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Tencent desiste de aposta em hardware de realidade virtual para o metaverso – 🌎 Radar Global

Tencent fora do metaverso, China sanciona empresas de defesa americanas e recall da Tesla por conta de software de direção autônoma.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem negativas (EUA -0,7% e Europa -0,6%) à medida que dados de inflação elevados e pronunciamentos de membros do Federal Reserve alimentaram preocupações com novos aumentos na taxa de juros americana. Nesta quinta-feira, a inflação ao produtor (PPI) veio acima do esperado ao registrar um aumento de 0,7% m/m vs. 0,4% das estimativas do consenso. Além disso, Loretta mester pontou ver boas razões para uma alta de 50bps na próxima reunião de política monetária americana e James Bullard também afirmou não descartar esta alta de magnitude maior. Na Europa, Isabel Schinabel, membro do Banco Central Europeu, disse que o mercado está subestimando os riscos de uma inflação mais persistente na região e ainda há um longo caminho de aperto monetário. Na agenda econômica, o destaque ficará por conta da divulgação dos dados da inflação ao produtor (PPI) da Alemanha. Na China, o índice de Hang Seng (-1,3%) encerra sua terceira semana consecutiva em campo negativo, ao passo que os temores com as tensões geopolíticas seguem no radar.  

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EMPRESAS

Tencent desiste de aposta em hardware de realidade virtual para o metaverso

A Tencent Holdings está abandonando seus planos de se aventurar no desenvolvimento de um hardware de realidade virtual, já que uma perspectiva econômica deteriorada leva a gigante chinesa da tecnologia a cortar custos e pessoal em sua unidade de metaverso, disseram três fontes familiarizadas com o assunto. A maior editora de videogames do mundo tinha planos ambiciosos de desenvolver software e hardware de realidade virtual em sua célula chamada de XR voltada para tecnologias de “realidade estendida”, que foi lançada em junho do ano passado, para a qual contratou quase 300 pessoas.

Ela havia criado um conceito para um controlador de jogo portátil semelhante a um anel, mas as dificuldades em tornar o projeto lucrativo rapidamente e o grande investimento necessário para produzir um produto competitivo estavam entre os fatores que levaram a uma mudança dessa estratégia. Uma das fontes disse que o projeto XR não deve se tornar lucrativo até 2027, de acordo com uma previsão interna. “Na nova estratégia da empresa como um todo, ela não se encaixa mais”, disse a fonte.

China sanciona Lockheed Martin e Raytheon por venderem armas a Taiwan

A China colocou na quinta-feira a Lockheed Martin e uma unidade da Raytheon Technologies em uma “lista de entidades não confiáveis” após vendas de armas para Taiwan, proibindo-as de se envolver em importações e exportações relacionadas à China, em suas últimas sanções contra as empresas dos EUA. As medidas ocorrem em meio a escalada das tensões geopolíticas depois que os militares dos EUA derrubaram o que dizem ser um balão de espionagem chinês e um dia depois de Pequim alertar sobre “medidas contra entidades americanas relevantes que minam a soberania e a segurança da China”.

A Lockheed Martin e a Raytheon Missile and Defense, uma subsidiária da Raytheon Technologies, estão proibidas de “se envolver em atividades de importação e exportação relacionadas à China”, disse o Ministério do Comércio da China.

“Estas são medidas simbólicas e desnecessárias – é assim que as vemos”, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, a repórteres na quinta-feira. Nenhuma das empresas vende produtos de defesa para a China.

A Raytheon se recusou a comentar. A companhia vende seus motores Pratt & Whitney, bem como trens de pouso e controles, para a indústria de aviação comercial da China. Já a Lockheed, que exporta para mais de 70 países, disse em um comunicado: “Vendas militares estrangeiras são transações de governo para governo e trabalhamos em estreita colaboração com o governo dos EUA em quaisquer vendas militares a clientes internacionais. A Lockheed Martin age em conjunto com governo dos Estados Unidos no que diz respeito à condução de negócios com governos estrangeiros.”

Em pelo menos duas ocasiões anteriores, a China anunciou sanções contra a Lockheed e a Raytheon, em 2019 e 2020, embora Pequim não tenha explicado o que essas sanções implicavam ou como foram aplicadas. Os EUA não vendem armas para a China. No entanto, os Estados Unidos são obrigados pela Lei de Relações com Taiwan de 1979 a fornecer a Taiwan os meios para se defender, e as vendas de armas dos EUA sempre resultam em alguma forma de retaliação da China.

Tesla faz recall de 362.758 veículos, alegando que o software de direção autônoma pode causar acidentes

A Tesla está recolhendo voluntariamente 362.758 veículos equipados com o software experimental de assistência ao motorista da empresa, que é comercializado como Full Self-Driving Beta ou FSD Beta, nos EUA, de acordo com um aviso de recall divulgado na quinta-feira. A Tesla fornecerá uma atualização de software para os carros para resolver os problemas, de acordo com o aviso. O sistema FSD Beta pode causar acidentes ao permitir que os veículos afetados: “Atuem de forma insegura em cruzamentos, como passar direto por um cruzamento em uma faixa de conversão, entrar em um cruzamento controlado por sinal de parada sem parar completamente ou entrar em um cruzamento durante um semáforo amarelo sem o devido cuidado”, de acordo com o relatório divulgado.

O CEO Elon Musk e os fãs da Tesla se opuseram ao uso do termo “recall” para descrever defeitos ou problemas de segurança que podem ser corrigidos com uma atualização de software fornecida pela Internet. Na quinta-feira, ele escreveu no Twitter que a palavra ‘recall’ para uma atualização de software é anacrônica e errada. A Tesla permite que milhares de motoristas experimentem recursos novos e inacabados de assistência ao motorista em vias públicas nos EUA por meio do FSD Beta. A tecnologia não torna os carros elétricos da Tesla autônomos, nem seguros para dirigir sem um humano ao volante pronto para frear ou dirigir a qualquer segundo – apesar do nome da marca.

Investidores começaram a apostar em mais altas de juros realizadas pelo Fed

Fonte: Bloomberg.

O gráfico acima, da Bloomberg, mostra que os investidores já estão aumentando suas apostas sobre até que ponto o Fed aumentará as taxas de juros neste ciclo de aperto monetário. Eles agora veem os juros subindo para 5,2% em julho, de acordo com as negociações nos mercados monetários dos EUA. Isso se compara com uma taxa terminal de 4,9% há apenas duas semanas atrás e a atual faixa-alvo de 4,5% a 4,75% do banco central. Apesar da campanha de aperto de mais agressiva do Federal Reserve em quatro décadas, a economia e os mercados dos EUA começaram 2023 em alta. Dados do mercado de trabalho vieram acima do esperado, as vendas no varejo dispararam e os preços das ações subiram fortemente. Combinando estes fatores com uma taxa de inflação que está se mostrando resiliente e bem acima da meta de 2% do Fed, esta acaba sendo uma receita para mais aumentos de juros.

Acesse aqui a nossa tabela de múltiplos internacional.

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