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Tesla planeja iniciar produção do Cybertruck em 2023 – 🌎 Radar Global

Cybertruck da Tesla, vendas de iPhones caem na China e expansão internacional da ByteDance.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +1,0% e Europa +1,3%) enquanto investidores aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve e a divulgação de novos balanços. Hoje a temporada de resultados seguirá com: Uber, Pfizer, AMD e Airbnb. Na Europa, o PMI de manufaturas do Reino Unido recuou de 48,4 em setembro para 46,2 em outubro, indicando que a economia segue em ritmo de desaceleração. Os novos dados econômicos podem também influenciar a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra, nesta quinta-feira. Na China, o índice de Hang Seng (+5,2%) encerrou em forte alta, após a circulação de uma nota não verificada nas redes sociais sobre um suposto “Comitê de Reabertura”. A organização irá, supostamente, analisar os dados da Covid-19 em outros países e estudar uma possível flexibilização da política zero-covid em março de 2023.

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EMPRESAS

Tesla planeja iniciar produção do Cybertruck em 2023

A Tesla (Nasdaq: TSLA, BDR: TSLA34) pretende iniciar a produção em massa do Cybertruck no final de 2023, segundo a Reuters. A Tesla disse no mês passado que estava trabalhando na finalização de sua fábrica em Austin, Texas, para construir o novo modelo com “produção antecipada” prevista para começar em meados de 2023. “Estamos na volta final para o Cybertruck”, disse Musk em uma conferência. Um início gradual da produção apenas no segundo semestre do próximo ano significaria que a Tesla não registraria receita até o início de 2024 para o novo modelo, que é visto como fundamental para seu crescimento.

Também significaria esperar um ano pelas centenas de milhares de compradores em potencial que pagaram cerca de US$ 100 para reservar um Cybertruck em um dos lançamentos de veículos elétricos mais aguardados de todos os tempos. Apesar da companhia ainda não ter anunciado o preço final do Cybertruck, em 2019 a Tesla havia projetado um preço inicial abaixo de US$ 40.000. Contudo, os preços dos veículos novos dispararam desde então e isso pode forçar a montadora a reajustar o preço.

O lançamento do Cybertruck dará à Tesla uma participação em um dos segmentos mais lucrativos do mercado automotivo dos EUA e se tornará concorrente de picapes elétricas de empresas como a Ford e Rivian Automotive, ambas lançaram modelos em números ainda limitados.

Apple perde espaço na China

Uma queda acentuada nas vendas semanais do iPhone na China pode sinalizar maiores desafios à frente para a Apple (Nasdaq: AAPL, BDR: AAPL34), cujo smartphone tem sido resiliente frente à desaceleração econômica global, de acordo com Jefferies. As vendas de iPhones da empresa com sede em Cupertino, Califórnia, na China, caíram 27% na semana de 24 de outubro, sendo esta a terceira semana consecutiva de quedas cada vez mais acentuadas.

Nos três meses até setembro, as vendas de iPhone na China aumentaram 5,7% em comparação com uma queda de 15,2% para os dispositivos Android. Isso mudou no mês passado e a Apple pode ter perdido de quatro a cinco pontos percentuais em participação de mercado no país, segundo estimativas dos analistas. “Embora o iPhone costume ser o ponto positivo, tornou-se menos brilhante e os dados recentes indicam um risco de que ele possa se tornar o pior ponto”. “Esta é uma tendência negativa incremental para o mercado de smartphones, mas uma preocupação particular para a cadeia de suprimentos do iPhone.” - concluem os analistas da Jefferies.

O mercado global de smartphones registrou três trimestres consecutivos de declínio nos embarques este ano, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado Canalys. O apetite do consumidor por produtos discricionários, como eletrônicos pessoais, azedou com o aumento das taxas de juros e o aumento dos preços da energia. E na China, a desaceleração econômica e os bloqueios do Covid-19 minaram o ímpeto das vendas.

Os consumidores chineses já compraram menos aparelhos iPhone 14 nos primeiros dias de sua disponibilidade em setembro do que o antecessor do produto há um ano. E as remessas de smartphones na China caíram cerca de 21% em agosto, segundo dados nacionais divulgados na semana passada, encerrando um ano de queda nas vendas no mercado.

ByteDance busca expansão para fora da China

A ByteDance, proprietária do Pinduoduo (NASDAQ: PDD, P1DD34), e do TikTok, lançou sites de e-commerce no exterior nos últimos meses, com o objetivo de tentar vender produtos chineses para compradores estrangeiros. A medida coloca as duas empresas de tecnologia chinesas em um caminho de colisão de gigantes com a Amazon (NASDAQ: AMZN, BDR: AMZO34) à medida que se expandem internacionalmente. A Pinduoduo, uma das maiores empresas de e-commerce da China, lançou um site de compras nos EUA chamado Temu no mês passado, que vende produtos em categorias de moda a esportes e eletrônicos. Semanas depois, a ByteDance, lançou um site de moda chamado If Yooou, que atualmente está comercializando produtos para o Reino Unido, Espanha, Itália, Alemanha e França.

Ambas as empresas procuram replicar o sucesso da Shein, a marca chinesa, que supostamente vale US$ 100 bilhões, e encontrou uma grande base de clientes nos EUA e em outros lugares do mundo. A ByteDance e Pinduoduo também contam com o comércio eletrônico transfronteiriço, vendendo produtos chineses para consumidores estrangeiros. O impulso para o exterior ocorre em um momento em que os gigantes da tecnologia na China estão procurando novos caminhos de crescimento, à medida que a economia doméstica continua enfrentando desafios como resultado das rígidas políticas de controle de Covid de Pequim e da deterioração do ambiente macroeconômico global.

Quer ver o calendário de resultados do 3º trimestre das ações internacionais? Clique aqui.

ANÁLISE

Fonte: Bloomberg

Dólar forte deve causar um impacto na receita da Amazon: O gráfico acima, da Bloomberg, mostra que um dólar americano mais forte deve eliminar mais de US$ 17 bilhões de receita da Amazon (NASDAQ: AMZN, BDR: AMZO34) este ano. A moeda dos EUA está em alta, impulsionada pelos aumentos das taxas de juros do Federal Reserve, subindo 15,6% este ano até agora, medido em relação a uma cesta de principais moedas (DXY), e subiu 4,7% no terceiro trimestre. O Fed elevou as taxas de juros de quase zero em março para mais de 3% agora. Isso atraiu investidores estrangeiros em busca de rendimentos mais altos, que correram para comprar dólares e vender participações em outras moedas. Uma rápida valorização do dólar atinge a receita de uma empresa como a Amazon, porque as exportações pagas em moedas mais fracas de outros países geram menos dólares, impactando diretamente a receita da empresa.

Vale lembrar que a Amazon não é a única gigante da tecnologia a alertar que o dólar em alta está pesando em suas vendas. A Apple (NASDAQ: AAPL, BDR: AAPL34) disse na quinta-feira que a recente força do dólar deve comprimir sua receita durante o quarto trimestre em cerca de até US$ 12 bilhões.

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