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🌎 RADAR GLOBAL: Xiaomi vs. Apple

Demanda por chips, Xiaomi vs. Apple e recorde de investimento espacial

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem negativas (EUA -0,7% e Europa -1,9%) ao passo que preocupações com a variante delta se intensificam, o que poderia desacelerar a retomada econômica global. O petróleo cai -2,6% após membros da OPEC+ concordarem com um aumento da produção global de 400 mil barris/dia até que a produção se normalize em setembro de 2022. O Japão (-1,3%) também fecha negativo na medida em que mais atletas testam positivo para o COVID-19 e ameaçam a realização dos jogos olímpicos.

Coronavírus: Países africanos receberão 25 milhões de doses de vacina contra a COVID-19 à serem doadas pelos EUA. Em parceria com a COVAX, serão 80 milhões de doses dos EUA para países subdesenvolvidos. Até o momento, a iniciativa de compartilhamento de vacinas liderada pela OMS distribuiu 121 milhões de doses para 136 países de renda média e baixa, número inferior à meta original de 500 milhões.

EMPRESAS

Temporada de resultados do 1T21 nos EUA – Hoje: IBM. Amanhã: Netflix, Volvo e United Airlines.

Demanda insaciável por chips: De acordo com o the Wall Street Journal, a Intel (ITCL34) está em negociações para adquirir a Global Foundries a fim de expandir sua capacidade de produção de semicondutores. O CEO da companhia parece insistir em ir contra a tendência de focar apenas no design de processadores como a AMD e NVIDIA, estratégia essa que tem obtido grande sucesso, e agora planeja não só produzir os próprios chips, mas também quer produzir para outras empresas. 

Detalhes da aquisição: O valor inicialmente em pauta é de US$ 30bi para a aquisição, o que seria a transação mais alta da história realizada pela Intel. A Global Foundries, seria uma adição estratégica para a companhia, visto que detém 7% da fatia de mercado global da fabricação de chips, que hoje é dominada pela TSMC e Samsung. 

Movimentação forte no setor: Fazendo frente a essa expansão da Intel, a TSMC também considera a possibilidade de expandir sua produção para os EUA, construindo uma fábrica no valor de US$12bi no estado do Arizona, e outra também no Japão. Além disso, a Samsung estuda a possibilidade de investir US$ 17bi com o intuito de construir outro centro de produção de chips no estado do Texas, EUA. 

Xiomi vs. Apple: A Xiaomi foi a 2ª maior fabricante de smartphones do 2º trimestre, ultrapassando a Apple, com uma participação de 17% nas vendas globais de celulares vs. 14% da Apple e atrás dos 19% da Samsung. Conforme o analista da Canalys, a Xiaomi está expandindo rapidamente seus negócios no exterior, suas exportações cresceram +300% ano-contra-ano na América Latina e +50% na Europa Ocidental. Além disso, a fabricante chinesa registrou um crescimento anual de vendas de smartphones de +83%, contra +15% da Samsung e +1% da Apple. Os telefones da Xiaomi estão voltados para serem mais acessíveis, com o preço de venda, em média, 75% menor que os iPhones da Apple.

Desafios futuros: A Xiaomi agora busca integrar-se no mercado de alta tecnologias, assim como seus concorrentes locais. No início deste ano, por exemplo, a companhia lançou o Mi 11 Ultra, um smartphone premium que custa ~US$ 928, e também o Mi Mix Fold de ~US$ 1.500, seu primeiro telefone dobrável. Essa faixa de preço coloca a Xiaomi contra a Apple e a Samsung no segmento premium. Falando em estratégia, a Xiaomi já mira o mercado de semicondutores em meio à escassez global e aumentou sua participação em 34 empresas chinesas relaconadas à tecnologia.

Recorde no espaço: A corrida espacial deixou de ser uma briga entre países (EUA x Rússia) e passou a ser uma competição entre CEOs de grandes corporações. Richard Branson, o CEO da Virgin Galactic, foi o primeiro até o momento a cruzar, em um vôo privado, a barreira de 80km de altitude que, de acordo com a NASA, divide a superfície da Terra com o que chamamos espaço sideral.

Outros bilionários, como Jeff Bezos (Blue Origin) e Elon Musk (SpaceX) também fazem parte desta disputa que pode dar origem a um novo mercado de turismo espacial. Em 2020, os volumes de investimento no setor já surpreenderam: foram mais de USS 9,1bi em capital aportado nestes projetos e, até o momento, 2021 mostra que não deve ficar para trás. Apenas no 2 trimestre, companhias espaciais já levantaram USS 4,5bi em investimentos, alcançando a maior cifra trimestral já registrada. Olhando para frente: apesar de ser um mercado ainda incipiente, a concorrência já é grande; de acordo com a Space Capital, há mais de 1.500 companhias nesta corrida espacial, representando praticamente USS 200bi em investimentos neste universo ainda pouco explorado.

ANÁLISES

Corrida pela sustentabilidade: O mundo ainda possui um longo caminho e necessitará de muitos investimentos pela frente a fim de reduzir as emissões de carbono na atmosfera. Um relatório do Intergovernmental Panel on Climate Change afirma a necessidade da eliminação completa das emissões de carbono até 2050, para que o aquecimento global seja mantido em apenas +1,5ºC acima do período pré-industrial. Em virtude da ambiciosa meta, o Goldman Sachs realizou estimativas que sugerem um investimento anual necessário de até US$ 3tri em 2036 para a viabilização do projeto, representando um aumento de 600% do volume de investimentos destinados ao assunto em 2021. Os temas de governança, sustentabilidade e meio-ambiente vem se tornando cada vez mais relevantes entre os investidores, confira a nossa página dedicada ao assunto e aprenda a se posicionar em meio ao tema (link). 

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