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🌎RADAR GLOBAL: Spotify, Coca-Cola e GM divulgam seus números

Coca-cola repassa custos, Spotify bate recorde e GM supera expectativas

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem levemente positivas (EUA +0,2% e Europa +0,1%), puxadas por empresas de tecnologia (Nasdaq 100 +0,4%), ao passo que recuam as taxas de juros de 10 anos nos EUA para 1,54% e resultados das Big Tech mostram que estas empresas mantiveram um crescimento robusto. Na Europa, investidores aguardam emissão do Banco Central de decisão de política monetária, bem como comentários sobre as pressões inflacionárias. O Bitcoin (+3,9%) volta a subir após autoridades financeiras dos EUA afirmarem que reguladores estão planejando delinear a forma que bancos tradicionais poderão interagir com os criptoativos.

Coronavírus: Comitê consultivo do FDA recomendou na terça-feira uma dose reduzida da vacina da Pfizer e da BioNTech para crianças de 5 a 11 anos com votação quase unânime. A recomendação representa um avanço na discussão para a distribuição de vacinas para cerca 28 milhões de crianças nos EUA, enquanto a variante delta se espalha. O governo Biden disse que planeja distribuir as doses assim que for autorizado pelo FDA e pelo CDC, o que deve acontecer no início do próximo mês.

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EMPRESAS

Coca-Cola (COCA34), vê aumento de custos e mostra capacidade em repassar preço: A Coca-Cola divulgou ontem seus resultados do terceiro trimestre, que superaram as estimativas dos analistas. Com um lucro por ação de US$0,65, contra os US$0,57 previstos pelo mercado e uma receita de US$10,0bi, 3% superior aos US$9,71bi esperados. A empresa afirmou que seu negócio está emergindo da pandemia do coronavírus ao passo que a demanda por seus produtos demonstra uma recuperação em seus canais fora de casa. Além disso, parte do que está impulsionando o retorno da Coca é um aumento significativo em seus gastos com marketing e publicidade. A companhia reportou que quase dobrou seu orçamento de marketing em relação ao ano anterior, quando a Coca cortou custos para aumentar o caixa. Por outro lado, a gigante das bebidas também teve que realizar um aumento nos preços para conter parte do impacto do aumento dos custos de commodities e fretes.

Spotify (S1PO34) é música para os ouvidos dos acionistas: O Spotify superou as estimativas de Wall Street para a receita do terceiro trimestre, com forte captação de assinantes de seu serviço premium e boa demanda por anunciantes para veicular anúncios entre músicas e podcasts. Os assinantes premium, que respondem pela maior parte da receita da empresa, atingiram 172 milhões, ante expectativas dos analistas de 171,7 milhões e o total de usuários ativos mensais aumentou +19%, para 381 milhões. A receita total subiu +27%, para 2,50 bilhões de euros no terceiro trimestre, superando os 2,44 bilhões esperados por analistas. A receita com anúncios, que caiu durante a pandemia, saltou +75%, para 323 milhões de euros, e a empresa planeja contratar centenas de funcionários para aumentar as vendas de anúncios. A empresa também tem investido em seu negócio de podcast para rivalizar com o da Apple que tardiamente lançou uma plataforma de assinatura paga para podcasters nos Estados Unidos e a abriu para publicidade. O Spotify investe em podcasts desde 2018 com uma série de aquisições e atualmente tem 3,2 milhões de podcasts em sua plataforma, contra 2,9 milhões no último trimestre.

Ford (FDMO34) reporta e acelera no mercado: A Ford Motor quase dobrou as expectativas de lucro de Wall Street e superou ligeiramente as projeções de receita para o terceiro trimestre, com um lucro por ação de US$0,51, sendo este 88% superior aos US$0,27 esperados pelo mercado; a receita foi de US$33,2, acima dos US$31,5 das projeções. Com a reabertura das fábricas pós pandemia e o crescimento da demanda por veículos novos, a nova projeção de receitas foi reajustada para cima em 2021 e está entre US$10,5 bilhões e US$11,5 bilhões, ante US$9 bilhões e US$10 bilhões anteriores.

GM (GM) tropeça na crise dos semicondutores, mas não cai: A General Motors divulgou resultados mais fortes do que o esperado pelo mercado para o terceiro trimestre, apesar de uma queda na receita e no lucro, causada pela escassez global de semicondutores. O lucro ajustado por ação foi de US$1,52, acima dos US$0,97 esperado pelos analistas e a receita foi de US$26,7bi, em linha com os U$26,4 esperados pelo mercado. A empresa disse que o impacto negativo no resultado, causado pela crise dos semicondutores, foi parcialmente compensado por fortes preços em picapes e utilitários esportivos (SUVs) e um acordo com o fornecedor LG Electronics para cobrir a maior parte dos US$ 2 bilhões previstos em custos relacionados ao recall dos elétricos Bolt. Por outro lado, a redução das expectativas para o fluxo de caixa livre da empresa foi reduzida para US$ 1bi, o que causou um sentimento negativo por parte dos investidores e a ação sofreu queda durante o dia.

Boeing (BOEI34) vê turbulência em seus resultados: A Boeing disse, pela primeira vez, que as falhas em qualidade de seus 787 Dreamliners gerariam US$1 bilhão em custos anormais e que cortou a produção para cerca de dois dos aviões por mês, enquanto busca resolver os problemas de qualidade. Esses problemas a levaram a suspender as entregas na maior parte do ano passado, situação que ainda não foi completamente resolvida. As vendas melhoraram, no entanto, graças ao aumento nas vendas e entregas de aeronaves. A Boeing disse que sua receita aumentou para US$15,2bi no terceiro trimestre, ficando abaixo da previsão de US$16,4bi dos analistas e seu prejuízo por ação foi de -US$0,60, maior do que os -US$0,17 esperados pelo mercado.

ANÁLISE

Fonte: Robert Shiller/Authers

Novos máximos recentes: O gráfico acima mostra que o índice do Preço/Lucro de Shiller para o S&P 500 está atualmente em 38,3x; o indicador encontra-se acima de 98% das leituras mensais desde 1881, sugerindo que a bolsa americana pode estar supervalorizada. Colocando em perspectiva, o índice de Shiller ajusta o P/E para efeitos sazonais, utilizando a média dos lucros dos últimos 10 anos das ações, ajustados para a inflação. Segundo o banco Barclays, o CAPE (P/L de Shiller) americano é o maior do mundo no momento, dado que para bolsas de 25 países desenvolvidos é atualmente de 21,4x.

Logo, estaria a bolsa a americana, de fato, supervalorizada? Não necessariamente, o que explica essa relação é que no passado, as taxas de juros de longo prazo eram muito mais altas, porém, com a pandemia, para evitar que a recessão econômica se tornasse uma depressão, o Federal Reserve atuou para reduzir as taxas de juros. Essa redução justifica um múltiplo mais alto. Sendo assim, com essa queda no juros, as ações tornam-se mais atrativas, resultando em um P/L mais elevado. Por outro lado, um movimento mais hawkish do Federal Reserve, poderá representar um risco e se tornar um possível detrator desses múltiplos elevados.

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