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Twitter lança plano de assinatura para verificação de conta e volta atrás após demissão em massa – 🌎 Radar Global

Meta se prepara para demissões, Apple reduz produção de novo Iphone e mudanças no Twitter após chegada de Elon Musk.

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MACRO

Mercados globais amanhecem positivos (EUA +0,6% e Europa +0,6%) com foco nas eleições parlamentares dos EUA e dados da inflação ao consumidor, a serem divulgados nesta quinta-feira. Investidores monitorarão de perto o resultado da composição do Congresso americano, dado que os partidos republicano e democrata poderão favorecer setores diferentes da economia. Vale ressaltar que, historicamente, a bolsa americana tende a subir após o resultado e o fim das incertezas com as eleições. A temporada de resultados dos EUA também se aproxima do fim e com surpresas positivas. Até o momento, das 428 companhias, que já reportaram seus resultados, 71,3% superaram as expectativas de lucro, segundo o Refinitiv. Na Europa, os dados de produção industrial da Alemanha surpreenderam positivamente, subindo 0,6% mês contra mês vs. 0% das estimativas. Na China, o índice de Hang Seng (+2,7%) seguiu em tendência de alta, mesmo após o governo reiterar que continuará com uma política “dinâmica” de zero-covid, ou seja, que se adaptará as mudanças do vírus. O tom do mercado segue otimista à medida que as expectativas apontam que o pior pode ter ficado para trás na economia chinesa.

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EMPRESAS

Meta se prepara para demissões em grande escala esta semana

A Meta (NASDAQ: META) planeja iniciar demissões em larga escala esta semana, no que pode ser a maior rodada de uma recente onda de cortes de empregos em empresas tecnologia após o rápido crescimento do setor durante a pandemia. Meta relatou mais de 87.000 funcionários no final de setembro. A demissão planejada seria a primeira grande redução de pessoal a ocorrer nos 18 anos de história da empresa. Embora percentualmente menor do que os cortes no Twitter (NASDAQ: TWTR, BDR: TWTR34) na semana passada, que chegou a atingir metade da equipe, o número de funcionários desligados da Meta pode ser o maior em um ano das grandes de tecnologia até hoje.

Na última divulgação de resultados, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg disse que “Algumas equipes crescerão significativamente, mas a maioria das outras equipes permanecerá estável ou encolherá no próximo ano. Esperamos terminar 2023 com aproximadamente o mesmo tamanho ou até mesmo uma organização um pouco menor do que somos hoje”. O Wall Street Journal informou em setembro que a Meta planejava cortar despesas em pelo menos 10% nos próximos meses, em parte por meio de reduções de pessoal.

Twitter lança plano de assinatura para verificação de conta e volta atrás depois de demissão em massa

O Twitter (NASDAQ: TWTR, BDR: TWTR34) lançou na última semana um novo plano de assinatura Twitter Blue, oferecendo a marca de verificação para qualquer usuário que pague US$ 8 por mês. A empresa também disse que em breve aprimorará outros recursos, incluindo reduzir pela metade os anúncios da plataforma, possibilitar a postagem de vídeos mais longos e ranquear respostas, menções e pesquisas por ordem de priorização. Com o novo plano de assinatura qualquer usuário pode pagar para ter sua conta verificada, aumentando o risco de se passar por candidatos ou entidades governamentais. A novidade vem em um momento crucial, com a eleição para membros do Congresso e cargos estaduais nos EUA se aproximando, marcadas para terça-feira (8/11).

O Twitter tem feitos diversos anúncios desde a aquisição de US$ 44 bilhões de Elon Musk, encerrada no final de outubro. Na semana passada a empresa demitiu cerca de 3.700 pessoas por e-mail, como forma de cortar custos. Entretanto, matéria divulgada pela Bloomberg no final de semana, o Twitter agora está entrando em contato com dezenas de funcionários que perderam seus empregos e pedindo que retornem. Algumas das pessoas que estão sendo solicitados para retornar foram demitidos por engano, outros foram demitidos antes que a administração percebesse que seu trabalho e experiência seria necessária para construir os novos recursos que Musk prevê, segundo a matéria.

Apple reduz produção de novo Iphone devido a novos lockdowns na China

A Apple (NASDAQ: AAPL, BDR: AAPL34) disse em comunicado no domingo que reduziu temporariamente a produção do iPhone 14 devido às restrições de Covid-19 em sua fábrica de montagem principal do iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max em Zhengzhou, China. Na semana passada, a China ordenou lockdowns em Zhengzhou.

A fábrica, operada pela Foxconn, está trabalhando com capacidade significativamente reduzida, de acordo com a empresa. Além disso, a big tech alertou que enviaria menos unidades e que os clientes teriam tempos de espera mais longos ao solicitar dispositivos. O aviso da Apple traz a possibilidade de que ela venda menos iPhones no trimestre de dezembro, dado os problemas para produzir o suficiente para atender à demanda. Anteriormente, a empresa já havia sinalizado uma desaceleração do crescimento no trimestre de dezembro do mês passado.

Quer ver o calendário de resultados do 3º trimestre das ações internacionais? Clique aqui.

ANÁLISE

Fonte: WSJ

Ações de setor de tecnologia tiveram sua maior perda semanal desde o inicio da pandemia: O gráfico acima, do WSJ, mostra que o setor de tecnologia da informação do S&P 500 caiu cerca de 7,7% esta semana, pior performance semanal desde março de 2020, quando as ações caíram no início da pandemia. O setor de serviços de comunicação por sua vez, caiu 8,2%. Ambos os setores vêm sendo prejudicados pelas taxas mais altas de juros nos Estados Unidos e com os temores de uma recessão global, uma vez que os investidores passam a buscar ativos menos arriscados em períodos de incerteza do mercado. Contudo, alguns analistas se questionam como o setor de tecnologia, ainda um dos grupos mais influentes no mercado de ações, implica para o resto do mercado. Uma grande questão que levanta é: as ações podem encenar uma recuperação significativa se a o setor de tecnologia continuar caindo?

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