 2T contra +6% A/A no 1T) e o percentual de perdas permaneceu estável, refletindo a qualidade do portfólio. Dessa forma, o EBITDA de Serviços Financeiros de R$ 91 milhões (+1% acima da nossa projeção) cresceu +12% A/A (versus -5% A/A no 1T);
- No consolidado, o EBITDA ajustado de R$ 454 milhões (+5% A/A) e o lucro líquido de R$ 243 milhões (-12% A/A) ficaram -3% e -6% abaixo das nossas projeções, respectivamente. Apesar de vermos o crescimento de vendas próximo a 2 dígitos como forte e a pressão de margem explicada por fatores externos (e não maiores remarcações de preço), acreditamos que os números abaixo do esperado devem desapontar o mercado. Ainda assim, mantemos nossa visão positiva para a Renner e esperamos melhora nas margens no segundo semestre. Temos recomendação de Compra para as ações com preço-alvo de R$53/ação para final de 2019.
brMalls (BRML3): Venda de sete ativos por R$ 696 mi; Aquisição de fatia adicional no Iguatemi Caxias por R$ 84 mi
- A brMalls anunciou ontem a venda integral da sua participação em sete shoppings para um fundo imobiliário administrado pelo BTG Pactual. O valor inicial é de R$ 696,4 milhões, e poderá ser acrescido de um pagamento adicional baseado na performance (NOI competência) dos ativos. Com isso, o cap rate da operação pode variar entre 9 e 9,2%. Após a liquidação financeira da venda dos shoppings, a empresa possui a intenção de distribuir o valor integral aos acionistas, o que poderia implicar em um dividend yield adicional de ~5,2%;
- Os shoppings envolvidos na transação são: (i) Ilha Plaza, (ii) Casa & Gourmet Shopping, (iii) Shopping Plaza Macaé, (iv) Londrina Norte Shopping, (v) Osasco Plaza Shopping, (vi) Shopping Contagem e (vii) Capim Dourado, e juntos somam pouco mais de 10% do ABL próprio. Apesar do cap rate da transação ter sido superior ao da companhia, o que implicaria em leve diluição, em termos estratégicos vemos a operação como positiva e alinhada com a estratégia de focar os esforços em ativos dominantes e de maior porte dentro do portfólio;
- Além disso, a empresa também anunciou a aquisição de uma participação adicional de 25,5% no shopping Iguatemi Caxias do Sul, por R$ 84,4 mi. Com isso, chega a uma participação de 71% no ativo. Com base na expectativa de NOI (resultado operacional líquido) de 2019, o cap rate estimado para a transação é de 8,2%, em linha com o cap rate da companhia. Um dos vendedores foi a Iguatemi (IGTA3), que alienou sua participação de 8,4% no shopping por R$ 27,8 mi (~0,3% do market cap). Também vemos a transação como positiva em termos estratégicos, reforçando o foco da companhia em otimizar seu portfólio.
CTEEP (TRPL4): Resultados do 2T19 em linha, dividend yield de 1,95%
- Em 30 de julho, a CTEEP anunciou seus resultados do 2T19, com EBITDA Ajustado de R$ 550,1 milhões em linha com a nossa projeção de R$ 555,9 milhões (- 1,0%),e lucro líquido de R$ 236 milhões abaixo de nossos R$ 324 milhões;
- Diferenças relativas a nossas estimativas podem ser atribuídas a (i) despesas não-recorrentes de R$28 milhões com custos com serviços de advocacia, (ii) menor resultado de equivalência patrimonial e (iii) maior despesas com imposto de renda comparado a nossas estimativas. A diferença nesse último ponto é relacionada a hipóteses intertemporais do pagamento de juros sobre capital próprio, que gera um benefício fiscal à empresa. Esperamos que tal efeito se normalize nos próximos resultados;
- Por fim, a CTEEP anuncioua distribuição de juros sobre o capital próprio, equivalente a R$ 0,562186/ação (yield de 1,95%). As ações negociam ex-JCP a partir de 5 de agosto e os dividendos serão pagos em 19 de agosto. Continuamos a ver as ações da CTEEP como totalmente precificadas e mantemos nossa recomendação Neutra, com preço alvo de R$22,00.
Frigoríficos: Habilitações de novas plantas pela China devem sair em semanas, diz BRF
- Segundo o Valor Econômico, o presidente do conselho de administração da BRF, Pedro Parente, afirmou ontem que a empresa deve ter mais três unidades habilitadas para exportar carne à China em questão de semanas, uma de carne suína e de frango e as demais apenas carne de frango;
- Parente também reafirmou a meta de redução da alavancagem da BRF para 3,65x Dívida Líquida/EBITDA até final de 2019. Ele reforçou, ainda, que as metas podem ser antecipadas, dado que foram estabelecidas antes da crise de oferta gerada pela peste suína africana na China, e os preços no mercado internacional estão surpreendendo positivamente. Quanto à China, Parente disse que o impacto específico advindo do país ainda deve ser sentido;
- O executivo destacou ainda que o que acontece na China é um evento disruptivo, que vai impactar o mercado por um período mínimo de três anos. Ele ponderou que, assim como a BRF, os concorrentes vão aumentar a oferta. A atenção, contudo, fica em evitar um a situação inversa, de um cenário de excesso de oferta;
- Vemos a notícia como positiva para a BRF, mas preferimos exposição via JBS, que segue como nosso nome preferido dentre os frigoríficos. Temos recomendação de Compra para JBS e Neutro para BRF.
Fundos de Investimento
COPOM: Gestoras esperam corte hoje de 50 bps e juros de 5% no final de 2019
- A maioria das gestoras macro distribuídas na XP acredita em corte de 50 pontos da SELIC na reunião de hoje do COPOM, levando juros a 6,00%. As estimativas para o final de 2019 são para quedas adicionais, levando taxa básica para 5,00%;
- Clique para conferir o relatório completo.
COE
Apple apresenta ligeiro crescimento e em linha com o consenso no 2T19
- O grupo reportou receitas em linha com as expectativas de mercado e 1% superior no ano contra ano, ao atingir US$ 53,8bi, com destaque para a diversificação em serviços, que apresentou crescimento de 12%, e crescimento das vendas de produtos e acessórios, como Airpods e Apple Watch. Destaque para o forte crescimento na Índia e Ásia, modesta expansão nas américas e recuo na Europa. A margem operacional manteve-se em 21,5% e o lucro de US$ 10bi representou um recuo de 12,8% no ano contra ano, mas acima do consenso;
- A venda de iPhones representa cada vez menos do total das receitas ao atingir US$ 26bi no 2T19, número em linha com o consenso e 48% do resultado total, sendo que no final do ano passado representava mais de 60%. Enquanto isso, a venda de iPads segue desacelerando enquanto que o potente desempenho do Mac segue instigando usuários a continuar comprando;
- A grande expectativa da Apple é que a divisão de serviços continue apresentando forte crescimento até 2020, mediante o recém atingimento de 420 milhões de assinantes pagos, considerando todos os serviços, sendo que em março era 390mi;
- Os dirigentes do grupo também anunciaram uma revisão positiva da previsão de receitas para o próximo trimestre, algo entre US$ 61 e 64bi, acima dos US$ 60,9bi até então projetados. Além disso, a diretoria do grupo chamou a atenção para a melhora das vendas na China, segundo principal mercado, devido ao estímulo do governo, com ofertas de financiamento e outras iniciativas de vendas.
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