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Recorde da Tesla, queda no setor de tecnologia e expectativas para 2022 – 🌎Mundo em 60s

O que você precisa saber dos mercados globais neste ano

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Bolsas: Empresas de tecnologia puxaram a queda da semana (Nasdaq 100 -4,0%) após o Federal Reserve anunciar uma postura mais agressiva, indicando que vai aumentar as taxas de juros mais cedo que o previsto pelo mercado. Com isso, o título de 10 anos americano chegou a superar 1,7% durante a semana, afetando principalmente as empresas de crescimento com baixas margens de lucro e as não lucrativas. Na esteira da queda dos mercados externos, o Brasil (-2,5%) também foi impactado pelos anúncios do banco central americano, além das questões fiscais do país que continuam causando preocupações para os investidores com discussões sobre o teto de gastos voltando ao radar.

Setores: Nos Estados Unidos, a alta foi puxada pelo setor Petrolífero (+9,7%) sustentado por uma alta nos preços de petróleo após a OPEP+ manter seus planos de aumentar a oferta em fevereiro, prevendo apenas um leve impacto na demanda da Ômicron, além de preocupações com as produçãos na Líbia e CaZaquistão. Em segundo lugar, o setor Financeiro (+4,9%) registrou ganhos, favorecido pelo aperto mais rápido e intenso do ciclo de alta dos juros sinalizado pela ata do Fed.


As 5 histórias da semana

1. O que Wall Street espera para 2022

O crescimento continuará, mas os riscos são abundantes e as oportunidades também.

Inflação: A inflação continua sendo o tópico mais discutido para 2022, com a AXA Investiment Managers descrevendo como a “principal preocupação” para o ano. Analistas ainda estão divididos se a alta nos preços é transitória, mas muito esperam que a inflação modere com uma redução nas pressões da cadeia de suprimentos.

Política monetária: Com a alta na inflação global, as expectativas são de um aperto nas políticas monetárias de bancos centrais. Os termos como “subida de juros” são os mais citados entre os analistas.

► Internacional: Analisando o cenário internacional, a esperança é de que o mundo vire a página quanto à pandemia, e essa se transforme em uma endemia.

Com o olhar voltado para a China, perspectivas de desaceleração da maior economia do mundo é vista atualmente como um grande risco. As políticas internas imprevisíveis de Pequim devem continuar a ser uma das maiores dores de cabeça no ano que vem para os investidores. Entretanto, mesmo com vários entraves, várias casas como Goldman Sachs, afirmam que o país ainda não é “impossível de investir”.

2. Aumentam o número de casos de Covid-19 nos Estados Unidos

Os feriados de final de ano impulsionaram os surtos de Covid-19 nos Estados Unidos, com mais de 1 milhão de pessoas infectadas na última segunda-feira. A nova variante Ômicron, altamente transmissível, gerou o recorde nos registros em um único dia comparando a qualquer país no mundo, tendo o resultado praticamente dobrado quando analisamos última semana com 590.000 em um dia.

Embora as infecções não tenham gerado sérios sintomas, o impacto no país foi sentido por recém-infectados isolados em casa. Com isso, centenas de voos foram cancelados, escritórios e escolas fechadas, e hospitais sobrecarregados.

3. Goldman Sachs volta ao trabalho remoto por precauções

O Goldman Sachs é um dos campeões ao retorno de seus funcionários aos escritórios, mas está pedindo para seus funcionários trabalharem de casa, devido ao aumento de caso de Covid-19 nos Estados Unidos. Grande parte de seus pares, como JP Morgan e Citi já vinham adotando medidas cautelosas em relação aos surtos da Ômicron, estimulando o Goldman a ter a postura de precaução.

Na semana anterior, o Goldman Sachs havia implementado planos de intensificação de retorno aos escritórios, tornando a vacina de reforço obrigatória na companhia. Os funcionários deveriam receber uma dose de reforço até o início de fevereiro.

4. Setor de tecnologia tem sua pior semana da década

As ações do setor de tecnologia caíram de uma alta histórica por conta de preocupações sobre o aumento das taxas de juros. A subida nas taxas de títulos americanos de longo prazo geraram um grande movimento de queda no setor, que costuma sofrer mais com juros mais altos já que boa parte dessas empresas são de crescimento e possuem a maior parte do seu valor projetado no futuro. A ata da última reunião do Federal Reserve, publicada na quarta-feira, apontou para aumentos de juros mais rápidos e mais cedo, revelando um Fed mais hawkish do que o mercado estava esperando. Como resultado, o índice Nasdaq 100 chegou a cair mais de 3% na quarta-feira e acumula queda de aproximadamente 4% durante a semana, registrando sua pior baixa desde março de 2021.

Com o Fed se tornando mais agressivo e os rendimentos do Tesouro subindo, ações excessivamente esticadas podem ter dificuldade para justificar seus valuations. De acordo com dados compilados pela Bernstein, cerca de 1/3 de todas as ações de tecnologia foram negociadas recentemente por mais de 10 vezes suas receitas.

5. Tesla bate recorde de entregas no quarto trimestre

A Tesla (TSLA34) entregou 308,6 mil veículos no quarto trimestre, quebrando o recorde anterior da fabricante de carros elétricos e fechando o ano com chave de ouro para a empresa que ingressou em 2021 no clube exclusivo de companhias com valor de mercado acima de US$ 1trilhão.

Os resultados melhores do que os esperados, publicados no domingo, empurraram as vendas totais da Tesla no ano para mais de 936 mil, um aumento de cerca de 87% em relação às entregas de 2020, que foram de pouco menos de 500 mil veículos. Os bons resultados também apontam para uma demanda robusta na China e a habilidade da Tesla em navegar na escassez global de semicondutores.

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