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🌎 RADAR GLOBAL: Visitando o espaço com a Virgin Galactic

Panorama diário, análises de cenário internacional e ações globais

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MACRO

Mercados globais em queda nesta manhã. Novas medidas restritivas na Europa (-0,6%) e atraso na aprovação de pacote de estímulos nos EUA (-1%) pesam nas bolsas. Enquanto isso, na China (-0,6%), o Partido Comunista inicia assembleia com metas para desenvolvimento de longo prazo (15 anos).

Coronavírus: Alemanha planeja a construção de 60 centros de vacinação até o final do ano. Segundo o ministro da saúde do país, a vacina da BioNTech está próxima de ser aprovada.

EMPRESAS

Temporada de Resultados do 3T20: Hoje – Hyundai e SAP.

Virgin Galactic: A subsidiária do Virgin Group é uma companhia aeroespacial que visa produzir aviões supersônicos e disponibilizar viagens ao espaço de forma acessível. Em duas oportunidades, a empresa já foi capaz de realizar voos tripulados ao espaço, com seu protótipo VSS. Estima-se que suas receitas possam atingir US$ 800 bilhões em 2040, contudo, investidores ponderam desafios de curto prazo: preço ainda elevado (US$ 250 mil/ viagem), cenário regulatório e a natureza pouco recorrente das receitas.

A principal concorrente da Virgin Galactic é a Blue Origin, de Jeff Bezos. Mas esta ainda não realizou voos tripulados ao espaço.

Huawei: Após ser alvo de sanções do governo americano, limitando seu acesso a diversos componentes e softwares, a fabricante chinesa reportou receitas de US$ 98,6 bilhões nos primeiros 9 meses de 2020, +10% a/a, desacelerando significativamente vs. +24% em 2019. A companhia agora trabalha para desenvolver seu próprio sistema operacional (Harmony), substituindo o Android (do Google).

As sanções levaram a Huawei a perder mercado na Europa (-3,1%) e na América Latina (-1%), durante o 2T – beneficiando a Apple e a Samsung.

Microsoft e ESG: A gigante de tech anunciou que comprará combustível sustentável de aviação (com menores emissões de carbono) para alguns voos da Alaska Airlines, em uma tentativa de neutralizar o impacto gerado pelas viagens de executivos da empresa. A Microsoft almeja se tornar carbono-neutra até 2030.

ANÁLISES

Recuperação chinesa: Segundo a Goldman Sachs, o PIB global deve contrair 4,1% a/a em 2020, como reflexo da pandemia. Enquanto isso, na China, a economia deve crescer 2% no ano; apesar de significativamente menor que os 6,1% de 2019, ainda é a única região que vai apresentar crescimento.

Fonte: Goldman Sachs

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